Capítulo 13
*****Camille*****
Humberto se aproximou de mim e sussurrou em meu ouvido:
- Gatinha de língua ferina, você não sabe do que eu sou capaz. É melhor pesar suas palavras antes de deixá-las sair dessa sua boquinha.
Empurrei ele para longe de mim enojada pela proximidade. Todo o fogo que Arthur acendeu em mim, Humberto fez o favor de apagar.
- Eu sei muito bem do que é capaz senhor Gaspar. E é por isso mesmo que estou aqui. Agora com licença, tenho muito trabalho a fazer.
- Tem toda minha cara senhorita Fairchild.
Saí o mais rápido que eu consegui e logo Arthur se aproximou de mim.
- Camille o que aquele maldito disse para você? Você está bem?
- Não foi nada demais, eu estou bem.
- Mentirosa. Você está pálida e gelada. Anda vem aqui, você precisa comer alguma coisa e me contar exatamente o que ele disse para você.
- Você tá parecendo meu tio. Credo!
- Para de reclamar e anda logo.
Começou a me puxar pelo braço e eu me deixei levar, afinal o que eu poderia fazer mesmo? Nada não é mesmo?!
*****Arthur*****
Quando vi aquele ser desprezível se aproximando da minha mulher eu senti meu sangue ferver e uma súbita sede de sangue tomou conta de mim.
Eu não conseguia prestar atenção em mais nada e quando ela saiu de perto dele eu vi que algo estava errado.
Ela não querer me contar o que aconteceu, só comprovou minha teoria.
- Agora você pode me contar o que aconteceu.
- Não aconteceu nada Arthur.
É assim então Camille?! Vamos ver até onde você aguenta.
- Então tá bom. Não vai me contar?!
- Não tem nada para ser contado Arthur. Deixa de ser chato.
- Vamos ali no banheiro - fiz minha melhor cara de safado - quero te mostrar uma coisa.
Ela sorriu maliciosa e se levantou indo na frente. Olhei descaradamente para a bunda dela e Deus me ajude, mas eu preciso resistir até ela me contar a verdade.
Entramos no banheiro feminino e lá haviam várias divisórias, todas vazias. Fomos para a última, privacidade é tudo.
O pequeno cubículo era totalmente fechado, de cima a baixo e assim que fechei a porta Camille veio para cima de mim. A mulher literalmente me atacou.
Me beijou ferozmente e eu não pude resistir. A beijei de volta, tão ou mais sedento que ela. Era como se eu nunca a tivesse tocado.
Me lembrei vagamente do meu objetivo ali e parei o beijo devagar. Encostei nossas testas e respirei fundo.
- Me diz o que houve. Por favor Camille.
- Arthur...
A olhei bem fundo nos olhos, tomei coragem e falei:
- Se você não me contar eu vou te deixar sozinha aqui dentro até acabar a festa.
- Você está me ameaçando?
- Estou. E ainda vou ficar sem te foder por uma semana se não me contar agora mesmo!
Ela me olhou chocada. Eu sei que peguei pesado, mas foi necessário já que ela não iria me contar de jeito nenhum.
- Arthur eu não acredito nisso. Eu mereço. Me tira dessa porcaria de banheiro AGORA!
Peguei ela no colo a prensei contra a a parede e levantei sua perna e a encaixei perfeitamente em mim.
- Você tem certeza que quer sair daqui? - sussurrei em seu ouvido com a voz rouca e senti ela estremecer.
- Não mesmo.
Me forcei contra ela mais uma vez e ela suspirou totalmente entregue a mim.
- Então você vai me contar o que aconteceu?
- Vou. Ele apenas me elogiou e eu fui grossa com ele. E ele me ameaçou, disse que era para eu tomar cuidado com o que eu falo porque eu não dei do que ele é capaz.
- Foi só isso?
- Sim. Agora pare de me torturar Arthur, por favor?!
Mulher prevenida é uma maravilha. O batom de Camille não saia e não borrava, nem me pergunte como. Ela me beijou de maneira possessiva e subiu o vestido com uma mão e pulou no meu colo, ficando com as pernas enlaçadas no meu quadril forçando sua intimidade contra minha ereção.
- Segura com os dois braços na parede Camille.
- Ta bom - ela disse enquanto respirava fundo. Enquanto ela se segurava na parede eu me livrei do cinto e abri a calça, que por sorte era social desci a cueca de qualquer jeito, puxei de lado a calcinha minúscula que ela usava e num puxão a rasguei. Tomei impulso e a penetrei. - Ahh.
Ela gemeu abafado e eu poderia gozar ali mesmo. Mas ainda queria mais. Quando se trata de Camille Fairchild, nada do que eu tenha dela é suficiente. Eu me torno um animal insaciável quando estou com ela.
De repente a porta do lado de fora do banheiro se abriu e rapidamente a beijei para ela não gemer.
- Camille? Eu te vi entrando aqui piranha. Anda logo que nós temos muito que fazer.
Era o senhor Dorèer. Só podia ser ele. Continuei investindo contra Camille é ela cravou suas unhas nas minhas costas e se apertou contra mim. Assim que eu a senti me deixei levar.
- Eu já estou indo Rick. - ela disse baixinho.
- Bom mesmo. Tchauzinho.
- Arthur eu vou te matar. Você me paga mais tarde. - ela desceu do meu colo soltando fogo pelas ventas e se abaixou - olha o que você fez com minha calcinha! Como eu faço agora Arthur?
Eu não aguentei e comecei a rir descontroladamente e ela começou a me bater. Ela realmente parecia desesperada.
- Não precisa me bater. Nós vamos dar um jeito nisso.
- Que jeito? Você vai costurar minha calcinha? Não. Melhor ainda, você vai me dar a sua cueca? Seu idiota!
Ela estava ficando vermelha e deixe eu dizer uma coisa: ela estava adorável.
- Eu vim para essa festa com a intenção de te foder no banheiro e rasgar tua calcinha.
- Então era premeditado? Seu cachorro. - ela recomeçou a sessão de tapas e eu tive que segurar os seus pulsos. Ô mulher forte do caramba.
- Justamente por ser premeditado eu trouxe outra calcinha para você.
Tirei do bolso uma daquelas tiras que ela chama de calcinha e entreguei na mão dela.
- Estou perdoado? - a olhei em expectativa.
- Está, mas com uma condição.
- E qual é? - perguntei com certo receio da resposta.
Ela se aproximou de mim, me empurrou contra a parede e disse no meu ouvido:
- Que você me foda mais tarde e rasgue essa calcinha aqui.
É.. eu estou perdidamente perdido nas mãos dessa mulher.
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Hoje tem atualização dupla.. fiquem ligados '
Até mais..
Bjs da Nah '
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