Bônus - Humberto Gaspar parte II
*****Humberto*****
Depois de falar com Camille e ver aquela cachorra entrar no banheiro com aquele projeto de homem, fui cumprimentar meus outros convidados.
Por sorte encontrei Ricardo Dorèer no meio do caminho e ele foi obrigado a falar comigo.
- Boa noite senhor Gaspar. Parabéns pela festa, a decoração está encantadora.
- Boa noite senhor Dorèer. Muito obrigado. - sorri para ele que pareceu ficar envergonhado, veadinho idiota. - Onde está a senhorita Fairchild?
Perguntei mesmo que já soubesse a resposta dele.
- Ela foi ao banheiro, mas não vai demorar. O senhor já vai dar início ao discurso?
- Sim, em 10 minutos eu vou começar e quero vocês dois gravando tudo. Quero ser primeira página e capa da sua revista amanhã mesmo. De preferência na edição da manhã.
- Ok. Vou chamar Camille e nós vamos começar agora mesmo.
- Ótimo. Com licença.
- Tem toda senhor.
Saí a procura do meu trunfo desta noite. Ela não estava em lugar algum e eu tive que andar um pouco para encontrá-la.
- Boa noite senhorita Müller. Peter.
- Humberto, como vai?
- Estou bem Peter, pensei que você não viria e nem imaginei que traria tão bela dama.
- Claro que eu vim, jamais deixei de estar presente em um evento seu. E Emma é minha namorada e futura esposa - ela sorriu convencida. - tinha que vir comigo.
Peter falava com tanto orgulho que até parecia estar sendo honesto. Se eu não o conhecesse bem, diria que ele está apaixonado. Mas eu sei que é passageiro, não é a primeira nem a última mulher que ele me apresenta da mesma forma.
- Foi um prazer revê-los e não se esqueça da minha oferta para trabalhar comigo Emma. Minha empresa é bem melhor que a de Camille.
- Eu sei do poder da sua empresa senhor Gaspar. Mas eu adoro meu emprego. Em compensação, prometo que irei pensar na sua proposta de trabalho.
- Assim espero. - sorri maliciosamente para ela e Peter sonso como é, nem notou. - Bom, deixem-me ir. Tenho um discurso muito importante para fazer agora.
- Foi um prazer revê-lo senhor Gaspar. - é uma safada mesmo. E nem disfarçar sabe.
- Até mais Humberto.
- Igualmente. E até Peter. Apareça mais vezes em minha casa para jogarmos um pouco.
- Pode deixar.
Com um aceno me despedi deles e fui em direção ao palco para me preparar. Mesmo que eu seja um homem poderoso e odeie falar em público, eu sou praticamente obrigado a fazer isso.
Peguei um papel contendo as informações mais relevantes e subi ao palco sendo sovado por todos os convidados presentes, menos Camille é claro. A cachorra faz questão de agir como se eu fosse o ser humano mais inútil do mundo. E para ela eu realmente sou.
- Boa noite a todos - esperei que respondessem e continuei - é com imenso prazer que eu os recebo aqui, para a inauguração dos hotéis Gaspar em Manhattan. - uma longa salva de palmas e um pouquinho de sorrisos falsos e eu então prossigo - Quem me acompanha de perto no dia a dia sabe a dificuldade que eu tive em implantar os hotéis Gaspar aqui em Manhattan. Foram diversos projetos barrados, vários metros quadrados bem localizados que não aceitaram minhas ofertas, até que a senhora Lovelace aceitasse uma sociedade comigo. Por isso os hotéis Gaspar de Manhattan são tão importantes para mim. Eles levam meu nome, mas não serão meus exclusivamente. Senhora Lovelace por favor, suba até aqui. - a simpática senhora veio ao meu encontro devagar, como quem aproveita cada minuto de fama. Haja paciência. - Esta simpática senhora foi a única em Manhattan que aceitou uma sociedade comigo e eu serei eternamente grato por isso. Eu devo meu sucesso nesta cidade a senhora. Muito obrigado!
Peguei as duas mãozinhas delicadas e velhas da senhora Lovelace e beijei uma por uma e ela sorriu. Velha idiota.
- Agora nós vamos cortar a fita de entrada do hotel para tornar oficial a inauguração.
Peguei a mão da velha e caminhamos juntos rumo a tradicional fita vermelha. Seguramos juntos a tesoura e a cortamos. Com a outra mão eu segurava o microfone, então eu disse:
- Agora divirtam-se a festa é de vocês.
As pessoas sorriram e tiraram fotos nossas. Vários jornalistas vieram fazer perguntas a senhora Lovelace e a mim e nós - ela - respondemos pacientemente a cada pergunta.
Depois de quase uma hora de entrevistas, fui aproveitar minha festa.
Minha armação tem que dar certo. E vai dar. Eu só preciso chamar a atenção daquele segurança idiota.
E talvez eu nem precise. Emma faz muito bem o trabalho dela e já está com o idiota.
Olho ao redor a procura de Camille e logo a encontro com Ricardo, o amiguinho gay tão querido dela.
Eu apenas pego um whisky e espero tudo acontecer. Não demora até Camille se virar e olhar para o tão amado segurança dela. O fogo nos olhos daquela mulher me excitou mais que qualquer rebolado dela.
Eu achava que ia ser complicado separar aqueles dois. Mas daí a Camille simplesmente virar as costas e ir embora com Ricardo? Eu nunca imaginei isso.
Mas foi exatamente o que ela fez. Ela simplesmente foi embora. Sem escândalos e sem desaforos. Ela apenas foi embora, me deixando para trás, totalmente satisfeito.
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Esse bônus é mais um agradecimento que qualquer outra coisa.
Cara, estamos em 600 leituras.. (não tô sabendo lidar)
E eu estou muito feliz..
Muito obrigada por cada voto, cada comentário... Isso me motiva cada vez mais a continuar..
Eu sou muito insegura e quando vocês comentam que estão amando a história ou me dizendo pra continuar e que eu sou uma ótima escritora, vocês me fazem a pessoa mais feliz dessa Terra..
Eu só tenho a agradecer à vocês!!!
Muito obrigada!! Eu amo cada um de vocês!! Até vocês fantasminhas.. apareçam de vez em quando, só pra eu saber que vocês estão aqui...
Sério, amo vocês e ainda tô surtando aqui...
Até a próxima..
Bjs da Nah
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