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Bônus 1000 leituras - Ricardo Dorèer

Eu sou Ricardo Dorèer, tenho 25 anos sou dono da revista News American e sim, eu sou concorrente de Camille Fairchild nos negócios. E apenas nos negócios.

Quando eu conheci Camille, nós estávamos no ensino médio e eu já tinha minha opção sexual definida, mas não a assumia por medo da minha família. Eu me lembro de passar discretamente pelo corredor do colégio todos os dias e Camille me olhar, lê-se secar, e eu sentia medo dela, afinal um gay que se preze não vai se sentir bem com uma mulher olhando para ele como se fosse o despir a qualquer momento.

Depois de algum tempo nós começamos a conversar, mas nada muito amigável. Apenas no último dia de aula é que nós realmente conversamos. E quer saber? Foi a melhor conversa que eu já tive.

Camille me contou sobre tudo que ela passou e ainda passava em sua família, os tios chatos e superprotetores, as tentativas fracassadas de namoro, a morte dos pais quando ela ainda era jovem. E foi aí que me senti a vontade para me abrir com ela.

Contei que eu sou gay e ela me abraçou, eu devo ter ficado muito chocado, pois ela me sacudiu e eu não sabia o que falar. Eu achava que quando as pessoas soubessem como eu sou, elas se afastariam de mim. Mas ela não fez isso. Ela era minha amiga e na época ela me deu coragem para me assumir.

Me lembro exatamente do que minha mãe me disse: “Você é a desonra dessa família Ricardo. Ainda bem que seu pai morreu, ele não suportaria um filho gay. Vá embora dessa casa, e não volte aqui até se tornar um homem de verdade!”

Eu sei, minha mãe é um verdadeiro monstro, mas eu a amo e nunca vou deixar de amar.

Já se passaram sete anos desde que me assumi, e até hoje ela não fala comigo. Meus irmãos até tentaram ajudar, da maneira que puderam, mas não adianta, a velha é irredutível.

Eu chorei muito, me senti sujo e patético. O que eu mais temia havia acontecido: eu estava sozinho e sem um lugar para ir, eu não tinha ninguém para pedir ajuda.

Enquanto eu arrumava minhas malas, meus irmãos vinham até a porta e choravam baixinho dizendo: “Rick, não vai embora. A mamãe não falou sério. Ela ama você!”

Eu sei que de uma forma estranha ela me ama. Mas que maneira horrível de demonstrar.

Ainda estava arrumando minhas malas quando recebi a ligação que mudou minha vida. Era Camille.

- Rick? - ela me ouviu fungar apenas e logo se preocupou - Rick, o que aconteceu? Você está bem?

- Não Camille, eu me assumi.

- Como assim?

- Eu me assumi. Minha mãe me colocou pra fora de casa e eu não tenho pra onde ir. Tá doendo tanto Cherry.

- Rick, se acalma. - revirei os olhos - Olha, eu acabei de me mudar para um apartamento. É pequeno, mas se você quiser pode ficar aqui comigo.

Sequei minhas lágrimas na manga da camisa e falei:

- Você está falando sério?

- É claro que eu estou. Vou mandar o motorista da minha tia ir buscar você e suas coisas. Se arrume rápido.

Ela disse e desligou. Sorri comigo mesmo e chamei meus irmãos.

- Eu vou embora, mas eu não vou deixar de amar vocês, jamais. Eu vou fazer o possível para me manter presente na vida de vocês. Mesmo que de longe.

Eles me abraçaram e me ajudaram a terminar de arrumar minhas coisas.

Fui levar as malas para o lado de fora e quando abri a porta, meu queixo quase foi ao chão. Camille havia mandado um caminhão, não um carro.

Dois homens entraram ​na minha casa e desmontaram minha cama. Eu fui até o quarto de minha mãe. Eu achava que quando ela visse que eu estava indo embora, ela mudaria de ideia. Mas não, eu estava enganado. Ela nem se deu ao trabalho de abrir a porta. E eu não me importei, ao abrir a porta da saída eu sabia que uma nova vida me esperava.

*******

Hoje sou um profissional de sucesso e não dependo de ninguém, nem mesmo de Camille. Tenho minha própria empresa e sou dono do meu destino. Sou livre e mando um foda-se bem mandado a todos os homofóbicos de plantão.

Ser gay não foi uma escolha, não foi safadeza, não foi algo que eu vi em outra pessoa e quis fazer igual por achar bonito. Não é uma doença.

Ser gay não me faz pior ou melhor que ninguém. Minha opção sexual não define meu caráter.

Deixando esse papo de lição de moral de lado, vamos falar de minha vida amorosa.

Sou a versão gay de Camille.

Já tive diversas aventuras e não consegui me apegar a nenhuma delas. Até agora. Acho que Camille e eu encontramos o amor em seguranças gostosos.

Paul Mitchell, o típico hétero fodão que adora tirar onda de que pega muitas mulheres, mas que no fim da noite acaba levando um homem para a cama. Meu tipo preferido de homem. Admito.

Desde que ele começou a trabalhar para mim, um lado meu que eu não conhecia aflorou. Eu era a mocinha da relação e passei a ser o homem. Ele me faz querer estar no comando. Me faz querer ser o dono da situação.

Ele me faz sentir exatamente como eu sou. Livre.

Bom, depois que Camille se abriu para Arthur - literalmente - ela passou a sorrir mais. Isso é muito bom.

O mesmo acontece comigo. Eu passei a sorrir mais, mas também passei a chorar. Paul é um desgraçado. Eu já cansei de dizer que ele é meu, mas o infeliz vive dizendo que não é de ninguém e ele gosta de punições.

Isso mesmo, Camille não é a única que gosta de BDSM por aqui.

Vou deixar vocês curiosos quanto a isso.

Um beijo de luz para vocês, até breve.

Ricardo Dorèer.

_____

Hey pessoal, demorei mas cheguei.

Esse bônus tem um valor muito mais que especial para mim. Ricardo é uma pessoa real. Minha pessoa real.

Meu melhor amigo. Ele não gosta de BDSM, (na verdade ele não entende direito), ele se assumiu a pouquíssimo tempo e foi rejeitado.

Amigo anônimo, saiba que eu amo você! Saiba que ninguém está nesse mundo para julgar você. Você não é um monstro, monstro é quem não te apoia.!

Deixem nos comentários o que vocês acharam do bônus e o que vocês acham de gente como a mãe do Rick...

Amigo anônimo, nós te amamos!!!

Até a próxima!

Bjs da Nah..

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