Chapter Twenty-One: Loves, Intriguing And Errors
- Nathy? - A voz de Sam surgiu fazendo a garota despertar.
- Sammy - Ela sorriu e o moreno a beijou.
- O que tá fazendo aqui?- Nathalie lembrou do beijo que deu em Dean e como aquela boca fazia falta. Ela sentia falta sim daquela intensidade, daquele toque, aquelas mãos fortes apertando sua pele, marcando-a .
- Só vim ver o nascer do sol, acabei pegando no sono.- Ela sorriu quando ele a pegou no colo. - NÃO SAMMY!!! - Ela gritou quando ele correu com ela nos braços e juntos eles caíram na água. - AAAAAH ! - Nathalie sentiu a pele queimar com o contato inesperado, bem no lugar onde aquela mancha branca crescia.
Sam gargalhava alto enquanto Nathalie se batia em seus braços .
- ISSO NÃO É CERTO GAROTO! E SUA RESSACA?! ARGH! - Sam a pôs de pé na água que ficava até a altura da cintura e segurou o rosto dela.
- Estar com você me dá forças que eu não faço ideia de como ela surge. - Ele a beijou serenamente enquanto as mãos deles estavam pousadas sobre seu peito molhado e descoberto. Não era como o beijo de Dean, esse era doce e tranquilo, não tinha necessidade nem desejo, era só uma calmaria que se tornou demasiada lenta pra Nathalie. - Vamos tomar café?
- O que aconteceu com vocês? - Bob perguntou enquanto comia panquecas com calda de caramelo.
- Nada - Sam sorriu olhando pra Natahalie toda molhada, de canto de olho com um sorriso contagiante.
- Um acidente eu diria - Ela tentou conter o riso.
- Eles estavam se pegando no mar - Dean mordeu a torrada sem olhá-los - Que romântico - Dean recebeu um olhar de reprovação da mãe. - O que?
- Olha não importa, - Disse Mary - Só comam okay?
- Ah o Sammy come bastante...
- Dean já chega! - Todos observaram assustados quando Mary aumentou o tom de voz - Podemos ter um café da manhã decente como uma família normal faz?
- Ela não é da familia- Dean ergueu o corpo e apontou para Nathalie - Eu... - Ele respirou fundo - Eu perdi a fome - Ele jogou a torrada em cima da mesa e saiu da mesa sumindo do cômodo.
Sugestão de música: Blind Faith- Can't Find My Way Home.
Dean subiu as escadas depressa, pisando fundo no chão, ele sentia o coração apertar, uma sensação que ele não conhecia, uma mistura de ódio com raiva e, bem o resto ele não sabia explicar a si mesmo mas ele sabia que estava cansado daquilo tudo, por quê o Sam não podia sofrer mas ele sim?
Por quê ele sempre tem que ser protegido sempre? Por quê Sam tinha o direito de amar enquanto ele só observa de longe ela ir sem poder fazer nada para impedir? Ela amava Sam ou era o que Dean imaginava. Mas ela o beijou, se ela amasse Sam jamais faria mal a ele, jamais o trairia. Dean se sentiu frustrado, porém confuso.
Ele entrou em um dos quartos da casa e fechou a porta encostando a testa na mesma ,com os olhos fechados ele tentou refletir, droga o que estava acontecendo? Ele jamais tinha sentido algo tão forte e tão inexplicável, era algo totalmente desconhecido, o peito voltou a apertar, o quê Nathalie Portman estava fazendo com ele ? Ela virou tudo de cabeça pra baixo, só piorando algo que já não estava bom, nem no seu devido lugar, mas ele estava são, pelo menos tinha controle sobre suas vontades e desejos, agora? Agora basta olhar pra Nathalie, basta olhar para aqueles olhos castanhos escuros que a vontade de beijar ataca, mesmo com a probabilidade de machucar Sam, ele não se importava, ele só queria aquela mulher nos seus braços pra sempre, tanto pra proteger quanto pra talvez amar.
Era isso? Amor? Isso o que definia aquilo que ele sentia por ela? Não! Não! Era impossível, Dean se recusava acreditar que estava amando aquela garota estranha que apareceu do nada na vida dele, ele se recusava que pudesse sentir isso por qualquer ser existente na face do universo. Era impossível, não tem como isso ter acontecido, sim Dean tem e era exatamente isso que ele estava sentindo, o ódio que ele alegava sentir por ela dese o início de tudo se reprimiu, dando lugar ao sentimento de amor. Mas ele continuou se negando a acreditar nisso, nessa possibilidade.
- Isso não tá acontecendo, não! - Ele socou a parede então ouviu uma voz no corredor e parou pra ouvi-la. Nathalie.
Ela passava pelo corredor dançando e cantando, num ritmo melancólico. Descalça com os cachos molhados recaindo sobre ombros como uma cascata, uma cachoeira dividindo as águas, Dean não conteve seu impulso então abriu a porta rápido e pra sua sorte ela passava na frente dela no mesmo momento, o mesmo puxou a morena pelo braço a trazendo para dentro do cômodo e fechou a porta atrás de si encostando Nathalie na mesma quanto segurava seus pulsos.
- Dean... - Ele fechou os olhos com força imaginando a resposta e como aquilo provavelmente doeria.
- Diga que você não ama ele - Ele encostou a testa na testa dela fazendo as bocas ficarem próximas.- Diga!
- Eu...- Ela fechou os olhos sentindo as mãos de Dean apertarem seus pulsos juntos.
- Por favor...- Ele sussurrou contra os lábios dela- Diga.
- Eu não o amo Dean, - Ele abriu os olhos verdes que foram diretamente ao encontro com os dele. - Eu talvez nunca possa amá-lo.- Dean soltou as mãos dela e então levou as suas de encontro com o rosto dela apertando contra o seu puxando-a para um beijo.
Aquele beijo provocou as mesmas sensações da outra vez multiplicado por dez, Nathalie sentia o coração acelerado, um frio na barriga e um arrepio quando Dean Winchester livrou a alça do vestido dela do ombro da mesma. Ele parou e a olhou nos olhos como se pedisse permissão e a mesma passou a desabotoar a camisa do mesmo que arrancou a blusa com um simples gesto livrando-se do tecido que cobria o peito, então ele a apertou contra a parede e livrou o outro ombro da outra alça, ele a virou de costas colocando com delicadeza o cabelo dela por cima do ombro deixando suas costas livres, ele beijou o rosto dela e desceu pelo pescoço até chegar no ombro, então ele deslizou a mão pelo quadril dela subindo até o zíper no centro de suas costas, então ele desceu o mesmo fazendo todo o tecido molhado e coberto por areia deslizar pelas curvas da garota encontrando o chão.
Nathalie vestia uma lingerie branca, pequena e rendada no corpo bem desenhado da morena, que sentiu um pouco de vergonha com o olhar de Dean sobre si.
- Nathy - Ele foi encontro dos lábios da mesma com todo desejo que ele sentia por ela, com todo aquele sentimento que ele nutria pela morena.
Suas mãos foram de encontro com a fechadura do sutiã da garota que agarrou o pescoço de Dean que levou os lábios até o pescoço da mesma fazendo-a soltar baixos leves gemidos, que
antes o mesmo pudesse livrá-la da peça de renda Nathalie soltou um grito de dor.
- Nathy?! - Ele se afastou no mesmo instante e só então notou uma grande mancha branca que cobria quase todo o tronco de Nathalie. - O que é isso?
- Nada Dean!- Ela pegou o vestido no chão e o vestiu.
- Nathalie - Ele puxou o braço dela.
- Me larga Dean! - Nathalie gritou então pancadas na porta tomaram de conta do lugar até que a mesma fora arrombada então Sam surgiu.
- SEU DESGRAÇADO! - Sam gritou quando deu o primeiro soco no rosto de Dean. - IMBECIL!
- SAM PARA! - Mary chegou correndo e parou na frente da porta quando Dean trocou as posições e o mesmo começou a diferir golpes no rosto do irmão.
- Eu sinto muito ...- Nathalie sussurrou com os olhos inundados em lágrimas ela correu até a escada onde encontrou Bob subindo.
- Natha...? - Ela correu.
- Sua idiota - Ela pegou a chave do Impala e atravessou a porta indo em direção ao mesmo.
Ela abriu a porta e entrou sentando-se banco do motorista, ela ligou o rádio. Sentindo o peito queimar ela ouvia a música triste que ecoava pelo interior do carro.
- Burra! - Dla respirou fundo tentando controlar a própria respiração. - Você... É uma... Sua idiota. - Então ela socou a lateral do volante e em seguida apoiou o rosto no mesmo. - Chega de brincar de casinha Portman - Ela ligou o carro e deu partida.
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