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Chapter Twenty-Four: Mad Hatter's Address

- Me chamo Ammy Browny e trabalho pra agência de caça-fantasmas.- Ergueu uma carteira de identificação falsa.

- Ah claro! - A senhora deu espaço para que Nathalie pudesse entrar ,abrindo a porta em seguida.- Achei que não existia esse tipo de serviço hoje em dia...

- Ah existe sim senhora Harver, mesmo que a grande maioria seja uma farça... - Ela empurrou o par de óculos para trás o ajeitando sobre seu rosto. - Posso? - Ela apontou para o sofá.

- Ah claro que falta de educação minha! - Ela deu um leve tapa na testa - Desculpe, sente-se! Sinta-se a vontade, quer beber algo?

- Não precisa se incomodar, obrigado senhora Haver. - Nathalie ergueu o olhar e a mulher de cabelos pretos com uma invasão de cabelos grisalhos por entre eles se sentou, com as mãos apoiadas nas pernas magras ela fitou Nathalie com os olhos verdes opacos quase sem brilho. - Pode me contar exatamente o que a senhora viu na noite passada?

- Eu vi minha neta Christine. - No mesmo instante a mulher parecia vacilar - Minha neta desaparecida desde dois mil e dez, e ela... - A senhora começou a chorar - Ela estava exatamente igual, os mesmos traços, a mesma altura Ammy! Pode parecer bizarro...

- Não senhora, prossiga. - Nathalie prestava atenção em tudo que a mulher dizia.

- No fundo eu queria ir abraça-la, queria dizer que sentia saudades, mas meu peito apertou no mesmo instante - Sua voz se tornou sombria - Eu caminhei até ela, parei assim que eu percebi que tinha algo, o errado. O vestido da minha menina estava manchado de sangue, quando eu me aproximei eu vi que ela não estava sozinha, tinha em torno de mais dez crianças junto a ela e para fechar com chave de ouro, tinha um homem, como líder de um ceita satânica, um homem alto e sombrio, ele tinha um olhar assassino e perturbado.

- Ele disse algo a senhora?

- "Qual a semelhança entre um corvo e eu escrivaninha?"- Ela repetiu - Ele disse isso, da forma mais sombria possível e não parava de repetir aquilo.

- Certo senhora Harver, onde isso aconteceu?

- Quando eu estava caminhando a noite, próxima a Morada de Mad Hatter.

- Morada do Mad Hatter?

- Foi o nome que deram ao bosque para onde... - Ela puxou o ar e ergueu o rosto tentando evitar que mais lágrimas caíssem- Perdão querida.

- Tudo bem senhora.

- Morada do Mad Hatter, esse é o nome do bosque na saída da cidade, onde ele, o homem levou as mais de dez crianças ,ele abusou de todas elas e as matou uma a uma. Quem entrou para verificar, tentar investigar, tentar achar algum rastro, bom... Nenhum deles voltou para contar a história.

- Acho que isso é suficiente. - Nathalie ergueu o corpo. - Obrigado pela atenção senhora Harver - Ela estendeu a mão.

- Tome cuidado sim querida?

- Terei sim senhora - Elas apertaram as mãos.

Nathalie atravessou a porta e desceu as escadas da varanda, ela entrou no carro e pesquisou "qual a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha?" Ela sabia que já tinha ouvido aquela frase em algum lugar, então ela ligou os pontos.

- Mad Hatter...

- Tudo bem, - Nathalie Portman estaciona o carro próximo a uma estrada deserta ao lado do bosque- Vamos a quê viemos - Ela ergue o corpo e abre a porta do carro e saí, então abre o porta-malas e pega um pé-de-cabra, sal e uma arma com balas de prata.

Ela entra na "Morada de Mad Hatter" em passos lentos, sentindo um arrepio a cada passo que dava, ela ouviu passos largos e rápidos então se virou, ela não via nada. Rapidamente ela desenhou um círculo de sal em sua volta.

- Olá - Ela se assustou quando ouviu uma voz doce e tranquila.

Ela virou o corpo e viu uma garotinha loira, fantasiada de Alice, de "Alice in Wonderland" fora do círculo.

- Hey... - Ela disse chegando próximo ao limite do círculo - Christine? - A garota tinha olhos fundos e escuros, o cabelo loiro despenteado e a pele pálida, aparentava ter entre sete e nove anos. - Sua avó sente sua falta - Ela sorriu para a menina - O que está fazendo aqui?

Sugestão de música: Dead Silence - Gritos Mortais (música tema)

- QUAL A SEMELHANÇA ENTRE UM CORVO E UMA ESCRIVANINHA? - Uma voz ecoou por toda a floresta.

Nathalie se virou procurando a fonte da voz esganiçada, ela empunhou a barra de ferro.

- QUAL? DIGA-ME, DIGA-ME, DIGA-ME .- A voz parecia mais alta e mais nítida.

Nathalie sentiu as pernas vacilarem, o coração acelerou, o peito ardeu, queimando por dentro. A respiração estava falha, seus pulmões a traíram cruelmente, o tórax subia e descia com velocidade, Nathalie não alcançava o ar.

Nathalie voltou a olhar pra a pequena Christine mas a garota havia desaparecido, Nathalie olhou para a lua e depois voltou a procurar com os olhos por quem falava.

- ORA, ORA PEQUENA ALICE! - Uma sombra alta e magra passou a caminhar ao redor de Nathalie, que não conseguia distinguir sua face - É Alice, Alice! Eu te reconheceria em qualquer lugar.

Mais formas surgiram, formas bem menores que a do homem, vozes surgiram e passaram a cantar de uma forma sombria e assustadora.

- Minha pequena Alice...- Sua voz se tornou serena, - NÃO! ALICE NÃO SIGA O COELHO, ELE VAI TE LEVAR AO FIM!- Nathalie estava cercada por sombras impossíveis de serem identificadas a escuridão da noite. - Vamos ao país das maravilhas?! NÃO! É LOUCURA!- Então ele começou a rir, rir alto, gargalhando como se lhe tivessem contado a melhor piada do mundo- NÃO! Minha pequena Alice... - Ele se aproximou dela saindo do breu, ficando a luz da lua.

Nathalie sentiu o estômago embrulhar ao ver a figura deformada do Chapeleiro Maluco com uma barra de ferro atravessada na cabeça, ele mancava e arrastando restos do que um dia fora sua perna, conseguindo se manter equilibrado sobre o pé mutilado.

- Isso foi pura TOLICE! - Sua voz ficou firme e séria.

Os olhos de Nathalie estavam marejados, sentiu o nariz arder ao ver as crianças se aproximando, cantando como se o seguissem, elas seguraram as mãos fazendo uma roda envolta de Nathalie.

- VAMOS TOMAR CHÁ! ALICE, MINHA DOCE - Enfasou - DOCE, DOCE DO.CE ALICE! - Nathalie como nunca sentiu medo, viu as feições mortas daquelas crianças, algumas com falta de algum membro que fora arrancado pelo maníaco ou com o rosto desfigurado, sangue seco nas roupas, olhos sem brilhos e opacos já sem vida. - Eu vou adorar devorar suas entranhas... - Ele sussurrou .

Nathalie puxou sua arma e deu diversos tiros na cabeça do chapeleiro mais o mesmo continuava intacto. As crianças em coro dançavam ao seu redor, Nathalie diferia golpes no homem mais nada parecia funcionar, seu interior ardia em desespero a seus membros travaram diante daquela situação .

- VOCÊ É BURRA NATHALIE PORTMAN! - Ele de um sorriso macabro - Agora é minha... - Sussurrou arregalando os olhos negro, ele pisou na borda de sal abrindo uma fresta no círculo e se aproximando.

Nathalie o empurrou e fincou o pé-de-cabra no tórax do monstro mais ele continuava intacto. Sua única reação fora se encolher no chão e chorar, chorar como nunca antes, ela sentia suas lágrimas queimarem sua face. O monstro de braços frouxos abraçou a garota e ela sentiu a mancha (que agora cobria toda extensão do seu corpo) doer em contato com as mãos do monstro.

- NÃO! - Ela gritou e tudo dentro de si se transformou em ódio, tanto o medo quanto o amor, o desespero e a calmaria, tudo se reprimido e dado espaço ao ódio.

A raiva dentro dela, fora se resumiu em um explosão em chamas destruindo tudo e todos naquela floresta. Ela continuou encolhida quando ouviu um som de um carro parando a alguns metros de distância.

- NATHALIE! - Sam, Dean e Castiel pararam ao notar o círculo de sal em chamas ao redor da garota encolhida. - Nathy? - Os corpos destruídos ao redor dela deixava a cena cada vez mais macabra.

- Olá rapazes - Nathalie virou o rosto em direção a eles expondo seus olhos completamente vermelhos - Sentiram minha falta?

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