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Chapter Five: Foot On The Road And Foot On Your Bag

-Larga isso ai ô problemática! -Dean reclamou quando Nathalie pegou a jaqueta no banco de trás do carro.

- Não pedi permissão -Ela deu uma piscada pra ele enquanto mascava um chiclete fazendo estalos com a língua e ele fez uma careta.

Nathalie vestiu a jaqueta que era maior que ela, era grande, quente e cheirava a vodka, também tinha um cheiro de mulher.

- Tá fedendo a vadia -Ela disse sem filtros.

- Eu já falei para você largar isso! -Dean tentava manter a atenção na estrada.

- Foi de ontem né? Você dormiu fora de casa com uma vadia -Ela falava com naturalidade e calma, sentindo uma leve pontada no estômago ao imaginar a noite anterior, tentando ocultar a repulsa e seu descontentamento mas isso não importava. Ao contrário de Nathalie, Dean estava estremamente incomodado com o rumo que o assunto tomava.

- Cala a boca menina, -Ele travou o maxilar - você não me conhece,eu não te devo satisfações da minha vida e ela não é uma vadia! - Disse quase rosnando de raiva .

- Ah claro que não, aposto que ela nem precisou de muito para ela deitar com você, -Ela olhava pela janela, evitando qualquer contato visual com ele aquela noite -Você jogou uma cantada barata, pagou uma bebida pra ela e depois que vocês encheram a cara foram motel beira estrada ou transaram aqui mesmo nesse carro.- Ela deu um tapinha sobre o porta-luvas.

- Cala a merda da sua boca! -Ele freou o carro bruscamente na estrada vazia e tomada pela névoa densa -Ou eu te jogo pra fora do meu carro.

- Se fizer isso, - Eles se viraram um para o outro se encarando com o mais puro ódio, fuzilando-se com os olhos. - Eu vou caçar você, eu vou te achar Dean, nem que seja a última coisa que eu faça e então eu vou chutar o seu saco com tanta força que você não vai poder, nunca mais repetir o que você fez ontem com aquela vagabunda...

- Cala a boca -Dean sussurrou.

- Não me manda calar a boca... Hmmm!! - Num movimento rápido Dean a puxou para baixo ficando ambos apertados deitados no chão do Impala enquanto.Dean tapava a boca da garota com a mão apenas observando o olhar assustado da mesma.

O coração de Nathalie disparou, Dean estava tão próximo do seu rosto, apenas alguns mínimos centímetros de distância separavam seus lábios, ela sentia sua respiração bater contra o seu rosto, o cheiro de menta e whisky. Talvez se Dean tirasse aquela mão dos lábios de Nathalie, ela reconciderasse tudo que disse minutos atrás e o beijasse sedentamente.

Seus olhos estavam vidrados nos dele , eles tinham criado um tipo de conexão invisível que nenhum dos dois queria quebrar.Como Dean podia fazer aquilo?. Então ele tirou lentamente a mão dos lábios da menina, pôs sobre a bochecha dela segurando delicadamente, com a outra mão ele tirou uma mecha cacheada que havia se rebelado do restante dos cachos caindo sobre uma parte dos olhos da menina e o pôs atrás da orelha dela.

- Dean...- Ele aproximou os rostos só mais um pouco permitindo um quase beijo, que teria acontecido se três batidas no vidro da janela não tivesse os interrompido.

- Por favor me ajuda,Dean! - A voz era incrivelmente familiar ao rapaz.

Dean ergueu os olhos e viu o rosto da loira com quem passou a noite anterior, ele sequer lembrava dela e nem ao menos lembrava se tinha dito seu nome a ela, o que diabos ela estaria fazendo numa rua deserta e sozinha em plena madrugada? Dean ergueu o corpo e nessa ficou tão perto de Nathalie que seu rosto todo com exceção dos lábios tinha tocado o dela, sentou-se e fez um sinal para que a morena continuasse ali, a mesma revirou os olhos.

- Babaca.- Sussurrou a garota.

Dean abriu o vidro do carro dando de cara com a loira, com o cabelo preso em rabo de cavalo, uma maquiagem mais leve que a da noite interior, uma blusa preta e batom vermelho.

- Ahn... Oi! - Dean abriu o vidro da janela rapido fingindo entusiasmo - Tudo bem?- Esboçou seu sorriso mais falso tentando forçar seu cérebro a lembrar daquela mulher incrivelmente atraente.

- Oi Dean, eu te liguei você não me atendeu - Ela apoiou os cotovelos na janela aberta do carro.

Nathalie teve uma tremenda vontade de rir da cara dela, ele jamais atenderia, ele sequer lembra o nome dela, na verdade ninguém sabe se aquele era o número dele ou de qualquer outro infeliz na Terra. A morena podia até não conhecê-lo mais ela tinha certeza que Dean era o típico cafajeste galinha.

-  Então é que eu ando meio ocupado sabe... - Ele a encarou por alguns segundos- O que está fazendo aqui a essa hora? -Ele inclinou um pouco o rosto e franziu o cenho.

- Ah, estou indo pra Lawrence, -Ela apontou o dedo fino com a unha pintada para a estrada - meu carro quebrou mais a frente e desde então eu tô parada aqui esperando ajuda e graças a Deus você está aqui! -Disse a ultima frase com êxtase dando pequenos pulinhos no mesmo lugar.

- Graças a Deus você está aqui- Repetiu Nathalie imitando a voz manhosa da mulher.

- O que foi isso? - Ela disse procurando algo dentro do carro com os olhos, porém estava escuro demais para que ela pudesse ver algo.

- Meu rádio,- disse no mesmo instante fazendo cara de paisagem -está dando defeito. -Ele esboçou um sorriso simpático.

- Ah, entendi - Ela não parecia engolir aquela desculpa, não acreditou e era evidente,Dean não era um bom mentiroso.

- Onde está o seu carro?- Apontou para estrada.

- Está um pouco a frente, você pode dar uma olhada nele pra mim? -Dean encarou um pouco a estrada tentando ver algo, não havia nada a frente,nada que a névoa permitisse que enxergasse com facilidade.

- Posso. - Dean abriu a porta e quando fez mensão para sair dele Nathalie puxou seu tornozelo como se dissesse não me deixe aqui sozinha! - Vai ser rápido a final. Deve ser um probleminha idiota, já volto pro meu carro, qualquer coisa... - Ele voltou a se sentar - É melhor travar o porta-luvas -Então ele o abriu e Nathalie entendeu, devia ter algo lá dentro, algo que ela pudesse se defender.

- Sim, Dean vai ser rápido, eu espero. Tenho compromissos. -Disse a loira cruzando os braços, batendo o pé calçado por um salto alto e fino contra o asfalto diversas vezes.

-Eu também - Nathalie soltou o tornozelo do loiro que saiu sorridente com a loira oxigenada e assanhada.

Eles caminhavan por entre a névoa de costas para a garota, que decidiu voltar ao seu lugar e observou ambos sendo engolidos pela névoa. A que ponto ela chegou a ser reduzida a um rádio com defeito? Nathalie pensou no quase beijo que ela quase deu em Dean, era melhor assim, séria como dar um salto no escuro se apaixonar por Dean Winchester, o mulherengo, babaca e infantil. O cara que esqueceu de crescer e que a odiava sem nem conhecê-la .O mais saudável era continuar do jeito que estavam.

Nathalie não queria ser usada por Dean, não queria ter ou dar prazer alguém e ser descartada logo em seguida, ela jamais seria burra a tal ponto, ela pode ter perdido a memória mais não seu valor. Não mesmo, ela não se venderia por um copo de drink a um cara bonito e charmoso, Dean não tinha caráter e pessoas como ele também não.

Nathalie decidiu que não ficaria ali pagando de otária enquanto Dean provavelmente dormiria com aquela garota pela segunda vez ,no banco traseiro do carro dela, ela não era e nunca seria descartável.

Sugestão de música: Barracuda- Heart

A garota pegou uma pistola carregada com balas de prata no porta-luvas do carro, saiu do mesmo e bateu a porta com força. Ela saiu a passos apressados e pesados disposta a falar um monte na cara de Dean por ele tê-la deixado no carro sozinha enquanto ele ia transar com uma vadia qualquer, ela estava disposta a chutar o saco dele e depois soca-lo com toda sua força. Ela ficou refletindo, como ela poderia querer ou até chegar a imaginar algo com um babaca como aquele? Ele não vale o pão que come.

Nathalie caminhava em passos largos, pesados, sentiu seu rosto queimar com o frio, parecia estar tão longe do maldito carro, será que Dean havia a abandonado ali? Não seria possível, Dean ama a droga do carro mais que a sua própria vida e não seria uma vadia quem o tiraria isso dele, a não ser que ele a amasse, que ele amasse muito ou odiasse muito Nathalie, ela permitiu que algumas lágrimas molhassem seu rosto agora vermelho pelo frio com uma mescla de raiva. Se um dia fosse se apaixonar por alguém - coisa que Nathalie não fazia desde sempre - que esse alguém fosse Sam, que era atencioso e carinhoso e sabia tratar alguém como se deve. Não que ela precisasse disso, ela podia muito bem viver sozinha e independente. Não precisava de ninguém.

- Filhote de cruz credo.- Disse com a voz baixa - Projeto de gente. Cria do demônio. - Ela sentia todas as suas veias queimarem, seu corpo passou a um nível de calor insuportável, novamente como se seus órgãos tivessem sendo cozidos dentro do seu corpo.

Ela ainda vestia a jaqueta de couro e segurava a arma na mão caminhando com firmeza, pisando firme as botas no asfalto, chorando descontrolada e silenciosamente mas o maldito carro nunca chegava - Dean - Seu coração acelerou e suas mãos gelaram, Nathalie havia ouvido um gemido rouco e não era do tipo que era produzido por prazer. Dean corria perigo.

Nathalie parou por um segundo respirou fundo e analisou tudo a sua volta, ela não via nada, não tinha carro, nem loira, nem Dean. Não havia nada.

Por um segundo ela quis gritar o nome dele e esperar uma resposta mas talvez essa resposta não viesse, talvez ela só atraísse atenção de possíveis monstros então ela optou por olhar mais uma vez, dessa vez com os olhos secos e um pouco mais de calma. Então por entre algumas árvores, lá longe ela viu uma pequena mancha amarela e vermelha tremeluzente, clara e reluzente:fogo.

Nathalie correu o mais rapido que conseguia, sentido o esofago queimar e vendo uma massa de ar se dissipar a sua frente a cada vez que respirava. Dean precisava de ajuda, ele não podia morrer.

- Não Dean, seu imbecil, você não pode morrer droga! Eu não sei dirigir! -Ela correu alguns metros depois diminuiu a velocidade da sua corrida, tinha que ser cautelosa, ela segurou a arma com mais força empunhando-a pondo a mesma afrente do corpo. Estava escuro, mal enxergava alguma coisa. A morena alcançou a clareira onde uma grande fogueira estava sendo feita ao redor de uma árvore grande e uma menor estava ascesa, sendo essa usada para iluminar o lugar. Dean estava amarrado e havia desmaiado no tronco onde a maior estava sendo construída. O loiro estava sem camisa, sua pele pálida pelo frio, seu peito exposto com um desenho feito de tinta vermelha no centro que cobria todo seu abdômen,sua cabeça pendia pra baixo deixando evidente sua inconsciência.

- Você burro, um burro, não pior uma mula, um jegue, tonto! Tonto não pode ver a merda de um rabo de saia que já se assanha! -Nathalie deu passos lentos e num desses ela pisou em um galho seco que estralou ao se partir ao meio.

- Quem tá aí? - A mulher loira surgiu por trás de algumas árvores parando ao lado de Dean.

- Eu, vadia! - Ela saiu de trás da árvore com a arma empunhada mirando na cabeça da mulher que agora estava apenas de roupa íntima com desenhos em sangue por todo o corpo.- Maldita filha da puta, o que fez com ele desgraçada?!

- Nada ainda, agora graças a você minha querida, minha juventude voltará em dobro! - Ela disse algo em outra lingua e dois caras duas vezes do tamanho dela vestindo apenas uma calça folgada branca também com desenhos no corpo surgiram das escuridão.

Nathalie mirou em um deles e disparou três tiros, dois na testa ,um no peito, foi certeira e antes que ele se aproximasse estava no chão, agora morto. O outro chegou pra trás e chutou a garota nas costas e assim ela caiu de joelhos encolhida depois de soltar um grito alto, quando o homem se aproximou pra soca-la por trás ela apertou o gatilho e a arma estava por baixo do braço disparou acertando o pescoço do brutamontes o fazendo cair de joelhos com sangue jorrando da sua jugular.

- Droga...- Praguejou a bruxa que ficou para assistir o espetáculo, achando que Nathalie morreria na sua frente mas depois de não acreditar no que tinha visto correu em direção a floresta, Nathalie mirou e conseguiu acertar apenas o calcanhar da mulher que conseguiu fugir mancando. A morena estava sem forças pra correr então caminhou devagar em direção a grande fogueira que por sorte não havia sido acesa,agora só lhe restava uma bala e essa serviria para desatar as cordas do corpo de Dean.

Ela se aproximou do loiro:

- Dean! Dean! - Deu tapas fortes no rosto do rapaz -Dean responda, acorda por Deus! - Ela apoiou uma das mãos no peito dele e o mesmo fez uma careta mesmo inconsiente, não era tinta vermelha, era sangue, a mulher tinha aberto o peito de Dean fazendo símbolos e desenhos de feitiçaria.- Por favor -Ela acariciou o rosto do maior -Não me deixe aqui por favor, preciso de você! -As lágrimas inundaram o rosto dela mais uma vez- Ela atirou em uma amarra das cordas e seu corpo ficou mais pesado.

Ela abraçou o corpo de Dean sem ter noção de como aquele homem era pesado,com muita dificuldade ela o arrastou para longe das toras de madeira em volta do tronco da árvore então o deitou no chão e pôs a cabeça dele sobre suas pernas, ela não podia carregá-lo também não podia deixa-lo ir embora, o carro não passaria por entre as árvores, então ela tirou a jaqueta de couro já suja de sangue e o cobriu, depositou um beijo na testa do maior essa era sua única alternativa, deitar e esperar.

- Vai ficar tudo bem Dean -Ela disse acariciando o rosto do maior -Vai ficar tudo bem.

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