O Homem da Sirene
Novembro de 2005...
Luís corria, com os seus cinco anos, pelos corredores do edifício de pesquisa da Sobrinho Science, em Santarém.
Sónia: Luís Bernardo Sobrinho! Para quieto!
António: Sónia, tem calma, ele tem cinco anos, é normal ele estar hiperativo, as crianças são assim.
Sónia: Mas estamos num edifício perigoso, existe aqui butano, propano, ácido sulfúrico, gasolina, etc., todas elas são coisas que devemos manter afastadas de crianças de cinco anos, António!
António: Eu certifiquei-me que nenhuma dessas coisas está aqui, neste momento, está tudo no armazém, trancado a sete chaves.
Sónia olha para Luís.
Sónia: Tens a certeza que o queres treinar? Porque, para fazeres isso, vais estar a abdicar da paternidade.
António: Se um dia, aquilo que eu faço, for a coisa que leva à minha morte, vamos precisar de um novo Black Wing. O Luís é a melhor opção porque o posso ensinar a usar o jetpack desde pequeno.
Sónia: Estou a perceber.
Setembro de 2019...
As sirenes dos carros da PSP chegam à Rua Cidade d'Agen, no bairro de Vale de Estacas, tinha havido um tiroteio com armas extremamente tecnológicas, produzidas pela Sobrinho Science.
Luís já estava ao corrente do que aconteceu.
Filipa: Luís, achas que isto tem alguma coisa a ver com o Elektric?
Luís: Não, ele não tem acesso a formas de contactar ninguém, na Prisão de St. John. Não, isto foi outra pessoa.
Filipa: Dois gangues dizimados nas ruas de Vale de Estacas, os Quatro de Paus e a Tropa do Inferno, achas que foi um negócio de droga que correu mal?
Luís: Duvido, haveria pelo menos um sobrevivente.
Filipa: Por um lado é mau, porque foi um assassinato em série, mas por outro é bom, porque nos fizeram um favor, a nós e à polícia.
Luís: De qualquer maneira, é homicídio.
Filipa: São traficantes e ladrões, Luís, não são boas pessoas, mas, tens razão, eles não mereciam isto.
Luís: Eu vou chegar ao fim disto e vou levar quem fez isto à justiça.
Filipa vira-se para Luís.
Filipa: Meu, estás a gozar com a minha cara, certo? Quem fez isto faz-te coisas oitenta vezes pior!
Luís: Se não for eu, quem vai tratar disso?
Filipa: Acho que devias deixar isso para a PSP, para a PJ, para os Comandos, sei lá! Tu não tens a obrigação de levar à justiça quem te pode matar com dois tiros.
Luís: Enquanto eu for o Black Wing, tenho.
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