Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

OO2

BLACK SWAN | ϐοα ℓєιτυяα

𔘓 ‧₊˚ Mudança de Planos



     UM LONGO TEMPO APÓS EMBARCAREM no navio pirata, Jimin se encontrava no porão do Black Swan, com frio e morrendo de medo. Ele estava preso por correntes que o ligava ao teto e suas pernas estavam cansadas do tempo que ficou em pé. O fato de estar em uma parte do navio que ficava submersa na água, deixava o espaço confinado ainda mais frio, e o restrito ar presente surgia através da pequena escotilha engradeada que se encontrava no teto amadeirado na parte de trás do porão.

Diferente do camarote arejado e bem iluminado em que costumava ficar no galeão, o porão do Black Swan continha apenas algumas lamparinas com uma luminescência mínima, mas que permitiu ao Ômega concluir que as únicas companhias que ele tinha eram alguns barris velhos e objetos quebrados, além das muitas cargas roubadas e baús cheios de prata.

Jimin estava se perguntando o que aqueles piratas iriam fazer consigo. Se realmente pretendiam pedir um resgate, ou se apenas iriam abusar dele, matá-lo quando já não tivesse mais nenhuma serventia e depois jogar seu corpo ao mar.

Mesmo temendo por sua vida, Jimin não se arrependeu nem por um segundo de ter se entregado no lugar de seu irmão, e daria a sua vida por ele quantas vezes fossem necessárias.

Assustou-se saindo de seus pensamentos quando a porta do porão foi aberta. Um outro pirata surgiu, ele se aproximou com um molho de chaves nas mãos e abriu as correntes libertando-o. Jimin sentiu suas pernas fraquejarem, mas conseguiu se manter de pé com ajuda do Alfa que logo agarrou seu braço, levando-o para fora daquele porão. Ele foi conduzido por meio a alguns Alfas e Betas curiosos quanto à ele. Todos já sabiam sobre o motivo dele estar ali, mas um Ômega a bordo era muito raro e ainda chamava a atenção.

A porta da cabine do Capitão foi aberta diante de si e logo ele se viu dentro de um cômodo iluminado com lamparinas e algumas janelas. Havia uma cama de casal no canto, algumas prateleiras com diversos livros e muitos pergaminhos enrolados dentro de baús abertos. Em cima de uma grande mesa que se encontrava mais a fundo e entre duas janelas, havia uma esfera armilar, dispositivo astronômico utilizado para traçar coordenadas, que brilhava envernizado ao lado de um sextante, um instrumento indispensável para se medir o ângulo entre o horizonte e o sol.

Na mesa ainda tinham mais alguns pergaminhos e atlas marítimos. No centro dela, um grande livro no qual eram registrados e datados todos os acontecimentos e descobertas, estava aberto diante do Alfa Capitão do navio, cujas mãos descansavam ao lado do diário de bordo e um tinteiro com uma pena dentro. Ele estava vestido inteiramente com roupas em tons escuros, desde as calças e as botas, ao longo casaco preto que o deixava com uma aparência ainda mais sombria do que era comentado entre os vilarejos.

O Alfa que havia trazido ele saiu, deixando-os a sós. Temeroso, Jimin permaneceu parado junto à porta, mas o Alfa vestido de preto fez um movimento com a mão, para que ele se aproximasse. Jimin engoliu em seco e obedeceu, se aproximando a passos lentos.

— Sente-se. — o Alfa indicou a cadeira de frente à mesa e Jimin se sentou. — Quantos bens e riqueza o seu pai possui exatamente?

— E-eu não sei, senhor. — Jimin respondeu baixo, massageando os pulsos que estavam avermelhados e bastante doloridos. O Capitão notou isto, mas ignorou.

— Ele o ama?

Jimin arregalou os olhos. Tudo bem que aquele Alfa era um pirata, mas até mesmo ele possuía um pai, e mesmo atualmente sendo um bandido salteador, em alguma parte de sua vida o Capitão deve ter recebido no mínimo, um pouco de amor dele.

— Está mesmo perguntando isso? — o Capitão Min ergueu uma sobrancelha e ficou esperando pela resposta: — Se o que quer saber é se ele irá pagar o resgate, sim senhor, ele irá pagar qualquer quantia que pedir.

Neste momento, alguém bateu na porta, com o capitão concedendo sua entrada no mesmo instante. O Beta navegador entrou trazendo consigo alguns papéis e os colocou em cima da mesa, ignorando a presença do Ômega. Ao contrário do Capitão, o Beta vestia uma camisa branca de mangas longas e um colete bege com alguns botões abertos. A franja crescida quase cobriam-lhe os olhos. Ele abriu um atlas diante de seu Capitão, apontando para um lugar em específico.

— O Billy diz que uma tempestade se aproxima a noroeste, isso causaria fortes avarias no navio e atrasaria ainda mais a nossa viagem. — o navegador abriu um outro mapa por cima do primeiro. Jimin sentiu um forte hálito de rum vindo do Beta enquanto ele falava, quase curvado sobre a mesa. — A tripulação acha que devemos seguir pela rota sul e conseguir outros saques até que o tempo se acalme, para fazermos a troca. — ele apontou com a cabeça para o Ômega. — E então vamos direto para Nabuco.

O Capitão puxou o mapa a fim de estudar melhor de perto. Com o movimento, um pedaço de pergaminho surgiu debaixo, chamando apenas a atenção do Ômega.

— Um fragmento do Imperium. — Jimin comentou consigo mesmo.

— O que disse? — o navegador lançou um olhar surpreso, só agora se importando com sua presença.

— Este pedaço de papel. — Jimin respondeu, apontando para o fragmento. — Não é uma das sete partes do mapa que esconde o maior tesouro do mundo?

Min e seu navegador trocaram olhares surpresos. Aquele pedaço de papel esteve na posse dos piratas durante anos, mas ninguém nunca soube dizer exatamente o que significava os rabiscos que estavam escritos nele. A tripulação somente entendia que aquele pedaço de pergaminho era de extrema importância.

— Como você sabe disso? — o Beta questionou.

— Bem, o meu irmão gosta muito dessas histórias. Certo dia ele me contou sobre um pirata chamado Francis Bonny, possuidor do maior tesouro do mundo. O qual escondeu em algum lugar antes de ser condenado à forca. Diz a lenda que ele repartiu o mapa em sete partes e as espalhou pelos sete mares, e aquele que conseguir encontrar e juntar cada parte, encontrará o caminho para a sua riqueza. O Imperium.

— Você consegue ler isto? — o navegador perguntou impressionado, aprontando para o fragmento. Para ele e Min, o pedaço de papel era simples e possuía vários traços e riscos disformes, sem nenhum significado aparente. O Ômega assentiu. — Tem certeza?!

— Sim.

— Como você consegue?

— E-eu não sei. Elas só brilham...

— O quê brilham?! — o navegador puxou o fragmento para mais perto, tentando ver alguma coisa, mas para ele continuava do mesmo jeito. Indecifrável. — Diga-me, o que está vendo exatamente?

— Eu não sei ao certo, se parecem com figuras, ou letras... — Jimin cerrou os olhos tentando compreender. — E parte de um caminho.

— Chame Jungkook, mande que o prenda no porão novamente e descubra como este Ômega consegue ler o que há no fragmento. — Min ordenou.

— E-espere, por favor! — Jimin pediu exasperado, não queria voltar para aquele lugar sujo e úmido. — E quanto ao meu resgate? O senhor não irá pedir ao meu pai?

— Mudança de planos. — Min afirmou, sorrindo para o navegador.

— Você vai me matar?! Por favor não faça isso. Meu pai pode pagar qualquer quantia...

— Acalme-se. Eu não mato Ômegas inocentes.

— M-mas. — Neste momento, o Alfa chamado Jungkook entrou na cabine, segurou no braço de Jimin e o levou novamente para baixo, prendendo-o outra vez nas correntes no porão de carga.

O Beta permaneceu na cabine com o Capitão, buscando nos livros mais elementos sobre escritas antigas e mapas incomuns. Talvez o amplo acervo de registros adquiridos pelo próprio navegador, sugerissem qualquer resposta quanto aquela lacuna entre Jimin e o mapa.

Mas ambos dispunham de muitas informações, e precisavam encurtar as buscas para algo mais específico.

— Taehyung. — o Capitão chamou o navegador. — O que eles dois têm em comum?

— Senhor?

— Este Ômega e Francis Bonny. — Min ponderou. — Até onde eu sei, eles são os únicos capazes de enxergar seja lá o que tenha escrito nesse pedaço de pergaminho.

Taehyung estava sentado na mesma cadeira que Jimin ocupou minutos atrás, enquanto o Capitão manteve-se apoiado na mesa, de frente para ele. O navegador segurava um livro que narrava as canções sobre o célebre pirata criador do mapa, e fez uma pausa na leitura para juntar-se a reflexão do Alfa.

— Não acredito que eles sejam parentes. O Ômega vem de uma família nobre. — Min comprimiu os lábios em frustração. Taehyung continuou: — Contudo, ambos são Ômegas lúpus.

Os olhos de Min Yoongi brilharam ao lembrar daquela informação. O Alfa ergueu-se em um pulo e seguiu até as prateleiras de uma das estantes. Ele buscou pelas obras que contavam histórias de tempos longínquos, sobre os primeiros ancestrais com genes lobo e sua antiga forma de comunicação, utilizada antes que o idioma mundialmente comum se tornasse o único a ser conhecido.

Min passou o dedo indicador sobre as lombadas dos livros, e puxou um dos exemplares que falava especificamente sobre a classe dominante de lúpus.

Neste momento, a porta da cabine foi aberta e o Alfa que levou Jimin de volta ao porão reapareceu. Min e Taehyung olharam para ele no mesmo instante e esperaram pelo que o pirata pretendia. Mas ele hesitou, evitando olhar diretamente para o Capitão.

— O que foi, Jungkook? — Taehyung o instigou a falar o motivo de sua aparição repentina.

O Alfa marujo titubeou colocando as mãos nos quadris. Com o ato, a jaqueta marrom que ele vestia abriu-se na frente exibindo um coldre vertical, contendo três pistolas em cada lado.

— É o Ômega, Capitão. — Jungkook finalmente revelou, evitando encarar seu líder nos olhos. — Ele está, digamos que apertado.

— Leve-o ao lavabo. — Min indicou.

— Ai é que mora o problema... É melhor vir pessoalmente.

O Capitão franziu o cenho e trocou olhares confusos com o Beta. Sem mais delongas, ele entregou o livro para Taehyung e foi guiado pelo outro pirata, descendo até o piso inferior. No fim do longo corredor onde ficavam os dormitórios da tripulação, havia uma porta que dava acesso a um pequeno compartimento com uma latrina de madeira, no qual eles utilizavam para depositar seus excrementos. Um Alfa chamado Billy aguardava ao lado de Jimin, que mantinha as pernas unidas e o corpo inquieto.

Assim que se aproximou de ambos, o Capitão Min cruzou os braços à espera de uma explicação.

— Qual é problema?

— Ele não quer usar a latrina. — afirmou Billy.

— E por que?

— Não está sentindo? — Jimin perguntou. — Está fedendo mais do que o porão. Eu não vou entrar aí dentro, parece que tem algum animal morto.

Billy inclinou o rosto próximo a porta e inspirou. Instantaneamente ele enrugou os músculos do rosto fazendo uma careta de aversão ao odor aspirado e tampou o nariz. Jungkook não se manifestou, mas sua expressão enojada demonstrava que ele também havia concordado com a fala do Ômega.

O Capitão fechou os olhos e passou os dedos sobre as pálpebras. Estava de frente a um problema necessariamente complicado, na tentativa de descobrir como Jimin conseguia ler os rabiscos do fragmento. Ele não dispunha de tempo para lidar com a dificuldade que Billy e Jungkook tinham, para lidar com as objeções do Ômega. Porém, o garoto possuía um semblante tristonho e abatido, o que fez com que o Capitão entendesse o impasse daqueles Alfas e sentisse um pouco de compaixão.

Min então segurou o antebraço de Jimin, e o levou para cima diretamente para a popa da embarcação. Ele apanhou um balde com a alça partida que estava jogado entre alguns barris e o posicionou na frente do Ômega.

— Aí está. — o Capitão indicou.

Jimin apontou para o recipiente e olhou com incredulidade para o Alfa.

— Você não está querendo que eu faça... aqui, não é?

— É isso ou a latrina. — Min cruzou os braços, irredutível.

Até mesmo os quarenta dias de viagem que estava enfrentando no galeão, não se comparavam as poucas horas que passou a bordo daquele navio assombroso. O pirata não tirava os olhos dele, e isso o deixava ainda mais desconfortável.

— Você vai ficar olhando?! — Jimin franziu o cenho.

Min ergueu as sobrancelhas completamente pasmo com a ousadia daquele Ômega. Mas ele tinha de confessar, o garoto ficava muito fofo com aquele rostinho indignado. Era só olhar para o outro lado, não lhe custaria nada. O Alfa então virou-se dando as costas para Jimin, e o deixou ter seu breve momento de privacidade.

Não era muito agradável, mas pelo menos Jimin conseguiria se aliviar naquele recipiente. O Ômega estava com receio de que o Capitão ouvisse o som do líquido caindo na madeira, ele abriu a calça e ficou bastante próximo ao balde, para então urinar. Olhou assustado para o Alfa, mas ele ainda estava de costas para si, totalmente indiferente para o que Jimin estivesse fazendo ali.

Assim que terminou, e não querendo que o Capitão visse aquela cena, ele se aproximou do parapeito e atirou o balde para fora do navio. Min permaneceu o tempo inteiro de costas para ele.

Querendo se aproveitar dos poucos minutos que Ihe restavam no pavimento superior, o Ômega ficou em silêncio enquanto desfrutava da brisa fresca. Ele devia avisar que já acabou? Talvez. O fato é que ele não estava preocupado com isso. O Capitão que continuasse lhe esperando.

Mas o breve momento durou pouco, até o Alfa desconfiar de sua demora e olhar para trás. Assim que notou que Jimin já havia terminado de fazer suas necessidades, ele ignorou o olhar aborrecido do Ômega e o levou de volta para o porão, logo depois, Min voltou para a cabine e juntou-se novamente ao navegador.

Taehyung e o Capitão passaram dias dedicando-se à tarefa de encontrar respostas. Eles mantinham-se quase o tempo inteiro dentro da cabine, metidos entre livros e pergaminhos, até que o navegador finalmente conseguiu chegar à uma coerente conclusão do porque o Ômega conseguia ler o fragmento.

— Capitão. — ele se aproximou da mesa onde Min permanecia estudando as rotas.

— Sim? — o Capitão respondeu mantendo os olhos nos papéis sobre a mesa.

— Acho que entendi porque aquele Ômega consegue enxergar o fragmento. — Min ergueu os olhos para encarar o Beta. — O mapa foi feito com runas lunares, e este tipo de escrita especial só é possível ser lida por Ômega lúpus.

— Chame Namjoon aqui, agora.

Embora antes nunca houvesse uma única pista sobre as informações daquele simples pedaço de papel, a boa nova trazida pelo navegador deixou Min Yoongi ansioso por finalmente ter um ponto de partida para ir atrás do tão almejado tesouro. Em questão de segundos, o Alfa contramestre do navio estava dentro da cabine do Capitão.

— O que foi?

— Encontramos alguém que é capaz de decifrar os fragmentos do Imperium.

O Alfa arregalou os olhos surpreso.

— Quem?

— O Ômega filho do governador.

— Isso é ótimo! — Namjoon gargalhou. — Quando a tripulação souber...

— Junte todos no convés. — John concordou, com um sorriso ávido no rosto. Saindo da cabine logo em seguida.

Assim que toda a tripulação foi inteiramente reunida no convés, de frente a porta da cabine do Capitão, eles se perguntaram o que havia acontecido de tão especial para serem amontoados alí. Não poderia ser um festejo, visto que aquele era o dia de folga da banda.

Tudo era feito com uma programação estabelecida antecipadamente. Não é porque eles eram piratas que seriam completamente desorganizados, apesar de terem a fama de serem brutos e violentos, eles eram extremamente disciplinados, e seguiam uma série de regras criadas pelo Capitão.

Quando projetavam uma rota, eles a seguiam minimamente até obter o desfecho esperado, e pelo conhecimento de todos, o plano atual era fazer o pedido de resgate do Ômega sequestrado, e depois partir para a ilha de Nabuco, negociar os recentes saques.

Quando o Capitão abriu a porta da cabine e pisou no convés, os piratas que cochichavam entre si sobre o motivo de o contramestre tê-los retirado de suas atividades, cessaram os murmúrios para ouvir o seu Capitão falar:

— Imagino que estejam felizes com o saque que fizemos hoje à noite. — o Capitão iniciou. Todos gritaram e fizeram barulho, eufóricos pela enorme quantidade de prata, carga roubada do galeão. — Mas estão satisfeitos com apenas isto?

Todos negaram em uníssono.

— Podemos saquear outros navios mercantes enquanto esperamos a tempestade se afastar de Nabuco. — um dos piratas sugeriu.

— Parece ser uma ótima ideia Scott. — Min admitiu, caminhando pelos piratas, com as mãos atrás das costas. — Mas, e se eu lhes contar que existe um tesouro, muito, muito maior do que simples saques a navios mercantes. Um tesouro tão grande que nem se esvaziasse completamente o porão do Black Swan, não seríamos capazes de armazêna-lo inteiramente.

Todos se entreolharam interessados naquilo. Uma movimentação e vozes se formou entre a tripulação, todos falando de uma só vez. Uma voz sobressaltou as demais, fazendo com que todos se calassem.

— Está se referindo ao Imperium, Capitão?

— Sim, meu caro Seokjin. — Min respondeu.

— Pff, isso não passa de uma lenda. — Joe afirmou desacreditado.

— Não. É verdade. — Jungkook se manifestou. — Eu ouvi falar sobre um dos fragmentos no Triângulo da Morte.

— Você por acaso o viu, Jungkook? — Joe questionou de volta, mas o pirata não respondeu. — Isso não passa de uma lenda.

Uma nova discussão começou a se formar entre os tripulantes. Min suspirou, retirando um pedaço de papel do bolso, erguendo alto deixando visível à todos e disse:

— O que tenho em minhas mãos é um dos fragmentos do Imperium. — os marujos se calaram e voltar a atenção para si. — Sim, ele é real.

— E-eu não acredito. — Sven afirmou se aproximando. Ele estudou o papel nas mãos do Capitão. — Mas só há riscos e figuras malucas. Como saberemos se este é realmente um dos lendários fragmentos?

— Não são riscos e figuras malucas, Sven. — o navegador afirmou. — São runas lunares, uma escrita que apenas Ômegas lúpus conseguem ler

— E como vamos conseguir um Ômega lúpus? Eles são extremamente raros. Tão raros quanto esses fragmentos. Eu mesmo nunca vi um na minha vida.

— Neste momento, nós o temos cativo no porão de carga.

— O filho do governador é um Ômega lúpus? — Min assentiu. — E o que estamos esperando? Podemos pedir uma boa quantia em seu resgate.

O Capitão inspirou profundamente e fechou os olhos, evitando revirá-los.

— Eu tenho uma ideia melhor. — Min comunicou. — E se nós procurarmos pelos outros seis fragmentos? Teríamos uma riqueza incalculável para cada um de nós.

— Seria o suficiente para dar fim à vida de pirata e viver tranquilo e no conforto até o fim das nossas vidas. — Namjoon argumentou. — Sei que muitos de vocês desejam isto.

— Então, o que me dizem? — o Capitão Min indagou, observando as expressões de cada um: — Continuar com os saques a pequenos navios mercantes, ou caçar o Imperium?

A resposta foi tão rápida quanto um raio que corta o céu durante uma tempestade. Por decisão unânime, todos optaram por ir atrás dos fragmentos do mapa, para encontrar o tesouro de Francis Bonny.

— Taehyung. — o Capitão se voltou para o navegador. — Mude o curso para Nabuco.


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro