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44. Colônia

BLACK SWAN | ϐοα ℓєιτυяα

𔘓 ‧₊˚ Colônia


   Após se instalarem nas diversas tabernas da cidade, sem que as pessoas temessem ou soubessem de sua terrível reputação, os piratas vagaram livremente usufruindo do livre comércio.

A única moeda que transitava no local era a de bronze, e os mercadores saíam de suas mesas e quitandas atrás dos novos clientes, a fim de obter a espécie de maior valor, suas moedas de prata.

Claro que com a agitação crescendo entre os povos de Portugal e Brasil, o governante da região se interessou em descobrir quem havia chegado em seu domínio.

Alguns dos piratas estavam pelo porto voltando do Black Swan, quando uma frota de navios acabara de chegar ancorando na baía. De dentro dele, dezenas de Alfas, Betas e Ômegas começaram a descer por uma rampa que dava acesso à cidade.

Eram machos e fêmeas, todos estavam com uma triste aparência debilitada, famintos e acorrentados. Mesmo assim, alguns Alfas que os guiavam estavam munidos de chicotes e sempre usavam de violência, quando um deles atrasava os demais.

— Maldito! — Jimin rosnou com uma mão no cabo de sua pistola. Ele sentiu a mão de Yoongi segurar seu pulso, impedindo-o de atirar contra o Alfa que agitava o chicote. — Deixe-me, eu vou matar esse embuste.

— Não, você vai ficar na sua. — o Capitão disse. — Estamos aqui para procurar os fragmentos.

— Mas-...

— Não me contrarie! — Jimin franziu o cenho incomodado com o tom do Alfa, mas ignorou quando alguns oficiais se aproximaram.

— Caros viajantes, o regente José da Silva solicita a vossa presença na repartição do governo.

— Recuso. — Yoongi disse simples e tentou seguir seu caminho, mas alguns cavaleiros os cercaram puxando suas espadas.

— Eu insisto. — o Alfa disse com um sorriso arrogante.

Min respirou fundo, se controlando para não fazer o mesmo que Jimin queria há alguns minutos.

— Não quero ir. — Jimin informou ao Capitão. —  Quero conhecer mais o local com o Tae e o Jisung.

— Tudo bem. Mas Hoseok e Jungkook vão com vocês.

— Meu bem, nós navegamos durante tantos meses que eu diria que devemos estar do outro lado do mundo.

— Mesmo assim.

— Mas não tem Marinha da Coréia aqui, aliás, ninguém me conhece aqui.

— Esqueceu o que aconteceu quando você se aventurou sozinho por Folsom?

— Aquilo foi diferente, eu fui idiota. Agora estou bem mais experiente. Não estarei sozinho, Tae e Jisung irão comigo.

— Seu Ômega está seguro. — disse o oficial local. — Os bárbaros seguiram para outra de nossas terras. E os selvagens não costumam aparecer na cidade.

— Bárbaros e selvagens?

— Sim. Os bárbaros são bandidos na verdade. Seu líder é chamado de Alma Negra, e ele é um Alfa que… bom, vou deixar que nosso governador lhe explique melhor. Quanto aos selvagens, são povos totalmente gentis e primitivos. Nós os chamamos assim, porque eles se negam a conviver com a civilização. Preferem morar na floresta.

— Viu? Estou seguro, você que precisa deles. — Jimin falou, olhando de soslaio para os oficiais.

Yoongi hesitou, mas visto que não tinha nenhum motivo para mandar sua tripulação escoltá-lo, ele resolveu ceder.

— Tudo bem, mas não demore. E não se meta em confusão. — seu aviso era referente às pessoas que estavam acorrentadas.

— Quando fala em confusão você quer dizer…?

— Qualquer coisa que me dê dor de cabeça. — Jimin sorriu ansioso mas o Capitão compreendeu aquele olhar e logo acrescentou: — No sentido genérico.

— Não quer escrever uma lista, meu dono, do que posso ou não fazer?

Os oficiais ficaram surpresos, achando muito interessante a pequena discussão entre o Alfa e o Ômega. Yoongi suspirou profundamente.

— Vá. Depois a gente conversa.

Jimin deu as costas para ele, com Taehyung e Jisung o seguindo. Quando teve a certeza de que o Capitão Min não poderia mais ouvir e muito menos vê-los, o Beta preveniu:

— Jimin, não abusa…

— Eu não preciso de escolta, você sabe. Posso me defender, sei usar muito bem isso aqui. — Jimin articulou, apontando para suas armas. — Ele fica me tratando feito criança, “não faça nada que me dê dor de cabeça”. — ele imitou a voz do Capitão fazendo os outros dois rirem. — Parece até que não confia em mim.

— Ele confia. Só está preocupado.

— Não precisa, aqui sou apenas mais um no meio da multidão. Governador Park Shinsung? Ninguém ouviu falar. Além do mais, você e Jisung estão comigo.

Taehyung deu de ombros e eles seguiram seu curso pelo mercado. Era grande a diferença entre Brasil e as Índias, ao menos nos produtos oferecidos. Enquanto nas Índias tudo era muito brilhante e colorido, no Brasil eram as peças mais sofisticadas com toque clássico.

O passeio estava divertido e agradável, até a situação em que os Alfas, Ômegas e Betas acorrentados trazidos pelos navios, foram levados pelas ruas. Todos com as cabeças baixas.

— Que cena triste. — Jisung lamentou.

Mas o Ômega lúpus estava olhando em outra direção. Ele fitava o Alfa perverso que carregava o chicote. Ele ria despreocupado conversando com outros na sombra, enquanto a pequena multidão de pessoas jazia no sol tórrido.

— Isso é horrível. — Taehyung concordou com o mais novo. — A cena mais miserável que já vi. E olhe que sou um pirata.

— Olhe aquele Ômega. — Jisung apontou para um dos machos menores, ele estava quase desmaiando com uma tosse terrivelmente seca.

Jisung olhou ao seu redor e estando próximo a um poço, pegou uma cuia e recolheu um pouco de água, correndo até ele. O Ômega se assustou mas ao ver o líquido se aproximar de seu rosto, instintivamente abriu a boca e o tomou como se nunca tivesse bebido antes.

— Obrigado. — o rapaz Ômega agradeceu.

— Qual seu nome?

— Kunta e o seu?

— Jisung. Por que estão assim?

— Somos escravos. Eles nos trouxeram de nossas casas para trabalhar em minas de ouro e plantações.

— Mas vocês são tantos. Como eles conseguiram trazê-los de sua casa?

— Onde eu morava, as tribos rivais se enfrentam, e quem se sai vitorioso vende os derrotados. Minha tribo perdeu e eu e meus irmãos fomos vendidos.

— Que absurdo!

— De qualquer jeito, se isso não tivesse acontecido eu seria pego pelos Alfas estrangeiros que sequestram pessoas em meu reino para escravizá-las. Há muitas formas de se obter um escravo, Jisung.

— Você nasceu livre…

— Mas não sou mais.

— Ei! — o capataz gritou. — O que pensa que está fazendo?!

O escravo Kunta sentiu todo o corpo tremer e encolheu-se com medo de alguma agressão. Ao ver o Alfa se aproximar agressivamente, Jimin se colocou diante dos outros Ômegas.

— Veja como fala com meu irmão, seu bastardo. — o Alfa observou Jimin, vendo sua mão descansando no cabo da pistola.

— Ele estava importunando a minha mercadoria.

— Mercadoria? São pessoas!

— Ômegas… — o capataz revirou os olhos rindo em escárnio. — Jamais entenderão de negócios.

— Eu não estava importunando ninguém! — Jisung explicou. — Eles estão com muita sede. Eu só estou dando-lhes de beber.

— Ah, os animais estão com sede? Posso mijar na boca de cada um se você quiser.

Jimin tentou novamente puxar sua arma, mas dessa vez foi impedido pelo Beta. Taehyung segurou em seu pulso e o levou para longe. Jisung os seguiu.

— Lembra do que o Capitão disse?

— E daí? Ele não se importa com essas pessoas, mas eu sim.

— Mas ele é o Capitão.

— Yoongi não manda em mim.

— Eu acho que Jimin tem razão. — Jisung opinou.

— Claro que tem. Quer dizer… ele tem razão em querer ajudar essas pessoas, mas existem melhores jeitos de ajudar. Libertando-os, por exemplo. Matar um capataz não vai mudar a situação deles. — os olhos dos Ômegas brilharam. — Oh, não. Você não está pensando em…

— Libertá-los? — Jimin continuou e o Beta assentiu. — Nós vamos fazer isso, e você vai me ajudar.

— Eu também vou! — Jisung disse animado.

Taehyung lamentou ter uma boca grande demais, mas ao mesmo tempo sentiu orgulho do Ômega e do seu irmão, por querer ajudar aquelas pessoas. O mínimo que ele poderia fazer era prestar seu apoio. Mesmo que corresse o risco de levar uma reprimenda do Capitão.

Um pouco mais adiante, enquanto discutiam planos de libertar os cativos, eles passaram por uma Beta que gritava alto oferecendo seus produtos. A mulher vendia frutas de cor bem preta e pequeninas. Apenas o milésimo de segundo que Jisung olhou em sua direção, a Beta se aproveitou e logo chamou por ele.

— Ei, menino, vem aqui. Venha provar da suculenta e docinha jabuticaba. Eu aposto que você nunca experimentou nada igual.

— Jabuticaba? — Jisung se aproximou, curioso.

— Sim, sim. Prove, é uma fruta. — ela pegou uma e o entregou.

Como a mulher havia dito, a fruta era realmente saborosa e logo o Ômega se voltou para o irmão:

— Jimin, isso é uma delícia!

— Quanto custa? — o mais velho perguntou à mulher.

— Cinco moedas de prata.

— Mas que absurdo. — eles ouviram uma cliente que estava por perto dizer. — A senhora acabou de me vender um saco por uma moeda de bronze.

— Cale a boca. — a Beta sussurrou. — Eles são estrangeiros, não estraga meu negócio.

— Tenha vergonha, minha senhora. Faça um preço justo para todos.

— Mas é justo, eles são ricos. Veja as roupas deles. E o menino adorou a jabuticaba.

— Que inclusive, pode encontrar nessa floresta facilmente.

— Eu quero colhê-las, Jimin. — Jisung pediu entusiasmado e marchou em direção à mata.

— E-ei, esperem. Não vão comprar nada? — a comerciante ainda tentou insistir, mas os três já haviam sumido pelas ruas. — Olha o que você fez, olha o que você fez! Espantou os meus clientes.

— Corrupta!

— Tsc… tomara que um selvagem espete o seu traseiro com uma lança!

A mulher rolou os olhos e deu as costas para a vendedora, que rapidamente voltou a anunciar sua mercadoria:

— JABUTICABA É 1 MOEDA!

[   Obrigada pela leitura  ꨄ  ]

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