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[62] Angústia

Jeongin acabou se distraindo e ficando pelo mercado um pouco mais do que o previsto. Ele encontrou alguns objetos para bebês e ficou encantado, logo decidindo comprar alguns para presentear Jisung.

Quando finalmente se deu por satisfeito, o beta seguiu caminho tranquilamente pelas ruas de Nabuco, na direção em que ficava a taberna escolhida pelo capitão. Estava em uma parte menos povoada do mercado, mas mesmo assim ele conseguiu encontrar muitas coisas boas e seus bolsos estavam cheios de moedas de ouro, poderia comprar o que quisesse.

Como estava um pouco distante do local combinado de encontro, ele decidiu que seria melhor voltar pelo centro, para não atrasar a missão ainda mais. O capitão foi claro quando disse que pretendia voltar para o Black Swan ainda naquele dia.

Jeongin entrou por uma travessa estreita e saiu na rua mais movimentada da ilha. O capitão informou para tomarem caminhos menos conhecidos, para não chamarem atenção, mas, mesmo com muito mais pessoas rondando por ali, sua trajetória seria bem mais rápida. 

Quando Jeongin já estava na metade do caminho, ele notou que a partir dali havia alguns cartazes espalhados pelas ruas. Rostos de piratas estavam estampados em alguns pilares e dentre eles, estava o do Capitão Lee. Seus olhos quase saltaram das órbitas, e ele puxou um capuz para cobrir a cabeça e esconder parte de seu rosto.

Com pressa, ele percorreu rapidamente o caminho restante e quando entrou na taberna para reencontrar os seus companheiros, ele não viu nenhum sinal deles. O bar estava estranhamente vazio, com exceção da beta que arrumava bebidas atrás do balcão. Jeongin se aproximou dela enquanto observava ao seu redor.

— Escuta — Ele iniciou —, por que a taberna está vazia?

A beta quase deixou cair algumas garrafas, com o susto que teve, e virou para encará-lo.

— Tivemos alguns problemas com-... — Ela parou de falar assim que percebeu com quem estava falando.

Os olhos dela desceram para os cartazes e subiram para o navegador novamente. Ela engoliu em seco, olhando para as saídas, em busca de algum oficial. Como não viu nenhum, ela abriu a boca para gritar, mas Jeongin foi mais rápido e puxou uma pistola apontando para a mesma.

— Shh. — Ele sussurrou, colocando um dedo na frente dos lábios e balançando a cabeça. — Quem os levou?

A beta ergueu as mãos trêmulas, com os olhos cheios de lágrimas ela negou com a cabeça.

— Não me mate, por favor.

Jeongin segurou o cabo da arma com mais intensidade, e o dedo deslizou pelo gatilho.

— Responda! — a beta olhou para a porta e soltou um grito. Seguindo seu olhar, Jeongin virou o gosto e viu dois oficiais parados na porta.

Os alfas atiraram contra o beta, Jeongin se abaixou rapidamente e correu para os fundos, atirando na retaguarda. Os oficiais dispararam contra ele, e um dos tiros atingiu a beta que havia entregado a localização dos piratas.

Jeongin seguiu correndo desvairado pelas ruas, empurrando quem estava na sua frente e tentando despistar os oficiais que permaneciam em seu encalço. Uma grande confusão se formou à medida que mais tiros foram disparados.

A perna de Jeongin foi atingida consequentemente ele diminuiu sua velocidade. No entanto, a grande anarquia que se formou pelas ruas serviu de distração para os oficiais, e o beta conseguiu chegar até a margem. Ele subiu no bote e remou acelerado na direção do Black Swan.

Alguns piratas jogavam cartas no convés, tentando se distrair até o retorno de seu capitão. Jared estava na cesta do mastro. Ele se divertia tentando revelar com quais cartas cada alfa estava em mãos, e sendo ameaçado de morte por todos eles.

— Eu vou enfiar essa luneta no teu cu, seu desgraçado! — Yoongi rugiu olhando para cima.

Em resposta, Jared mostrou seu dedo do meio, se acabando de rir. O alfa pegou a luneta e espiou Nabuco ao longe. Seguindo da margem até as águas, ele viu o beta navegador dentro do bote, remando e voltando para o navio sozinho.

— Jeongin está voltando! — Jared gritou de cima — Mas está sozinho.

Assim que chegou próximo ao navio, os alfas lançaram a escada feita de corda, e o beta subiu gemendo de dor e com muita dificuldade. Quando chegou em cima, os bucaneiros o ajudaram a passar pela mureta.

— Felix!! — Yoongi o chamou — Aqui no convés, rápido!

O médico abriu a porta da cabine com pressa, sendo seguido por Jisung. Felix correu até o beta ferido e buscou por mais ferimentos em seu corpo.

— Só tem essa da perna. — Jeongin grunhiu e os avisou: — Eles levaram o Capitão e os outros! A Marinha é quem domina Nabuco agora.

— Marinha... — Jisung sussurrou tão baixo, que nem ele mesmo escutou.

O lúpus se lembrou de cada palavra, quando o seu ex noivo disse que enforcaria Minho. O sonho que teve há alguns meses também veio como um grande pontapé e foi o estopim para a atitude completamente impulsiva que teve naquele momento.

Enquanto Felix tratava da perna de Jeongin, Jisung subiu na mureta e começou a descer pela escada até o bote. Bang Chan viu e correu até ele.

— Jisung, não! — O ômega mais velho gritou olhando para baixo e vendo o lúpus seguir resoluto.

Mas Jisung estava muito atordoado para ouvi-lo, e continuou descendo, piscando com os olhos fortemente para afastar as lágrimas que o cegavam momentaneamente.

Felix ouviu a cena que se desenhava, mas não podia tirar a atenção da perna que cuidava. Não enquanto ainda retirava estilhaços de pólvora da carne do beta.

— Segurem ele! — O médico gritou se referindo ao navegador que sacudia o corpo involuntariamente, devido a dor. — E tragam o Jisung de volta!

Yoongi desceu pelas cordas e foi seguido por Chan. Jisung estava sentado no meio do barco. Ele forçava os remos contra as águas, para levar o bote para a ilha e ir atrás de seu alfa. Mas para seu dissabor, o bote foi puxado de volta pelas mãos de Yoongi.

— Volta pro navio, Jisung. — Chan implorou, subindo no bote. — Você está grávido...

— Eles vão enforcá-lo. — Jisung chorou, balançando a cabeça — Solta meu braço, Yoongi!

— Ele tem razão, Jisung. — o alfa tentou a vez — Nós vamos trazer o Capitão de volta. Apoie-se no Channie e volte para o Black Swan.

Jisung considerou as palavras dos dois. Ele fechou os olhos e passou as costas das mãos para secar as lágrimas.

Bang Chan segurou na mão dele para ajudá-lo a subir a escada, quando uma dor violenta atingiu o baixo ventre do ômega lúpus, descendo pelos membros inferiores. Jisung sentiu uma imensa fraqueza nas pernas e caiu sentado no chão do barco.

— Cuidado, vem devagar — Chris advertiu. Ele segurou nos braços de Jisung para ajudá-lo a se levantar, mas notou que sua roupa de baixo estava molhada. — Aí...

— O que foi? — Yoongi perguntou.

— Eu acho que o neném já quer nascer... — Chan respondeu.

— E ele já tem a quantidade de meses certo?

O ômega mais velho negou com a cabeça. Jisung gemeu com as mãos agarrando as bordas do bote.

— Chama o lix, rap-... — Bang Chan acionou e antes de continuar a frase, foi interrompido pelo alfa. 

— FELIX!!!

Alguns segundos depois, o médico gritou de volta apoiado no parapeito:

— O que estão esperando?!

— O bebê está nascendo! — Chan respondeu.

Felix correu até Jeongin, o navegador havia escutado a conversa aos gritos.

— Pode ir, estou bem. — e realmente estava, sua perna já estava enfaixada. E embora estivesse sentindo dor, não havia muito o que Felix pudesse fazer.

— Segura o barco, vou pegar ele e levar lá para cima. — Yoongi propôs.

O alfa trocou de lugar com Chris e quando tentou erguer o grávido, Jisung gemeu ainda mais alto e negou chorando. O médico pegou seu kit de instrumentos e desceu pela escada de corda.

— Tira as calças dele. — Felix indicou.

— Como é o negócio?! — o alfa engasgou quando engoliu em seco.

— Vai logo, ajuda ele, Yoon! — Chan o apressou.

O alfa se aproximou de Jisung e desatou o botão da calça. Ele já estava sem o cinto, pois não o utilizava fazia algumas semanas.

"Agora vou ficar sem as mãos" —, o alfa pensou, já imaginando o que o Capitão faria se soubesse que ele estava despindo o ômega dele.

— Desculpa, Jisung... eu não... — Yoongi estava nervosamente o ajudando a tirar a roupa de baixo.

Mas Jisung sentia tanta dor que não se importava com isso. Além de que seus pensamentos estavam todos direcionados em Minho.

Felix subiu no bote e pediu:

— Me ajude aqui, Chan. — O ômega soltou a escada e fez como o médico indicou — Yoongi, seja um apoio para ele. O barco é rígido, ele pode se machucar.

O alfa assentiu e se colocou atrás de Jisung, apoiando as costas dele em seu peito. Felix posicionou-se no meio das pernas de Jisung, e de fato, já podia ver que o ômega estava com dilatação suficiente para o parto.

— Preciso de sua ajuda, Jisung. Quero que faça força... — o médico pediu. O ômega assentiu e fez como ele disse. — Um pouco mais...

Outra contração o atingiu e uma fisgada de dor atravessou seus quadris novamente.

— Oh! — Jisung se contorceu quase não aguentando. Era uma verdadeira tortura.

— Precisa fazer mais força. — Felix incentivou outra vez.

Chan estava com um pequeno lenço dobrado, secando o suor que escorria pelo rosto de Jisung. Uma onda forte colidiu contra o lado do barco. Yoongi abraçou Jisung pelos ombros, para que ele não batesse na lateral amadeirada da embarcação. Já Bang Chan se desequilibrou e quase caiu fora do barco, mas Felix agiu rápido e o segurou pelo braço.

— Obrigado. — Chan respirou tranquilo e voltando para o mesmo lugar.

A essa altura, o bote já estava quase chegando na margem, e Jisung praticamente não tinha mais forças. Suas pernas escorregaram, se fechando.

— Vamos, Jisung, não pare. — O médico pediu abrindo as pernas dele no mesmo instante.

— Ele está cansado. — Chan disse.

— Eu sei, mas ele precisa continuar, ou a criança não vai nascer. — Felix recordou — Vamos, Jisung. Estou com você. Força.

Jisung segurou uma mão de Yoongi, e com a outra ele agarrou a mão de Bangchan. Ele fechou os olhos, respirou profundamente e cerrou os dentes, antes de fazer um enorme esforço para que seu filho nascesse.

Todo o restante de energia que tinha, ele concentrou naquele esforço. E quando o barco sustou na margem da praia, ouviu-se um choro fraco de um recém-nascido. Felix recolheu o bebê nos braços. Jisung fechou os olhos, deixou as costas e a cabeça desabarem no peito de Yoongi. Lágrimas desciam de seus olhos ainda fechados.

— Ele é tão pequeno... — Chan comentou, se referindo ao bebê.

— Está frágil, precisa do pai. — O médico envolveu a criança em um tecido limpo e esticou os braços para entregá-lo à Jisung.

Mas o ômega virou o rosto para o lado, fraco demais para se encolher em seu próprio corpo. Com o coração cheio de dor e medo, ele fechou os olhos novamente. O choro de Jisung, tão intenso e contínuo, era abafado pelas ondas se desmanchando na margem.

Continua

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