Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

[55] Dificuldades

Junbuu estava diante da porta que dava acesso onde a comida era armazenada. Além da pouca água que ainda restava, os estoques de alimentos estavam perto do fim. Era quase possível contar os poucos grãos de arroz ou de farinha que ainda tinham.

O cozinheiro procurou Changbin e lhe informou sobre as previsões, buscando por uma solução por parte do contramestre.

— Afundamos cinco navios abastecidos — o alfa comentou olhando para o mais velho. — Nosso porão está praticamente vazio...

— Somos idiotas, não somos?

O contramestre apenas murmurou algo e subiu novamente. Ele encontrou com os bucaneiros que estavam espalhados pelo convés, assim como os passageiros que pegavam carona até a África.

— Ouçam todos — Changbin pediu alto, chamando a atenção deles. —, nossa comida está escassa e a água potável esta quase acabando. Jeongin, quantos dias estamos do próximo porto?

O beta abriu um mapa e calculou rapidamente.

— Se os ventos continuarem favoráveis, eu diria que chegaremos dentro de uma semana.

— Certo. — Changbin continuou — A partir de hoje, todos terão direito a cem gramas de comida por dia, e uma caneca de água.

— O quê?!

— Isso não dá nem para encher o buraco do dente!

Uma leve comoção entre os piratas teve início. Os africanos ficaram quietos, pois já estavam acostumados a passar fome durante as viagens que eram forçados a fazer. Além do sentimento de que a culpa da comida está se acabando tão rapidamente, era deles.

— Eu não vou comer vento! — Billy gritou acima de todos, e eles se calaram — É isso aí meus camaradas. Nós trabalhamos pesado, embaixo desse sol escaldante... — Ele parou de falar quando viu que os piratas não prestavam atenção apenas nele, mas em alguém que estava atrás dele. Billy engoliu em seco. — O capitão está atrás de mim, não é?

Minha passou por ele, Billy sentiu-se fino como manteiga que foi espalhada em um grande pedaço de pão. Lee olhou por todo o convés, e viu que os ex escravizados mantinham-se sempre juntos.

Não podia simplesmente negar comida aqueles que o ajudaram a resgatar seu ômega. Muito menos jogá-los ao mar, a própria sorte. Seria muita covardia, além de uma tremenda traição.

— Capitão. — Kinte deu um passo a frente soltando aproximando do lúpus., podemos pescar.

Ele praticamente leu os pensamentos de Minho. Trabalharam juntos, sim, por uma causa em comum. Mas se tratando de piratas, eles eram criminosos do mar, e agiam apenas pelo próprio bem.

— Só atrasaria a viagem além do gasto em energia. — Jeongin articulou.

— Nossos ômegas podem fazer uma ampla rede com linho e pescar grandes quantidades de peixes. — Kinte insistiu.

— Façam. — Assim que o Capitão permitiu, os africanos foram confeccionar a rede, entrelaçando fios de linho. — Mas não vamos parar o navio.

— Não será necessário. — o ex escravo salientou e Minho anuiu.

— Jisung melhorou dos enjôos? — Felix perguntou assim que se aproximou do Capitão.

— Não. Está deitado.

— Trás ele aqui para fora. Passear pelo convés, tomar um ar. Vai fazer bem a ele.

— Ele não quer se levantar da cama.

Felix olhou para o irmão, com as mãos na cintura.

— Ele ainda está no primeiro mês. Que ômega manhoso. — Minho deu de ombros. — Faça-o se exercitar um pouco. Traga ele para o convés.

— Mas-... — Sem dar ouvidos, o beta continuou seu caminho. Minho então voltou-se para o seu contramestre: — Fique de olho neles.

Ele estava se referindo aos passageiros, Changbin assentiu.

Minho voltou para a cabine. Lá, ele encontrou seu ômega ainda deitado na cama e com os olhos fechados, mas não estava dormindo.

— Felix disse que precisa sair um pouco.

— Não quero. — Jisung abriu os olhos e disse com a voz arrastada. — Não estou me sentindo bem...

— Vai se sentir melhor se sair um pouco.

Minho estendeu a mão e aguardou pacientemente, até que o ômega a segurou e se levantou da cama. Jisung se agarrou ao braço dele e suspirou manhoso, acompanhando seus passos até a porta.

Chegando na proa, o vento bateu forte no rosto do ômega. Ele fechou os olhos, inalando profundamente e deixou o oxigênio invadir seus pulmões.

— Bem melhor, não? — Minho indagou.

Jisung olhou para o mais alto e sorriu assentindo, guardando a franja crescida atrás da orelha.

Os africanos confeccionavam a rede de pesca rapidamente, sentados espalhados pelo piso superior. Alguns dos piratas assistiam ao trabalho dos ômegas.

— Eu posso ficar sem água, mas sem carne é demais. — Jared comentou — Se essa pescaria não der certo, eu vou tentar caçar ratos pelo porão.

— Já comeu cozido de ratos? - Billy questionou animado com a ideia do amigo. — Fica ótimo com algumas batatas.

No mesmo instante, Jisung correu até a mureta e se debruçou, vomitando o pouco que havia comido. Ele sentiu a mão de Minho deslizando por suas costas e ergueu o rosto para fitá-lo.

— Estou bem. — Jisung o assegurou.

— Você precisa se alimentar. Repor o que colocou para fora. — Minho insistiu.

— Deve ser fome, Capitão. — Scott sugeriu.

Billy olhou para Jared, e este assentiu.

— Ele gosta de rato assado? — Billy questionou — Pegamos os filhotes e os colocamos em um espeto...

Jisung levou a mão até a boca, sentindo a vontade de vomitar crescer outra vez. Minho olhou para ele e para os piratas que estavam conversando, depois olhou para o ômega novamente, entendendo que o motivo do seu pequeno estar passando mal daquele jeito, era pela conversa que os bucaneiros estavam tendo.

— ... Podemos cortar cebolas e tomates-... — o pirata continuou.

— Billy. — Lee o cortou.

— Sim, Capitão?

— Se abrir a boca nas próximas duas semanas, vou fazê-lo andar na prancha. — o bucaneiro arregalou os olhos, mas manteve seus lábios cerrados. Minho virou para o ômega e disse com um tom firme: — Voltarei com algo para você comer.

O ômega estava cansado para refutar naquele momento, e apenas revirou os olhos. Ele viu o mais velho se afastar, e ignorou os piratas fazendo diversas perguntas inúteis à Billy. O pobre bucaneiro apenas respondia balançado a cabeça, ou fazendo gestos com as mãos.

Jisung ainda permaneceu na proa por algum tempo, até decidir voltar para a cabine. Antes de entrar em seu camarote, foi parado pelo irmão.

— Podemos conversar? — Jimin perguntou.

— Claro. Aconteceu alguma coisa?

— Sim... — o ômega mais jovem segurou na mão de Jisung e o guiou para dentro da cabine. Ele abriu alguns botões de sua camisa, deixando a mostra parte do ombro. — Aconteceu isso.

— Oh, céus... — Por um instante, o lúpus quase se esqueceu de respirar e engasgou com o oxigênio.

— Não mata o Jungkook, por favor. — Jimin se apressou em pedir. — Você disse que deseja a minha felicidade.

— Sim... mas uma marca? Você ainda é tão novo.

— Você é apenas dois anos mais velho.

— Sim, mas coisas aconteceram entre Minho e eu...

— Coisas também aconteceram entre Jungkook e eu...

Oh, céus... — Jisung cobriu a boca com a mão e o outro ômega desviou o olhar, ruborizado.

— Ah, Jisung. Eu seria do Tenente Jo de qualquer jeito. Não acha melhor me entregar ao alfa que eu gosto, do que ser forçado a um casamento que nunca desejei?

— É claro que sim! Mas para tudo há seu tempo. Você é tão novinho ainda.

— Falou o ômega que com vinte anos já está grávido. — Jimin rebateu cruzando os braços.

O queixo de Jisung caiu por alguns segundos.

— Não é para seguir meu exemplo e fazer bobagens! — Jisung colocou a mão no ventre ainda imperceptível. — Desculpa, filhote. Você não é uma bobagem, você é o amor da minha vida todinha. — E ergueu o rosto para encarar o irmão novamente. — Quero falar com esse caçador agora mesmo. Agora mesmo, Jimin.

— Está bem! — Jimin caminhou até a porta e buscou pelo alfa. — Jungkook, você pode vir aqui por um minuto?

No mesmo instante, Jungkook largou o que estava fazendo e se dirigiu à cabine. Ele viu o olhar desconfiado que Jimin tentava esconder, além do semblante sério do ômega mais velho, mas não disse nada. Ele apenas cruzou os braços esperando pelo o que viria.

Jisung também cruzou os braços e se aproximou do alfa, com os olhos semicerrados.

— Acho que precisamos ter uma séria conversa sobre a marca do Jimin.

— Quê? — Jungkook franziu o cenho. Ele olhou para Jimin buscando respostas, mas o ômega achou mais interessante examinar uma viga de madeira que segurava as prateleiras de uma estante.

— Você sabe que essa marca liga vocês dois para sempre — Jisung continuou — Você já viajou por muitos lugares, deve ter conhecido muita gente... Diga-me, está realmente livre para ser apenas do meu irmão?

— Não, eu não estou livre. Aliás, tenho uma família em cada cidade que já passei e filhos espalhados pelo mundo todo. — Jisung respirou profundamente revirando os olhos. — Vá procurar algo de mais útil para fazer.

Jungkook deu meia volta e saiu da cabine, deixando o ômega lúpus chocado com sua atitude para trás.

— Volte aqui, alfa! — Jisung ainda tentou. — Ainda não acabamos!

— Jisung! Para com isso! — Jimin pediu rindo, segurando no braço dele. — Ele me marcou, acha que seria louco de fazer isso se realmente não gostasse de mim? A marca é a ligação mais profunda entre um ômega e um alfa, sabe disso.

— É... — Jisung coçou a nuca, concordando que talvez tenha exagerado um pouco.

— Além do mais, o Jungkook vai me levar com ele. Vou ser caçador e ele vai me treinar...

— Espera... o quê? Você quer ser um caçador?

— Sim. Agora que conheci pessoalmente as condições de vida de um pirata, não estou certo se realmente quero passar minha vida fugindo da Marinha.

— Mas vai ter de perseguir piratas e criminosos da pior espécie.

— Eu sei.

— Hm...

— Você disse que deseja a minha felicidade... — Jimin o lembrou novamente.

— Eu não imaginava que sua felicidade seria longe de mim.

— Não fica assim... podemos nos ver sempre que desejarmos. E eu só vou com ele quando a gente encontrar o Imperium. Jungkook quer ver algo nesse tesouro.

— O que ele quer ver?

Jimin deu de ombros.

— Não sei. Na verdade nem ele mesmo sabe. Mas eu acho que ele quer encontrar alguma mensagem do pai dele, sabe?

— Hm... — Jisung ficou pensativo.

O lúpus foi retirado de seus pensamentos quando a porta da cabine foi aberta pelo Capitão Lee. Ele trazia consigo um prato com uma pequena quantidade de comida.

— Vou deixá-los à vontade. — Jimin afirmou, saindo logo em seguida.

— Aconteceu alguma coisa? — Minho questionou colocando o prato em cima da mesa.

— Jimin foi marcado pelo caçador.

— Sim, já sabia disso.

— E por que não me contou?

— Achei que seu irmão devesse fazer isso. — Jisung ponderou por alguns segundos e concordou. O alfa segurou seu braço delicadamente e o fez sentar em uma das cadeiras. — Trouxe para você. Coma.

Jisung olhou para o prato, que possuía algumas ervilhas e seis rodelas de cenouras cozidas.

— Eu ouvi quando Changbin disse que cada um de nós só terá direito a cem gramas de comida por enquanto. Aqui tem pelo menos o dobro disso.

— Eu sei. Minha parte está ai.

— E o que você vai comer?!

— Não precisa se preocupar com isso. Apenas coma.

— Não! Eu vou comer só metade. Você não vai ficar com fome.

— Você disse que vai me obedecer pelo menos enquanto estiver grávido.

— Mas-...

— Vai mesmo quebrar uma promessa?

— Eu não prometi...

O alfa fechou os olhos inspirando profundamente. Era incrível como Jisung conseguia fazê-lo ter mais paciência do que já teve em toda a sua vida.

— Eu tenho muitos anos de experiência a mais do que você, Jisung. Sei o que estou fazendo.

Jisung lamentou por ter dito que o obedeceria enquanto estivesse grávido. Ele ainda estava no primeiro mês, e muito haveria de acontecer até que ele descansasse.

— Tudo bem.

O ômega suspirou derrotado é começou a comer. Ele ainda tentou uma ou duas vezes, fazer Minho comer alguma parte da refeição, mas o alfa sempre negava. E muito a contragosto, Jisung comeu tudo sozinho.

Continua

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro