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[48] Maquinações

Seus passos eram decididos, porém leves. Bang Chan andou gracioso e elegante até estar diante do capataz de aparência rude. Jisung estava segurando seu punhal com tanta força que salientava os nós dos dedos. Jimin permaneceu quieto ao seu lado, com medo pelo ômega mais velho e prestando atenção em tudo o que ele fazia. Ele olhou para seu irmão, mas Jisung não tirava os olhos do alfa.

Com a aproximação de Chan, o capataz apertou o cano do fuzil e apontou para ele, mas ao notar que se tratava de um Ômega belo e jovem, o alfa rapidamente mudou sua postura.

— O que essa doçura está fazendo sozinho por aqui, uma hora dessas?

Bang Chan o encarou durante três segundos e desviou o olhar, sorrindo de canto e simulando estar envergonhado. Por dentro ele sentia náuseas. Ele colocou uma mecha de cabelos atrás da orelha e ergueu minimamente o rosto, com falsa timidez e um olhar esbanjando inocência.

— Estou perdido, poderia me ajudar a chegar em alguma taberna? — A voz de Christopher estava tão suave que parecia ser feita de algodão.

Seu aroma docinho combinado a aparência delicada e submissa atiçava a imaginação do alfa, que estava cheio de más intenções diante da presa fácil.

"Hoje é meu dia de sorte" O alfa pensou já sentindo o membro agitar-se por baixo das roupas.

— Te levo para onde quiser, coisinha linda. Só preciso me certificar de que esses animais estão bem presos. — Com um sorriso, Chan assentiu esperando o alfa entrar na senzala e verificar se todas as celas estavam trancadas. Ele olhou disfarçadamente para trás e viu que Jimin estava sozinho. — Pronto, doçura. Agora vou te mostrar como chegar ao paraíso.

— Mas, moço, eu só quero chegar em uma taberna.

O alfa sorriu, abraçando-o pela cintura.

"Não vomite" — Bang Chan ordenou a si mesmo, mentalmente.

— Claro, claro. Por aqui.

O capataz o guiou na direção de uma viela ao lado da senzala, um caminho esquisito e com pouca laminação. Assim que sumiram na semi escuridão, o alfa apertou a bunda dele e o empurrou para frente.

— Fica de quatro para o papai.

O alfa mal teve tempo de abrir as calças quando sentiu uma mão agarrar seu ombro e uma lâmina deslizar por sua garganta. Os joelhos dele cederam e o encontro com a morte foi iminente, poucos segundos após cair desmazelado no chão. Responsável pelo assassinato, Jisung surgiu logo atrás.

— Obrigado. — Chris agradeceu.

— Você não devia andar desarmado...

— Menino, o que você acha que a tripulação vai fazer se me pegarem com uma arma?

— Oh, céus. — Jimin se aproximou com a mão na boca, tentando conter o choque. — Ele morreu mesmo?

— Sim. E sujou meu punhal, esse nojento. — Jisung respondeu se abaixando e limpando a lâmina suja de sangue nas roupas do alfa.

— Será que ele tem família? — Jimin questionou, se sentindo um pouco mal diante de um assassinato.

— Tem, sim. Seu pai se chama satanás e ele deve estar sentado no colo dele nesse momento. — Bang Chan respondeu muito despreocupado enquanto esvaziava os bolsos do alfa.

— Você tá roubando ele?! — Jisung perguntou boquiaberto.

— Por que o espanto? Você é um pirata. Toma as chaves. O que vamos fazer com essas armas?

— Levar, é claro. — Jisung pegou as duas pistolas e entregou uma para Chan e a outra para Jimin, mas o ômega recusou com a cabeça. — Meu amor...

— Acho que ele está um pouco traumatizado.

— Jura? — Jisung indagou irônico e voltou sua atenção ao irmão: — Ele era uma pessoa muito ruim, imagina o tanto de coisas perversas que ele deve ter feito e que ainda ia fazer com essas pessoas? Com o Kunta.

— Você tem razão. Só estou um pouco assustado mas vou ficar bem.

Jisung sorriu compreensível para ele e guardou uma pistola no cinto, permanecendo com o fuzil de pederneira na mão. Com a outra segurou na mão do mais novo. Assim que abriram as grades, os escravos ômegas e alguns betas mais jovens se encolheram nos cantos, já os alfas permaneceram parados, com expressões desconfiadas.

— Olá... — Jisung começou tímido, sendo o primeiro a entrar. Mesmo se tratando de um Ômega aparentemente indefeso, os escravos ainda permaneciam temerosos e desconfiados. Aquilo foi o que deu mais força para que ele conseguisse dizer o que pretendia: — Meu nome é Jisung, estes são Jimin e Bang Chan. Estamos aqui para libertá-los.

— Onde está o capataz?

— Eu o matei.

O grande alfa de beleza ímpar, caminhou devagar até estar diante do ômega, com seus olhos estudando-o atentamente.

— Você? — O alfa perguntou novamente, para ter certeza. Jisung ergueu uma sobrancelha e confirmou: — Meu nome é Kinte e eu agradeço o que fez em nome do meu povo.

Jisung foi surpreendido pelo abraço do alfa, ficando alguns segundos sem saber como reagir. Quando retribuiu, o maior gemeu um pouco devido às marcas que possuía nas costas.

— Me desculpe.

— Tudo bem. — o alfa se virou e mostrou as feridas do castigo que recebeu. — Aquele maldito fez isso porque não deixei ele atacar meu irmão.

— Precisamos ir logo.

— Mas para onde vai nos levar? — um outro alfa se pronunciou. — Irmão, e se for alguma armadilha?

— Então vai lá fora ver o espetáculo. — Disse Chan. — O corpo dele ainda está lá.

Os alfas se entreolharam e um deles saiu receoso, deu a volta na varanda e ao lado da senzala, viu o corpo do capataz jazendo no chão. Ele voltou para os seus e confirmou a versão.

— Vamos, chegou nossa hora. — Kinte se virou para eles e os escravos se ergueram animados.

Um outro capataz que sempre trocada de turno com o dito que foi assassinado, entrou na senzala com as sobrancelhas franzidas e uma expressão de choque, que foi se transformando em fúria.

— Mas que merda é essa?

Jisung estava de costas para ele e quando ouviu sua voz, virou-se de imediato. Com o ato, o alfa automaticamente puxou sua pistola, mas foi atingido por um tiro no meio do peito e caiu no chão agonizando, enquanto seu sangue se espalhava.

O disparo saiu da pistola de Bang Chan.

— Ferrou gente, ferrou. — Chan disse correndo até a porta. — O que estão esperando?!

De imediato, Kinte chamou seu povo e eles o seguiram na direção da saída. Ele foi com Jisung rapidamente pelas outras celas e libertou dezenas de cativos que aguardavam ali até serem comprados.

Com o barulho do tiro e a fuga em massa dos escravos, alguns desesperados e se espalhando pelas ruas, foi o suficiente para chamar a atenção dos sentinelas que mantinham a segurança da cidade.

— Não! — Jisung lamentou olhando para todas as direções em que os alfas, betas e ômegas corriam. — Precisamos entrar na floresta e encontrar o Yahto.

— Yahto? — Kinte indagou atento.

— Ele é um amigo que ajuda quando seu povo é trazido à força. Mas não vamos conseguir se eles continuarem correndo e se perdendo pelas ruas.

— Merda... — Naquele momento, Kinte tinha que agir rápido e tomar uma decisão. Era óbvio que os que tomaram seus próprios rumos sozinhos iriam ser recapturados novamente, mas se voltasse para ajudar, nenhum deles teriam chance, sendo assim, eles precisavam deixá-los para trás e seguir com a fuga adiante, levando consigo o maior número de pessoas possível. Ele girou para Jisung e pediu: — Guie-nos.

Muitos dos escravos permaneceram perto do alfa Kinte, pois acreditavam em seu julgamento e liderança. Não que os demais que fugiram na frente o subestimassem, mas estavam tão desesperados que tudo o que viram foi uma porta aberta e o caminho livre.

Nesse meio tempo, Kinte e seu povo seguiram correndo juntamente com os três ômegas e adentraram na densa floresta, em busca de sua liberdade.

🏴‍☠️

Depois de longos minutos esperando pelo ômega lúpus, Minho se voltou para seu navegador, que assim como ele estava completamente confuso.

— Você deve achar que eu não tenho nada para fazer.

— Eu não entendo-...

— Shh. — Lee o cortou erguendo a mão.

O som das janelas e portas se abrindo, e das pessoas saindo de suas casas para ver o que estava acontecendo nas ruas chamou a atenção do capitão, ele correu até uma das saídas para espiar. No fundo, imaginando que tinha dedo de Jisung naquilo.

Jeongin o seguiu e eles viram quando alguns escravos passaram correndo, enquanto a milícia e alguns capatazes seguiam caçando-os e os capturava um por um.

— Jisung... — Disseram os dois ao mesmo tempo.

Minho sacou uma pistola e desceu as escadas ainda sendo seguido pelo beta, que também se armou.

— Para onde ele disse que iria?

— Para a floresta... — Jeongin evitou falar em falar o nome de Yahto, temendo o que o Capitão pudesse fazer com o nativo.

🏴‍☠️

Sem saber ao certo o caminho a seguir, Jisung, Jimin, Bang Chan e os fugitivos avançavam com o único intuito de colocar um amplo espaço de tempo entre eles e seus perseguidores. Mas os alfas responsáveis por capturar escravos fugitivos, eram muito experientes no que faziam e logo estavam alcançando-os.

— Até quando a gente vai correr? Para onde ele está nos levando?

— Você sabe para onde está indo? — Kinte indagou a Jisung.

A luz da lua mal conseguia iluminar o caminho entre as árvores da densa floresta. Estava tão escuro, que eles sequer podiam enxergar cinco passos à sua frente.

Repentinamente, um alfa surgiu entre os galhos de um arbusto, com as mãos erguidas, demonstrando que sua intenção não era de atacar:

— Posso ajudá-los.

— Quem é você? — Jisung perguntou.

— Sou Martim. Eu costumo ajudar os escravizados trazidos para o Brasil.

Jisung entregou o fuzil de pederneira à Kinte e disse:

— Não temos tempo para averiguar isto. É sua liberdade e a do seu povo que está em jogo.

O alfa segurou a arma e respirou fundo, pensando rápido. Ele a ergueu e mirou contra o alfa desconhecido.

— Que seja, mostre-nos o caminho. Mas se nos trair, será o primeiro a morrer. Não tenho nada a perder.

Martim assentiu e todos o seguiram pela escuridão da mata. Ao longe, eles já podiam ver quatro grandes construções entre as árvores, mas antes de chegarem mais próximos, eles foram cercados por alguns guerreiros da tribo que faziam a ronda protegendo seus membros. Um deles era o próprio Yahto.

— Jisung, que bom te ver! — Ele caminhou até o ômega e o cumprimento. — Você que trouxe todas essas pessoas?

— Sim, me desculpe. Não sabia como exatamente falar com você e precisava fazer algo para ajudá-los o quanto antes.

— Mas você trouxe muitos. — Yahto disse espantado — Talvez cinco ou seis vezes mais do que eu costumo libertar.

— Sério? Eu pensei que você os libertava todos de uma vez.

— Não. Muitos de uma só vez podem trazer graves consequências.

— Eu trouxe problemas para vocês... oh, céus.

— Não se preocupe, vamos dar um jeito. Venham.

Com o consentimento de outros nativos, os escravizados foram levados e acolhidos temporariamente. Também foram alimentados e tratados em seus ferimentos.

Jisung viu Kauana sair da tenda onde o fragmento do Imperium era mantido, e passar em disparada seguindo caminho até onde os escravizados foram levados. Ali estava a sua oportunidade perfeita. Kauana sendo a melhor guerreira dos nativos, seria impossível passar por ela e tomar o pedaço do mapa. Mas agora que ela saiu, era a sua chance de tomar posse do fragmento sem que um combate fosse necessário.

Jisung dava dois passos e depois parava, pensando:

"Isso é roubo..."

E novamente voltava a caminhar:

"Que se dane, sou um pirata..."

E parava outra vez:

"Mas é algo sagrado para eles..."

Por fim, ele respirou profundamente, parado diante da porta de entrada.

"É apenas um empréstimo."

E entrou, para obter a sexta parte. Assim que colocou os olhos no altar onde o fragmento era mantido, Jisung seguiu cauteloso até ele, se abaixou e o retirou da tábua. Antes mesmo de se levantar, ele ouviu uma voz vinda do canto, na escuridão da oca:

— Eu sabia que você iria voltar.

Para o seu choque e surpresa era Byue, o gama, quem estava lá.

Continua

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