[4] Ilha de folsom
Minho tá um filha da put4 nesse capítulo em.
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Por um momento, jisung sentiu os olhos pretos do alfa ficarem mais escuros e tenebrosos. Ele viu a linha da sua mandíbula ser tensionada e engoliu em seco, temendo realmente ter passado dos limites. Mas para sua surpresa, o capitão de repente riu soprado e guardou sua espada. Ele olhou para sua tripulação logo atrás, que assistiam a tudo atentamente.
— Eu não mato ômegas inocentes... — Lee repetiu as palavras que disse a jisung horas atrás. Ele riu mais alto dessa vez, diante da própria ironia. — Não, não mato.
O capitão voltou a olhar o ômega na beira da prancha, quase caindo no oceano, tentando ao máximo manter-se em equilíbrio. Ele o observou apenas por alguns segundos, que para jisung parece horas, com seus olhos profundos e misteriosos.
O alfa pensava em algo que fizesse com que aquele ômega abusado o obedesse, sem ser necessário usar violência. Uma ideia brilhou em sua mente e ele sorriu grande. Caminhou despreocupado até o ômega, agarrando seu braço novamente e o puxando de volta para a segurança do navio. Jisung estava com tanto medo, que seu corpo demorou para reagir e ele quase caiu tropeçando nos próprios pés.
— Acabei de ter uma ideia muito melhor — Os olhos do capitão brilhavam e jisung não tinha certeza do porque. Mas uma coisa ele sabia, a expressão no rosto dele o estava assustando. — Jeongin, mude o curso outra vez. Vamos para ilha de folsom.
Jisung não fazia ideia do que aquele nome significava, mas ficou confuso ao ver o sorriso ganhar forma no rosto dos alfas e betas da tripulação. Aquela ilha parecia ser algo bom, visto que todos ficaram felizes em saber que estavam indo para lá. O que Lee estava pretendendo?
— Finalmente! — A timoneira bateu no Ieme entusiasmada.
Com o auxílio do navegador sobre qual direção tomar, ela girou o leme rapidamente o máximo permitido para a estibordo, fazendo o navio fazer uma curva rápida para direita. Os piratas trabalhavam com gosto, passando pelo convés, puxando cordas e manuseado as velas com bastante esforço físico. Não pareciam cansados enquanto vibravam pelo destino escolhido pelo capitão.
Jisung estava sentado em um pequeno caixote de madeira, enquanto observava a tudo sem compreender o motivo de tanta alegria. Um pirata passou ao seu lado e ele puxou o tecido se sua camisa para chamar atenção:
— Com licença, senhor — O alfa girou para vê-lo. —, mas o que é a ilha de folsom?
— Ele me chamou de senhor, vocês ouviram isso? Estou começando a gostar desse ômega — O alfa riu mostrando alguns dentes pobres e voltou sua atenção ao loiro. — Folsom é o paraíso, garoto.
Jisung permaneceu sem entender o que aquilo significava. Seus olhos percorreram pelo andar inferior do navio e o mesmo piso em que estava, procurando pelo Capitão Lee. Mas não o encontrou. Supôs que ele voltou para sua cabine em algum momento quando os piratas correram para levantar mais velas e aumentar a velocidade.
Jisung então permaneceu sentado quieto em seu caixote, enquanto observava os alfas trabalharem.
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Algumas horas depois jisung ouviu a ordem para soltarem a âncora, vinda do capitão. Ele se levantou esperando pelo o que iria acontecer. O navio ancorou a certa distância da costa e os piratas rapidamente desceram alguns botes para levá-los até a margem. Logo ele se viu descendo pelas cordas novamente, dessa vez sendo ajudado pelo próprio capitão.
Quando chegaram no litoral, jisung pode finalmente entendeu porque a tripulação havia ficado tão animada para ir para àquela ilha. O lugar era uma grande festa ao ar livre para repleto de sodomia. Haviam algumas tendas espalhadas pela praia, onde se podia ouvir gemidos e gritos de prazer. De longe ele viu algumas construções e foi levado justamente na mesma direção.
Mesmo nas ruas, ele via ômegas e até mesmo betas, machos e fêmeas circulando usando apenas suas vestes íntimas. Jisung tentava manter sua cabeça baixa e o olhar longe daquela vulgaridade toda.
O capitão parou diante de um casarão, cujas as paredes pintadas de amarelo estavam quase cheias de musgo e marcas de chuva. Logo na entrada, uma bela ômega de cabelo ruivo e cacheado recebeu Lee, abraçando-o de lado. Outros surgiram e ficaram cada um com um membro da tripulação.
— Capitão... — A prostituta disse com a voz melodiosa. — Faz muito tempo desde que nos vimos aqui — A ômega não se importou em vê-lo acompanhado do garoto loirinho ao seu lado, na verdade, ela já imaginou que Lee o trouxe para participar da festa. Ela levou as mãos até os botões de sua camisa tentando abri-los, mas o alfa a impediu.
— Ainda não, rubi. Mas tarde... — Lee piscou para a ruiva, que afastou as mãos dele. — Quero falar com Long Vane.
— Ele está lá em cima, em seu escritório — Ela apontou para o alto, no segundo andar. — Pode subir, segunda porta a direita.
Lee anuiu e passou entre os prostituto e clientes bêbados, levando jisung junto consigo. Alguns estavam quase transando nas mesas e sofás do prostibulo, sem se importa se estavam sendo observados.
Jisung estava sentindo seu rosto pegar fogo, se Lee não estivesse o segurando tão firmemente ele já teria saindo correndo daquele lugar. O ômega ficou aliviado quando o capitão abriu a porta indicada pela prostituta e finalmente se viu longe de toda aquela depravação.
— Capitão Lee! — Um alfa alto e bastante velho se levantou de uma proutona para recebe-lo. — Quanta honra tê-lo novamente em meu humilde bordel. Temos novos ômegas se está interessado os dias difíceis no mar. — Seus olhos deveram pelo corpo de Jisung e ele inspirou fundo.
— Talvez depois... agora estou mais interessado em negociar — Lee empurrou o ômega para frente, ele tropeçou até chegar perto do homem velho, que o amparou antes de cair. Assustado, jisung se desvencilhou de suas mãos e voltou a se esconder atrás do capitão. Lee sorriu. — Roubei este ômega durante uma de minhas investidas. Ele é novo, muito belo e perfeitamente educado. E o melhor de tudo, ele ainda é puro. Estou disposto a vende-lo pelo valor certo.
Jisung arregalou os olhos sem querer acreditar no que acabara de ouvir. Ele se afastou do velho dando alguns passos para trás, mas quase gritou assustado quando teve o braço agarrado por Lee novamente e ser lançado novamente para os braços do velho dono do estabelecimento.
O capitão lee não pretendia vender jisung de verdade. Sua intenção era causar pavor no ômega, diante da ameaça de ser vendido para o bordel. Ele supôs que, para jisung, ser entrege a prostituição seria muito pior do que pular de uma prancha direto para o oceano. E estava certo.
— Hmmm... — O velho sorriu enquanto passava suas mãos imundas pelo corpo do ômega. — Eu o quero, Lee, eu o quero agora. Pago o que você quiser, mas por favor, venda-o para mim. Diga o valor e eu pago na hora.
— Não! — Jisung gritou mas foi ignorado pelo capitão. Ele empurrava suas mãos contra o peito do velho, tentando afasta-lo de si. — Por favor Lee ?!
O capitão continuou ignorando enquanto jisung implorava por ajuda.
— Mil moedas de prata — Lee lançou seu preço com voz calma.
— Sim! — O velho aceitou sua proposta de imediato.
— Não! — Jisung gritou de volta, curvando o corpo para trás, afastando-se quando o mais velho tentava lhe beijar. — Por favor! Eu faço! Vou decifrar o frag-... — Foi interrompido pela mão do capitão que cobriu sua boca antes que falasse demais.
— Vai me obedecer sem exceções? — desesperado, jisung balançou a cabeça positivamente. Lee suspirou e olhou para o velho: — Solte-o.
Sem questionar, o velho tirou seus braços do ômega que caiu tropeçando para trás, apoiando no capitão.
— O que houve? — O velho questionou desesperado.
— Negócio cancelado. — Lee afirmou saindo do escritório e levando jisung consigo. Eles desceram as escadas e no andar térreo, o capitão chamou um dos alfas para segui-lo, pouco se importando se estava acompanhado. — Seungmin. Tudo já foi resolvido.
Quando chegaram na margem onde os botões estavam presos, Lee sacou uma faca do seu cinto e cortou as amarras que prendiam as mãos do ômega. Jisung ofegou massageando seus pulsos.
— Leve-o de volta ao Black Swan.
— Sim, senhor.
— Espera! — Jisung pediu agarrando o braço do capitão, mas soltou imediatamente quando este franziu o cenho. — Você ia mesmo me vender para aquele velho?
Lee suspirou estudando-o por alguns segundos, mas não respondeu. Como havia dito, ele não matava ômegas inocentes, tão pouco os venderia para um bordel. Além do mais, jisung era o único que pode ler as runas nos fragmentos do Imperium. O capitão voltou sua atenção a seungmin:
— Diga ao restante da tripulação que ficou no navio, que se alguém encostar um dedo nele contra sua vontade, eu corto seu pau fora com uma faca cega.
Seungmin engoliu em seco assentindo. Ele ajudou jisung a subir em um dos barcos eo levou para o navio. Enquanto o capitão voltava para o centro da ilha de folsom.
Continua...
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