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[37] Péssima ideia

Todos os dias pela manhã, Jimin acordava, fazia seu desjejum e subia até o convés superior só para ver o caçador passar e falar com Changbin, que assumirá o leme e o controle da outra embarcação. Ficou tão acostumado a presença do alfa, que estava sentindo falta de sua companhia.

O Black Swan de repente não lhe parecia mais tão interessante, se o aroma de menta não estivesse presente. Sempre que via o menino, Jungkook acenava em sua direção, mas logo desaparecia de suas vistas, ocupando-se com um trabalho qualquer pelo nau.

— Feliz aniversário meu amor! — Sobressaltou o corpo assustado quando recebeu um abraço surpreso do irmão. Jimin girou para encará-lo.

— Ah, oi... obrigado.

Jisung o estudou, curioso a respeito da sua reação pouco empolgada, e o interesse no navio ao lado. Jimin sempre quis estar em um navio pirata, e quando finalmente pôde conhecer, estava mais interessado em um navio de cunho mercante.

— Nunca pensei que acharia um navio mercante tão interessante. Mais do que um navio piratas. — Jisung brincou.

— Não estou interessado no nau... é só que... Eu acho que seria mais vantajoso se estivéssemos todos juntos. O porão do Black Swan é grande, caberia as cargas do nau facilmente. Desse modo não seria necessário dividir a tripulação.

— Seria vantajoso para o caçador que quer matar meu alfa. Não, Jimin. Sei que você confia nele, e eu também acho que ele não faria nada que fosse prejudicar você. Mas com o Minho é diferente.

— Eu entendo. - Jimin forçou um sorriso.

Jimin realmente compreendia o medo do seu irmão. Tinha maturidade suficiente para entender que ele estava certo em querer proteger seu alfa, mas isso não significava que também não queira proteger o seu.

Mesmo que ainda não tivesse certeza, é como ele sentia. Era confuso. Queria estar perto do caçador. Preferiu ficar calado, do que decepcionar seu irmão contando que estava interessado no alfa que, provavelmente, iria matar a pessoa que ele ama.

— Desculpa, não tenho nada de especial que posso fazer para o seu dia. Mas tem alguma coisa que você gostaria de fazer, que esteja ao meu alcance?

Jimin pensou por algum momento e logo respondeu cheio de entusiasmo:

— Quero conduzir o leme um pouco.

— Acho que a Moonbyul não teria nada contra em deixar. — Ele segurou a mão do mais novo e ambos subiram as escadas que levavam até o timão.

— Olá. — Moonbyul sorriu simpática. — Que fazem aqui em cima?

— Será que você poderia deixá-lo guiar o navio? Só um pouco. — Jisung pediu, já que seu irmão ainda não teria essa coragem. A cara que a alfa fez dizia claramente que a resposta seria um não, mas o Lúpus se adiantou: — Só um pouquinho?

— Tudo bem, mas tenha cuidado pois a pressão da água é forte e o deixa pesado.

O ômega mais novo se aproximou quando a mulher abriu espaço. Ele se colocou na frente do leme e segurou em uma duas malaguetas. Jimin olhou confuso para a alfa, vendo que ela ainda mantinha uma mão segurando o aparelho. Ele reforçou o aperto na madeira e firmou os pés no chão. Respirou fundo antes de falar com certa convicção:

— Pode soltar. — Ainda um pouco desconfiada, Moonbyul foi soltando aos poucos.

— Mantenha o curso. — Ela avisou. Estava perto para qualquer incidente.

— Tudo sob controle. — Jimin assentiu sorrindo.

Mas no mesmo instante, o leme deu uma rápida e forte guinada para estibordo e todos foram jogados para a direita. A alfa se levantou e correu para assumir o controle.

— Desculpa, não sei o que aconteceu. — Jimin explicou ao se recompor.

— São correntes marítimas. — a alfa disse. — Estão ficando cada vez mais frequentes.

A porta da cabine foi aberta e o Capitão saiu sendo seguido pelo seu navegador. Ambos olharam automático para cima, procurando pela timoneira.

— O que houve?

— Eu-... — Ela estava pronta para assumir a culpa, quando foi interrompida por Jisung.

— A culpa foi minha. Pedi para que ela deixasse Jimin assumir o leme por se tratar de seu aniversário. Só queria que ele fizesse algo divertido.

— Hoje é aniversário do seu irmão? — Jeongin perguntou e Jisung confirmou com a cabeça. — Tragam o rum!

— Não! — Jisung logo gritou de volta. Lembrou-se do estado constrangedor em que ficou, logo não queria o mesmo para seu irmão. — Nada de rum.

— E que tal só um pouco? — O beta ainda tentou insistir.

— Só um pouco você diz, como em quando eu fiquei completamente embriagado?

Jeongin sorriu dando de ombros.

— Quando foi isso? — Jimin olhou curioso para o irmão.

— Uhm... você quer subir na cesta do mastro e observar o horizonte?

— Quero!

— É muito alto. - Minho avisou.

— Eu sei, mas ele está comigo. — Jisung ignorou e passou pelo Capitão, levando o irmão todo animado.

— Eu quis dizer para os dois. — Minho explicou, mas o ômega lúpus fez um gesto de positivo e seguiu seu caminho.

— Não entendo o que está acontecendo. — Moonbyul afirmou pensativa. — Tudo estava tranquilo e de repente o leme perde o controle. É como se as águas estivessem mais profundas e intensas.

Minho e o navegador trocaram olhares.

— Estamos entrando no Mar Tenebroso. Jeongin confirmou o que eles imaginaram.

— Oh céus, Jisung, eu vou cair!

Minho olhou para trás e viu os ômegas parados na metade do caminho.

Jimin estava agarrado nas cordas com os olhos fechados, enquanto Jisung tentava convencê-lo a continuar subindo.

— Se você não abrir os olhos não vai saber onde deve pisar, Jimin. — Jisung colocou os braços ao redor do irmão e segurou nas cordas. — Não vou deixá-lo cair.

Se cair eu seguro vocês. — o ômega ouviu a voz do Capitão logo abaixo e abriu os olhos para fitá-lo.

— Nós dois?

— Os dois.

Jisung também olhou para baixo e sorriu para o alfa muito agradecido pelo que ele disse, pois logo no mesmo instante, seu irmão voltou a subir.

Já no alto, ele admirou toda a vista à sua volta.

— Uau! É tão lindo aqui de cima.

Jisung sorriu assentindo e pegou a luneta para observar mais de perto, os pontos mais distantes.

— Quer tentar? - ofereceu o objeto ao mais novo e ele aceitou, levando ao olho.

— Ué. - Jimin falou confuso, procurando por alguma coisa pela extensão.

— Viu alguma terra?

— Não. Quer dizer, não sei.

— Deixa eu ver? — Jisung segurou a luneta novamente e tentou enxergar alguma coisa na mesma direção em que o outro ômega estava olhando. — Não vejo nada.

— Aí é que está o problema. Eu vi alguma coisa mas então ela sumiu, antes que eu pudesse identificar.

— Acho que pode ter sido uma baleia.

— Que linda! — Jimin riu animado, mas logo ficou triste. — Papai me disse que o óleo usado em nossas lamparinas, são retirados de dentro da cabeça das baleias. Por que fazem isso, Jisung?

— Por que as pessoas são egoístas e cruéis. Mas tente não pensar nisso. Aquela baleia deve estar muito feliz, até subiu a superfície para te desejar um feliz aniversário. — disse brincando para mudar o assunto. — Gostaria de ter visto ela também. Nunca vi uma, devem ser muito bonitas.

— Sim. Muito bonito.

Jisung estranhou a forma como o irmão se referiu a baleia e notou que ele estava olhando na direção do nau. Para Jisung, não havia nada demais a não ser vários piratas fazendo seus trabalhos.

— O nau?

— Oi? Sim. O nau, ele é bem bonito.

Jimin o respondeu ainda olhando para uma figura entre aqueles piratas, manuseando cabos pelo piso superior da embarcação, enquanto Jisung conversava com Minho através de sinais e leitura labial.

— Vamos descer? — Jisung sugeriu guardando a luneta. — Eu preciso fazer uma coisa na cabine.

O mais novo assentiu e eles voltaram a descer. Assim que chegaram no piso, Jimin o abraçou fortemente.

— Obrigado por ter me proporcionado essas coisas, Jisung. Melhor do que ler nos livros, é vivenciar pessoalmente.

— Que bom que gostou. Há outras coisas que quero te ensinar. Bom, se você vai ser um pirata precisa aprender muita coisa ainda.

— Mal posso esperar! — Jisung o abraçou pela última vez e olhando por cima do ombro dele, viu Minho parado no umbral da cabine, com os braços cruzados e um pronto sorriso convidativo quando girou nos calcanhares e entrou.

— Eu vou resolver uma... uma questão de... algo que precisa envolver dois lúpus... — Jisung falou com cuidado.

— Ah, sim. — Jimin fingiu ter entendido. — Depois você me conta como foi.

— Err... — Jisung estava corando e desviou o olhar. — Conto... claro... — E saiu com pressa antes que ele notasse.

Jimin olhou apara trás e acompanhou seu irmão seguindo até a cabine do Capitão, entrando e fechando a porta. Ele não desconfiou de nada, e por isso, seguiu seu passeio pela proa. Mais uma vez, ele passou pelo ômega acorrentado.

Bang Chan parecia bastante entediado passando os dedos pelos espaços entre a grade da escotilha. Jimin não sabia ao certo o que ele havia feito de tão grave para ser tratado daquele jeito. Sempre ficava sozinho ao não ser pelo alfa Yoongi, que as vezes lhe fazia companhia. Estava sentindo pena por vê-lo largado ali, então resolveu puxar assunto, para distraí-lo nem que fosse só um pouco.

— Você sabia que hoje é meu aniversário?

Bang Chan ergueu o rosto para fitá-lo e negou com a cabeça.

— É por isso que estava subindo lá? — Apontou para a cesta e o outro ômega assentiu.

— Sim, foi um lindo presente do meu irmão. Eu vi uma baleia.

— Que bom. Parabéns.

— Obrigado.

— O caçador sabe?

— O quê? Ah... não.

— Conta para ele.

— Não dá. Ele está no outro navio e eu não posso simplesmente gritar que hoje é meu aniversário. Nem somos nada um do outro. Isso seria um absurdo. Ele deve me ver como um garotinho tolo.

— Apenas se você se comportar como um.

— Ah, e ele deve estar fazendo suas coisas e nem lembra da minha existência.

— Então para quem você acena todas as manhãs, sorrindo feito bobo?

Jimin o olhou chocado.

— Você fica me seguindo?!

— Se eu pudesse sair daqui, faria algo bem mais interessante. — Disse, mostrando a corrente.

—  Desculpa, eu esqueci.

— Falando em algo interessante... por que você não vai até o outro lado, assim como quem não quer nada... apenas dar um passeio e ops, esbarra nele.

— Jisung nunca deixaria.

— Ele não é seu pai, é?

— Mas é perigoso... - Mesmo criando argumentos contra, Jimin estava tentando a fazer.

— Por isso mesmo que vai ser bom para você. O caçador vai ficar todo preocupado.

— Você acha?

— Tenho certeza. Ele passa pelo convés todas as manhãs, no mesmo tempo em que você está sentado alí. Você quer ter certeza de que ele está bem. Bom, eu posso dizer que ele também quer o mesmo... eu poderia te ajudar, mas estou preso aqui.

— A chave esta com Jisung, e ele está com o capitão na cabine fazendo coisas de lúpus.

Bang Chan deixou o queixo cair e riu achando o mais novo muito fofo, por não ter entendido o que seu irmão havia ido fazer na cabine com o capitão.

— Entendi... olha, não precisa de uma chave. Posso abrir isso com um grampo, ou até mesmo esse broche que você está usando. — Jimin ponderou por um tempo. Aquele ômega não parecia ser do tipo agressivo, mas se ele estava preso a correntes tinha algum motivo. — Sei que está está medo de me libertar. Mas veja, estamos cercados por alfas, se eu der um passo errado vão atirar na minha cabeça. Não vou matar ninguém, menino. Pode me revistar, não tenho armas.

— Não estou certo quanto a suas verdadeiras intenções.

— Eu achei você fofo e só quero te ajudar. — Bang Chan fez sua cara de inocente, mas como já deveria ter aprendido, isso não funciona com outros ômegas. Ele suspirou rolando os olhos. — Está bem! Eu só queria esticar minhas pernas um pouco.

Jimin olhou para a corrente, tão pequena que mal permitia o ômega se mover. Bang Chan era do seu tamanho, se tentasse contra si, Jimin poderia se defender muito bem. Ele então tirou o broche com o brasão de sua família e entregou ao prisioneiro. Demorou um pouco, mas logo Bang Chan conseguiu se livrar da corrente. A primeira coisa que fez foi massagear a área que estava presa ao grilhão. Ele ficou em pé e caminhou um pouco travado.

— Nossa. — Bang Chan falou se alongando e sentindo um grande alívio percorrer seu corpo. — Obrigado.

E agora, o que a gente faz?

Bang Chan observou a alfa no alto do timão, ela olhava adiante e atenta ao caminho que seguia. Os bucaneiros estavam nas cobertas inferiores, alguns aproveitando o tempo livre para dormir, outros ajudando Junbuu a preparar a próxima refeição. As embarcações seguiam o mesmo ritmo desacelerado e estavam bastante próximas uma da outra. O ômega mais velho caminhou até a viga de madeira encostada na mureta e tentou erguê-la sozinho.

— Isso é muito pesado, me ajuda aqui.

Com ajuda de Jimin, eles conseguiram colocar a prancha maior de pé, e a empurraram de modo que a outra extremidade caiu em cima da mureta do nau.

— Pronto. Agora só precisamos atravessar essa passarela.

Jimin o olhou hesitante.

— Agora que já estamos aqui eu estou com medo.

— Vamos logo, ou vai desistir?

— Céus, isso é muita burrice. — Jimin pensou consigo mesmo em voz alta.

— É uma aventura. — Bang Chan subiu na viga e passou os olhos pelo convés do nau. Havia pouca movimentação mas a qualquer instante eles poderiam notar o que almejavam fazer. — Precisamos ir logo ou vão nos impedir.

Em uma rápida decisão Jimin subiu logo atrás, e assim eles seguiram com cuidado, caminhando até chegarem na outra embarcação.

— Viu? Não caímos. — Bang Chan afirmou calmo por fora e quase morrendo por dentro.

— Mas poderiam ter caído. — Ouviram a voz do caçador e logo giraram para encará-lo.

Você viu a gente atravessando? —  Bang Chan questionou com o semblante chocado.

— Óbvio. Qualquer um que tentar invadir este navio eu vou perceber. Mas o que vieram fazer aqui?

— É exatamente o que eu quero saber. — Disse Changbin, ao se aproximar com os braços cruzados.

Quando viu a ira nos olhos do contramestre, Bang Chan tropeçou para trás e tentou voltar correndo para o Black Swan, mas Changbin o alcançou sem ao menos sair do lugar, e o puxou de volta pelo braço. Jimin olhou para o caçador esperando ele fazer alguma coisa, mas Jungkook apenas ficou parado observando.

— Ele só queria me ajudar. — Jimin explicou, tentando interceder pelo outro ômega.

— Não, ele planeja alguma coisa. É egoísta demais para ajudar sem obter nada em troca. — Com a ausência de resposta, o alfa o sacudiu. — Responda!

— Só queria andar um pouco. Estava com o corpo dolorido.

— Sempre se aproveitando dos outros. Sempre! Sempre! — Changbin rugiu, lembrando-se da época em que traiu seu capitão em troca de algumas moedas. — Queria caminhar? — Ele abriu a escotilha que dava acesso ao porão de carga com a ponta do pé, e o atirou em direção a abertura. Bang Chan tropeçou em desequilíbrio e caiu dentro do compartimento. — Terá bastante espaço para se exercitar aí dentro!

Quando ergueu o rosto para encarar o outro ômega, Changbin foi recebido por um forte tapa na bochecha.

— Estúpido! — Jimin rosnou e saiu correndo em direção a popa.

O tapa não doeu, mas o alfa levou a mão até a área atingida, sentindo apenas uma leve ardência. Jungkook deixou para trás o contramestre a aturdido, e seguiu o ômega que se agachou atrás de alguns barris.

Continua.

Nesse aniversário Jimin completou 18 anos e Jisung possui 20.

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