🏴☠️Especial🏴☠️
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[Não revisado]
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A tripulação estava reunida no bar onde os hóspedes faziam suas refeições, ou passavam o tempo bebendo e se divertindo.
O Capitão Choi estava de mau humor e ninguém ousava ir falar com ele além de Hongjoong, é claro.
O beta estava na cozinha. Com a permissão do proprietário da pousada, ele preparava um chá específico para alfas, com a intenção de entregar ao Capitão.
Yunho estava bastante preocupado com Yeosang, e sentia-se responsável pelo quer que tenha acontecido para ele não ter aparecido ainda.
Mesmo que Beomgyu tenha lhe dito que com Yeosang era assim mesmo. O lúpus estava lá e no mesmo instante desaparecia diante dos olhos de todos.
Ele encostou os cotovelos na bancada e descansou o queixo sobre as mãos. Ficou observando curioso enquanto o beta amassava as flores da planta.
— Está vendo ? — Hongjoong questionou, tirando o ômega de seus pensamentos. — É assim que devemos fazer. Um pouco disso e o rut de um alfa é interrompido.
Yunho assentiu.
— Acho que entendi.
— Você não sabe nada sobre o cio, não é ?
— Um pouco... sei que alfas e ômegas entram nesse período uma vez no ano. Mas com os lúpus, acontece a cada seis meses.
— Isso mesmo. Mas quando estão marcados, isso não acontece mais.
— Por que não ?
— Eu não sei. A medicina ainda não está tão avançada. Mas eu acredito que seja porque ambos já pertencem um ao outro, e não há a necessidade de encontrar um parceiro para acasalar e procriar... — Hongjoong parou de falar observando o ômega com a cabeça baixa, mexendo nos dedos. Ele estava constrangido com aquela conversa, o beta então resolveu mudar de assunto. — Onde está o caçador ?
— No quarto. Estou preocupado com meu irmão, não vou subir até que ele chegue.
— Entendo. — o beta terminou de preparar o chá. — Vou levar isso aqui pro Capitão, quando eu voltar a gente pode conversar sobre os fragmentos.
Yunho assentiu mais animado e ficou na cozinha aguardando ansioso pelo mais velho.
Quando voltou, Hongjoong trouxe consigo alguns pergaminhos já traduzidos por Yeosang e Beomgyu. Juntos, eles ficaram criando teorias sobre o que aquelas frases poderiam significar e tentaram reajustá-las na ordem certa.
Através da porta, Yunho viu seu irmão entrar afobado na hospedaria, e correu para encontrá-lo. Hongjoong foi junto.
— Yeosang, onde esteve ? — Yunho perguntou, aliviado em vê-lo bem.
— É uma longa história... Joong, preciso de sua ajuda. Jongho vai matar um alfa lá fora e ele não fez nada...
— Deve ser o rut. O chá ainda não fez efeito mas acredito que leve tempo para o corpo absorver as propriedades...
Yunho observava os mais velhos discutirem, a coisa parecia ser séria. Hongjoong chamou o contramestre e ambos saíram para impedir que o Capitão fizesse uma besteira.
— Você está bem mesmo ?
— Sim. — Yeosang afirmou. — Só preciso de um banho.
— Tudo bem. — Yunho soltou um suspiro. — Fiquei tão preocupado.
O lúpus sorriu acariciando a bochecha do mais novo e subiu as escadas, seguindo para o próprio quarto. Alguns minutos depois, Jongho passou por eles sem olhar para ninguém e subiu logo atrás.
— O Capitão parece bravo.
— O idiota não tomou o chá. — Hongjoong passou por ele, indo até a cozinha. — Me ajude a guardar isso aqui, é melhor irmos dormir.
Yunho assentiu e ajudou o beta a organizar cada um dos fragmentos. Antes de ir para o próprio quarto, ele tomou banho e comeu algumas jaboticabas.
Já no quarto, Mingi ainda estava acordado, observando a rua pela janela.
— Pensei que já estivesse dormindo.
— Estava esperando você. — O ômega sorriu tímido e caminhou até ele, sendo abraçado pela cintura. — Seu cunhado quase mata o nativo.
— Ele está... naquele período...
— Rut ? — Yunho confirmou com a cabeça. — ele não tomou o chá ?
— Hongjoong disse que não. Você...
Mingi ficou esperando o ômega concluir sua fala, mas Yunho ficava tão constrangido quando se falava sobre esse assunto, que o alfa logo soube que ele não iria terminar.
— Eu não gosto de perder o controle. Sou um lúpus então eu tomo.
— Ah, sim... — Yunho mordeu o lábio com seus pensamentos automaticamente, imaginando o rut de um alfa.
Como se pudesse ler pensamentos, o caçador sorriu e se levantou, guiando-os até a cama. Ele se sentou ao lado do ômega, que permanecia prestando atenção a tudo o que ele fazia.
Mingi passou a mão na franja do menor e a guardou atrás da orelha. Yunho parecia ser apenas um menino confuso, filhinho mimado do papai. Não era o tipo de pessoa que costumava se envolver, mas ele o queria mais do que já desejou qualquer outro ômega.
O ômega olhou para ele e sorriu. Fechou os olhos quando o alfa inclinou o rosto e beijou-lhe a testa, a bochecha e em seguida a boca. Quando sentiu a mão dele subir pela sua coxa, Yunho sobressaltou assustado e interrompeu o beijo.
Ele estava com os olhos arregalados e a respiração acelerada assim como seus batimentos cardíacos.
Não era medo. Ele confiava no caçador.
Mas algumas lembranças fizeram com que ele experimentasse uma sensação ruim que atravessou seu corpo, causando um arrepio desagradável.
— Desculpa. — Ele se apressou em dizer, ao ver a expressão confusa do alfa. — Eu só... — Mingi afastou suas mãos dele e permaneceu quieto, observando-o. — Sei que você não é assim, mas eu me lembrei do Tenente, quando ele tentou me tocar...
Mingi suspirou, entendendo a situação. Ele lamentou por não ter tirado a vida de Ki DongKyu quando teve a chance. Ele fechou os olhos tentando manter o controle para não socar o próprio rosto, sentindo raiva de si mesmo.
— Você está bravo ? — Yunho questionou pela falta de diálogo.
Ele estava com medo de ter dito algo errado, e magoado sem querer os sentimentos do caçador. Mas para seu alívio e surpresa, Mingi abriu os olhos e sorriu para ele.
— Posso segurar na sua mão ? — Yunho assentiu e o alfa segurou a mão dele e beijou as costas com muita delicadeza. — Perdoe-me por tê-lo forçado a voltar para o camarote daquele porco, enquanto estávamos no navio da Marinha.
Yunho abriu a boca mas ficou um tempo sem saber o que dizer. O caçador sempre teve uma pose imponente e sem nada a perder. Seu olhar nunca demonstrava medo ou fraqueza, mas naquele momento, o ômega percebeu algo de diferente.
Suas sobrancelhas estavam curvadas para baixo, a respiração inquieta enquanto aguardava pela resposta. Yunho olhou dentro dos olhos do alfa, e mergulhou em sua profundidade. Ele estava realmente arrependido.
— Se eu estou aqui é porque você me ajudou. — Ele parou por alguns instantes e negou com a cabeça. — Está tudo bem, não fiquei ressentido com isso.
Mingi assentiu e então finalmente eles foram dormir.
O caçador saiu antes do amanhecer, para realizar um trabalho a pedido do regente do lugar. Eles ficaram sabendo de sua fama e logo recorreram aos seus serviços.
Yunho ficou por um tempo na cama. Já havia acordado, mas estava com muita preguiça de levantar. E ficar deitado entre os lençóis que tinham o cheiro do alfa, era tentador.
Quando a fome apertou, ele se levantou e desceu para fazer seu desjejum. No caminho, ele encontrou Beomgyu e Hongjoong subindo com uma cesta repleta de comida e bebida.
— Pra quem é isso tudo ?
— Pro Yeosang. Ele precisa manter as forças pra... — O mais velho cutucou Beomgyu para que ele controlasse o modo com que estava prestes a responder. —... pra continuar com uma boa saúde.
Yunho assentiu vendo os betas seguirem seu caminho.
— Ele já tem idade pra entender essas coisas. — Beomgyu afirmou.
— Eu sei. Mas você também sabe como são os ômegas. Ficam constrangidos com qualquer coisa.
Yunho logo entendeu sobre o que eles estavam falando e agradeceu mentalmente ao beta mais velho, por ele ter impedido o outro de falar coisas que o deixaria envergonhado.
Quando Mingi retornou, ele estava sentado junto com Scott e Jinkin, que conversavam após terem tomado o café da manhã juntos.
O caçador sorriu para ele e subiu direto para seu quarto. Yunho permaneceu com os outros dois, mas logo a curiosidade lhe atiçou a mente.
Que tipo de serviço Mingi fez por alí, afinal ?
Yunho se despediu do casal e subiu, na intenção de perguntar ao alfa sobre seu trabalho. Quando passou pelo corredor do quarto em que Yeosang estava dividindo com o Capitão, ele se assustou ao ouvir um corpo ser pressionado contra a porta seguidas vezes.
Sem pensar no que estava fazendo, ele levou a mão até a maçaneta, mas parou ao ouvir a voz do irmão:
— Jongho-ah, aahn...
Yunho colocou a mão na boca se perguntando porque seu irmão estava gritando e gemendo daquele jeito. E o que seria todo aquele barulho ?
Ele então correu até seu próprio quarto a procura do caçador. Ele abriu a porta tão precipitadamente, que assustou o alfa. Mingi se levantou e o olhou confuso.
— Gigi, eu não sei o que está acontecendo naquele quarto mas acho que o Yeosang está sofrendo. Ele... ele está gritando e há alguns barulhos...
Mingi arqueou as sobrancelhas e o sorriso veio se formando em seguida. Ele tentou segurar o riso mas não conseguiu e logo estava rindo alto e divertido.
Yunho franziu o cenho sem compreender. Ele segurou o pulso do alfa e tentou puxá-lo até a porta, mas Mingi se manteve firme no mesmo lugar.
— Não estou entendendo. Por que está rindo ? Yeosang precisa de ajuda.
Mingi puxou o ômega e segurou em seus ombros, mantendo a atenção dele para si.
— Meu pequeno, seu irmão não está precisando de ajuda. — Controlando a vontade de rir, Mingi suspirou olhando o rostinho confuso do ômega. — Como você é adorável.
— Mas então...
— Eles estão transando. — O queixo o ômega caiu, assim como suas bochechas que tomaram uma coloração avermelhada. — Vamos passear um pouco e eu te explico...
Ainda muito constrangido, Yunho segurou a mão do alfa e o seguiu pelo corredor, tentando ignorar os gemidos que vinham do quarto em questão.
Enquanto seguiam caminhando, Mingi contou do seu jeito, como acontecia o ato sexual. O ômega ficou a maior parte do tempo apenas ouvindo. Algumas vezes ele teve coragem de fazer algumas perguntas.
Mesmo que em sua cabeça, centenas de dúvidas despontassem uma atrás da outra.
— Eu não tenho coragem de voltar pra hospedaria. — Por fim, ele confessou.
Eles estavam no cais. Mingi olhou ao seu redor e teve uma ideia.
— Podemos ficar no Black Swan.
Com um grande sorriso no rosto, o ômega assentiu. Eles seguiram pela rampa que dava acesso ao navio e encontraram alguns bucaneiros guardando a embarcação.
Eles estavam entediados, queriam sair. Conhecer a cidade, talvez até alguns bordéis. Se divertir. Mas o Capitão foi bastante claro em sua ordem, quando disse para não deixarem o navio sozinho.
— Vocês vão ficar aqui ? — um dos piratas perguntou esperançoso.
— Vamos. — Mingi respondeu.
— Então poderiam ficar de olho no navio ? Eu quero dar umazinha e minha mão não é o suficiente, cara.
— Quebra esse galho pra gente, caçador.
Yunho olhou confuso para o alfa.
— Ele quer foder. — Mingi lhe explicou curto e grosso. — Vão logo.
Em meio a gritos eufóricos, os bucaneiros pularam para fora do navio e saíram correndo na direção da cidade.
Yunho estava caminhando sozinho até a popa. Ele parou quando chegou no limite, e observou o oceano logo a frente. Ele suspirou ao sentir o alfa encaixar seus braços em volta dele.
— No que está pensando ?
— Em algo que queria te perguntar antes de... — Estava se referindo ao barulho que ouviu vindo do quarto de Yeosang. Ele virou lentamente, até estar de frente ao caçador. — Bom, o que você foi fazer hoje cedo ?
— Um serviço.
— Isso eu sei. Mas que tipo de serviço ?
Mingi hesitou antes de responder.
— Matei um alfa que estava causando problemas para o governo.
Para surpresa do caçador, a resposta não chocou o ômega. Ao invés, ele perguntou mais sobre o ocorrido.
— Foi tão fácil assim ? Quero dizer, você voltou rápido.
Mingi deu de ombros.
— Fui treinado para isso. Na Coreia, eu pertenço a uma Ordem de caçadores. Nós somos direcionados a missões de acordo com o grau de dificuldade. Eu fui indicado para trabalhar diretamente no caso do governador Kang. Porque eu sou o melhor.
Yunho sorriu, dando um leve tapa no alfa.
— Seu convencido.
— Estou falando sério.
— Hmm... Então quer dizer que você é o melhor caçador de toda a Coreia ?
— Do mundo. Pessoas de todos os reinos me conhecem, e já pediram os serviços de nossa Ordem, sempre solicitando por mim.
Os olhos do ômega brilharam e ele umedeceu os lábios. Ainda cheio de perguntas.
— Para caçar e matar ? — Mingi assentiu. — Você mata inocentes ?
— Ninguém é inocente nesse meio. Mas respondendo sua pergunta, eu não mato pessoas como você.
— Como eu ? — Yunho ergueu uma sobrancelha. — Como assim, pessoas como eu ?!
— Está se sentindo ofendido ?! — O ômega assentiu. Mingi riu soprado, incrédulo. — Pessoas como você. Fracas.
A intenção do caçador não era ofender o ômega, e de fato, ele não o achava fraco. Ele tinha plena certeza do quanto o baixinho era inteligente, aprendia rápido e seria um excelente caçador. Ele apenas queria testá-lo.
Yunho cerrou os punhos e o encarou de maneira intensa.
— Me desculpe se não sou como você.
Mingi manteve-se firme, mas por dentro estava achando o pequeno ataque de fúria daquele ômega a coisa mais fofa do mundo. Mas sua intenção era que o loiro colocasse sua raiva para fora.
Yunho era submisso demais e acatava tudo o que lhe diziam. Estava na hora dele se impor, e Mingi iria lhe ajudar.
— Não, não é. Você depende muito das pessoas.
— Dependo ? Hm... Eu salvei sua vida. Se eu não tivesse jogado aquele caixote naquele alfa provavelmente você estaria morto.
— E depois ? Se eu ou seu irmão não estivéssemos alí ? Sabe o que você ia fazer ? Se encolher e chorar.
Tomado por uma fúria repentina, Yunho curvou o braço para acertar um tapa mal calculado no rosto do caçador, mas o alfa o viu como se estivesse em camera lenta e facilmente agarrou seu pulso, virando-o de costas e mantendo suas duas mãos presas as costas.
— Solte-me! — ele exigiu.
Mingi ignorou seu comando e curvou o corpo até estar com o rosto próximo ao ouvido do menor.
— Me prove que você não é fraco.
Yunho puxou os braços mas ficou ainda mais irritado vendo-se imobilizado.
— Eu não consigo e você sabe! Me solte! — ele sacudiu o corpo tentando se livrar da prisão, mas quanto mais se esforçava mas frustrado ele ficava. — Isso é tão injusto, você é um alfa!
— Isso não é desculpa. Seu irmão também é um ômega, veja as coisas que ele já fez. — Yunho parou de lutar e ficou quieto, prestando atenção nas palavras do mais velho. — Há vários ômegas na Ordem e você poderia ser um deles.
Finalmente Mingi soltou o ômega e ele girou, ficando se frente para ele novamente.
— Há ômegas caçadores ? — Mingi assentiu e ele ponderou, enquanto massageava os pulsos. — Mas você disse que sou fraco, como eu poderia ser um deles ?
— Não acho que seja. Só falei isso pra ver sua reação. Você só precisa de treinamento. — ele se aproximou, tocando na face do menor. — E confiar mais em si mesmo. Você é inteligente, sabe que tem capacidade pra fazer o que quiser.
— Você me treinaria ?
Mingi estendeu a mão para que o menor a segurasse e o puxou para si.
— Já estou fazendo isso.
Yunho sorriu e se colocou na pontinha dos pés, pronto para beijar seu alfa, mas o momento foi interrompido pela chuva, e ele correu para dentro da cabine.
Mingi sorriu com a cena e logo o seguiu.
O ômega pegou uma toalhinha e secou algumas partes do seu corpo que estavam molhadas, quanto o caçador, retirou a camisa por ter ficado mais tempo na chuva.
Yunho estava sentado na cama, observando o alfa depositar sua camisa nas costas de uma cadeira e se virar para ele. Seus olhos percorreram o corpo do caçador até subir e notar que Mingi o fitava de volta.
Ruborizado, Yunho desviou o olhar e sentiu o coração acelerar, a medida que o lúpus se aproximava até se sentar na cama, ao lado dele.
— Não precisa ficar nervoso, não vou tocá-lo.
Yunho o olhou novamente. O aroma do caçador estava acentuado, e era uma tentação não olhar para aquele corpo molhado pela chuva e tão bem desenhado.
Ele umedeceu os lábios quando seus olhos lhe traíram e desceram pelo corpo exposto do alfa.
— Você quer me tocar ? — Miingi perguntou com voz suave.
O ômega se assustou e ergueu o olhar para ele novamente.
— E-eu..
— Não vou fazer nada, pode me tocar. — ele segurou a pequena mão do loirinho e a colocou em seu peito.
Yunho engoliu em seco quando sentiu como o corpo do alfa estava quente e o coração dele, assim como o seu, acelerado.
Ele respirou profundamente e desceu a mão vagarosamente, sentindo cada curva da musculatura do alfa, até chegar no abdomem. Ele ergueu a outra mão e tocou o braço dele.
Aqueles toques estavam atiçando o alfa em seu interior, mas como prometido, ele não se moveu um centímetro. Ele apenas observava o ômega explorar seu corpo.
Yunho sentiu seu membro começar a enrijecer-se e um fluído sair de sua entrada, e molhar sua roupa íntima.
— Está gostando ?
De todas as sensações que o mais novo estava sentindo naquele momento, o desejo se sobressaiu e ele assentiu com a cabeça. Sem retirar as mãos do peitoral do alfa, ele sentiu o alfa chegar mais perto.
Mingi passou a mão próxima a têmpora dele, ainda sem encostar na pele. Desceu pela curva da mandíbula, Yunho estava com os olhos fechados mas podia sentir o calor da mão do alfa próximo ao rosto dele.
— Gigi... — Ele sussurrou ainda com os olhos fechados. — Toque-me...
Ao contrário dos toques possessivos do Tenente Ki, o lúpus o tocou suavemente, com uma mão no rosto e a outra na cintura. Ele o beijou na bochecha e com a permissão do ômega, ele o ajudou a retirar a camisa.
Seu tato era tão suave, que Yunho sentiu-se perdido em suas mãos. Ele ficou tão mole e entorpecido, que quando percebeu, ele já estava deitado com o corpo do alfa sobre o seu.
Já completamente despido, ele jogou os braços sobre a cama e se concentrou nas mãos e nos beijos do alfa. Ele fechou os olhos e apenas sentiu, cada pedacinho seu ser tomado por uma onda ardente de excitação.
Ele era tão pequeno que Mingi teve medo de machucá-lo, mas o alfa estava tão excitado, tão duro e o desejava tanto. Ele tinha o ômega completamente exposto e entregue a ele, estava tão somente pronto, e Yunho o desejava da mesma forma.
O ômega puxou o lençol da cama quando sentiu uma dor atingi-lo assim que Mingi o penetrou. Mas aquela sensação de ardência logo deu lugar a um prazer que o mais jovem jamais sonhou em imaginar.
Ele abraçou os ombros do alfa e deixou-se ser queimado completamente, pelo fogo que os consumia naquele instante. E algum tempo depois ambos atingiram seus ápices ao mesmo tempo.
Embora tenha feito aquele ato milhares de vezes com centenas de pessoas, para Mingi aquele momento foi unicamente precioso, tanto quanto foi para Yunho.
Ele chegou a um nível de prazer tão elevado, que não se segurou quando sentiu a pele quentinha e leitosa do ombro de Yunho, e cravou seus dentes alí mesmo.
O ômega sobressaltou abrindo os olhos confuso com a dor aguda e repentina, e com a enxurrada de sensações que invadiram seu âmago.
Ele tocou nos ombros do alfa e o empurrou suavemente. Mingi ergueu o rosto e o olhou com um pequeno sorriso no rosto.
— Por que fez isso ?
— Porque você é meu ômega.
— Yeosang vai te matar. — a resposta veio com um outro beijo.
— Ele não vai matar o alfa do irmão dele.
Yunho sorriu grande e o puxou pela nuca, beijando-o novamente.
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