Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

65. Família

Uma ótima leitura!

Vote e comente!

Se tiver algum erro me avise.

[Não revisado]

🏴‍☠️

A paisagem desolada de Busan tornava-se cada vez mais distante, à medida que o Black Swan se afastava da costa. A tripulação ainda comemorava mais uma vitória sobre a Marinha, desta vez, em solo coreano. Nessas condições, o sabor da conquista era ainda melhor.

Embora estivesse feliz e aliviado por ter chegado a tempo de salvar seu Alfa, Yeosang lamentou não poder ter trocado duas palavras com seu irmão. Em meio ao alvoroço da batalha, ele viu Yunho segurando um molho de chaves, libertando Billy e Sven. Não houve tempo para um reencontro, ou para se preocupar com o sangue que banhava a katana que o Ômega mais novo portava.

Yeosang estava apoiado na balaustrada, encarando o horizonte. Ainda que o vento espalhasse o cheiro originado das ondas do mar, o Ômega notou um aroma a mais se propagando à sua volta. Rosas. O cheiro particular de seu Alfa, paralelamente suave e intenso.

- Você disse que o nosso filho está a salvo.

Yeosang o encarou confuso. Ele guardou uma mecha de cabelo atrás da orelha antes de responder:

- E está. Eu o deixei com o Jinkin. Estão com uma família de pescadores em Nabuco.

- Então por que está tão tenso? Estou sentindo medo e preocupação em você.

- O Yunho... - Yeosang revelou, movendo o corpo para ficar de frente ao mais velho. - Você o viu?

Jongho pensou um pouco, tentando lembrar se tinha visto o cunhado em algum outro momento. Haviam muitas pessoas no local em que aconteceria a execução.

- Da última vez que o vi ele estava libertando as correntes do Billy e Sven.

- Eu também... - Yeosang suspirou frustrado. - Depois disso eu me concentrei ainda mais na batalha, e então viemos pro Black Swan.

- Não podemos voltar. Eu sinto muito - Jongho informou lamentando não poder fazê-lo. - Acredito que essa foi a maior vergonha que passaram. Perder pros piratas em terra firme. Vão gastar até mesmo o que não tem para garantir que não chegaremos perto da costa.

- Eu odeio a Marinha... - Yeosang afirmou, sentindo-se fraco fisicamente.

- Você está bem? - Jongho o apoiou em seus braços. - Está exausto, precisa descansar.

Yeosang apenas suspirou fundo e assentiu. Com efeito, todas as fortes emoções recentes, o nascimento de seu filho e a luta na praça de Busan, fizeram o Ômega ir além de seus limites. Ele se deixou ser levado para a cabine e adormeceu pouco depois, recebendo carinho do Alfa.

No convés, a banda tocava animada enquanto Billy e Sven contavam sobre os dias que passaram sob o domínio da Marinha. Acrescentando alguns detalhes a mais, para a história ficar mais interessante. Os únicos que poderiam confirmar as versões eram o Capitão Choi e Taehyun, mas o primeiro estava na cabine com seu Ômega e o espadachim, pensativo na popa da embarcação.

No meio da batalha, quando correu atrás de Kang Gukgeon, o governador e ele entraram em uma luta extremamente fácil para o espadachim. Enquanto os guardas mantinham-se ocupados lidando com os piratas, Taehyun rendeu o Alfa, e antes do golpe final, Yunho surgiu para intervir pelo pai. Gukgeon ainda tentou se esquivar, mas levado pelos instintos Taehyun arrastou a lâmina na garganta dele.

O Alfa caiu sendo amparado pelo filho mais novo, cujo rosto estava manchado com respingos de sangue. Mesmo sendo um assassino experiente, após tanto tempo no ofício, Taehyun sentiu algo que não experimentava há anos. Remorso. Não pelo governador, mas pelo Ômega.

Quando o encarou, Yunho carregava nos olhos uma dor inexplicável. Ele abraçou o corpo do pai e chorou excessivamente, sem se importar com o que acontecia ao seu redor.

- Não, não... - o Ômega sussurrava para si mesmo. - Papai...

Taehyun impediu que um oficial se aproximasse disparando contra o mesmo com sua pistola. Ele ouviu quando o Capitão Choi ordenou que voltassem para o Black Swan, mas não podia deixar o Ômega largado ali sozinho.

- Yunho?!

Em meio a tantas vozes e gritos, o Ômega ergueu o olhar e viu que Taehyun o chamava. Ele ignorou e voltou a atenção para o corpo do pai, manchado por trás das lágrimas que o cegavam.

- Não pode ficar aqui sozinho. - Taehyun insistiu.

Mesmo naquela situação trágica, o Ômega entendeu as palavras dele. Logo a praça estaria cheia com mais oficiais da Marinha, e sendo filho do falecido governador Yunho seria levado por eles. Mingi não estava, o que tornava aquele instante ainda mais fatídico.

Seonghwa fortaleceu as ordens de seu líder mais uma vez. Yunho e Taehyun ouviram o sinal. Em um ato desesperado, o Ômega buscou encontrar Yeosang a sua volta e o viu sendo levado por Jongho, na direção do cais.

Não precisava trocar duas palavras, ele só necessitava de um abraço depois de tantos meses sem ver seu irmão. Depois da perda terrível que experimentou. Yunho respirou profundamente e secou as lágrimas com o dorso da mão.

Taehyun notou suas intenções e guardou a katana na bainha, segurou os braços de Yunho e o impediu de seguir atrás de Yeosang. Ele sabia que quando o Ômega chegasse no cais, Jimin já estaria próximo do Black Swan.

- Yunho, presta atenção! Vai pra casa!

Mas naquele instante, Yunho só queria o apoio do seu irmão mais velho. Como em todas as vezes que Yeosang segurou a sua mão, nos momentos mais difíceis.

- Solte-me! Eu preciso do meu irmão!

- Vai pra casa e espere pelo seu Alfa! - Taehyun gritou por cima, empurrando o Ômega na direção contrária. - Agora, Yunho!

Yunho ignorou e tentou avançar contra ele, mas dessa vez foi impedido por um Ômega de cabelo vermelho que chegou ao seu lado, segurando-o pelos ombros.

- Tae tem razão, Yunho.

- Leve-o para um lugar seguro. - Taehyun solicitou ao Ômega ruivo.

Taehyun conhecia aquele Ômega do tempo em que serviu na Ordem, ele era um caçador também, e dos mais confiáveis na sua opinião. Desse modo, ele deixou Yunho aos seus cuidados sem mais preocupações.

Horas depois, sentado na balaustrada traseira da embarcação, Taehyun ainda podia ouvir em seus pensamentos os gritos do Ômega chamando pelo irmão. Foi a última coisa que ouviu após deixar a praça de Busan e rumar para o Black Swan.

- Todos estão se divertindo - ele ouviu a voz de Kai. O Alfa se aproximou do espadachim trazendo consigo uma caneca com bebida dentro. - Você devia estar comemorando. Não foi enforcado hoje.

- Eu matei o pai do Yeosang. - Taehyun foi direto.

- Como é?! - O atirador quase engasgou enquanto tomava sua bebida. - Como isso aconteceu?

- Rasguei a garganta dele.

- Não, calma - Kai sentou ao lado dele. - Eu vi quando ele correu e você foi atrás dele...

Taehyun confirmou e contou seu relato sobre o que de fato aconteceu. Não apenas isso, ele revelou a Kai seu receio de contar a Yeosang o que fez. Kang Gukgeon era um homem de caráter duvidoso e pensamentos arcaicos, porém, ele amava seus filhos e o sentimento era recíproco.

- Como eu faço pro Yeosang entender que eu sinto muito? Você é bom mostrando o que sente. Faz muitos anos que não me sinto assim.

- Seja sincero. Você acha que não sabe demonstrar sentimentos, mas para mim é como um livro aberto.

Uma cantoria animada se aproximou do lado da embarcação, logo pela lateral da cabine. Eram os Betas Sana e Beomgyu, provavelmente bêbados enquanto dançavam girando e rindo.

- Uepa! - O navegador inclinou-se para trás, quando ela se desequilibrou e quase derrubou parte da bebida em cima dele.

- Desculpa... - Ambos começaram a rir. - Eu vou buscar mais.

- Vai, e cuidado onde pisa.

Dahyun fez sinal de positivo enquanto seguia para o outro lado do convés, onde havia um barril de rum. Beomgyu a acompanhou com os olhos e quando não mais a viu deu meia volta e rumou para a popa, onde encontrou Taehyun e Kai conversando.

- Hmmm, vieram fazer uma festinha particular e nem me chamaram. - O Beta afirmou desinibido. - Nossa, que caras de velório. Parece até que alguém morreu.

Os Alfas trocaram olhares. Taehyun informou:

- Kang Gukgeon está morto.

- Ah... sério?

Kai assentiu e ainda acrescentou:

- Taehyun o matou e agora não sabe como contar pro Yeosang.

- Calma, é muita informação... - Beomgyu pediu. Ele tomou o restante do rum e refletiu em silêncio por um tempo. - Ele não vai fazer falta alguma. Apenas sinto muito pelo Sangie e pelo Yunho.

- Você tem mesmo que contar? - Kai indagou.

- Ele vai saber de qualquer jeito, prefiro que seja por mim.

Beomgyu verificou a bússola, as condições do tempo e as velas.

- Se os ventos continuarem fortes, vamos chegar em Nabuco em dois dias. Acho melhor você contar antes disso.

- Ele foi descansar na cabine com o Capitão.

Sana voltou com a bebida e permaneceu com os três na popa do Black Swan. Não havia o que Taehyun pudesse fazer naquele momento, então ele esperou.

🏴‍☠️

Na manhã seguinte, ansioso para reencontrar seu filho, Yeosang levantou cedo e caminhou pelo convés pensando em como Seonwoo estaria neste exato momento. Ele sorriu automaticamente quando pensou no sorriso do pequeno Ômega, que lembrava um pouco o de Jongho.

A luz da aurora ainda estava em seu primeiro estágio, mas Yeosang notou que havia mais alguém além dele. Um pirata na cesta do mastro que provavelmente adormeceu durante sua guarda, e o espadachim que lhe observava em silêncio.

- Está um pouco frio aqui fora - Yeosang se aproximou dele. Ele olhou para o alto e depois para o Alfa. - Tá fazendo companhia àquele dorminhoco ali?

Taehyun negou balançando a cabeça.

- Quero falar algo com você. Só não sei como...

- Já está falando - Yeosang brincou. O Alfa confirmou. Em meio a expressão séria do espadachim, o Ômega mudou a postura. - Por favor, fale de uma vez. Eu não suporto suspense, fico nervoso e começo a roer-...

- Eu matei seu pai em Busan, ontem.

A princípio Yeosang não esboçou qualquer emoção. Ele encarou o Alfa esperando ele confessar que era apenas uma brincadeira. Mas Taehyun permaneceu sério, analisando as expressões dele.

- Oh, céus... isso aconteceu mesmo? - Ele cobriu a boca quando o espadachim confirmou com a cabeça.

Várias lembranças preencheram a mente do Ômega naquele segundo. Momentos felizes que passou ao lado do pai e do irmão. A possibilidade de que poderia vê-lo outra vez, que não fosse em circunstâncias tão terríveis.

Naquele instante tudo se partiu diante dele, e as lágrimas começaram a se formar. Lembrou-se que Yunho estava na cidade e levantou subitamente.

- Temos que voltar! Meu irmão tá sozinho...

- Não, Yeosang. - Taehyun o impediu, segurando pelo antebraço. - A Marinha deve tá em peso pela costa. Seu irmão não está sozinho, ele tem o Mingi e um amigo confiável com ele. Não podemos voltar, eu... sinto...

O Alfa parou de falar quando Yeosang sentou em um caixote, fechou os olhos e chorou em silêncio. Pensou em sair e deixá-lo ter seu momento de luto, mas não tinha certeza se era o melhor a se fazer. No mais, ele resolveu esperar pela reação do Ômega quanto ao que ele havia feito.

Houve um momento em que Yeosang parou de chorar, e ficou apenas observando o chão do convés em silêncio.

- Se você me odiar por isso eu entendo. - Ele ouviu a voz de Taehyun e ergueu o olhar até ele.

- Eu não odeio você. Meu pai criou muitos inimigos ao longo da vida, um dia isso iria acontecer. - Ambos olharam na direção da cabine quando a porta foi aberta. O Capitão buscou algo pelo convés e quando viu os dois conversando próximos da proa, seguiu na mesma direção. Yeosang voltou a atenção para o Alfa loiro: - Qualquer um poderia ter feito isso, até mesmo o Jongho.

- O que aconteceu? - O Alfa lúpus perguntou ao seu aproximar. - Por que estava chorando?

- Meu pai morreu no conflito em Busan.

Capitão Choi ergueu as sobrancelhas, surpreso. Nem ele mesmo sabia que isso havia acontecido, mas entendeu a situação já que era o espadachim que estava com o Ômega. Entendeu quem foi o responsável e teve uma certa ideia de como aconteceu.

Yeosang suspirou quando o Capitão lhe abraçou lateralmente. Aquele aroma de rosas que sempre lhe acalmava fez o mesmo efeito tranquilizante, deixando o Ômega relaxar em seus braços. O desejo de voltar para Busan diminuiu quando ele percebeu que aquele seria o mesmo apoio que Yunho encontraria em seu Alfa.

- Seu irmão vai ficar bem. - Jongho afirmou, como se tivesse lido os pensamentos do Ômega.

- Eu sei... - Yeosang se aninhou nele ainda mais. - Ficaremos bem.

Jongho sorriu para ele, beijou a região temporal e depois a bochecha. Taehyun limpou a garganta e coçou a nuca olhando à sua volta, disfarçando. Logo em seguida ele deixou o casal em seu momento íntimo e começou a subir os cabos até a cesta do mastro principal. Ele tocou o sino que despertou o pirata dorminhoco.

- Hã?! O que?! - Jared acordou com um sobressalto. Quando se situou, ele encarou o espadachim e riu. - Eu morri e acordei no inferno?

- Eu vou te jogar daqui de cima. - Taehyun segurou o riso. - Sai pra lá.

Jared abriu espaço para o loiro passar. Ambos observaram o horizonte com a luneta, em busca de algum navio que estivesse por perto. Para a sorte do que estava de guarda, eles eram os únicos a navegar por aquela extensão.

Ainda restava muita munição sobrando para lidar com qualquer eventualidade pelo caminho. Contudo, assim como o navegador previu, o Black Swan ancorou próximo a Nabuco dois dias após deixarem a cidade devastada, as únicas embarcações que eles cruzaram pelo caminho foram alguns navios menores, cujo saque o Capitão Choi não estava interessado.

Scott desceu um bote com ajuda de outros piratas, e juntos eles foram buscar Jinkin e Seonwoo. Com pouco tempo eles retornaram para o navio, Yeosang recebeu o filho assim que eles pisaram no convés. O Capitão estava na cabine com o contramestre.

- Gyu, chama o Jongho aqui por favor? - Yeosang pediu.

Beomgyu assentiu e fez como o Ômega solicitou. Assim que bateu na porta e falou com o Capitão, Yeosang sorriu ao ver que levou apenas alguns segundos para o Alfa sair da cabine e seguir ansioso diretamente para ele.

Jongho parou a alguns passos de Yeosang e o observou segurando o filhote entre os braços. Tão pequenino. O sorriso dele foi crescendo à medida que voltava a se aproximar lentamente. As mãos grandes e ásperas do Alfa tocaram suavemente o rosto de Seonwoo, o menino estava acordado e o encarava fixamente nos olhos.

- Seonwoo, esse é o papai Jongho. - Yeosang sussurrou.

- Seonwoo? - Jongho olhou para Yeosang e ele confirmou. - É um lindo nome.

Um pouco sem jeito, ele recebeu o filho das mãos de Yeosang. O Capitão Choi era um pirata acostumado a violência e demais atividades criminosas. Todavia, naquele momento, ele segurou o pequeno Ômega com tamanha delicadeza.

Seonwoo olhou o pai Alfa, já em seus braços, e sorriu para ele. Jongho sorriu de volta e brincou com o pequeno. Quem estava no convés e assistia a cena, nunca havia visto o Capitão Choi daquele jeito. O sorriso era enorme, e cresceu ainda mais quando Yeosang revelou para que todos ouvissem:

- É um Ômega.

- Vai ser forte igual o papai... - Jongho afirmou e Yeosang enrubesceu. - Vou ensinar tudo o que sei... - Ele afirmou e Yeosang foi assentindo. - Um dia ele vai dominar os mares... - Yeosang também concordou. - Vai matar muita gente.

- Jongho! - Yeosang o repreendeu tentando remover o bebê dos braços dele.

O Alfa girou, para impedi-lo.

- Assim que aprender a andar-....

- Não, não! - Yeosang o abraçou por trás. - Pare com isso, vai machucar ele.

Jongho riu divertido e virou-se de frente para o loiro, beijou a testa de Seonwoo e o entregou para Yeosang.

- Ele não vai fazer nada perigoso até que tenha idade suficiente pra essas coisas... - O Ômega advertiu.

- Ele é tão fofo. - Sana comentou.

Yeosang sorriu satisfeito. Alguns piratas o cercaram para ver o herdeiro do Capitão. Seonwoo era um Ômega macho e pequenino, de cabelo inteiramente preto e olhos da mesma cor. Apesar de pouco tempo de vida, era possível observar nele alguns traços de Yeosang e Jongho.

Por ordens do Capitão, os piratas levaram o Black Swan para mais distante da costa asiática. Seonwoo parecia muito satisfeito sempre que Yeosang ou Jongho passeavam com ele pela proa do navio. O pequeno gostava de sentir o cheiro do mar que era exalado à medida que a embarcação avançava na direção do oceano.

Era muito perceptível a mudança no semblante do Capitão enquanto circulava com o filho pelo convés, ficava todo sorridente conforme conversava e brincava com o mesmo. Quando algum pirata se aproximava para lhe perguntar alguma coisa, ele mudava da água para o vinho:

- Não, agora não pode - ele disse com voz doce. Seonwoo fez um som como se não tivesse gostado. - Não pode, meu coração. Uma pistola é muito grande pra você segurar sozinho.

- Capitão? - Bob se aproximou.

O enorme e aberto sorriso que Jongho direcionava ao filho, mudou completamente para uma expressão austera quando encarou o pirata.

- Que foi?

- Há um navio tentando fugir pela proa.

- Tsc... - O lúpus estalou a língua por ter seu momento com o filho interrompido. - Diga a Seonghwa que inicie um ataque.

Dito isso, o Capitão desceu até a camada mais baixa do navio e entregou Seonwoo para que ficasse aos cuidados de Hongjoong e Jinkin . Posteriormente, ele voltou para liderar o saque ao ao lado de Yeosang.

Uma bandeira branca foi erguida assim que o Black Swan se aproximou do navio mercante. Como não ofereceram resistência, o lúpus seguiu para a cabine, a fim de iniciar os registros do saque no diário de bordo.

Enquanto isso, Yeosang acompanhou o transporte das cargas até o porão, permitindo que a embarcação mercante ficasse com suprimentos suficientes para sobreviver até ancorar no próximo porto. Mesmo após a invasão, Kai continuou em alerta, mas o comandante do navio atacado iniciou uma fuga o mais rápido possível.

A noite havia chegado e Yeosang finalmente entrou na cabine para descansar. Ele encontrou Seonwoo deitado na cama, e o Alfa fazendo gracinhas para ele. De vez em quando, o bebê sorria animado e soltava um gritinho.

Yeosang subiu na cama, se deitou ao lado do filho e de frente para ele enquanto o acariciava.

- Ele é tão esperto. - O Ômega mais velho comentou quando teve o dedo agarrado pela mãozinha de Seonwoo. - Sim, minha vidinha? Papai tá aqui.

- Ele é muito inteligente. - Jongho afirmou, orgulhoso. - Ele já sabe a diferença entre...

Yeosang franziu o cenho e encarou o Alfa.

- Entre?

- Entre... - o Alfa continuou sem jeito. - Entre alguns objetos que apresentei à ele... - Jongho mudou de assunto quando ergueu o filho da cama: - Agora tá na hora de dormir, né?

Yeosang esticou o corpo na cama, enquanto o Alfa levava o filho para um pequeno cantinho que havia adicionado dentro da cabine há dois mês, para Seonwoo.

- Como estou exausto.

- Descansa, meu coração - Jongho voltou para a cama. - Você merece.

O Ômega assentiu sorrindo, e se aninhou perto do Alfa entre as cobertas que Jongho colocou sobre eles. Yeosang fechou os olhos e adormeceu rapidamente, enquanto Jongho ainda ficou acordado por um tempo, passando alguns dedos entre os fios loiros do mais novo.

De repente, Seonwoo se agitou em seu cantinho e começou a chorar. Yeosang acordou imediatamente e com isso, o Alfa fechou os olhos e fingiu que estava dormindo.

- Eu sei que você tá acordado. - O Ômega suspirou, voltando a deitar-se. - Vai você ver o que ele quer, eu já trabalhei demais hoje.

Jongho abriu os olhos e sorriu amarelo quando o Ômega lhe dirigiu um olhar severo, por ter fingido que estava dormindo só para não ter que se levantar. Ele caminhou até o filho e o pegou nos braços. Seonwoo continuou chorando.

Yeosang os observou da cama, sorrindo e achando a cena muito adorável.

- Tem que comer muito pra crescer bastante... - Jongho comentou, enquanto colocava uma manta ao redor do bebê, para levá-lo até a cozinha. Ele adicionou antes de sair da cabine: - Acho que o papai Yeosang não comeu tanto assim...

O sorriso no rosto de Yeosang murchou dando lugar a um cenho franzido. Ele se levantou da cama em um pulo e foi atrás do Alfa.

- O que está querendo dizer com isso, Jongho?!

O Capitão apressou os passos quando ouviu que seu Ômega estava vindo logo atrás, para tomar satisfação. Desse modo, ele conseguiu fazer com que Yeosang fosse com ele até a cozinha para lhe ajudar a preparar uma mamadeira para o pequeno Seonwoo.

Continua...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro