64. Ômega Lúpus
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[Não revisado]
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Todas as manhãs, Jinkin caminhava pelo pequeno perímetro de frente a casa dos pescadores, passeando com o filhote de Yeosang e Jongho.
Yeosang ainda estava um pouco fraco e abatido, então o Ômega mais velho se prontificou a cuidar do bebê, até que Yeosang se sentisse melhor. Era tão cedo, que apenas uma pequena parcela do sol havia aparecido no horizonte e o céu alaranjado encobria o firmamento, brilhando levemente acima das águas.
Dois braços curvaram-se ao redor de Jinkin. Era Scott, abraçando os dois Ômegas de uma só vez.
- Imagina eu, você, dois filhos e-... - O Alfa começou mas foi impedido pelo Ômega, desvencilhando-se do seu abraço e girando para ficar de frente a ele.
- Pode ir parando por aí. - Jinkin o deteve.
- Amor, eu quero um filhotinho também. - Scott reclamou.
- Então engravide você mesmo e tenha seu filhote.
- Tsc! Mas que... - Scott segurou o que seria um xingamento e pensou alto: - Mas o que custa ter um filho comigo? Um ou dois...
- Eu não seria um bom pai.
- Seria sim. - O Alfa ditou com firmeza, acariciando a bochecha de Jinkin.
O Ômega suspirou ao sentir o calor da mão dele, sem mais nada a dizer. Uma movimentação chamou a atenção dele logo atrás de Scott. Era Yeosang saindo da casa, agasalhado com uma manta em seus ombros. O lúpus ainda não tinha segurado seu filho, por isso se aproximou hesitante, até estar próximo aos três.
- Hongjoong disse que os primeiros raios solares fazem bem para os bebês. - Jinkin explicou - Realmente faz. Olha como ele está coradinho.
Yeosang sorriu assentindo. O bebê Ômega estava dormindo tranquilamente.
- Eu... - Yeosang iniciou inseguro, olhando para o bebê com o lábio inferior entre os dentes -... eu quero segurar meu filho.
Jinkin assentiu e o passou com bastante cuidado, para que Yeosang segurasse o neném.
Assim que o teve em seus braços, Yeosang sentiu uma agitação quente percorrer seu corpo. O pequenino sentiu o calor de seu pai e abriu os olhos. Mas ele não chorou e olhou o lúpus tão sereno, como quando estava dormindo.
Yeosang inclinou o rosto e beijou a testa do bebê. De algum jeito, ele podia sentir seu Alfa, e também sabia que Jongho os sentiu naquele momento. Yeosang sentiu seus olhos ficarem úmidos e sussurrou para o pequeno em seus braços:
- Me desculpe, meu amor. Papai está aqui, agora. - Ele piscou demoradamente e duas lágrimas desceram - Eu te amo, meu coração. Papai Jon também te ama, e eu vou buscá-lo de volta para nós.
- Yeosang?- Jinkin o chamou, preocupado.
Yeosang ergueu o rosto para fitá-lo. Jinkin o encarou de volta. Ele teve a sensação como se os olhos do Ômega lúpus estivessem em chamas.
- Eu vou destruir quem o levou. - Yeosang rosnou entre dentes - Seja quem for. Ele vai se arrepender de ter levado meu Alfa.
- Conte comigo, Jinkin. - Scott afirmou convicto.
Yeosang assentiu agradecido e perguntou:
- Qual o estado atual do Black Swan?
- Pronto para uma guerra.
- Ótimo. - Yeosang disse firmemente - Quero que a Coréia queime!
Scott e Jinkin se entreolharam, espantados e admirados pelo tom usado pelo Ômega lúpus.
Os quatro entraram na casa novamente, e fizeram seu desjejum na companhia de Hongjoong, e os donos da casa. Eles contaram sobre os planos de Yeosang, de invadir a Coréia e resgatar os piratas. E é claro, o médico concordou com tudo.
- Só tenho uma dúvida. - Hongjoong afirmou e em seguida perguntou a Yeosang: - Se você também vai, quem vai ficar com o seu filho?
- Eu. - Jinkin que respondeu - Se por acaso alguma desgraça acontecer e nem você, nem o Jongho voltar, eu vou cuidar dele como se fosse meu filho. Vou dar muito amor a ele, pode ter certeza, Yeosang.
- Céus! - Hongjoong bradou furioso, assustando a todos. Em seguida ele abaixou o tom da voz - Desculpem, mas esse garoto... Jinkin, amado, você se ouviu?
- Eu sei... eu não consigo controlar as bobagens que falo às vezes. - O Ômega mais velho respondeu - Desculpa, Yeosang.
- Tudo bem, era mesmo o que eu queria ouvir. - O Ômega lúpus respondeu calmo - Eu vou voltar com o Jongho e vamos juntos criar o nosso filhote. Mas eu fico feliz em ouvir isso. É bom saber o quanto meu filho é amado e protegido.
Durante o dia, a tripulação executou os últimos preparativos para a viagem. Sana verificou junto ao contramestre, todos os pontos da embarcação. Kai analisou cada canhão mais de cinco vezes, ficando mais do que satisfeito com o desempenho que cada um deles apresentou.
Na noite daquele mesmo dia, Yeosang se recolheu com seu filhote. Ainda não tinha escolhido um nome para ele. Estava sentado próximo a janela com o pequeno Ômega no colo, observando as estrelas e cantando baixinho:
"É apenas mais outra noite, e estou encarando a lua. Eu vi uma estrela cadente e pensei em você..."
- Você é muito amado, Seonwoo. - Yeosang disse após um momento de silêncio. O bebê sorriu, parecendo gostar do nome que recebeu - Agora vamos dormir, porque amanhã papai tem algo muito importante para fazer...
Yeosang se deitou na cama gentilmente cedida pelas donas da casa. Ele e o bebê adormeceram logo alguns minutos depois.
Algumas horas mais tarde, quando abriu os olhos, Yeosang viu a luz do sol invadir o quarto, infiltrando-se pela cortina. Entre seus braços, Seonwoo ainda dormia sereno. Ele então deixou um beijo carinhoso na cabeça do pequeno, acariciou seu bracinho e ficou admirando-o dormir por um tempo.
Quando se levantou da cama alguns minutos depois, o café da manhã já estava posto e ele se juntou aos demais. Após a refeição, Yeosang, Hongjoong e Scott arrumaram-se para partir. Jinkin os acompanhou até a porta, assim como Wooyoung, San e seus filhos.
- Espero que isso cubra todos os gastos e problemas que causamos. - Yeosang afirmou, entregando ao casal um saco cheio de moedas de ouro.
- Céus! - a Ômega arquejou - Mas isso é muito!
- Por favor, aceitem. Como forma de agradecimento pelo que fizeram por nós. - Yeosang insistiu.
- Muito obrigada. - As duas curvaram o corpo para frente em uma respeitada reverência, e guardaram o saco de moedas.
Jinkin estudou o Alfa, desconfiado. Ele se aproximou devagar, segurou as mãos do mais alto e o puxou para que Scott inclinasse seu rosto para baixo. O Ômega então deixou o beijo carinhoso na bochecha dele e um outro na boca, mais demorado.
- Se você voltar para mim, eu prometo que vou pensar no assunto. - Jinkin sussurrou no ouvido do Alfa.
- Sobre um possível filhote? - Scott perguntou entusiasmado.
- Sim.
- Então pode ir se preparando. - Scott o surpreendeu com um abraço pela cintura e o ergueu do chão - Porque a gente vai tentar muito quando eu voltar.
Jinkin sorriu e retribuiu o beijo iniciado pelo Alfa. Logo depois, Scott o colocou no chão e virou-se para seguir com o Ômega lúpus e o médico na direção do Black Swan.
- Até depois, Yeosang. - O Ômega mais velho acenou com a mão. Yeosang sorriu para ele e acenou de volta.
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No momento em que entrou no navio, Yeosang foi diretamente para a cabine e ficou um tempo sozinho. Fazia uma semana, mas o cheiro do Capitão permanecia no local. O Ômega sentou-se na cama e passou as mãos sobre os lençóis. Ele fechou os olhos e inalou o aroma de rosas deixado por ele.
Yeosang sentiu os olho ficarem úmidos, mas com um longo suspiro ele afastou a vontade de chorar. Não era hora para aquilo. Ele vestiu outra roupa, arrumou o cabelo e também suas armas no cinto. Quando saiu da cabine, a tripulação estava toda no convés, olhando para ele.
- Suas ordens, Capitão? - Seonghwa indagou sério.
Yeosang demorou um tempo para entender que a pergunta foi dirigida para ele. Ele avançou dois passos e olhou para o rosto de cada um, antes de responder:
- Eles levaram nosso Capitão, e nossos amigos. Não vamos deixar isso barato. - Yeosang fez uma pausa olhando para a estrutura do navio - Hm... façam aquelas coisas com as velas... - disse, movimentando as mãos e olhou para Beomgyu: - Leve-nos para a Coréia.
- Sim, Capitão. - o navegador afirmou com um sorriso e correu para se juntar a timoneira.
- A âncora. - Seonghwa ditou baixo, apenas para Yeosang ouvir.
O Ômega o olhou agradecido e assentiu.
- Levantem a âncora! - Yeosang ordenou, Jared e Kai puxaram a engrenagem. O lúpus ainda arriscou: - Içar todas as velas!
Seonghwa sorriu orgulhoso e fortificou:
- Vocês ouviram o Capitão! Manejem os cabos, Alfas!
A tripulação operou o serviço animada. Não havia preguiça ou cansaço, e quanto mais eles puxavam as cordas e moviam as pesadas velas, mais força eles encontravam para continuar.
Yeosang observou de cima do convés superior, o tráfego dos piratas entre a meia-nau. Como sempre, ele não entendia muito o que eles estavam fazendo, mas sabia que em pouco tempo, ele estaria com seu Alfa novamente.
Com a velocidade máxima atingida, eles levaram pouco tempo para chegarem no mar da China Oriental. Só restavam alguns minutos a mais para entrarem nos limites marítimos da Coréia.
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Na praça de Busan, o povo se encontrava reunido para assistir ao julgamento dos quatro piratas, capturados na Ilha de Nabuco. Jongho, Taehyun, Billy e Sven estavam em uma construção de pé, expostos em um tablado de madeira. Eles estavam presos por correntes e vários oficiais da Marinha os guardava, para que não tentassem fugir.
Também estavam presentes o reverendo, o governador Kang, Hee, Ki e alguns membros da alta sociedade.
Após a sentença ser lida, o governador Kang subiu no tablado e iniciou seu discurso:
- Aqui estão os malditos que despertaram seus instintos mais bárbaros e se tornaram uma terrível ameaça contra nós, Alfas, Betas e Ômegas tementes a deus. - Disse, apontando para os quatro prisioneiros - Eles nos trouxeram dias terríveis e medo, com sua atividade grosseira e roubos, assassinatos, sequestros... Ameaçaram o nosso progresso comercial...
O povo começou a gritar interrompendo o governador, pedindo que a execução fosse feita logo. Os guardas exigiram a ordem e a população fez silêncio novamente.
Kang Gukgeon continuou:
- Mas, exultai-vos, porque deus está do lado dos bons! - O governador pegou a corda da forca e a guiou para colocar no pescoço de Taehyun.
O povo vibrou.
- Senhor - Ki gritou - Comece pelo Capitão deles.
Kang Gukgeon olhou para Jongho, ele estava bem ao lado do espadachim, tranquilo e sem demonstrar um pingo de medo. O governador colocou a corda no pescoço dele, e sorriu.
Gukgeon caminhou até a alavanca que estava ligada ao piso que o Alfa lúpus estava. Quando Kang a puxasse, um alçapão seria aberto e Jongho seria enforcado.
Nada seria mais satisfatório do que ver aquele maldito pirata que havia seduzido seu pequeno Ômega, ser hostilizado diante de todos, enquanto estrebuchava com uma corda em seu pescoço. O governador respirou profundamente, muito satisfeito com os gritos da população, que o apoiavam abertamente, naquele espetáculo pavoroso.
Enquanto isso, Yeosang e a tripulação já haviam desembarcado do Black Swan, o lúpus conseguiu obter um cavalo que estava preso no cais, o montou e seguiu às pressas para a praça onde as execuções aconteciam, enquanto os piratas invadiam a cidade e se posicionavam para iniciar o ataque.
O Capitão Choi não temia a morte, e realmente esperava ter o mesmo destino que seu pai, no entanto, partir desse mundo sem ao menos ter tocado em seu filho, ou pelo menos visto o rosto dele, era doloroso demais. Mas o pirata não demonstrou. Seus olhos seguiam os movimentos do governador, tão firmes que o mais velho evitou encará-lo nos olhos.
Mesmo que o maldito pirata estivesse prestes a ser enforcado, era Kang Gukgeon quem mais estava sentindo medo ali, sentindo-se intimidado apenas com a mera presença do lúpus. Jongho direcionou seus pensamentos até seu Ômega, tentando fazer com que Yeosang sentisse naquele momento, que ele o amou até o fim.
Quando o velho Alfa colocou sua mão no apetrecho, ele viu uma movimentação entre o público que olhavam para trás, entre murmúrios. O governador ergueu o rosto para observar o que de mais importante havia acontecido, para que a população deixasse de prestar atenção na execução de um pirata.
Seus olhos quase saltaram das órbitas quando viu um Ômega montado em um cavalo, atrás do público. Era seu filho, Yeosang. O governador ficou paralisado, observando-o. O Ômega estava com uma pistola apontada na direção do palanque. Seus olhos estavam bem abertos e a coloração acinzentada.
Kang Gukgeon sentiu como se o mundo tivesse parado naquele momento. Faziam meses que não via seu filho mais velho, Ficou sim, muito decepcionado ao saber sobre as escolhas do Ômega, mas ainda era seu filho e ele o amava incondicionalmente.
Seus olhos ficaram presos aos de Yeosang por alguns segundos, e ele finalmente compreendeu que aquele já não era o seu pequeno filhotinho obediente, mas um Ômega lúpus forte e valente.
Atento aos movimentos do seu pai, Yeosang mantinha sua mira na corda da forca que mataria o Capitão Choi. Sentiu tristeza ao ver seu pai prestes a matar a pessoa que o Ômega mais amava, não queria que as coisas tivessem terminado daquele jeito, mas ele não permitiria que seu pai e ninguém tirasse seu Alfa de si.
O Tenente Ki juntamente ao Comodoro, notaram a leve hesitação do governador, e chamaram pelo seu líder para que o mesmo desse continuidade a execução.
Quando o governador voltou a si, ele acionou a alavanca, para que o Capitão Choi fosse executado, mas Yeosang apertou o dedo no gatilho e o disparo acertou o alto da corda que servia como forca, fazendo com que Choi ao invés de ser enforcado, caísse com os pés chão.
No mesmo instante, tiros de canhão foram ouvidos e acertaram o alto dos prédios, destruindo as paredes e iniciando o caos. O Black Swan estava próximo do cais, com seus canhões apontados diretamente para a praça de Busan e lançando bolas de ferro carregadas com pólvora. Cada construção atingida, explodia e começava a pegar fogo.
A população se dispersou correndo em todas as direções. Grito e choro foram ouvidos, em meio ao desespero.
- Não os deixem fugir! - O governador gritou e em seguida ordenou para outro grupo de guardas: - Tragam meu filho para mim!
Os oficiais correram na direção de Yeosang, tentando capturá-lo. O Ômega disparou contra eles e quando sua munição acabou, ele desceu do cavalo com uma espada em mãos e a fúria de seu lobo despertada, matando todos que se aproximavam.
Mesmo preso pelos pulsos com correntes, Taehyun tentou fazer como prometido e partiu para cima do governador. No entanto, Ki estava por perto e o chutou para o chão, ele puxou uma pistola e apontou para o pirata.
Uma espada surgiu na lateral de seu abdômen e sua mão amoleceu, largando a arma. Quando virou-se, ele deu de cara com Yunho. Ki tentou atacá-lo, mas o Ômega apontou a katana para ele e a lâmina atravessou o umbigo do Alfa.
O Tenente Ki caiu de joelhos diante do Ômega, olhando-o surpreso e com pavor. O sangue jorrava de seus ferimentos e também de sua boca. Yunho deu um passo a frente e girou a lâmina, decepando a cabeça do Alfa que um dia o assustou tanto.
Sentado no chão, Taehyun assistia a cena boquiaberto, mas cheio de orgulho. Yunho agarrou um molho de chaves preso no cinto do Alfa morto e abriu as correntes que prendiam o espadachim.
- Onde está o Mingi? - Taehyun questionou, se apoderando das armas do Tenente Ki.
- Está em uma missão... - Yunho respondeu hesitante, coçando a nuca - Ele não sabe que estou aqui... eu vi quando vocês foram levados para o calabouço, tentei libertá-los mas não tive como. Soube que a execução seria hoje, então vim escondido.
- Yunho!? - Kang Gukgeon gritou ao ver o filho.
O governador pensou em correr até o filho mais novo, mas Taehyun se colocou em seu encalço e o velho saiu correndo em desespero, clamando pelos guardas para que o protegessem.
Billy e Sven viram o pequeno Ômega com as chaves e foram até ele, sendo libertos e entrando na batalha logo em seguida.
No meio das lutas e confusão, Jongho ainda estava preso pelas correntes e enquanto se atracava com o Hee pelo chão. A poeira subiu ao redor dos Alfas, e Hee achou que estava na vantagem pelo fato das mãos de Jongho estarem presas. Mas o Capitão Choi conseguiu dominá-lo e passou as correntes pelo pescoço de Hee, asfixiando-o.
O rosto de Hee inchou vermelho e pouco tempo depois, ele paralisou sem vida. Yunho correu até eles e libertou o Capitão Choi. Jongho acenou para ele em agradecimento, pegou duas espadas e entrou na luta do jeito que sempre gostou, com lâminas em ambas as mãos. Ele era ágil e mesmo que as espadas fossem diferentes das adagas no quesito tamanho, ele conseguiu o mesmo desempenho positivo.
Lutando contra seus inimigos, Yeosang e Jongho estavam de costas, se aproximando gradativamente. Quando sentiram suas costas se tocarem, eles se viraram assustados e apontaram suas armas um para o outro. Ambos sorriram, mas isso durou apenas alguns segundos.
Antes de poder abraçar seu Alfa, um marinheiro atacou Yeosang, mas o Ômega recuou e o atacou de volta com sua espada. Outro Alfa surgiu para atacá-lo pelas costas, mas Jongho girou as duas espadas e partiu-o em dois.
Yeosang foi até ele e o beijou na boca, finalmente sendo abraçado por seu Alfa.
- Ele tem seus olhos. - Yeosang disse emocionado - O nosso filhote.
- Onde ele está? - Choi perguntou confuso.
- Está bem longe daqui e a salvo aos cuidados do Jinkin. Com uma família de pescadores.
Kai continuava disparando contra a cidade. Ele estava com muita munição ao seu dispor e para ele, destruir uma cidade como aquela, e nas condições atuais, era mais do que divertido. Busan estava literalmente pegando fogo.
Um incêndio se apossou da cidade tão fortemente, que estava praticamente impossível conter as chamas. As ordens do Capitão Choi, a tripulação retornou para os botes e voltaram para o Black Swan. A medida que o navio se afastava, eles podiam ver a fumaça ainda subindo da cidade castigada.
Continua...
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