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Capítulo XI: Lanche da madrugada

Boa noite gente! Me desculpem desde já pela demora, mas devido a certas circunstâncias os capítulos devem ser postados mensalmente.
Agradeço a compreensão de todos.

Agora bora pro que interessa.

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Narrador

— Eu aceito, Hynder. —  Disse Max, com um olhar de desgosto, assim como o tom com o qual falou tais palavras, externando seus sentimentos.

— Hahahaha! Eu esperava te dar um tempo pra pensar, mas já que você se decidiu logo de cara... —  Disse Hynder, colocando calmamente sua xícara na mesa e estendendo sua mão para um aperto.

— Mas antes de oficializarmos minha decisão, tem algumas coisas que eu preciso saber. —  Disse o garoto em um tom firme, cruzando os braços.

— Bem, se eu puder te dar a informação, eu dou, mas fique à vontade para perguntar... —  Disse Hynder.

— Tem uma coisa que me incomodou. Você disse que os meus resultados foram os melhores, disse que os outros eram fracos... Mas eu acho que tem algo a mais aí. —

— Ahh é? E qual a sua teoria? —

— Acho que meus resultados foram acima do esperado. Os outros que estão no nível que queriam. —

— Bem, talvez tenham sido, mas o que te faz pensar isso? — Hynder gesticulou, passando a palavra para Max.

— Além de tudo que tu falou, tem as correntes do Gritante. Eles trocavam toda vez que eu apagava, eu sei porque as marcas de arranhado sumiam toda vez. Pelo que eu vi, foram feitas pra aguentar muito mais do que a força de alguém aprimorado. E ainda assim, eu quebrei elas sem a menor dificuldade. O que eu acho é que minha melhora foi algo sem precedentes, e agora, você tá me ajudando porque quer fazer mais iguais a mim, por isso precisa do meu corpo. —

— Hahahaha! Você é realmente impressionante quando se trata de supor coisas, bem não posso negar que está, em parte, correto, agora. Desse jeito você vai conseguir descobrir tudo antes de morrer, como eu planejo. Mas até lá, se contente com os fatos que você tem certeza. Ok? —  Hynder disse risonho, porém ainda sério.

— Falando em fatos, um dia eu ouvi uma conversa entre você e o Andrey... Aquele lance da Sibéria também foi algo sem precedentes? —  Max perguntou provocativo.

— Teorias, suposições, fofocas... Nada disso vai te levar a lugar nenhum. Que tal irmos direto ao ponto. —  Hynder disse em um tom estranho.

— "Ferida aberta, é?! Se eu estivesse em posição pra ameaças agora..." —  Max pensou. — Também seria muito bom saber o que exatamente eu vou enfrentar. —

— Eu não tenho certeza se vale a pena já te contar isso, mas... Existem alguns equipamentos desenvolvidos especificamente para o uso de pessoas aprimoradas como você. Eu não recomendaria que as nossas forças os utilizassem, sabendo que o soro ainda não está totalmente adaptado, mas é possível que você se veja enfrentando aquilo em algum momento. Mesmo assim, é bastante provável que, se o utilizarem, a maior parte dos usuários sejam humanos normais. Então não é uma preocupação imediata. —

— O que seria "aquilo"? —

— "Aquilo" é um equipamento de combate ultrassecreto, cuja simples existência e caução já estar na sua cabeça, já é uma enorme vantagem. O chamamos de "nunti". —  Hynder disse com um olhar um pouco suspeito.

— Vai atiçar o diabo, porra! Essa piada aí é velha já!... Mas tá bom, foi uma boa informação. Aliás, também gostaria de saber quais métodos exatamente você vai usar pra nós conseguirmos transitar em "segurança" pelo continente. —

— AHAHAHAHAHA!!!! "Atiçar o diabo" hahaha! Aí garoto, você é uma figura... Mas falando sério, você já viu um pouco deles, não lembra? Passar por pedágios e invadir aviões sem problemas... Na sua situação, não são as coisas mais fáceis de fazer... —  Disse o doutor após rir de perder o fôlego, tirando sarro de Max ao terminar.

— Pra que eu fui perguntar... —

— Pura burrice, eu acho. — Hynder sugeriu. — Bem, apesar dos meus meios a sua situação atual é bastante desfavorável, num ponto em que não dá pra tirar vocês do país. Afinal, é como eu disse, eu preciso impedir a Nossa "companhia" de se autodestruir, só não posso aparecer. Se você quiser resolver esse empecilho de "terroristas procurados", você vai precisar fazer algumas coisas também. —  Ele gesticulava.

— Como assim?! Vou ter que fazer o quê? —  Max perguntou confuso.

— Eu estou trabalhando em uma estratégia viável, até porque seria muita babaquice da minha parte não fazer isso, considerando que essa trama toda e os problemas gerados para a "companhia" por causa dela, são culpa minha. Mas acredito que amanhã ela vai estar pronta... Enfim, quando estiver, vou entrar em contato com você, até lá permaneça escondido. —

— Certo, mas é bom que saiba que eu não vou matar ninguém pra você. — Maxwell fez uma careta séria de negação.

— Se tudo correr como meu colega quer, não vai precisar. —

— Espero que seja verdade... ah e... Eu tenho mais um pedido pra você... —

— Bem... Fique a vontade, você já vai dar seu corpo mesmo. — Hynder brincou.

— Você pode garantir a segurança da minha família e amigos também? —

— Eles não vão atrás da sua familia. Sequestrar crianças é uma coisa. Assassinar uma família inteira é outra. Podemos ser filhos da puta, mas temos limites administrativos. Você só tem que ficar longe das telas, seria um problema se algum familiar seu te reconhecesse. Afinal, se chegar no seu pai, vai dar uma "merda grande", por assim dizer. Mas eu prometo os deixar seguros de qualquer jeito, afinal como eu disse, eu gosto de você, e eu cumpro minhas promessas. E sei que você também. —

— "Pelo menos isso né..." —  Max pensou indignado. — ...Acho bom. —  Disse Max estendendo sua mão para um aperto.

— Certo... Acordo fechado. —  Disse Hynder apertando a mão de Max.

— Mas por favor, tente não se jogar de cabeça em cada situação que você ver, se continuar do jeito que está, você vai morrer e... Bom, meu acordo é com você, não com seus amigos. —  Ele continuou.

— Eu entendo. Faz o teu que eu faço o meu. E acho melhor fazer seu trabalho direito, porque se qualquer um deles morrer, eu te abro no meio. —  Max falou em um tom ameaçador, especialmente nessa última parte, apertando a mão de Hynder na intenção de quebrá-la.

— Hahaha! Pode deixar que eu vou, meu jovem. Mas se eles morrerem, a culpa vai ser sua, não minha. Não seja covarde. —  Hynder esclareceu enquanto segurava o aperto de Max, que invés de esmagar sua mão, apresentava-se apenas como um firme aperto.

— "Que porra é essa?! Esse cara também é~?!" —  Max pensou.

— E você trate de não morrer fazendo o seu! —  Disse o doutor jogando brutalmente o jovem em direção a porta.

Max recuperou o controle de seus movimentos e conseguiu parar antes de colidir com a porta.

— Seu filho d~ —  Exclamou o jovem, porém se interrompendo após perceber que Hynder não estava mais no local, havendo apenas os dois seguranças e os móveis, agora caídos no chão. — PRA ONDE ELE FOI?! —  O jovem perguntou.

*Japonês* — Eita! O velho sumiu... Acho que é a nossa deixa. Escuta garoto, fomos instruídos a enfiar a porrada em você, mas~ — Disse um dos seguranças, com o coração palpitando.

*Japonês* — Bem que eu 'tava querendo bater em vocês também. — Max respondeu, interrompendo o homem.

*Japonês* — O~Olha, que tal a gente fazer assim: A gente só vai embora, sem briga, e você diz que a gente apagou você se perguntarem. — Disse o outro segurança, trêmulo. Mas Max percebeu que ele estava nervoso.

*Japonês* — Você me parece estar com medo... Você tem medo de mim? — Perguntou Max, em um tom sinistro.

*Japonês* — N~Não. Não estamos com medo... P~Porque estaríamos?! — Disse o mesmo segurança.

*Japonês* — Por que será? Será que é porque vocês sabem o que ele é capaz de fazer com assassinos como vocês? — Disse a voz de Hynder, ecoando por todo o lugar.

*Japonês*Vocês o que?! — Max rosnou como um uivo sanguinário.

*Japonês* — Desgraçado, você disse que iriamos bater em alguém com poderes, tipo o garoto do vídeo! A gente não sabia que seria ele mesmo, porra! — Ambos os seguranças gritaram incrédulos.

— Por favor, acharam mesmo que seria tão fácil? Até esse jovem é mais esperto que vocês! Aliás, Sr. Rodrigues, esses dois são uma dupla de assassinos em série, Hoku e Satori, que usaram de bode expiatório pra culpar pelo desaparecimento do seu amigo. Matá-los tornaria mais fácil reintegrar o Yoshiaki de volta a sua vida normal, facilitando à mim adulterar certos documentos sem o lado da história deles para me atrapalhar. Mas saiba que dei o soro pra eles, já que eu queria aproveitar a oportunidade para te testar. Considere uma luta de teste... Ahh e só pra te motivar, esses dois assassinaram 17 inocentes, todos pais de família e todos trabalhadores esforçados. Boa sorte, rapaz! — Disse a voz de Hynder, falando em japonês.

— "Hynder, eu juro que vou me vingar de você um dia. Nem que seja na porra do inferno!!" — O jovem gritou em pensamentos. *Japonês*Eles já estão mortos. — Arrematou Max com um olhar sombrio, e uma voz que, diga-se de passagem, era tão mortal quanto seus punhos.

*Japonês* — Ahh, Vai se fuder! Pirralho de merda! — Gritaram os dois criminosos avançando agressivamente em direção a Max.

O jovem fez o mesmo, porém ele era mais rápido. O homem da esquerda, Hoku, sacou uma Katana das costas, o outro, Satori, permaneceu de mãos nuas.

Max desferiu um forte soco ao se aproximar do canalha desarmado, que também o fez.

— AAGH! —  Gritou Satori de uma imensa dor.

Ambos acertaram o punho um do outro, os ossos do antebraço de Satori quebraram, ficaram expostos em meio a jarros de sangue.

Max também sentiu os efeitos do impacto, por um momento, sentiu seu punho doer, mas nada com o que ele não já estivesse acostumado.

Hoku, com a Katana, desferiu um ataque descendente, com um passo aplicado, típico do uso de uma espada, aproveitando a brecha.

O jovem conseguiu desviar no susto, se jogando para trás com uma gota fria de suor escorrendo por sua testa e um sentimento quase congelante tomando seu peito, o que deu a oportunidade do vagabundo de mãos nuas o atacar.

O garoto foi atingido por um chute de Satori, que o jogou alguns metros a frente. O Hoku deu sequência, atacando-o por todos os lados com a katana. Max conseguiu se virar e se afastar o suficiente para não ser atingido, estava tão nervoso que não conseguiu fazer nenhum movimento fluído, apenas se jogava para trás.

Os três pararam com a guarda alta, se analisando e planejando o próximo golpe.

Satori, ainda com o braço quebrado, de repente estendeu a mão e espinhos de concreto saíram de debaixo do chão de azulejos, ao redor de Max.

O garoto pulou por instinto e o modo acelerado se ativou, ele pegou impulso ainda no teto e se jogou com toda velocidade em Satori, dando um golpe com tremenda força em sua cabeça.

Porém ao chegar no chão, Max deu falta do sangue espalhado por todo lugar, havia apenas um pouco em seu punho. De repente vários espinhos de concreto surgiram do chão novamente, logo abaixo de onde ele estava.

Na surpresa, o garoto se jogou para o lado rapidamente. Os espinhos o acertaram de raspão em sua testa, que logo começou a regenerar. Max se recuperou antes ainda de por os pés ao chão, mas antes que pudesse avaliar a situação uma lâmina quase o atingiu no pescoço por um corte vindo da esquerda.

O jovem deu dois passos para trás e viu ambos os homens, o Satori estava sem o nariz, se recuperando, já Hoku avançava iniciando uma sequência de ataques.

Max desviou de todos os ataques fluidamente, até que surpreendentemente Hoku desapareceu em meio aos golpes, e logo em seguida reapareceu atrás do garoto direcionando um corte horizontal em suas costas.

O jovem sacou sua arma e defendeu o corte, parando a lâmina com o curto cano da SIG, estendida e segurada por ambas suas mãos, esticadas para o alto.

Antes que desse chance do homem entender o que aconteceu, Maxwell lhe deu uma joelhada nos testículos, terminando com uma cotovelada de esquerda no rosto do sujeito logo que ele cedeu a postura, mas invés de matá-lo, apenas deformou sua face. O golpe não fora dado com tanta força, cada golpe de Max exigia foco, mas este estava disperso pelo medo inexplicável que o garoto sentia.

Caminhando a passos largos, Max iria terminar de matar Hoku, que fora jogado pelo chute no entanto espinhos de concreto surgiram do chão em torno do homem caído, protegendo-o, sequencialmente os espinhos cresciam em direção a Max, que se esquivou para a esquerda e pulou o mais alto que pôde.

Ainda no ar, sentindo a queda lentamente, Max se virou e apontou sua arma para a cabeça de Satori. Ao sentir um impulso repentino aquecer seu sangue o garoto apertou o gatilho.

Antes que pudesse gritar, Satori já estava morto, caído no chão com um buraco em sua testa. Seu nariz e seu braço sequer tinham terminado de se regenerar, o sangue escorreu pelo chão.

Dos espinhos ainda rígidos, o homem com o rosto deformado saiu, desferindo vários golpes com sua katana. Um deles veio a acertar a mão de Max, cortando-a superficialmente e fazendo-o derrubar sua arma e recuar acoado.

Cada golpe desferido fazia Max se afastar, sempre com mais passos do que o necessário, sempre desperdiçando movimentos, o garoto sequer conseguia pensar em reagir. Com o coração acelerado o jovem se viu cercado pelas ilustres paredes do castelo, a lâmina o acertaria com certeza.

— "Que sentimento é esse? Porquê eu estou hesitando...? Esse sentimento... S~Será... Será que eu estou com medo?!" —  Max pensou enquanto caia em desespero.

Involuntariamente seu corpo se mexeu, o pulo com toda a força para trás e a parede foi quebrada. Max conseguiu sair e se segurar na borda do castelo, não que uma pequena queda o machucaria.

Hoku passou direto, mas como em um show de ilusões ele surgiu logo atrás de Max dando um corte feroz em seu pulso, arrancando sua mão esquerda. Max pulou de volta para dentro do castelo, onde o homem já estava novamente.

Sem parar para tomar fôlego, Hoku continuou atacando. Max apenas desviava enquanto se afastava o máximo que podia. Ao perceber que estava ficando sem saída novamente, Max começou a olhar desesperadamente os arredores em busca de qualquer coisa que o ajudasse, foi então que viu sua SIG a direita, não muito distante de si.

Sua adrenalina estava no máximo, seu coração batia forte como o estrondo de um trovão. Sem planejar muito Max deu dois passos para trás se esquivando de mais alguns golpes e fez um rolamento em direção a SIG, já apontando-a para o inimigo.

Logo antes de puxar o gatilho, Max sentiu sua consciência se esvair rapidamente, e antes que pudesse reagir, o garoto apagou, simplesmente...

.

.

.

Maxwell

— AHHhh! —  Gritei ao acordar.

Eu estava ajoelhado acima de uma poça vermelha quando acordei, mas me sentei de imediato. Minhas mãos estavam sujas de sangue, cujo o cheiro se espalhava pelo ar.

Estava cansado, como se meu estado de dormência não tivesse sido de sono, meu peito se fazia sem fôlego, engoli seco, logo percebendo um gosto estranho em minha boca, um gosto de ferro, era sangue.

Olhei em volta, ainda estava no castelo, mas não haviam resquícios dos homens contra os quais lutei, além de poças e manchas de sangue espalhadas pelo lugar.

— HYNDER!? —  Gritei ainda olhando em volta, mas não obtive resposta.

— "Porra! será que eu virei aquilo de novo?" —  Pensei assustado.

Além do gosto de ferro, também havia um outro, repugnante, em minha boca, tinham pedaços de pele e carne entre os meus dentes, notei igual debaixo de minhas unhas ao tentar retira-los com os dedos. O nojo foi tamanho que cuspi tudo o mais rápido que pude, fazendo vômito.

Me levantei e caminhei até o buraco na parede, que dava uma bela vista da cidade, Muitos prédios e casas, montanhas ao longe e os raios do sol resplandecendo ao horizonte.

Confuso com a visão peguei o celular no meu bolso para olhar as horas, eram quase cinco da manhã.

— "QUÊ?! Eu fui aquilo por mais de quatro horas?!" —  Pensei surpreso e assustado, quer dizer, aquele "outro eu" era perigoso, vai saber o que aquela coisa faria se saísse por aí, na cidade.

Olhei envolta mais um pouco e vi minha arma jogada perto de uma exposição que continha vários capacetes de samurais, era difícil de identificá-los por causa do sangue, então nem dei muita atenção, apenas peguei minha SIG e me dirigi a saída do castelo.

Antes de sair vi a Katana jogada no chão, eu tentei pegá-la mas antes de sequer toca-la senti um calafrio extenuante percorrer meu corpo. Não entendi bem o motivo, apenas corri para fora do castelo, o mais rápido que pude pelo primeiro lugar que vi, o buraco na parede.

Ao sair, o buraco misteriosamente desapareceu. Mas eu não consegui dar atenção, e continuei correndo até a entrada do parque envolta do castelo, onde parei ofegante.

Já com meu fôlego de volta, fui pulando de edificação em edificação, sem fazer barulho ou chamar atenção, até que cheguei numa ponte chamada Tenma. Lá percebi uma espécie de doca mais a direita, e, como estava sujo de sangue, decidi ir até lá para me lavar com a água do rio. Não queria aparecer na casa de Aki assim, logo pela manhã.

Assim que me limpei, continuei meu caminho pela rua, já que não ouvi qualquer veículo por perto. Conforme andava, eu pensava mais e mais no que ocorrera no castelo.

— "Do que eu estava com medo...? O que me deixou tão nervoso?" —  Pensava a cada passo.

De repente, por um instante, me lembrei do que ocorrera no Gritante. Como um soco, um forte aperto veio em meus pulmões, me fazendo ajoelhar no chão.

— "O que... O que foi isso?" —  Me perguntei confuso.

Minhas mãos estavam trêmulas, eu me sentia distante, perdido, meu coração palpitava retumbante em minha garganta, meus pelos se arrepiaram, e eu pude sentir minha pressão baixar, e junto com ela, um frio aterrorizante me percorreu a espinha, além do ar no meu peito que se foi a faltar com uma dificuldade sufocante de respirar, como se eu estivesse me afogando.

Sentei-me no chão, encostado em uma parede em um beco de um edifício perto da ponte. Não tinha ideia do que estava acontecendo comigo.

Eu precisava de um tempo para botar a cabeça em ordem...
.

Enquanto isso, no apartamento de Yoshiaki...

.

Finn

Não fazia ideia das horas quando acordei, apenas da iluminação terna de uma manhã nebulosa, indicando que os ponteiros deveriam marcar o fim da madrugada. Não movi um músculo ao abrir os olhos, sequer levantei-me. Permaneci deitado ao lado do sofá junto dos outros.

Harry estava deitado a minha frente, com os pés na minha cara, Mia estava no sofá, dormindo agarrada com Pablo, que não conseguiu dormir sem ela. Chloé dormia ao lado do móvel, Alexander estava ao seu lado, quase de conchinha para ser mais exato, o que me deixou com uma pitada de inveja... Evelyn e Heidi dormiam no canto oposto do sofá uma ao lado da outra. Mikhail e Yuri estavam deitados no espaço entre eu e a televisão, enfileirados na vertical junto de Kabir e Haja. Jawari dormia mais próximo da Tv, quase embaixo do rack. Giovanni e Diogo já dormiam por trás do sofá, na mesma posição que eu e Harry.

Todos estavam como pedras no sono mais profundo, cada um com uma expressão ou baba diferente, mas tinha algo que nos tornava iguais... Ninguém havia tido uma boa noite de sono, todos nós em algum momento da noite acordamos de repente depois de algum pesadelo, as vezes ao mesmo tempo, e as vezes não, mas isso aconteceu com todo mundo, inclusive com a Mia.

Após algum tempo me revirando sem parar, finalmente decidi me levantar, estava com as mesmas roupas que pegamos em Salinas, mesmo elas tendo buracos de bala e manchas de sangue em minhas costas.

Não sentia fome, então apenas fui silenciosamente até a varanda olhar a cidade, e talvez conversar com o Fangs... Se bem que isso era o que eu mais queria. Quer dizer, ele era forte, o mais forte que eu já tinha sonhado em conhecer. Mais corajoso, destemido e heroico. Sentia inveja dessas qualidades, afinal eu não para de pensar nelas. E também, como disse um certo alguém: Cada um pensa naquilo que lhe faz falta.

No caminho, pensei em calçar-me, porém, meus calçados estavam na entrada, e não queria atravessar uns quantos dormentes para alcança-los. Então fui descalço.

Ao chegar na sacada, vi os prédios da cidade em seu esplendor como vértices tridimensionais, vi o sol da manhã já emergido no horizonte e senti a brisa fria da manhã massagear meu rosto.

Após alguns minutos me vi devaneando sob o sentimento de impotência que eu tinha. Medo... Era um sentimento que nunca imaginei poder me dominar, mas agora eu travava diante dele, me sentia paralisado... Era como olhar um abismo, profundo e sombrio, o qual não se podia ver o fim... Só o que se podia enxergar era a morte, horrenda e dolorosa, te esperando piscar pra poder te pegar...

— "Porque eu fui tão fraco..." —  Eu pensava passando a mão por elas.

Era doloroso lembrar da sensação... Não conseguir correr, não conseguir gritar... Eu não sabia o que fazer... Não sabia o que fazer, e por isso  tinha certeza, impotente, eu iria morrer... Como pode alguém congelar diante do medo? Como pode alguém agir contra o instinto da própria sobrevivência?

— "Eu queria ser como o Fangs... Mas... Acho que nessa selva, sou só uma presa." —  Pensava, perdido nas incógnitas da minha mente.

De repente tive um mal pressentimento, notei que Fangs não estava na varanda, de vigia como na noite anterior. Liguei meu rádio de imediato, e chamei por ele.

*Inglês*  — Fangs, cadê você?! —  Perguntei inquieto, nervoso.

— ...... —  O rádio ficou em silêncio

*Inglês*  — Fangs?!~ Max?! —

*Inglês*  — Ahh Oi? Você é o... Seu nome é Finn, né? —  O Presas respondeu, com a voz estranha.

*Inglês*  — Sim, sou eu. Onde você está? —

*Inglês* — Eu tô do lado de um prédio com a textura de tijolos americanos, perto de uma ponte não muito longe daí, sabe qual é? —

*Inglês*  — Sei. O que você está fazendo aí? —

*Inglês*  — Ahh nada... Mas eu tenho boas notícias. —

*Inglês*  — Sério?! Quais? —

*Inglês*  — Olha, eu acho melhor explicar tudo para a Mia, de preferência pessoalmente. —  Ele disse em um tom triste.

*Inglês*  — Humm, ok... Mas vem logo, tá. Desligando. —  Finalizei.

*Inglês*  — Certo, já estou indo. —  Ele disse desligando o rádio.

Guardei o rádio e voltei a observar a cidade, mas antes que voltasse a meus devaneios ouvi minha barriga roncar.

— "Hmm, vou ver o que tem pra comer." —  Pensei.

Entrei no apartamento e, com cuidado, fui até a cozinha. As meninas estavam dormindo mais próximas de lá, os meninos estavam mais na parte da sala. Silenciosamente procurei por qualquer coisa comestível, na geladeira, nos armários, até que achei uma caixa de sucrilhos.

Também peguei o leite na geladeira e uma tigela. No momento em que eu colocaria o leite na tigela uma voz me interrompeu.

*Japonês* — Se você está com fome, deveria tomar um café de verdade. — Disse a Sra. Aburaya em um tom manso.

*Inglês*  — O quê? —  Perguntei confuso.

*Japonês* — Ah me desculpe. Eu esqueci que não falamos a mesma língua. De qualquer forma me dê isso, vou fazer um café decente pra você. — Disse a mãe de Aki, pegando calmamente o leite e os sucrilhos das minhas mãos.

— "Do que ela tá falando~ Meu Deus!" —  Pensei.

*Inglês*  — Me desculpa por pegar comida sem permissão! É que a senhora e o pai do Aki estavam dormindo, aí eu não quis acordá-los! —  Disse Finn constrangido.

*Japonês* — Pode ficar tranquilo, está tudo bem. Apenas espere um pouco. — Disse a Sra. Aburaya, passando a mão na minha cabeça tranquilamente.

— "Ahn... Ela, Ela não está brava?" —  Pensei ao ver ela apenas guardar as coisas que peguei e começar a preparar um café que parecia mais um almoço.

Alguns minutos depois um cheiro de peixe sendo grelhado e soja fermentada cobriu o apartamento, alguns começaram a acordar por causa do cheiro.

De repente o Sr. Aburaya apareceu abraçando a mãe do Aki por trás, a beijando logo em seguida.

*Japonês* — Bom dia, queria! — Ele disse animado.

*Japonês* — Bom dia, amor! — A Sra. Aburaya respondeu com doçura.

Eu fiquei muito constrangido com aquela situação então saí da cozinha e fui ao banheiro, depois fui à varanda e esperar me chamarem para comer.

— "Pera! Onde o Yan foi?!" —  Me perguntei ao ver que ele não estava no apartamento, nem no banheiro, nem na varanda. Corri até Mia para perguntar se ela tinha o visto.

*Inglês*  — Mia! Mia, acorda! Você viu o Yan?! —  Questionei quase gritando, enquanto chacoalhava ela.

*Inglês*  — O quê...? —  Ela perguntou ainda sonolenta.

*Inglês*  — O Yan sumiu! Você sabe pra onde ele foi?! —

*Inglês*  — N~Não! Aí meu Deus, o Max não sabe?! —  Ela indagou preocupada.

*Inglês*  — Acho que não, ele também não está no apartamento... Eu não sei porque ele saiu, mas ele disse que tem boas notícias. —

*Inglês*  — O Yan não está com ele? —

*Inglês*  — Ahh... Bem... Talvez esteja... Eu não perguntei. —  Falei coçando a nuca.

*Inglês*  — Poxa Finn... Tudo bem, vamos tentar falar com o Yan. —  Ela disse fazendo beicinho.

Mia pegou seu rádio, estava no bolso de sua calça, e então tentou falar com Yan.

*Inglês*  — Yan, você está aí?! —  Mia perguntou. — Yan...? —  Ela chamou novamente. — Yaaaan?! —  Ela gritou, mas continuamos sem resposta.

Enquanto isso, investiguei o apartamento brevemente, indo até a porta do mesmo e percebi que os sapatos do Yan ainda estavam lá. Também fui até o chão logo em frente ao sofá, onde Yan dormiu, e percebi que seu rádio estava lá, eu o peguei e mostrei a Mia.

*Inglês*  — Mia, olha isso. —  Falei mostrando os tênis e o rádio de Yan.

*Inglês*  — O~onde será que ele...?! Se ele estiver em perigo, eu juro que quebro o Maxwell em pedacinhos! —  Mia bufou, quase num latido.

*Inglês*  — Vamos falar com ele, talvez ele consiga achar o Yan. —

*Inglês*  — Bem, isso é verdade, mas ele ainda é culpado. —

Pegamos o rádio novamente e chamamos por Max, com a esperança de que ele encontraria Yan...

Maxwell

Eu estava pulando de prédio em prédio, o fazia apenas para acalmar minha mente. Tantas preocupações, tantas dúvidas, tantos medos... No entanto, pelo menos tinha aquele pequeno mento para me distrair, sabendo que os outros não corriam perigo imediato.

Saltava alto entre as maiores construções, podia ver o prédio de Aki ao longe. Até que, pendurado na borda do topo do prédio mais alto dos arredores, ao sudeste do apartamento de Aki, pela segunda vez no dia, meu rádio chamou.

*Inglês*  — Eu já tô indo, Finn! — Disse ao pegar o rádio, fiquei pendurado apenas por uma mão segurando a borda do prédio.

— Max, cadê o Yan?! E que barulho é esse?! —  Mia questionou. Parecia muito irritada.

— É a ventania, eu tô em um lugar alto. O Yan não tá aí não? —  Indaguei confuso, ainda me segurando com apenas uma mão.

— Não, eu não faço ideia de onde ele está! E se ele estiver em perigo... —  Ela disse, ainda irritada. Sem me culpar em voz alta, mas sabia que o fazia.

Como é que é?! —  Perguntei como se falasse com um inimigo, impávido e bruto. Se Hynder tivesse algo a ver com aquilo eu nunca me perdoaria... E com certeza mataria muita gente, quantos precisasse, pra resolver.

— M~Max, por favor... Ehh v~você não conseguiria encontrá-lo? —  Mia perguntou, dessa vez acanhada. Vai ver talvez, meu tom de voz tenha a assustado, afinal, nunca havia falado com ela daquela maneira.

— Acho que dá pra farejar ele, mas vou precisar de~ Mia, espera só um segundo, por favor. — Disse e então desliguei o rádio, já subindo com um mero puxão ao terraço do prédio em que estava.

Havia notado a imagem de uma pessoa humana no topo do prédio de Aki, ela parecia estar treinando artes marciais.

Resolvi investigar o que estava acontecendo, e ao observar atentamente pude ouvir os sons de rajadas de vento vindas do prédio. Minha visão também me permitiu enxergar mais claramente o que ocorria no telhado branco em uma forma de "T" gordo, eram movimentos de kung-Fu.

— "Yan?!" —  Pensei.

Peguei o rádio novamente e chamei por Mia.

— Aí Mia, sobre o Yan~ —  Comecei, mas fui interrompido.

— Eu consegui farejar ele, o cheiro leva até o topo do prédio, mas ninguém aqui tem coragem de subir lá... Bem, o Harry iria, mas ele é sedentário. —

— Haha! Duvido que ele continue assim por muito mais tempo. Mas continuando, daqui onde eu estou dá pra ver o Yan. —

— Ahh saquei, por isso que você pediu aquele "um segundo"? —

— Sim, o Yan parece estar treinando os poderes dele, ou algo assim. —

— Hm entendi, bacana... Só que seria legal se ele tivesse avisado. —

— Eu que o diga. —

— Isso serve pra você também, bobão. De qualquer forma, caso resolvido. E Você? Já vem? O café está quase pronto. —

— Si~ 'Pera, tem café pra todo mundo?! —  Indaguei surpreso.

— Bem... Agora que você falou... —  Ela disse com um tom de voz sugestivo.

— Ahh, deixa que eu resolvo isso... E foi mal não ter avisado que eu ia sair. —

— Não, m~me desculpa por ter me irritado... Eu perdi um pouco a linha, foi mal. —

— Você está mais que certa, Mia. Uma pessoa tinha sumido e eu não tinha informações sobre isso. Eu estava de guarda, eu não devia ter feito nada sem avisar. Afinal, vocês são minha responsabilidade. —

— O qu~ —

— Te vejo daqui a pouco, Mia. Desligando. —  Falei, sem deixar brecha para ela continuar falando. Ela tentaria me convencer de que era uma responsabilidade mútua, mas esse assunto não está aberto para discussões, ainda mais depois dessa madrugada.

Senti o celular vibrar em meu bolso, o peguei e vi uma mensagem por SMS. Hynder tinha me mandado uma mensagem que dizia:

Anjo da guarda: [Se precisar de comida, e for roubar, tem uma padaria na esquina da rua onde você ficou sentado. Bem, a padaria na verdade é uma fachada pra um negócio da Yakuza, mas não deixa de ter comida lá. Então se precisar fica a dica.]

Max: [Suprimentos básicos estavam incluídos no pacote? E máfia, sério?!]

Anjo da guarda: [Me considere, no Japão, um par de rodinhas, Sr. Rodrigues. Sei do seu histórico, das suas habilidades, e da sua "patente", mas essa ainda é a sua primeira vez lidando diretamente com o crime organizado, então estarei de guarda na antemão para que você pegue o jeito, e além disso tem algo que eu pretendo conseguir com essa sua empreitada. Mas não se acostume. Aliás, também tenho uma cortesia para você, pode ficar com isso:]

Anjo da guarda: [cH1ldReN@r35w3Et (Senha do computador que você roubou)]

Sistema: [*As mensagens, enviadas e recebidas, serão excluídas em 1 minuto*]

— "Cacete, esse cara deve saber até o número de fios de cabelo que eu tenho. Será que realmente tem como fugir de pessoas com esse poder? Se não fosse por ele, duvido que estaríamos aqui... Ainda assim, eu quero rasgar ele no meio." —  Pensei, surpreso ao ver tudo que Hynder tinha de informações sobre nós, e o tempo em que as recebia, mas aquilo não mudava o ser desprezível que ele era. Ele podia ser interessante, mas ainda era um verme.

Escrevi a senha nas notas do celular e o guardei, depois peguei o rádio para avisar a Mia.

— Oi Mia, aqui, eu sei de um lugar onde podemos conseguir comida. —

— Você vai roubar?! —  Ela questionou preocupada.

— Relaxa, tem um lugar por aqui que torna essas coisas "menos ruins", por assim dizer. —

— Tá bom... Mas leva o Yan junto. Aposto que ele vai gostar de ajudar você... Ele está se sentindo meio mal desde o aeroporto, acho que vai ser bom pra ele. —

— Ahh, pode deixar. Vou falar com ele. Mais uma coisa, já que você está aí, você podia desbloquear o computador e ver o que tem nele. —  Falei com tom sério.

— Mas a gente nem sabe a senha, e eu não sou hacker. Esqueceu? —

— A senha é "cH1ldReN@r35w3Et", um certo anjo da guarda me passou. —

— "Anjo da guarda"? Isso tem algo a ver com as boas notícias que você mencionou pro Finn? —  Ela perguntou curiosa.

— Sim. Eu explico quando todo mundo estiver junto, fica mais fácil assim. Aliás, você vai começar as aulas quando eles acordarem? —  Esclareci.

— Vou sim. Ahh o café ficou pronto, acho que pra quem já acordou é o suficiente. Eu vou comer. —

— Ok, a gente se fala. Até daqui a pouco. —

— Até. —  Mia finalizou.

Desliguei o rádio e pulei da borda. O modo acelerado se ativou, fui ganhando mais e mais velocidade até que minha altura se nivelou com o prédio na frente do que eu estava, pulei da parede até o outro prédio. Não me abalei com a aterrissagem, apenas continuei correndo e pulando até chegar no Yan...

Narrador

Yan estava treinando seu Kung-Fu, aprimorando o estilo tigre enquanto melhorava seu controle sobre o vento. O fazia a mais de quatro horas, estava bem suado e cansado, mas seu treino ainda estava extremamente intenso.

Max chegou quase que de surpresa, Yan se surpreendeu ao ver ele lá. Então ambos começaram a conversa.

*Inglês* — Bom dia Max, o que faz aqui? — Yan questionou.

*Inglês* — Da próxima vez que for sumir avisa, imbecil. Porque depois a culpa é minha. — Max disse.

*Inglês* — Uhh certo, certo. É só isso? — Perguntou Yan voltando ao treinamento.

*Inglês* — Eu poderia começar uma discussão por causa dessa sua falta de consideração. Mas, a Mia me pediu pra fazer outra coisa. —

*Inglês* — Jura?! E o que ela pediu? —

*Inglês* — É seguinte, eu vou roubar uma padaria. Quer vir junto? —

*Inglês* — Ela te pediu pra me levar junto em um assalto a uma padaria? — O jovem monge perguntou desfeito.

*Inglês* — A "padaria" é da Yakuza. — Max respondeu com deboche, dando 'tapinha amigável no ombro de Yan, e depois indo em direção a beirada do prédio.

*Inglês* — Vai vir ou não? — Max perguntou, já pendendo seu corpo para fora do edifício.

*Inglês* — Onde é a padaria? — Yan perguntou, com um tom extremamente interessado.

*Inglês* — Assim que eu gosto! — Max respondeu.

E assim tomaram rumo ao local do ato.

Já próximos da padaria, no topo de um edifício amarelo com as extremidades vermelhas, Max e Yan observavam seu alvo para se assegurar dos riscos que estariam correndo ao assaltar o lugar.

A padaria era um prédio de seis andares com a textura de tijolos no estilo americano, o primeiro andar tinha uma grande entrada retangular ao estilo oriental, os outros andares eram uma janela turva e angular no meio do edifício, do lado direito uma sacada para cada andar, e do esquerdo janelas fechadas junto de uma placa grande escrita em japonês.

*Inglês* — O que você acha? — Yan perguntou.

*Inglês* — Acho que aquele lugar cheira a vinagre. Perfeito pra esconder drogas e armas de cães farejadores. — Disse Max.

*Inglês* — Sim, eu também notei isso. Mas o cheiro vem do subsolo, você acha que dá tempo de roubarmos a comida antes que eles subam? —

*Inglês* — Honestamente, não sei. Vai depender dos meios que eles tem de subir, se forem escadas provavelmente não vai dar tempo, mas se for um elevador... — Max explicou.

*Inglês* — Temos tempo de descobrir? —

*Inglês* — São 5:40, nesse ponto todos já devem ter acordado. Sugiro irmos logo. Não tem nem 50 homens lá, depois de tudo o que passamos isso vai ser fichinha. —

*Inglês* — Ok, você vai primeiro ou eu? — Yan perguntou animado.

*Inglês* — Eu vou primeiro, tenho mais chance de sair vivo se nos pegarem de surpresa. — Max explicou.

*Inglês* — Beleza, então você anuncia o assalto e eu apareço depois. — Afirmou Yan.

*Inglês* — Ok então. Fechou. — Max falou, estendendo o punho para Yan, que correspondeu com um 'soquinho no mesmo.

Ali se formava uma dupla sem precedentes. O laço que se formaria à partir disso sofreria grandes complicações no futuro mas, por hora, aqueles garotos seriam apenas a espada e o escudo que protegeriam o futuro de seu "Rei".


<--To be continued...

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Curtiram o capítulo? Espero que sim.

Pra quem não entendeu, o cheiro do vinagre é pra enganar o olfato dos cães da polícia.

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