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Capítulo VIII: Terra do sol nascente

Maxwell

Conseguimos nos acomodar muito bem no compartimento de carga apesar de estarmos em vinte, isso graças a pouca quantidade de malas, é claro. Havíamos aberto um espaço em meio as malas para nos acomodarmos, e todos estávamos deitados. Eu e Mia ficamos no canto à esquerda, mais próximo da saída.

Yan, Suyin e Pablo estavam ao nosso lado, Yan perecia tentar acalmar Suyin, que estava nervos. Kabir, Yuri e Mikhail ficaram no canto aposto ao meu, e estavam costilando. Um pouco mais acima estavam Chloé e Alexander, estavam conversando baixinho, eles pareciam se dar bem.

Hana e Aki estavam no meio, cantando o que pareciam ser cantigas. Giovanni e Diogo no canto superior direito, estavam conversando. As irmãs Müller também conversavam, na parte superior do meio, separando Giovanni e Diogo de Jawari e Haja, que jogavam pedra-papel-tesoura.

E finalmente, acima de mim e da Mia estavam Finn e Harry, Finn estava tentando puxar conversa com Harry, porém sem sucesso, já que o "inglêsinho" me encarava como se fosse me jogar para fora do avião. E mesmo estando escuro, podíamos ver muito bem.

O único problema, que acabou nos pegando desprevenidos, foi o barulho das turbinas, que quase nos ensurdeceu, no entanto acabamos descobrindo que a sensibilidade da nossa "percepção" pode ser reduzida involuntariamente caso o órgão responsável por nos proporcionar a audição, por exemplo, estiver sendo prejudicado pela alta sensibilidade do próprio sentido. Então a nossa audição que nos permitia escutar batimentos cardíacos à metros de distância agora estava normal, no entanto todos ainda estavam meio coagidos pelo som inicialmente ensurdecedor.

— Ai!... Meu ouvido... Como é que isso não acontecia com os tiros? — Mia perguntou, botando a mão esquerda na cabeça.

— O que?! — Questionei falando alto e confuso.

— Porque com as turbinas de avião a gente fica surdo, mas com tiros não? — Ela perguntou falando alto.

— Eu não sei... — Disse me recompondo.

— Espera um segundo, vou ver se todos estão bem. — Ela disse.

— Ok. — Respondi.

Mia perguntou à todos se estavam bem, aparentemente eles estavam... Eu queria poder entender o que eles dizem, apesar de entender alguns, não seria ruim poder conversar com todo mundo...

— E aí? Estão todos bem? — Perguntei quando Mia parou de falar com o pessoal.

— Eles disseram que sim. — Mia respondeu.

— Certo... Sobre o que a gente estava falando mesmo? — Perguntei.

— Agora que penso... Pode ser que essa redução na sensibilidade dos sentidos não seja só involuntária... Talvez ela esteja alinhada com nosso "preparo mental" para determinadas situações. — Ela disse. Aquilo me deu um estalo na cabeça.

— Caramba é mesmo! Quando eu procurei por vocês no navio minha audição estava boa, mas não o suficiente, mas quando eu me concentrei eu consegui escutar seus batimentos cardíacos. — Eu disse em um tom de animação.

— Eu sabi~ Espera, onde você estava quando escutou os batimentos? — Ela me perguntou intrigada.

— Ahh... Eu estava à mais ou menos 150 metros de vocês, mas não dá pra confiar na minha contagem, eu achei que vocês estavam em 25. — Esclareci.

— QUÊ?! Você conseguiu escutar batimentos cardíacos à 150 metros de distância, dentro de uma sala a prova de som? — Ela questionou perplexa com a informação.

— Ehh... Sim? — Respondi.

— Caramba... Isso é absurdo... — Ela disse voltando ao normal.

— "Se achou isso absurdo espera até ver a nossa capacidade regenerativa, haha!... Na verdade, é melhor ela não descobrir isso na prática..." — Pensei, e logo em seguida disse — Pode até ser, mas acho que tudo desde ontem tem sido absurdo... —

— Haha! Tem razão... Mas já que falamos do navio, o que você achou lá? Além das armas e dos aparelhos, é claro. —

— Antes de qualquer coisa, os aparelhos e as armas... Eles estavam todos em uma sala, com uniformes militares e armas de todos os tipos e nacionalidades. — Disse em um tom de preocupação.

— Nossa. Isso... É perigoso. — Ela disse assustada.

— É. E ainda achei um quarto com o que parecia ser um sistema de mistura de líquidos, acho que tinha algum pingo no becker, mas não deu tempo de verificar e eu só consegui pegar um computador. —

— Entendi... Porque exatamente você não teve tempo de verificar? — Ela perguntou desconfiada.

— Tinha mais alguém lá... Mas não eram soldados normais... —

— O que isso quer dizer? Eles... Eram como nós? — Mia perguntou com um olhar desesperado pare que eu dissesse não.

— Não. Eles não eram como nós, mas seus passos podiam ser sentidos de longe, cada movimento que faziam tinha um som mecânico, como uma articulação robótica e além de tudo eles estavam em um navio cheio fumaça dentro e sequer pareciam preocupados. — Disse e Mia engoliu seco e arregalou os olhos.

— E~Então tá dizendo que tem pessoas fortemente armadas atrás da gente também? —

— Não sei ao certo, mas sim. —

— E se estiverem usando armaduras mais fortes que nós? O que a gente faz? — Mia perguntou pensativa e preocupada.

— Não acho que seja o caso, além disso os caras que estavam usando-as reclamaram da potenciação do movimento dessas "armaduras", disseram que parecia que os ossos deles iriam quebrar. — Esclareci.

— Ué? Você falou com eles? — Mia perguntou confusa.

— Não, eu só ouvi uma conversa entre eles. —

— Entendi, e o computador? Cadê ele? —

— Está aqui. — Falei pegando e abrindo a mochila com as armas.

— Será que ele tem senha? — Mia questionou.

— Provavelmente, nesse caso vamos ter que deixar isso para outra hora. — Falei enquanto abria o computador. Quando o mesmo ligou, pudemos notar que precisava de uma senha, então o guardamos de novo.

— Que droga! Tem tanta coisa que eu queria saber... Os poderes, nossa melhora exagerada nos 5 sentidos, a mudança na coloração da íris, o crescimento repentino... — Ela reclamou fazendo biquinho.

— Haha! Parece que isso vai ter que ficar para depois. Mas agora, que tal você me dar aquelas aulas de japonês? —

— Ah sim, claro. — Mia falou sorrindo e se virando para mim. Nesse momento pude sentir o olhar de Harry me queimando vivo, mas tentei ignorar e só prestar atenção nas lições da Mia.

A viagem se seguiu por bastante tempo, e todos conversaram bastante nas primeiras horas, mas com o tempo todos foram ficando mais e mais sonolentos, ainda mais com aquela falta de luz. A única coisa que tirava o sono do pessoal era a maldita vontade de ir ao banheiro. Mas tudo foi resolvido com as garrafas de água vazias. O único problema foi que tinha apenas uma pra cada e mais umas cinco extras para todos. No fim, foi uma viagem bem ruim, mas eles conseguiram aguentar.

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13 horas e 30 minutos depois

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Como o esperado não tivemos problemas com a variação de temperatura, nem com a queda nos níveis de oxigênio. Todos estavam dormindo já a uma ou duas horas, com exceção de mim, de Harry e da Mia. Eu não senti vontade de dormir, então Mia resolveu ficar acordada comigo e continuar me ensinando japonês mesmo eu dizendo que ela podia dormir se quisesse, estávamos falando baixinho para ninguém acordar, e Harry ainda nos observava com um olhar mortal.

Eu não parei de prestar atenção em Mia nem por um segundo, sua aula era muito bem explicativa e suas dicas eram muito úteis, ainda assim, durante esse tempo houveram duas coisas que não saiam da minha cabeça, a primeira é que era estranho o fato de termos conseguido chegar até o avião sem muito mais problemas, quer dizer, mesmo que tenham mandado dois tanques para nos matar, ainda parecia que nosso sucesso foi fácil demais, e julgando pelas afirmações de Andrey, ou ele estava mentindo ou tem alguém influente do nosso lado.

A segunda coisa que não tirava da cabeça era Mia, eu não a conhecia direito, mas dava para perceber que estava chateada com alguma coisa. Aquilo já estava me incomodando à algum tempo, então eu acabei comentando.

— Mia... — Falei.

— O que foi? — Ela questionou.

— Se for o colar, eu sinto muito, mas eu procurei por todo canto que pude... —

— O quê? Do que você está falando? —

— Você parece chateada com alguma coisa, se for o colar... —

— Ahh n~não, não é isso... — Ela disse em um tom triste.

— Tudo bem. Então, se não for me intrometer, o que é? —

— Max... Você sentiu dor? — Ela perguntou ainda triste.

— O quê? D~Do que você tá falando? — Perguntei nervoso.

— Sabe, de todos aqui, você foi quem mais se machucou depois de ter o corpo modificado... Eu sei que a gente se regenera rápido, mas... Você sentiu dor? —

— Como posso dizer... Sim, eu senti dor, mas passou tão rápido quanto um susto na maior parte das vezes em que me feri, então não se agravou tanto. —

— Entendo... — Ela disse olhando para baixo com um semblante triste e culpado.

— Porque você queria saber isso? O que está te incomodando? — Perguntei me aproximando um pouco dela.

— Q~Quando fomos atacados lá em Salinas, antes de você chegar, eu... Perdi o controle dos meus poderes... Eu ceguei os soldados, mas também machuquei o pessoal... Eu me sinto mal por isso. — Ela esclareceu com uma voz chorosa.

— O~Olha, Mia, você não tem culpa. a gente acabou de ganhar esses corpos, é natural que não tenhamos total controle. — Disse em um tom manso botando a minha mão direita sobre seu ombro.

— Eu sei, mas ainda assim... Não muda o fato de que por um momento eles tiveram seus olhos queimados por minha causa. — Ela disse soltando uma lágrima, o que me fez começar a entrar em desespero.

— C~Calma Mia, não precisa chorar. Olha, todo mundo aqui trata você como alguém de confiança, tenho certeza que eles sabem que você não fez por mal, eles são crianças, mas são muito espertos também, duvido que eles pensem mal de você. Afinal você não faria mal a ninguém, você é muito boazinha. Eles nem pareceram ficar receosos perto de você, talvez você esteja se preocupando demais. Como alguém teria raiva de uma pessoa tão boa e gentil como voc~ — Eu ficaria ali o resto do voo falando se ela não tivesse me interrompido.

— I~Isso j~já é o suficiente. O~Obrigada. — Ela disse corada com um sorriso de alegria.

— Certo. — Falei com um sorriso tranquilo.

Depois disso dei uma olhada na direção de Harry, achando estranho ele não ter reagido à Mia quase caindo em prantos em cima de mim. Ele parecia irritado, mas agora estava fazendo vista grossa para mim, me perguntava o que aquilo queria dizer... Mas não pude perguntar já que logo após aquilo, ele também dormiu.

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5 horas e 30 minutos depois

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Comecei a sentir um aumento no nível de oxigênio, o que só poderia significar uma queda de altitude. Estávamos prestes a pousar. Eu acordei todos que ainda estavam dormindo e comecei a me preparar para o pouso.

*Inglês* — Yan, só pra ter certeza, onde você disse que pousaríamos? — Perguntei

*Inglês* — Na verdade eu só disse que esse avião viria pro Japão. Vamos pousar no aeroporto internacional de Tóquio. — Yan explicou.

*Inglês* — TÓQUIO?! — Indaguei surpreso.

*Inglês* — Sim. Surpreso? — Yan provocou.

*Inglês* — Para ser sincero, essa é a primeira vez que vou para outro país, ainda mais em uma grande cidade... O Equador não conta. —

*Inglês* — Ha! Minha também. — Disse Yan.

*Inglês* — Tudo bem gente. Mas como eu sei que vocês não pensaram em como sair daqui, eu mesmo bolei o meu plano. — Disse Harry, com um tom orgulhoso.

*Inglês* — Certo, diga-nos. — Eu disse.

*Inglês* — Bem, se sairmos daqui quando abrirem vamos ser vistos, com certeza. No entanto, com a sua força e a do Yan, acredito que possamos arrombar essa porta. — Harry explicou confiante.

*Inglês* — Depois eu entro no "modo acelerado" e levo para um lugar seguro. — Eu disse.

*Inglês* — Modo o quê? — Yan e Harry perguntaram em uníssono.

*Inglês* — "Modo acelerado", é como eu estou chamando quando eu fico super rápido. — Esclareci.

*Inglês* — HA! Tenho um nome melhor, que tal "Modo turbo"? — Harry provocou.

*Inglês* — Isso seria plágio... — Falei me segurando para não rir.

*Inglês**Ahem*  Voltando para o plano, nós vamos, na verdade, sair com ele em movimento. — Tossiu Harry falsamente.

*Inglês* — Tá de sacanagem, né?! — Eu disse junto de Yan.

*Inglês* — Claro que não, porque eu estaria?... Enfim, a ideia é o seguinte: No momento em que o avião pousar ainda vai ter muito vento passando por nós, em outras palavras, o Yan vai poder nos colocar no chão de forma mais suave, e se eu não estou enganado agora deve ser duas da manhã, então vai ficar mais difícil de nos verem. — Harry explicou enquanto gesticulava.

*Inglês* — E quem disse que eu consigo fazer isso? — Yan perguntou indignado.

*Inglês* — Yan, meu caro. Eu vi você lançar homens por vários metros. Além disso, olha! — Disse Harry jogando um chips na direção de Yan e soprando-o.

Yan, com apenas um movimento de mãos, manipulou o ar do sopro de Harry levando suavemente os chips até sua mão.

*Inglês* — Viu. Agora é só fazer isso com uma pessoa. — Disse Harry pegando e comendo chips da mão de Yan.

Eu e Yan nos entreolhamos com uma expressão que dizia "vai dar merda". E olhamos para Harry logo em seguida. Mesmo preocupados acabamos concluindo que apesar dos riscos, O vento disponível quando abríssemos a porta seria o suficiente para uma saída segura.

— "É, parece que temos um plano..." — Pensei, até que de repente senti meus joelhos falharem junto a minha respiração...

Mia

Eu inteirei os outros do plano de Harry e nos preparamos para o desembarque. Os poucos minutos que passaram foram seguidos pela sensação de estarmos perdendo altitude, e logo, a sensação de um bom pouso.

Max, Harry e Yan estavam apreensivos, deixando um clima tenso no compartimento. Eu estava tranquila apesar de tudo, pelo menos até Heidi vir a mim.

*Alemão* — Mia, a minha irmã disse que acha que tem algo errado. — Disse Heidi.

*Alemão* — Porque ela acha isso Heidi? — Perguntei preocupada.

*Alemão* — Ela disse que~ O que o "Presas" tem? — Ela perguntou olhando para Max que estava ajoelhado no chão com uma das mãos na cabeça, ele parecia estar com dor na mesma, sua pele estava pálida, ele suava como em uma sauna e sua respiração estava pesada.

Engoli seco, por um momento pensei que fosse se tornar o alterego que Yan havia citado outrora. Mas para a nossa felicidade, ou não, ele se levantou com os olhos brilhando e disse em um tom extremamente preocupado.

— Temos problemas. —

Naquele instante meu coração parou. Em seguida, quase que de imediato, disparos começaram a ser dados contra nós e o avião freou bruscamente. As balas atravessavam o casco do avião como se não fosse nada, numa chuva flamejante acompanhada das explosões sem eco que se exaltava a cada tiro.

Assim, o clima de sucesso que nos rondava desapareceu em segundos. Eu entrei em pânico, não sabia o que fazer, eu pensei... Que fossemos morrer, à essa altura esse já era um pensamento rotineiro. Então me agarrei à esperança de que Max nos ajudaria outra vez.

E como estava sendo desde que ele se juntara a nós, Max nos salvou de novo. Com um soco, ele abriu um buraco para dentro do avião, grande o suficiente para passarmos, e foi o que fizemos, todos entramos no avião e ficamos agachados enquanto Max atirava neles através de uns buracos de bala no casco.

Deixamos as crianças entrarem primeiro, e depois fomos eu e Yan, com as mochilas de alimento e das roupas de Max. Quando Yan estava para entrar um tiro poderoso foi dado, forte o suficiente para abrir um buraco de dez centímetros no casco, e forte o suficiente para separar o antebraço do braço esquerdo de Yan.

Ele caiu de volta no compartimento de carga gritando de dor, com a mão por cima de sua ferida e se debatendo de um lado para o outro. Eu pulei para tentar ajudá-lo, eu o peguei e pulei de volta para dentro do avião. Max aproveitou o buraco para usar seu lança granadas nos atacantes, pude ouvir estrondos de explosões em cadeia do lado de fora, provavelmente de carros.

Rastejamos até a saída do avião, próxima à cabine, e esperamos Max por alguns segundos. Segundos estes que me fizeram perceber o quão confusos e aterrorizados estavam os passageiros do avião, eles gritavam em desespero e terror e nos fitam tão confusos quanto nós mesmos.

Felizmente os passageiros não estavam feridos, já que os tiros estavam sendo dados exclusivamente no compartimento de carga, queria poder acalmá-los, mas se o alvo não eram eles, não havia sentido em tirá-los de lá. Isso só iria colocá-los em mais riscos.

Ao me voltar para o grupo, ainda embebedada pela descarga de adrenalina, percebi que o braço arrancado de Yan estava soltando fumaça, como a de uma panela de água fervente.

E ao me voltar para mim mesmo, senti minha garganta quase explodir com o bater retumbante de meu coração, me deixando até sem ar para conseguir respirar, ou pensamentos para se ter. Eu apenas me sentia perdida, minha barriga parecia fazer um nó. E assim que engoli seco tentando inspirar, senti meu suor frio, e arrepiante escorrer por minha testa... Eu não sabia o que fazer até que ELE me apareceu de novo.

Max finalmente nos alcançou com a mochila de armas, com o semblante agressivo e com dois tiros em seu braço esquerdo. Ele chutou a porta do avião, jogando-a para longe e disse em tom de ordem e irritação.

— Vam'bora daqui, andem! —

Em seguida ele pegou Yan numa posição muito usada por bombeiros, e pulou para fora do avião.

Os tiros que estavam sendo dados sem parar haviam cessado, então eu e o resto do pessoal criamos coragem e pulamos para fora também.

Estava uma noite escura e haviam três carros blindados destruídos, junto de vários restos mortais do lado oposto ao que saímos, deviam ser umas vinte e quatro pessoas mortas lá. Estávamos próximos ao terminal 3, eu sei porque já havia estado lá.

— Max, vamos por ali! — Exclamei apontando para uma das entradas do terminal.

Max botou Yan no chão ainda de pé e perguntou se ele conseguia andar, Yan assentiu, apertou seu braço sangrando para parar o sangramento e então todos fomos correndo o máximo que podíamos em direção ao terminal. Enquanto nos aproximávamos um batalhão de doze soldados com trajes totalmente pretos, sem nem bandeira, apareceu da porta que entraríamos e dos telhados do edifício, seis em cada.

Max não pensou duas vezes antes de usar o lança granadas, para ser honesta, eu sequer vi o que aconteceu, de repente um projetil os atingiu, os explodindo e dilacerando por completo. Meu corpo quase me fez pular quando vi aqueles homens se tornarem apenas um amontoado de visceras. Eu queria vomitar.

Voltamos a correr e entramos no terminal 3, as luzes estavam anormalmente desligadas, mas ainda conseguíamos ver bem, então prosseguimos e avançamos seguindo por cada corredor em seu interior com Max à frente, Eu e Yan nas laterais do grupo, que se alinhava em fila indiana.

E nessa formação prosseguimos, com Max se reclinando e observando à cada virada que chagávamos, como um soldado faria se estivesse em seu lugar... Na verdade, Maxwell era completamente diferente quando lutava, e não era difícil de perceber. Mesmo nervoso, seu comportamento ainda era claramente estratégico, para não dizer militar. Ele era minuscioso e cauteloso, ele sabia o que estava fazendo, e por isso passava uma segurança muito confortante, mesmo que em cada movimento brusco que fizesse ao fatiar, minhas pernas ainda bambeassem.

Nossa audição estava normal, então estávamos estávamos bem desorientados, e não podíamos localizá-los só pelo ouvido.

— Ei, vamos por ali. Tem um estacionamento de ônibus para aquele lado. — Falei apontando para um corredor virando à esquerda, que levava até uma área grande, cheia de lojas ao estilo oriental e duas escadas rolantes ao final. Tanto as luzes quanto as escadas rolantes estavam estranhamente desligadas, e as lojas estavam fechadas.

— Porra... — Max sussurrou e apontou sua arma para frente, averiguando toda área visível, notando que havia movimentação no ambiente.

Depois ele fechou os olhos e tentou localizar os soldados ouvindo seus batimentos, mas não teve sucesso.

Maxwell analisou um pouco a situação com todos parados e quietos logo atrás, e em poucos segundos ele ordenou que seguissemos adentro, ele parecia preocupado com o lado de fora. E o fizemos com cautela, sem ressoar o mínimo som além dos pingos do sangue de Yan que estavam caindo no chão... Eu gostaria de ter feito um torniquete, mas eu mal tive tempo de raciocinar qualquer coisa até aquele momento.

Tudo o que eu sentia... Tudo o que todos sentíamos... Era o frio e a incerteza do medo... Como caminhar só, numa mórbida noite de céu negro, sem a luz do luar.

O silêncio aumentava minha tensão a cada passo dado, minha respiração estava pesada, eu estava suando frio e meu coração batia à toda velocidade, Max fatiava, e observava cada esquina em que passávamos, sempre com uma atitude agressiva e hostil, algo que podia ser notado em seus olhos, que pareciam inflamar em fúria, e ao mesmo tempo chorar de... Solidão?

Prosseguimos até o final do meio da praça passando rente às lojas da direita, e quando chagamos no canto da loja em que passávamos dois soldados atacaram.

O primeiro soldado empurrou a arma de Max no momento em que ele se reclinou para observar, mas foi morto pelo mesmo em seguida.

O segundo, em conjunto com o primeiro, atirou com uma escopeta no braço direito de Max arrancando-o e fazendo-o derrubar sua arma, e as balas que atravessaram seu braço atingiram os joelhos de Chloé, destruindo-os e separando suas duas pernas do restante de seu corpo. Não pude conter meu grito de desespero, na verdade, ninguém pôde.

Chloé gritou e chorou intensa e desesperadamente junto à agonia e começou a se debater no chão, eu fiquei perplexa, sem ação, de tal modo que só voltei a mim quando Max pulou em cima do soldado, sem dá-lo chance de disparar outra vez e deu-lhe um soco cruzado, que parou de esmagar seu crânio na metade e depois desceu com uma potência brutal, partindo o corpo do soldado ao meio... Eu senti... Medo dele... De tudo que poderia me assustar, tinha que ser logo aquele cara? O homem por quem eu estranhamente sentia tanto apreço irracional?

Max tentou vir até mim e Chloé, mas foi impedido por tiros vindos do outro lado da "praça" que atingiram seu colete, bem no peito, ele não hesitou em pegar sua arma e começar a atirar de volta, mesmo com seu braço direito arrancado, na verdade ele sequer demonstrou qualquer tipo de reação ao perdê-lo, foi como se ele não sentisse... Ou não se importasse.

Com um murro, ele quebrou as paredes da loja seguinte à que estávamos e disse para entrarmos.

Eu carreguei Chloé, que não parava de gritar e chorar com o choque, seu sangue jorrava e me sujavam os pés e pernas. Ao entrar na loja, aos sons secos e estrondosos dos disparos, rapidamente fiz um torniquete enquanto tentava acalmá-la com a ajuda de Alexander, e percebi que assim como com Yan, suas pernas estavam soltando fumaça e estavam, também, quentes como água fervente, eu olhei de relance para Yan e notei que havia algo saindo de seu braço.

Observei melhor, mesmo inquieta, e logo em seguida e vi que se tratava de uma formação óssea de uns três centímetros, idêntica à ligação do rádio e da ulna com o úmero, com veias e alguns músculos se formando de onde Yan havia perdido o braço, fora que seu sangue já tinha coagulado.

*Chinês* — Yan, seu braço! — Exclamei apontando para seu toco de osso.

*Várias línguas* — Que porra é essa?! — Todos disseram confusos e em uníssono, quase abafando o som de seus prantos e lamentos.

*Chinês* — Isso está... Pulsando... — Yan comentou, ainda demonstrando sentir dor vinda daquilo.

*Chinês* — Acho... Que você está regenerando o seu braço. — Respondi um pouco insegura.

— MIA! LEVA TODO MUNDO PRA FORA! AGORA! — Max gritou de repente em tom de ordem, e nós estávamos pra sair, quando de repente, o teto começou a cair junto luzes flamejantes e mortíferas de disparos e sons altos que denunciavam o enorme tiroteio ao qual nos encontrávamos no meio.

Logo, os soldados que quebraram o teto chegaram ao chão por meio de cordas, ao menos os que sobreviveram até lá.

Maxwell não parou de lutar, ele continuou sem olhar para trás e como fizera com outros, estava matando estes também, um por um. Eu sabia que podia contar com ele para nos proteger, e também sabia que ele era bom de briga, mas mais do que isso, independente do quão assustador o Max pudesse ser, naquele instante eu percebi... Lá eu senti que ele era... Acima de tudo, meu herói.

Max era alguém que me lembrava um certo ente querido, meu falecido vovô... A segurança que ele me faz sentir... Talvez aquele fosse o motivo do meu apreço? Minha dependência?... Independente disso, eu não me importaria de continuar ao lado dele.

Maxwell

Qualquer erro meu poderia custar a vida de todo mundo, e essa era a última coisa que eu queria, então ei precisava dar um jeito de resolver aquela encrenca.

Mesmo já tendo matado oito soldados, meu "Modo acelerado" já não estava funcionando direito, a munição do carregador da minha AUG havia acabado, a quantidade de soldados só aumentou e a brecha que eu tinha criado para fugirmos desapareceu.

Meu braço, apesar de ter sido arrancado depois do de Yan, já tinha regenerado toda a estrutura óssea, tanto do antebraço como da mão, e alguns músculos e veias mais rentes ao osso, fora os tendões que já estavam em perfeito estado.

Quando os soldados entraram pelo teto eu peguei proteção dentro de uma loja que estava próxima de mim, entrando por um baraco que fiz, mas continuei atirando com a SIG nos soldados que podia ver descendo em cordas através do buraco, consegui matar seis deles com balas em suas cabeças, direto no meio do nariz.

Por sorte apenas uns poucos tiros pegaram de raspão em mim depois que me separei do grupo, então minha única ferida significativa era meu braço.

Os reforços chegaram ao chão e eu tive uma ideia. Ainda restavam 4 munições explosivas, se eu conseguisse chegar até Mia, ela poderia recarregar o lança granadas para mim, depois teríamos que correr para subir as escadas e então eu derrubaria o teto, bloqueando a entrada para as escadas e mesmo que nos vissem subindo, Mia poderia usar seu "flash".

Eu parei um pouco e peguei minha MP5 com silenciador, a AUG ficou pendurada em meu troco pela alça, deixei minha posição e segui cautelosamente por duas lojas a direita, sempre fatiando as curvas. Num ponto de quatro entradas, três soldados vieram, dois pelos lados e um por trás, mas acertei um tiro no pescoço do de trás com uma virada brusca, mas ele me acertou de raspão no flanco do colete.

O da esquina esquerda eu acertei na perna, bem no tibialis anterior, e segui virando enquanto me agachava e mirava no da direita, que efetuou vários disparos contra mim, mas eu rolei para o lado e desviei de todos, acertando sua cabeça com apenas um de meus disparos, o que não teria sido possível sem meus reflexos.

E por fim , finalizei o da esquerda com um acerto em seu olho.

Segui caminho, até que finalmente tive a visão do outro lado da "praça", lugar onde fui, novamente, surpreendido por dois soldados. O primeiro mal teve a oportunidade de me atacar, foi morto por um único tiro na cabeça.

O segundo estava no teto de uma da loja ao lado e atirou no meu colete, no dorso e seguiu para baixo, atingindo três tiros na minha coxa esquerda mais um no meu joelho, e foi morto por uma rajada de tiros da minha parte, deformando sua face e jorrando sangue em cima de mim. Naquele ponto minha pele e minhas roupas estavam cheias de sangue meu, do Yan, da Chloé e dos soldados que eu matei.

Antes que eu pudesse me recompor, outro soldado surgiu atrás de mim e tentou me acertar, no entanto não obteve sucesso graças ao meu rápido rolamento para trás, "Zempo kaiten Ukemi", que me permitiu desviar das balas e mirar logo em seguida. Disparei sem pensar e gastei muita munição, mas matei o desgraçado. Acertei os tiros graças à minha perspectiva "lenta" das coisas, caso contrário, ele teria tempo de matar antes que eu sequer apontasse a arma na direção certa.

As balas que cravaram em mim começaram a ser expelidas, junto ao som de calefação, em contraparte, a maior parte da musculatura do meu braço já tinha regenerado, restando apenas algumas camadas de pele.

Meu coração estava acelerado e minha "formação de braço" latejava intensamente, não que eu demonstrasse qualquer reação sobre aquilo. Minha audição finalmente havia retornado, eu aproveitei a oportunidade para localizar e contar quantos soldados ainda estavam lá. Haviam 32 soldados restantes pelo que pude contar.

Corri de volta para o grupo e pedi que Mia recarregasse o MGL. Eu tive que explicar rapidamente como o fazer, mas ela não teve dificuldades. Afinal, com exceção das travas, era só abrir o tambor, colocar a munição e fechar.

Ordenei que se preparassem para ir embora, então todos, que estavam chorando como as crianças que eram, se levantaram e tentaram engolir o choro enquanto me seguiam.

Alexander pegou Chloé, que ainda grunhia e chorava de dor, nas costas se preparou para ir.

Eu sai da loja primeiro e verifiquei o caminho, matei dois soldados que apareceram, um de cada canto do salão, e segui caminho botando o resto do grupo à minha frente.

Como as coisas estavam silenciosas decidimos correr um pouco devagar, sem chamar mais atenção, mas ao chegarmos no pé da escada fomos surpreendidos por vários tiros sequenciais de todos os soldados da sala.

Naquela hora Mia, que estava logo a minha frente, me puxou para o lado e fez sua mão brilhar forte como um farol, o brilho era tão intenso que os soldados que disparavam contra nós apenas viam apenas uma luz cegante, o que dificultou eles a nos acertarem. No entanto, eles ainda continuaram atirando.

Subimos as escadas correndo, mas Finn foi atingido nas costas, onde as balas ficaram cravadas. Giovanni foi atingido no ombro, cujo a bala atravessou e Harry de raspão no flanco esquerdo, Finn caiu no chão gritando de dor, Harry e Kabir o pegaram e voltaram a correr. Eu disparei contra os inimigos enquanto corria, mas não tive sucesso. A luz que Mia fazia bloqueava a visão do nosso lado também de tão forte, a sala parecia apenas um branco vazio.

Subimos mais um pouco e eu explodi o teto, que caiu em destroços bloqueando as escadas. Então Mia parou de segurar seu flash e nos acompanhou.

Assim chegamos em uma área com mais poucas lojas e uma escada que levava à saída. Pouco antes de chegarmos na escada encontramos uma farmácia e Mia a invadiu pedindo para que esperássemos por um momento. Ela levou apenas um minuto, mas voltou com um kit médico praticamente completo, numa maletinha branca com a famigerada cruz vermelha de estampa.

Ao sairmos do terminal nos deparamos com um helicóptero (Kawasaki OH-1) se aproximando. Pegamos o primeiro ônibus que vimos e Harry, apesar de machucado o botou para funcionar. Com meu braço em perfeito estado novamente, peguei no volante acelerei de imediato e segui caminho até uma avenida (Kempachi-dore Ave) ao sul da nossa posição e logo em seguida virei à direita, ao leste. Fomos até uma ponte que ligava a ilha do aeroporto ao resto da cidade, onde escutamos um grande estrondo vindo do aeroporto, parecia uma explosão.

O helicóptero alcançou naquele momento e disparou um de seus misseis contra nós, acertando próximo ao canto esquerdo da traseira, furando o pneu e quebrando boa parte dos vidros. Por sorte o ônibus ainda conseguia andar, mas com o pneu traseiro esquerdo arrastando no chão reduzindo a nossa velocidade.

O helicóptero, ainda a uma certa distância do ônibus, preparava outro disparo. Eu estava prestes a frear e virar o ônibus, mas Yan interviu e me disse para continuar acelerando, eu confiei nele e não parei.

O míssil foi disparado e eu pude ouvir o som de aproximação. Quando eu pensei que seriamos atingidos, Yan direcionou seu braço na direção do míssil e as chamas dele se apagaram fazendo-o cair e explodir à uma distância segura do ônibus, porém o helicoptero se desestabilizou, e em seguida Mia lançou um flash, não tão forte ao ponto de cegar o piloto permanentemente, mas a aeronave perdeu completamente o eixo de tanto que começou a girar.

Mia me mandou virar à esquerda e entrar em no primeiro beco que eu visse

Eu obedeci e estacionei entre um prédio e um campo de futsal, saindo junto de todos de imediato. Havíamos despistado o helicóptero, que conseguiu por um milagre recuperar o controle, mas ele estava vasculhando a área à nossa procura. Mia falou para a seguirmos, disse que havia um estacionamento com veículos grandes nas proximidades, o estacionamento pertencia à uma empresa chamada Yanato transport Co.

Nos esgueiramos pelas ruas, logo atrás de Mia, não chamamos a atenção do helicóptero, mas pudemos ouvir sirenes se aproximando ao longe. Atravessamos a avenida sem problemas, as ruas não estavam tão movimentadas afinal. E o helicóptero, aparentemente, havia desistido de nos encontrar, o que foi muito estranho para a situação.

Continuamos nosso caminho e invadimos o estacionamento da empresa sem problemas e sem nos preocupar, afinal àquela altura já não fazia sentido escondermos os rostos, já que o resto do mundo queria nós matar. Encontramos um caminhão (Isuzu Gigamax), com a marca da empresa.

Eu e Yan ficamos na frente, Mia e os outros no compartimento de carga, que por sua vez estava vazio. Eu abri um pequeno buraco retangular no compartimento e na parte de trás da cabine do motorista para que pudéssemos nos ver e nos falar diretamente.

Ligamos o caminhão e seguimos caminho pelas direções que Mia nos dava para sair da cidade enquanto cuidava dos feridos. Por mais estranho que possa parecer, não tivemos problemas depois que o helicóptero saiu da jogada, as coisas se acalmaram, mas deixaram um gosto ruim na boca.

Todos estavam assustados e com medo, pior do que no navio. O tiroteio daquela madrugada deixara uma marca, uma marca que jamais seria esquecida por aquelas crianças. Elas conheceram o desespero e o terror de enfrentar adversários que querem matar você, e se você desse chance eles iriam faze-lo. Foi sorte termos sobrevivido a aquilo, precisávamos de uma estratégia para evitá-los ou fugir deles da forma mais eficiente possível. Nesse dia muitas pessoas do grupo se machucaram por minha causa, eu me sentia mal por isso. Mas naquele momento tudo o que eu podia fazer era... Me esforçar para que aquilo não acontecesse de novo.

*Inglês* — Espero nunca mais passar por isso!... Aí, droga, meu braço ainda dói. — Yan reclamou grunhindo com seus ossos quase completamente formados.

*Inglês* — Porra... a gente quase morreu... QUE MERDA! — Gritei de raiva, batendo no painel do caminhão.

— Aí Mia, como é tá todo mundo aí atrás? — Perguntei ainda um pouco irritado.

— Não exatamente, mas estão melhorando. Eu consegui remover uma bala das costas do Finn e as outras aparentemente estão saindo sozinhas. — Mia respondeu com pesar na voz.

— Certo... E a Chloé? Como estão as pernas dela? — Questionei.

— Elas parecem estar se regenerando... Falando nisso, seu braço já se regenerou, não? Como isso aconteceu se você o perdeu depois do Yan? — Mia perguntou.

— Eu não sei, deve ter alguma coisa haver com o "modo acelerado", sei lá... — Respondi pensativo, já com outra teoria na cabeça.

— Entendo... Se mantenha na rodovia (Tomei Expy), Ok? — Mia comentou.

— Ok, mas só para confirmar... Onde estamos indo? — Perguntei confuso.

— Osaka. É lá que o Aki mora. — Mia respondeu prontamente.

— Osaka, né... Lá vamos nós. — Comentei olhando para frente e vendo o lindo nascer do sol que ocorria em minha frente.

O esplendor do sol naquele lugar não poderia ser descrito com nenhuma palavra que não fosse "belo", a grandiosidade e brilho do sol foi um tranquilizante para a alma, tanto para a minha quanto para a das crianças. Nós estávamos lá... Estávamos finalmente... Na Terra do sol nascente.


<--To be continued...

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E aí, gostaram? Comentem, por favor. Eu queria muito saber o que vocês estão achando da história.

No mais, Vou nessa. Até o próximo capítulo.

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