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˗ˏ TWENTY ONE.

Eu era uma otária. A verdade mais pura é essa. E não por eu gostar de sentar os outros na porrada ou por tá sempre metida com alguma merda, ou por sempre cometer as escolhas mais erradas possíveis. Eu era uma otária porque sabia o quão errado seria gostar de Wakasa e o como ia ia dar uma puta merda da porra, mas aqui tô eu, gostando dele como a imbecil patética que eu sou. Caralho! Queria ser desapegada que nem a Maisha. Eu só fico fingindo ser desapegada, mas na verdade sou uma burra da porra e já me fodi pra um caralho por causa disso. Não preciso me foder novamente por causa de pessoas, obrigada! Então, é. Sim, vou ignorar que beijei Wakasa, mesmo que eu tivesse gostado pra uma porra de ter feito isso.

-Kazutora, presta atenção, porra.- reclamei pela terceira vez com a criança burra do caralho. Eu ri da careta que ele fez pra mim antes de resmungar alguma coisa que não fiz questão de entender o que era. Tive que implorar pra Hidetaka deixar Kazutora passar as tardes aqui comigo pra não ter que voltar pra merda da casa dele, mas pelo menos tinha conseguido. E quando eu não tinha nada pra fazer... Ensinava ele a como dar umas boas porradas! -Tá pensando no que, pirralho? Meu Deus, foca aqui. Deve tá pensando em mulher, não é possível uma porra dessas! Deixa eu te contar uma coisa, Kazutora, mulher só serve pra fuder tua vida!

-Ué, achei que fosse falar isso sobre homem. Você é mulher.- ele disse confuso e eu revirei os olhos.

-Bom, foi uma mulher que fudeu minha vida, então... - eu disse com um suspiro e ele me olhou com curiosidade. Torci o nariz.

-Você teve uma namorada?- ele perguntou. Eu neguei.

-Não, ela tirou meu bvl e depois me deu um fora dizendo que só tava brincando comigo. - eu ri, sem nenhum humor, dando um chute no saco de areia na minha frente. -Ela disse...- eu dei um soco com força no saco, piscando os olhos. -Que não valia a pena ela gastar o tempo dela comigo, que eu era só uma pirralha surtada. Que ela tava entediada e viu em mim alguém pra levantar o ego dela já que eu lambia o chão que ela pisava. - dei um soco com mais força, sentindo minha mão latejar. -E que sou uma inútil da porra, além de não ser o tipo de mulher que alguém ia se apaixonar.

Kazutora ficou quieto, e eu continuei socando o saco de areia, sem olhar para o pirralho do meu lado. Espero que ele esteja prestando atenção em que porra eu tô fazendo nessa caralha!

Foi difícil engolir, porque lembrar dessa história sempre fazia eu me sentir um lixo do caralho. Nem sei porque toquei nesse assunto. Acho que tudo bem contar pra Kazutora, eu não me importava que ele soubesse quem eu era de verdade, de qualquer jeito.

-Eu me apaixonei por ela e tive uma puta decepção do caralho. Eu tinha quinze anos naquela época. Nunca mais tentei nada com ninguém depois disso.- eu dei se ombro, cutucando o saco de areia com o pé. -Acho que acreditei esse tempo todo que ninguém ia olhar pra mim desse jeito ou gostar de mim de verdade então parei de tentar, sei lá. Acho que nem tentei de verdade depois que ela me fez acreditar tanto que eu não era nada além de uma puta surtada. Então eu virei uma puta surtada. Caguei pra todo mundo e começei a sentar porrada nos outros. Sinceramente, dói menos do que ter um coração partido, então tá aí meu conselho pra você.

Me virei para encarar Kazutora, e quase tive um infarto. Porque Wakasa tava ali atrás de mim, do lado dessa porra de criança que nem pra me avisar nada, parado com os braços cruzados e a sobrancelha arqueada pra mim.

Mas que merda! Apenas espero que ele não tenha escutado nada, porque isso sim ia ser muito humilhante, puta que pariu.

-Valeu pelo conselho, mas vou continuar correndo atrás de mulher, obrigado.- Kazutora disse com um sorriso e eu revirei os olhos antes de dar um tapão nele.

-Se manca, garoto, você não tem nem idade pra namorar, cala essa boca. - eu disse e ele riu da minha cara.

-E você nem sabe o que é namorar!- ele gritou antes de sair correndo, um puta cagão. -Até amanhã!

-Eu vou te arrebentar, seu peste da porra!- gritei, vendo ele desaparecer para ir pra casa. Um belo bostinha! Meu Deus que desgraçado da porra! Respirei fundo, tentando recuperar a dignidade que eu acabei de perder completamente antes de me virar para Wakasa. -Você já tá indo embora?

Ainda era meio foda fingir que não tinha rolado nada entre eu e ele, mas já tava ficando boa nessa porra! E aquela coisa né, quando você se fode uma vez, para de acreditar que as coisas possam dar certo, e tá tudo bem! E é melhor assim, sinceramente, porque ele é um dragãozinho de merda e eu uma açor. Me envolver com Wakasa significa pedir pra dar merda, e eu prometi guerra com ele, então não posso fazer uma porra dessas, não posso gostar dele! Bosta do caralho.

Wakasa apenas me olhou antes de assentir. Eu estalei a língua no céu da boca.

-Eu já vou fechar aqui também. - eu murmurei, começando a trancar as portas. Wakasa ficou me olhando e olhando e eu me virei pra encarar ele. -Que foi? Já que vai ficar aqui, podia pelo menos me ajudar, né.

-Você acredita mesmo nisso?- ele soltou, me fazendo piscar os olhos um pouco confusa. Nisso o que?

-Não sei nem do que você tá falando, dragãozinho. - eu disse torcendo o nariz e dando as costas para ele. Wakasa segurou meu braço. Não com força, mas com delicadeza, como se com medo que eu reagisse mal. Pisquei os olhos confusa e me virei pra ele, apenas para encontrar seus olhos roxos sérios até demais pro meu gosto. -Que foi, Wakasa? Porque tá com essa cara, eu nem aprontei com você hoje. - falei cutucando a bochecha dele e dando um sorriso maldoso para ele.

-Você realmente acredita que ninguém ia olhar pra você ou gostar de você?- ele perguntou, me fazendo perder até a porra do ar.

Ah, mas que merda, viu. Ele precisava ter escutado literalmente tudo?

Me afastei dele, dando um passo para trás e olhando para os olhos roxos de Wakasa por um instante. Eu dei uma risada, era pra sair sarcástica, mas saiu mesmo foi forçada até demais, parecendo meio desesperada.

-E isso lá importa, Wakasa? Tanto faz essa merda.- eu disse, me virando e caminhando para longe dele. Porque caralhos ele ia me perguntar isso, tocar logo na porra da ferida? Mas que porra!

-Azumi. - ele me puxou de novo, dessa vez me prendendo contra a parede. Semicerrei os olhos, olhando para a cara dele. Ele tava se apoiando na parede, um braço de cada lado meu, me impedindo de sair.

-Você quer outro murro na boca, é sério?- eu rosnei. Wakasa ignorou meu tom.

-É por isso que você fica fugindo?- ele perguntou e eu torci o nariz.

-Eu não to fugindo de nada. - eu disse, indignada. -Tenho cara de covarde agora?

-Tudo bem, então. - ele disse, se afastando. -Por um segundo, achei que você tivesse me evitando por causa desse seu histórico merda e, se quer saber, isso que essa garota te disse tá errado de vários jeitos diferentes, mas acho que a verdade é que você não quer nada comigo. Beleza, eu tô indo, tá?

Wakasa falou isso com tanta naturalidade e se afastou tão rápido que me fez piscar perplexa. Mas o que...

-Ei! Como assim?- eu gritei, indo até ele e o puxando. Wakasa me olhou com o cenho franzido. Eu murmurei: -Não tava te evitando.

Ele deu um meio sorriso pra mim.

-Tava sim.

Revirei os olhos.

Talvez eu estivesse mesmo.

-Bom, você é da Black Dragons, ou eu te evito, ou eu te soco.- falei dando de ombros. Wakasa suspirou.

-Porque a gente não pode ser só Azumi e Wakasa, sem essa merda de gangues?- ele disse seriamente. Abri a boca algumas vezes, mas nada saiu. Eu apenas suspirei, passando a mão pelo meu cabelo de forma nervosa. Eu nem mesmo sabia por onde começar. Wakasa deve ter percebido isso. -Desculpa ter escutado sua conversa, não foi de propósito.

-Tanto faz.- falei dando de ombros e me largando no tatame, suspirando. -Que diferença faz se eu me apaixonei por um lixo de gente e quebrei a cara ou não, hein?

Wakasa se sentou ao meu lado, me olhando e olhando.

-Faz diferença se ainda te deixa magoada.- ele disse e eu torci o nariz.

-Não ligo pra isso.

-Não é o que parece.

-Mas que porra!- eu exclamei, me sentando e o encarando com irritação. -O que quer escutar de mim, hein? Que eu não sei me relacionar com ninguém porque tenho medo? Que odeio a sensação de que nunca serei o suficiente pra ninguém porque sou uma puta doida surtada? E que já acostumei com essa porra e com o fato que ninguém nunca vai me ver como algo além disso, mesmo que eu queira que as coisas sejam diferentes? Que inferno.

Odiava o como eu parecia fraca falando tudo isso, uma maldita otária, mas o que eu podia fazer?

-Prefiro que me vejam como uma filha da puta que não se importa com ninguém do que ficar sofrendo por coisas que eu não posso ter. - falei arqueando a sobrancelha. Desviei o olhar e suspirei.

Wakasa ficou quieto por um bom, bom tempo. Me virei para o encarar, abrindo a boca, mas não tive chances de dizer nada quando a boca dele se chocou contra a minha, me deixando completamente surpresa por um instante.

Apenas fechei os olhos por um momento, me permitindo beijar aquele idiota. Que merda, porque ele tinha que beijar tão bem? Não que eu tivesse lá muita referência no assunto, mas ficava me sentindo uma idiota toda vez que a língua dele percorria a minha de forma lenta e suave. Ele me beijava de um jeito quase que carinhoso.

Ele se afastou, rápido demais pro meu gosto, enrolando meu cabelo de leve nos dedos, me olhando ainda sério demais.

-Você tá errada. Quem te fez acreditar nisso tudo tá ainda mais errada.- ele disse com tanta certeza que me fez ficar sem saber o que falar. -E eu gosto de você, mesmo que você seja uma puta surtada. - eu ri, balançando a cabeça e afastando o olhar do dele. Wakasa segurou meu rosto, me forçando a olhar seus olhos roxos. -Quero sair com você. Se você quiser.

-E se eu não quiser?- falei com um meio sorriso. Ele deu de ombros.

-Além de você sair perdendo, vou fingir que nunca te chamei pra nada. - ele disse com um sorrisinho e eu ri, o empurrando de leve.

-Você é um puta idiota, sabia disso?- falei e ele deu de ombros. E era foda admitir que eu nem precisava pensar muito pra escolher o que fazer. -Eu quero sair com você. Só não faz eu me arrepender dessa porra!

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