˗ˏ NINE.
Ei, seu puto, preciso que me faça algo
Quero que me arranje laxante, tipo, urgentemente
Não faça perguntas, sei que você consegue!!!
Fiquei encarando a tela do celular, esperando uma resposta de Satoru, mas suspirei já que o puto nem tinha recebido minha mensagem. Enfiei o celular de volta no bolso, resmungando enquanto andava de um lado para o outro para ajudar Hidetaka, tentando a todo custo evitar Wakasa, mesmo que ele fizesse a porra da questão de atazanar minha vida, mesmo sem nem falar já conseguia me tirar da porra do sério!
Estava resmungando irritada, muito concentrada enquanto tentava ensinar um animal do caralho como socar o saco de areia da forma correta. Nem mesmo notei Wakasa se aproximar. Sim, tomei um puta de um susto e quase meti um socão nele, mas Wakasa desviou e arqueou a sobrancelha para mim. Eu revirei os olhos com irritação, me afastando.
-Você vai com intensidade demais. - ele disse e eu parei de andar, franzindo o cenho e me virando para ele. -Não pensa direito antes de atacar.
Ah, eu deveria ter socado mais ele na noite passada, sinceramente! Mas é um putinho mesmo, viu. Ele deve ter percebido onde meus pensamentos foram parar, porque suspirou e veio até mim, agarrando minha cintura, o que me fez piscar os olhos chocada e tentar bater nele. Wakasa me segurou com força na frente de um saco de areia.
-Fica quieta.- ele reclamou e eu grunhi. Ele beliscou minha coxa direita e eu o fuzilei com o olhar. -Você joga demais o peso aqui, precisa se manter mais firme.
-Quer mesmo me ensinar a dar um soco quando fui eu que arrebentei sua cara ontem?- rosnei. Ele apenas riu, se afastando e dando de ombros. Mas é um puta de um merda mesmo.
Irritada, estava muito, muito irritada mesmo! Graças a Deus meu horário tinha acabado, era uma questão de minutos até eu pegar minha jaqueta da Black Goshawk e dar o fora dali, ir atrás de Mai e tudo ficaria bem!
Porque caralhos você quer laxante, maluca?
Se pretende foder com alguém, tem coisas bem menos filhas da puta, se quer saber
E já arrumei pra você
Dei um sorrisinho olhando a tela do celular antes de o guardar novamente. Bem, Wakasa estava muito mais que fodido, se ele queria ficar nessa porra de academia, ia logo perceber que não ia ser nada fácil. Sim, eu ia fazer da vida desse dragãozinho a porra de um inferno, ele que me aguarde!
Quando terminei de me arrumar e fui para a rua, Wakasa estava subindo na sua moto. Ele se virou para mim, aquele ar entediado de sempre que era irritante pra uma porra. Ele me analisou antes de arquear a sobrancelha para mim.
-Vai tentar me matar de novo?- ele disse e eu revirei os olhos, subindo na minha moto e mostrando o dedo do meio para ele.
-Posso até ter que te aguentar lá dentro. - falei, apontando para a academia atrás de nós. -Porque não tenho a porra de uma opção que não fazer isso. Mas não pense nem por um segundo que vou hesitar em acabar com você quando estivermos do lado de fora, seu bosta.
Wakasa riu, e isso era o suficiente para fazer meu sangue ferver pra um caralho. Mas é um merda, um merda da porra!
-Tá bom, Zuzu. - ele provocou, fazendo eu ter ainda mais vontade de repetir o chute na moto dele só para o ver cair, rolar e morrer. -Vamos ver então quem é o melhor.
-Se prepara, porque logo você vai estar ajoelhado diante de mim, gato.- eu ri antes de acelerar, arrancando a moto com tudo e o largando para trás.
Puta dia merda do caralho! Puta que pariu, a sorte tava foda pra uma boceta, não é possível uma merda dessas. Tanta pessoa pra cruzar meu caminho, tinha logo que ser o cara que eu declarei guerra e rivalidade eterna? Não é possível uma bosta dessas.
Tava puta pra um cacete, apenas rezando para Maisha ter algum plano de caos para nós hoje, porque não vou aguentar mais meio segundo sem descer a porrada em alguém!
Vontade de foder com a vida de todo mundo, porra, Sawako bem que podia juntar geral pra gente ir comer aquele líderzinho da Black Dragons no cacete. Isso certamente ia me alegrar pra um caralho!
-Onde você tá, sua puta?- gritei para Maisha assim que ela atendeu o celular. Escutei ela dar uma risada estrondosa, o que claramente queria dizer que ela tinha ido sentar a porrada em alguém sem mim! Acho isso uma falta de consideração da porra, depois me chamam de egoísta! Tomar no cú.
-Indo pro festival, vai me encontrar lá? Aliás, que bom que não foi presa!- ela gritou e eu revirei os olhos, soltando um resmungo.
-Não graças a você que nunca limpa minha barra direito.- eu gritei. Maisha gritou em indignação.
-Diferente de você, tô sempre salvando seu traseiro, sua vaca.- ela disse e eu ri. Um puta fato foda, não posso negar. Já eu, não nasci pra livrar a barra dos outros, já que geralmente eu sou a que mais fode as situações.
-Tô chegando nessa porra, é bom você ter me comprado batatinhas, hein, caralho!- gritei antes de desligar na cara dela, sem esperar uma resposta.
Não demorei muito para chegar e muito menos para achar Mai, porque ela tava pulando que nem uma retardada, balançando os braços para chamar minha atenção. Eu revirei os olhos, erguendo os dois dedos do meio em resposta. Escutei a risada de Maisha mesmo de longe.
-Caralho, você demorou pra sair hoje, hein!- ela disse atirando em mim um pacote de batata frita e eu abri um imenso sorriso para ela, sentindo parte do meu mau humor evaporar. -Aliás, esse aqui é o Keisuke.
Foi ai que notei o pirralho do lado dela, me analisando. Ele tinha cabelos escuros e olhos bronze, e, sim como eu sou a reencarnação do capiroto, também reconheço um quando vejo, e esse garoto claramente é um desses. Me virei para Maisha, arqueando a sobrancelha para ela.
-Você tava tão entediada assim que foi sequestrar um pirralho? Cacete, Mai. - eu ri e ela torceu o nariz enquanto o garoto ficava vermelho de irritação.
-Não sou pirralho porra nenhuma.- ele reclamou e eu abri um dos meus sorrisos para ele. Ele teve o bom senso de parecer abalado, dando um passo para mais perto de Mai.
-Ei, deixa ele, vai.- ela falou jogando um braço por cima do ombro do garoto e o apertando de leve. Mai sorriu para mim. -A gente pode treinar ele, Zuzu, já pensou nisso?
Por um tempo, apenas pensei a respeito.
-Bom, ter um capacho não ia ser ao todo ruim. - eu ri. O garoto fez cara feia, o que me fez rir mais ainda. -Vai, vamos logo pra essa porra de festival, meu dia já foi uma puta merda do caralho por causa daquele porra do Wakasa.
-Você não tira meu nome da boca, hein, puxa.
Me virei tão rápido que quase deixei minhas batatas caírem no chão. Wakasa estava me encarando com um sorrisinho malicioso, ah, mas que arrombado do caralho!
E claro que junto dele estaria os outros putinhos da Black Dragons, os capitães e o líder com cabelo cheio de gel.
-Ah, mas vocês tão muito doidos pra tomarem outro pau, né. - eu disse fechando o punho com força. -Cacete, garoto! Para de me perseguir.
Wakasa riu, uma risada que me fez querer partir lentamente todos os ossos de seu corpo.
-Mas que porra.- Mai suspirou, porque sabia que mais uma frase que eu escutasse, ia partir pra cima de um deles e nem mesmo Deus na Terra ia me parar até que eu tivesse acabado com eles. -Ei, Keisuke! Agora a gente vai mostrar pra você o que rola quando se irrita o demônio dos açores.
Eu apenas dei um sorriso cruel para os dragõeszinhos. Quatro era um número foda, mas quer saber? Que se foda. Eu apenas cantarolei:
-Se derem mais um passo na nossa direção, eu vou acabar com vocês.
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