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˗ˏ FOURTY EIGHT.


Soltei uma risada pelo que parecia ser a milésima vez. Zuzu me empurrou de lado e mandou que eu parasse de rir como se fôssemos crianças travessas, mas simplesmente conseguir obedecer. Estávamos indo para a Alemanha e literalmente não tínhamos avisado a ninguém. Só estávamos sentadas nas cadeiras duras do aeroporto, esperando nosso vôo chegar e só irmos, embora ou pelo menos longe o suficiente de toda aquela bagunça que cercava nossas vidas.

Tudo aconteceu tão rápido que até agora olho para minhas malas e me perguntou como conseguir fazê-las com tanta rapidez. Pisquei os olhos, mordendo levemente os lábios e lançando um olhar para Zuzu que tinha os olhos fixos em seu celular. Talvez decidindo se ia ou não ligar para Wakasa e dizer alguma coisa, qualquer coisa.

Não demorei muito para estar na mesma situação. Depois de resmungar que iria ao banheiro para minha melhor amiga, só me enfiei em uma das cabines telefônicas que ficavam fora do aeroporto. Com a moeda entre meus dedos, batuquei o telefone, ouvindo o som gerado pelos metais se chocando. Uma atitude feita no mais puro nervosismo.

Ele merecia aquilo. Depois de tudo que passamos, que eu fiz ele passar, uma explicação deveria dar. Um único gesto foi necessário para enfiar a moeda em seu espaço e discar um número.
Suspirei, aguardando que ele atendesse.

Meus olhos observavam as pessoas que adentravam e saiam do aeroporto, todas elas muito bem arrumadas e algumas até choravam ao sair, talvez por ter dito adeus a quem amava. Uma criança de colo passou do meu lado nos braços de sua mãe, assim que seus pequenos olhos se encontraram com os meus, ele sorriu daquele jeito banquela e adorável. Retribui seu sorriso e acenei animada.

─ Shinichiro aqui.─ Pisquei ao escutar sua voz sonolenta. Com certeza tinha acabado de acordar, seus cabelos deveriam estar uma bagunça adorável. Sacudi a cabeça para bloquear a imagem.

─ Oi.─ Murmurei. Acabei liberando uma risada quando um som muito parecido com o de alguém caindo da cama soou no outro lado.

─ Maisha? Você tá bem? Já saiu do hospital? Eu tô indo para sua casa.

─ Sim, sim, e não.─ Falei, não demorei muito para escutar um barulho que expressou a confusão de Shinichiro com minha resposta.

─ Sim, sim, e não?

Balancei a cabeça, concordando, mesmo que sabendo que ele não estava me enxergando. Não estava vendo que meus olhos já estavam se enchendo de lágrimas.

─ Eu não tô em casa, Shinichiro. É por isso que liguei.─ Respirei fundo diante de seu silêncio.─ E eu não vou voltar para casa. Na verdade, não vou nem estar nesse país.

─ O quê? Como assim?─ Ele perguntou. O tom quebrado de sua voz destruiu meu coração em mil pedaços e foi impossivel não chorar. Mordi os lábios para não deixar os soluços escaparem.

─ Eu estou indo mas sempre vou voltar. Para você, eu volto.─ Mais um silêncio. Guiei uma mão para meu rosto, sentindo as lágrimas escorregarem por minhas bochechas.─ Shinichiro, eu... Você é muito fácil de amar, sabia? É muito fácil se apaixonar por você e só perceber muito depois, quando já é tarde demais.

─ Maisha, não faça isso.─ Ele estava chorando. Aquilo me quebrou ainda mais.

─ Posso estar indo para longe, mas sempre vou pensar em você e.... vou voltar.─ Soltei um suspiro trêmulo.─ Só espero que você esteja me esperando...

E, eu desliguei a chamada. Fiquei ali por um longo tempo, apenas chorando, com as mãos cobrindo meu rosto e meus ombros tremiam por conta dos soluços. Não sei por quanto tempo, mas eu ainda chorava quando sai da cabine e tentei respirar fundo para acalmar meus ânimos, não funcionou mas limpar as lágrimas com a barra da camisa com tanta força que senti as maçãs do meu rosto arder.

─ Você tá bem?─ Perguntou alguém ao meu lado. Ergui a cabeça e fitei o garoto de olhos verdes iluminados que sorria na minha direção. Balancei a cabeça, sem dizer nada e me afastei.

Azumi não estava mais com o celular nas mãos e encarava um ponto vazio no aeroporto. Mordi os lábios, passando um braço por cima de seus ombros, a abraçando com força. Zuzu retribuiu o abraço mas não disse nada.

Nada foi dito quando o nosso vôo chegou.

Nada enquanto certificavam nosso passaporte.

Nada quando embarcamos no avião e nos sentamos juntas em um banco.

Nada quando encarei o aeroporto uma última vez.

Nada quando encarei as nuvens pela primeira hora.

Nada quando comecei a chorar da forma mais silenciosa que podia.

Nada quando dormi.

Nada quando acordei.

Cutuquei a janela com um dedo. Zuzu estava dormindo, ou pelo menos fingindo muito bem que estava o fazendo. O céu estava escuro e as estrelas eram a coisa mais bonita que vi em anos. Não evitei pensar que todo mundo ia amar está ali, viajando para um lugar que nenhum de nós conhecíamos para dar um tempo para toda aquela bagunça. Não evitei pensar que o único que realmente poderia estar ao nosso lado é Satoru, mas ele...

Pisquei meus olhos. Ele nos traiu, mas isso não me fazia odiá-lo. Com certeza, eu tinha raiva dele mas... Eu o amava, ele era meu melhor amigo que limpou minhas lágrimas e tentou me divertir nos momentos mais difíceis. Eu o amava mas o odiava pelo que havia feito comigo e Zuzu. Ele não possuía o direito de ter simplesmente gerado um dos maiores estresses da minha vida até agora, só porque queria foder uma cadela que nem a Sawako.

Sacudi a cabeça, bagunçando completamente meus cabelos, antes de prendê-lo em forma de coque. Passando uma mão por meu rosto. Eu precisava parar com aquela merda.

Estávamos indo para longe para escapar de tudo aquilo, de todos os pensamentos e de todas aquelas pessoas que se tornaram problemas tão grande que só faziam com que a gente sentisse vontade de sumir do mundo para todo o sempre.

Tomando todo cuidado do mundo, me levantei, andando na direção do banheiro. Eu precisava urgentemente lavar meu rosto até alguma coisa fazer algum sentido nessa porra.

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