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˗ˏ FOURTEEN.

Pisquei meus olhos, levemente confusa e soltando um grunhido ao tentar mover meu braço, sentindo meu corpo todo dolorido. Caralho, eu precisava de um analgésico! Pisquei meus olhos mais uma vez, rolando no colchão até que eu caísse no chão. Meu corpo gritou enquanto me sentava no carpete vermelho. Tá, foi uma ideia de merda...

Com dificuldade, me livrei dos lençóis e comecei a andar pelo cômodo escuro, sem me importar em abrir as cortinas ou qualquer merda assim. Me ajoelhei em frente ao meu armário, retirando uma gaveta de seu lugar e fitando a pequena caixa em meio a poeira que sempre se acumulava debaixo do objeto. Com cuidado, abri a caixa e capturei o analgésico com os dedos, abrindo-o rapidamente, jogando quatro pílulas na boca e as engolindo antes de colocar tudo no seu devido lugar.

Tá, agora eu posso voltar a morrer na minha cama mais uma vez... Só foi um passo para que minha porta se abrisse em um único movimento, lancei um olhar naquela direção e tive vontade de me jogar da janela quando me deparei com aqueles olhos castanhos tão iguais aos meus.

─ Mai, que bom, você já acordou.─ Ela disse, minha mãe mas sempre está mais para a desconhecida que moro junto.─ Eu preparei o café.

Franzi o cenho, levemente confusa.

─ Você?

─ Ah, eu?─ Ela apontou para seu peito enquanto ria.─ Foi a Sakura, agora venha cá, você tem que comer algo bom de manhã.

E então, ela se foi. Soltei um gemido, sacudindo a cabeça. Esse dia mal começou e tá um cú. Não me importei em vestir outra roupa, continuando usando só uma camisa gigante que roubei de Satoru em algum momento. Sakura, uma velhota que possuía os cabelos presos em um coque bem apertado, me olhou com certa preocupação conforme me sentava no lado oposto que minha adorável genitora.

─ Já tomou seus remédios?─ Perguntou, grudando seus olhos castanhos em mim, sorrindo e afastando uma mecha de seu cabelo naturalmente ruivo de seu rosto sardento.

─ Claro.─ Uma mentira. Fazia aproximadamente dez meses que eu não tomava nenhum remédio para controlar minha piromania ou qualquer merda assim.

─ Isso é bom, não teremos acidentes.─ E ela saberia minha mentira se estivesse sempre aqui ou atenta o bastante pra saber que todos os remédios só servem por dois meses. Abri um sorriso amarelo, cortando um pedaço de bolo e o enfiando na minha boca.

Acidentes... Era como ela chamava meus surtos, quando eu estava irritada ou frustada com alguma merda e resolvia que tacar fogo em alguma coisa iria me fazer sentir melhor, de fato me fazia sentir melhor, muito melhor que todos os terapeutas ou psicólogos que meus pais meteram no meu caminho.

─ Eu tava pensando, você vai fazer 17 em poucos dias, não é?─ Eu a fitei com os olhos estreitos. O que essa maluca tava planejando?─ Bom, eu tava pensando que seria bom você chamar alguns amigos para ir naquele clube que tanto gostava quando era pequena.

Certo, ela tá tentando me agradar...

─ Vai viajar denovo?─ Perguntei, pegando um copo já cheio de suco. Ela sorriu, balançando a cabeça.

─ Só vim até o Japão pra dar uma olhadinha em você. Acho que antes do dia acabar, vou tá no Estados Unidos junto de seu pai, temos muito trabalho por lá ainda.

Murmurei qualquer coisa em resposta. De todo jeito, eu já estava acostumada com aquilo tudo. Eles não queriam ter uma filha, eu já sabia disso e as coisas pioram quando fui diagnosticada. Eles acharam mais fácil ir para outro país e me deixar ali, vivendo com a empregada que só estava ali para fazer minhas refeições e às vezes cuidar de mim quando chego em casa completamente denotada por conta das brigas entre gangues.

─ Então, sobre seu aniversário, o que você acha?

─ Legal, dá pra fechar o clube? Tipo, só pro meu aniversário?─ Perguntei. A mulher riu, alegre.

─ Claro que sim! Que tal fecharmos por uma semana? Assim você aproveita bem muito com seus amigos.

Sorri para ela. Tá legal, um clube chegado só para mim e os surtados... Desculpa, mãe, mas você e o papai vão ter um rombo na carteira.














─ Porra, sério que ela vai fazer essa merda?─ Questionou Bul-bul. Ela parecia realmente surpresa com os surtos já comuns da minha adorável mãe. Balancei a cabeça, concordando e esticando uma mão para pegar nosso pedido no Fast-Food. Não esperei a loira começar a acelerar para sei lá onde ela quisesse ir naquele começo de tarde e já estava enfiando uma batatinha na minha boca.

─ Pelo menos, ela vai tentar algo pro meu aniversário.─ Falei, mordendo mais uma batatinha. Eu podia sentir os olhos de Bul-bul fixos em mim.

─ Você não precisa fazer essa merda comigo, Maisha. Não comigo.─ Suspirei, me virando para ela.

─ Que porra você quer que eu diga?─ Soltei, sacudindo a cabeça levemente.─ Que ela é uma puta mãe de merda e meu pai também? Isso você já sabe.

Bul-bul revirou os olhos, girando o volante, os pneus cantaram quando ela realizou uma curva em alta velocidade, como sempre.

─ Eu sei que você fica triste quando rola essas merdas, Maisha, sério mesmo.─ Falou, virando o rosto para sorrir na minha direção.─ Não precisa ficar se fazendo de foda na minha frente.

Suspirei, começando a fitar as ruas que não passavam de borrões quando estava no quarto de Bulma.

─ Eu não tô me fazendo de foda, só não tenho mais o que fazer. Não adiante eu ficar triste ou puta com essa merda, já tô acostumada.

A loira não disse, apenas acelerou ainda mais. Eu sabia que ela estava apenas tentando arrumar uma forma de descontar toda a revolta que sentia naquele momento. Estalei a língua, enfiando mais batatinha na boca.













─ Vocês tão me seguindo?─ Perguntou o garoto na nossa frente. Pisquei os olhos, lançando um sorriso alegre para Bul-bul que já soltava uma risada, pegando um óculos escuros no balcão e colocando em seu rosto.

─ Relaxa, Gatinha Marie, a gente só veio comprar alguns refrigerante.─ Sorri, balançando a sacola com algumas garrafas do refrigerante que Miwa pediu pra gente levar lá na oficina, parece que é um daqueles dias agitados pra porra por lá.

─ Cadê os teus amiguinhos? Eles chegaram em casa depois de ontem?

Baji balançou os ombros fazendo um bico com os lábios enquanto murmurava alguma merda, confirmando que todos os pirralhos chegaram bem em casa.

─ O Kazutora gostou daquela sua amiga lá.─ Ele confessou. Soltei uma risada, sacudindo a cabeça.

─ Zuzu é legal, só é meio louca.

─ Que nem você.─ Falou, o que me fez abrir um sorriso, minimamente perigoso que deixou ele tenso na mesma hora.

─ É, que nem eu.─ Concordei, inclinando levemente a cabeça para o lado, analisando o garoto na minha frente. Bulma gritou meu nome.─ Eu já vou indo, quer ir junto?

Baji pareceu cheio de dúvida.

─ Meus amigos tão me esperando.─ Ele disse, apontando para a porta dos fundos, eu podia ver algumas figuras pequenas através do vidro.

─ Eles podem vir com a gente.─ Sorri, erguendo as sacolas dos refrigerantes.─ Vai ter refri, pelo menos.

E o garoto tentou disfarçar mas ficou animado para um caralho com minha fala, nem esperando um segundo mais pra ir chamar os outros. Cara, como é bom ter uma creche...

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