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capítulo seis

PARK JIMIN

— Hey, Jimin! — ouvi Seokjin me chamar. — Isso aí amarelo acabou de cair da sua mesa — apontou para algo abaixo da mesma.

— Da minha? — olhei pra baixo e peguei o tal papelzinho — Ué... — abri e li o que havia escrito ali, e acabei dando um sorriso, que fofo... Quem quer que tenha me dado isso me fez sorrir por uns minutos.

— Obrigada, Jin. — mandei um sorriso  pra ele e dei um jóinha.

[...]

— Tae, alguém me deu isso — entreguei em sua mão o papelzinho amarelo.

Estávamos voltando pra casa de apé e sempre nessa nossa caminhada nós não calávamos a boca por um segundo.

— Que fofo — devolveu — Quem deu?

— Eu não sei não, quando voltei do banheiro, Jin disse que tinha algo debaixo da cadeira e aí quando vi achei isso — fiz um biquinho pensativo.

— Hum, um admirador secreto? — deu uma risadinha.

— Talvez... Mas e se eu te disser que... — sussurrei bem baixinho a última parte.

— Que? — Tae me olhou confuso. — Fala mais alto seu tonto!

— Eu acho que to tendo uma queda pelo Jungkook! — falei um pouco mais alto chamando a atenção de algumas pessoas que estavam na rua.

— Ah, era isso? Você nem disfarça, na verdade. Todo mundo já percebeu — riu — Se duvidar até ele mesmo percebeu — dei um tapa em seu braço — Aí!

— Isso pelos bolinhos que me roubou! — dei outro em sua nuca, nada que machucasse, é claro. — E isso por... Não sei! Mas e agora?

— Agora o que?! — me olhou um pouco irritado pelos tapas.

— Alguém me mandou isso, e claramente isso é um bilhetinho romântico e eu to tendo uma queda por Jungkook, o que quer dizer que eu posso magoar essa outra pessoa!

Um fato sobre mim é que eu odiava magoar as pessoas... Mesmo fazendo isso às vezes sem perceber, eu odiava mesmo... Não era minha culpa...

Tipo, o dia que eu quase derrubei Jungkook, aquilo foi uma forma errada de tentar chamar a sua atenção, depois que percebi o jeito errado que o fiz, apesar de errada, eu consegui. Mesmo sendo orgulhoso, eu gostaria de pedi-lo desculpas de novo, dessa vez do jeito certo.

Por isso me chamavam de babaca ou entre outros apelidos – não muito legais, quer dizer, nada legais, mas é início que eu também dava motivos... Então, sei lá  –, mas nunca haviam sequer se dado o trabalho de me ver por completo, me conhecer a fundo.

Esse é o problema das pessoas, julgar sem saber da história, apenas ter seu julgamento a base do que ouvem por aí.

Eu tentava dar o meu melhor!

— Jimin, não vá se precipitando — Tae colocou sua mão em meu ombro, passando apoio — Você não tem que fazer tudo somente pra deixar as pessoas bem, você tem que olhar as vezes pra si mesmo também...

— Eu sei, mas é que...

— Mas é que nada. Você tem que olhar pra si mesmo também, primeiro, chame o Jungkook, fale com ele, tente conhecer mais ele, seja você mesmo, Jimin. E depois, você se preocupa com isso, e se você descobrir quem te mandou isso, você apensas vai esclarecer pra essa pessoa que já gosta de outra e pronto! Sem colapsar. — é até fazia sentido... Eu poderia tentar.

— Ok... Vou chamar... Mas olha, e se der tudo errado? Como das outras vezes?

— Jimin, se você não tentar nunca vai saber. Você tem que se arriscar. Não pense nas outras vezes, só pense no agora, e se não for, tá tudo bem também. Há muitas outras pessoas por aí que podem te proporcionar muitas outras coisas boas também. — os conselhos do Tae eram tão bons...

— Tae... Mas mudado de assunto... Hoje, rolou um negócio meio doido — ri ao me lembrar — Eu tinha terminado já de resolver os problemas né, e tipo tava sem nada pra fazer, e então eu tava incomodado porque a Moon não parava de olhar pro Jungkook e no final ela sorriu pra ele e virou toda envergonhada, será que ela é a tal do "melzinho"? — questionei.

— Não sei não... Continua o resto — olhou todo curioso pra mim.

— Tipo, depois disso eu virei pra fingir mexer na bolsa né, pra ver como ele tava, mas aí ele me olhou com aqueles olhões tão lindos e profundos que eu me perdi completamente e acho que ficamos um longo tempo só nisso! E meu deus, quase perdi o ar. Foi muito doido — eu contei na maior empolgação.

— Cara vocês estão tão nas suas — Taehyung riu muito alto com sua frase, deviam achar que éramos loucos. — Mas cara, acredite no seu potencial e só vai, não se preocupe com terceiros Jiminie.

— Obrigada, sério... — sorri pra ele — Por sempre me ajudar, mesmo eu sendo um bobão...

— Ah, que nada! — me abraçou de lado. — Essa é uma das coisas que um bom amigo faria. — sorriu por fim com aquele seu sorriso encantador e que eu amava demais.

[...]

Depois de chegar em casa – finalmente – eu deixei a bolsa jogada perto do sofá e deixei meus tênis perto da entrada.

Minha mãe sempre gritava comigo por ser um destrambelhado por deixar tudo jogado depois de chegar da escola.

Mas eu só queria ir beliscar algo na geladeira pra comer e ficar de preguiça depois, poxa...

Já havia passado mais de duas horas que eu havia chegado da escola quando mamãe chegou de seu trabalho e a primeira coisa que ouvi foi:

— Park Jimin! Venha pegar suas coisas seu bagunceiro! Não acredito que puxou a pior mania do seu pai! — gritou.

— Mas querida... Eu nem fiz nada — ouvi papai dizer todo manso. — eu ri.

Levantei da cama – mesmo com a maior preguiça, até porque se eu não fosse agora, minha mãe subiria a escada e iria me puxando até lá embaixo pela orelha – e desci a escada na maior moleza.

— Aí, mãe, não precisa gritar assim — peguei minhas coisas — Pronto, satisfeita? — mostrei a língua, como uma criança.

— Já tem dezessete anos e ainda mostra a língua como sua irmã de seis, onde já se viu? Não tem vergonha na cara não? — ela me olhou com seus braços cruzados erguendo levemente a sobrancelha.

— Eu não... — ri mais ainda.

— Aí olha sem paciência, hoje vocês fazem o jantar, homem tem que trabalhar dentro de casa também!

— Isso mesmo mamãe! — ouvi e vi a porta se abrir e nela passar um cotoco de gente, vulgo Luna, minha irmãzinha; pestinha. Junto com ela tinha vovó.

— Luna! Que saudades, por que não avisou que chegaria hoje? — papai foi correndo até a pequena — Eu teria comprado o pote de sorvete de chocolate pra assistirmos... Como chama mesmo? — o pai babão perguntou.

— Enrolados pai! Como não sabe o nome do melhor filme?! E, decidimos fazer uma surpresa, né vovó? — retribuiu o seu abraço. Recebendo logo um aceno de cabeça da vovó.

— Em mim ninguém da abraço, né? — disse como quem não queria nada.

— Não — ela riu da minha cara.

— Eu sou uma piada pra você? — fiz drama colocando minhas mãos entre minha cara e fingi um choro.

— Sentiu tanta saudade assim, Minmin? Eu só fiquei três dias na casa da vó... — veio correndo me abraçar.

— Quem sentiu sua falta? Eu não...

— Nem você acredita nisso, Jimin — mamãe riu. — Ficou ontem à noite inteira reclamando que não tinha ninguém pra jogar video game com você!

— Mãe! Finge que não senti falta! Assim fere meu orgulho!

[...]

— Então, Ji, e os namorados ou namoradas? — vovó perguntou. Como sempre.

Todos ali sabiam que eu era bi. Eu havia me assumido com dezesseis, e eu até fiquei surpreso pois eles aceitaram numa boa. Eu quase enchi a casa com minha lágrimas quando mamãe e papai disseram que me apoiavam em tudo que eu decidisse que fosse melhor e me fizesse bem. Boas memórias...

— Ah, vó, sem namorados nem namoradas — fiz um biquinho triste, mas logo sorri por lembrar de algo — Mas tem alguém.

— Huuum, quem? — meu pai perguntou. — Eu conheço? É alguém novo? Ele é bom pra você? — papai lançou preocupado fazendo seus olhos olharem desconfiados pra mim.

— Ele se chama Jungkook, e é muito fofo, e os olhos dele são desse tamanho — abri meus braços pra tentar mostrar o tamanho dos olhões de Jungkook — Você não o conhece, ele é novo aqui na escola, e ele até me deu um bolinho! Vê se não é um amor?

— Eu também te dou bolinhos... — Luna me olhou chateada, eu sabia que aquilo era ciúmes.

— Ei, Luna, isso é diferente, bebê — apertei suas bochechonas.

— Isso minha filha, esse amor é diferente do amor que ele sente por você — mamãe disse.

— Traga ele um dia aqui, adoraríamos conhecê-lo, meu bem — vovó disse sorrindo.

— Irei com certeza, talvez um dia — sorri fraco não tendo certeza absoluta.

[...]

Depois de estar com o meu bucho cheinho, eu subi pro meu quarto e deitei-me na cama, olhando para o teto cheinho de estrelhinhas, e quase que automaticamente, lembrei-me de Jungkook.

Já fazia duas semanas que eu não parava de olhá-lo. Ele é tão lindo, seu jeitinho faz meu coração aumentar o tum-tum.

Quando ele chegou na sala, quando o vi pela primeira vez, eu senti como se já o conhecesse, como se já tivesse o visto muitas outras vezes. E isso não poderia ser uma coincidência, né?

Então, mergulhando nesses pensamentos, eu resolvi tentar enviar a tal mensagem. Como não tinha o número dele, resolvi perguntar pra algum dos dois — Seokjin e Hoseok – se poderiam me passar, já que os dois eram os que mais ficavam ao lado do mesmo.

Eu já havia enviado a mensagem pro Hoseok, então pra não ficar atoa ali esperando fui escovar os dentes. Quando já estava enxaguando a boca, eu ouvi o som da notificação, e fui logo correndo ver. Como um louco eu me joguei na cama logo pegando o celular e o desbloqueando para logo em seguida abrir a mensagem de Hoseok.

Hobi havia enviado o número, e disse que se eu fizesse algo bobo com Jeon ele iria tacar uma bola velha de futebol na minha cara – e cara, isso doía demais, até mais que uma bola novinha. Então logo prometi que jamais faria algo de mal com ele.

Então, já com o número em mãos, eu o mandei a primeira mensagem – vale ressaltar que a primeira de muitas.

E ele não demorou muito pra responder, e logo passamos a noite inteira embarcados em conversas engraçadas e aleatórias. E eu nunca havia dormido tão bem depois de um longo tempo de conversa.

Meu deus! Meu coração parecia que ia explodir em ansiedade pelo dia seguinte. E eu nem sabia direito do porquê de taaaanta felicidade e tum-tum's que meu coração não parava de demonstrar estar tão agitado.

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