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The Light in the Midst of Darkness

Conforme o plano, segui pelos corredores do grande complexo com discrição, camuflada entre os funcionários com uniforme perfeitamente projetado de acordo com o material que tive acesso – fornecida por uma dose de magia que aprendi a manusear. A adrenalina aqueceu meu corpo rastejando furiosamente pelas minhas veias, todas as minhas terminações nervosas ferviam a medida que meus passos ganhavam mais velocidade, meticulosamente preparada para um combate. O ambiente inóspito e estrangeiro criava em mim uma postura ainda mais alerta, vendo em cada movimento suspeito em meu entorno uma possível ameaça. A tensão petrificou meus músculos, tornando-os mais rijos e, consequentemente, limitando meus avanços. Era como estar dirigindo-me diretamente para boca do lobo ciente de que estaria embarcando numa emboscada ou uma missão suicida.

Não tinha como voltar atrás agora, nem queria.

Parei em frente a uma porte de metal reforçado pouco amigável – o que impossibilitava minha passagem –, a segurança empregada no local indicava ser uma sala de importância e obviamente não acessível para qualquer pessoa, um convite inviável para mim. Praguejei mentalmente com o percalço, verificando falhas perceptíveis para não ter que apelar e denunciar minha posição no terreno inimigo. Censurando-me pela falta de concentração no objetivo, utilizei minhas habilidades na manipulação de energia para enfraquecer a estrutura da porta, torcendo-a de dentro pra fora para que, enfim, derrubasse.

Ouvi o ruído de retorção sem visível mudança, seguido de estalos de partes internas e, num impulso, jogando uma grande descarga contra ela fazendo com que caísse num baque mais barulhento do que eu previ. Minha frequência cardíaca acelerava e minhas pernas tremiam sob efeito das fortes emoções que dissolviam-se em minha corrente sanguínea e abrasava-me.

Estava acontecendo: depois de semanas por incessantes buscas, por pistas que nos alinhassem com os últimos passos de Sebastian e de seus subordinados, tive a sorte de obter informações a respeito da companhia na qual os Pecados compunham – sendo Amon o único a se expor para a mídia –, descobrindo uma das sedes e, munindo-me de coragem, invadindo-a. Sabia bem que Sebastian não estaria ali, seu paradeiro era um mistério indecifrável considerando suas condições debilitadas, mas, ao menos, poderia causar danos que chamassem atenção e, também, prosseguir minha jornada com os dados de localização gravados que conquistei por meio de espionagem e alguns truques básicos.

No instante que cruzei a entrada, uma chuva de feixes vermelhos recepcionaram-me com o som característico de armas engatilhadas: quarenta no total de acordo com minha rápida contagem.

O suntuoso salão de cores predominantemente claras constituía-se por uma grande mesa de reunião no centro e oito cadeiras dispostas, havia prateleiras com espécie de livros e arquivos organizadamente enfileirados, toda mobília presente ali estava estratégica e arquitetonicamente bem alocada e aproveitava bem o espaço disponível. A luminosidade ofuscante provinda da extensa vidraça inutilizava a iluminação proposta pelas lâmpadas, devido a esse detalhe, conseguia enxergar bem a silhueta preguiçosa e caprichosamente acomodada na cadeira.

Amon fitou-me com diversão, reclinando-se no assento saboreando meu desamparo. Os agentes armados, prontos pra disparar a qualquer ato brusco meu, estavam imóveis e tensos. Crispei os lábios com a desvantagem numérica e o tempo que gastaria pra elaborar um a rota de fuga segura que não recebesse um tiro – porque lutar e fugir com o cérebro concentrado na dor eram um desafio que não queria enfrentar. Ergui os braços como manda o protocolo de rendição, escaneando minuciosamente o local. Olhei sobre o ombro uma pequena quantidade de novos soldados armados aproximando-se, cercando-me e fechando, pelo menos, cerca de 70% das minhas chances de escapar totalmente ilesa.

Amon levantou-se, ajustando o casaco luxuoso, e reservou seu melhor sorriso vitorioso para provocar-me.

– Demorou. – debochou, servindo-se uma taça de uísque. – Não tanto quanto pensei, mas igualmente decepcionante. Fico feliz de ser o primeiro a vê-la, talvez os outros Pecados tivessem lhe matado.

– Eu tenho... – estreitei os olhos, endurecendo minha expressão. – Sorte. E o que veio fazer aqui? Me dar uma festa de boas vindas? Me levar até seu mestre pra ele me executar?

– E o que te faz concluir isso? – ele olhou para mim e os pontos vermelhos que cobriam-me com o cinismo de sempre. – Ah, claro... As armas. – sinalizou para que eles baixassem a guarda. – Não pode me culpar por ser precavido.

Revirei os olhos com o comentário, desejando apenas chutar a cara dele apenas por estarmos dividindo o mesmo cômodo.

– Desculpe decepcioná-la, sei que queria, talvez, achar Sebastian. – seu olhar incógnito estagnou para a tatuagem em minha mão.

– Eu sei que ele nunca estaria aqui – o interrompi impaciente. – Já que está aqui, diga-me: onde Ayden está? Por que o levaram?

– Eu não tenho porque responder, afinal, você verá com seus próprios olhos – rosnei com a resposta evasiva, ampliando o sorriso desdenhoso do Pecado. – Teremos muitas oportunidades pra nos encontrarmos e as coisas ficarão claras.

– Se não posso saber por bem, vou arrancar isso de você... A força – esquivei da chuva de tiros que veio sobre mim ao correr pra o ataque direto, obrigando-me a lutar com os guardas como medida de proteção. Não dava pra arriscar e acabar perdendo a chance. 

– É sempre um prazer apreciar a beleza de uma batalha, você consegue se superar a cada dia – Amon elogiou interessado, querendo desviar meu foco. – A propósito, como está sua amiga ruiva? Ela é uma verdadeira visão. Seria um prazer por revê-la.

Amiga ruiva? Lyana!

Tomada pela fúria com a mera possibilidade dele estar com alguma intenção com Lyana, nocauteei o restante dos soldados com precisão e rapidez, tendo como objetivo fixo Amon. Obviamente ele se divertia com minha raiva, o que aumentava mais minha vontade de socá-lo por tal audácia. Atirei-me na direção dele, pronta para golpeá-lo, esperando um bloqueio ou um contra-ataque: ele parecia certo do que eu faria, mas ao executar o suposto soco, segurei o braço dele e o arremessei violentamente na mesa, destruindo-a com o impacto. Amon transpareceu genuína surpresa por ter sido enganado.

– Lave sua boa repulsiva ao falar da minha amiga – no momento que iria desferir um chute certeiro, mais guardas vieram.

– Mande beijos meus pra ela – replicou, agarrando meu braço e lançando-me na vidraça que estilhaçou em uma explosão de cacos enquanto mais tiros eram descarregados.

– Você deve mesmo ter um desejo de morte – Griffon gracejou, amortecendo minha queda ao pegar meu braço.

– Agradeço a ajuda, Griffon. Melhor voltarmos o quanto antes. Consegui o que queria.

Sorri vitoriosa.

Precisava compor a rede de dados para exibir corretamente as coordenadas.

Shadow enroscou-se em meus pés, aconchegando-se em mim assim que me sentei como uma gatinha dócil. Ninguém pensaria que o demônio felino daquele porte cujo corpo era um verdadeiro arsenal, tivesse comportamento típico de um bichinho de estimação. A princípio, ela se mostrava bastante protetora entorno de V, nunca saindo de perto dele após invocada. Foi estranho o contato no começo, eu não tinha experiência com animais demoníacos e tampouco possuía conhecimento sobre Invocadores – V facilitava o convívio por seu jeito tranquilo e palavras agradáveis. No meu ponto de vista, o único mascote que acreditava ser mais confiável nesse quesito era, ironicamente, o Griffon – talvez a capacidade dele falar e ter sido, teoricamente, o intermediário de V com os outros dois, colaborava com essa expectativa. Com o passar dos dias, adquiri o costume com Shadow também. Estiquei a mão para afagar a cabeça felpuda do familiar, entretida em minha base de dados roubadas.

– Espero que tenha obtido êxito em sua empreitada – V exclamou serenamente, com os olhos fixos no livro.

– Ah, sim – sorrindo com o ronronado dengoso de Shadow sob minhas ministrações. – Vamos ter que checar uma por uma. Claro que se concordar em vir conosco.

– Eu tenho interesse em participar dessa... – fechou o livro, escolhendo o melhor modo de expressar sua opinião. – Luta por justiça. – um sorriso iluminou suas feições, enviando arrepios pela minha espinha.

– Não diria luta por justiça – o corrigi, meio incerta do que dizer. – É apenas uma forma de salvar o mundo.

– Não considera isso uma forma de justiça? – gesticulou, seus movimentos sutis e cheios de significado reforçavam sua questão. – As pessoas batalham entre si para mostrar sua justiça. É por isso que todos nós estamos aqui.

– Justiça? – a voz carregada de firmeza interveio no assunto. Shadow mexeu as orelhas em alerta. – O conceito justiça é relativo. Cada um tem sua própria justiça, mas não se limita a isso. Se luta porque pode e deve.

Franzi a testa com a afirmação de Vergil, vendo nela uma análise do próprio mestiço e da sua evolução gradativa conforme os meses que passamos juntos desde seu retorno ao mundo dos vivos.

– Certamente – V concordou. Era estranho pra mim identificar tantas semelhanças de perspectiva de ambos.

– Achou o que foi buscar? – Vergil indagou, olhando-me com semblante estoico.

– Sim. Eu disse que meu plano daria certo – vangloriei bem humorada.

– Logo após de ter sido jogada pela janela – Griffon provocou, rindo. Joguei nele uma almofada, fazendo com que ele alçasse voo e saísse da rota de colisão.

– Aquilo foi um erro de cálculos – expliquei tentando parodiar a situação constrangedora.

– O importante é que esteja bem – V murmurou gentilmente, dando-me um apoio moral bem-vindo.

– E que essa imprudência não se repita – Vergil repreendeu, cético.

Vergil tem uma maneira toda especial de demonstrar preocupação, pensei, disfarçando o riso.

– São, ao todo, oito lugares para irmos – prontamente retomei o ponto principal do assunto. – Suponho que cada sede tenha um Pecado responsável. E nosso alvo principal é David. Ele é o líder dos Pecados. Se eliminarmos ele, teremos mais chances para chegar até Sebastian.

– Parece lógico. Mas acho que seria um pouco arriscado se basear apenas nisso – V aconselhou, intrigado.

– Vamos dar um jeito... – grunhi com uma tontura repentina, sentindo um calafrio percorrer meu corpo. Havia uma pulsação energética no ar que tornava a atmosfera desconfortável. – O que é isso?

– Fiquem aqui – Vergil decretou, saindo sem ao menos dizer para onde iria.

×××

Vergil dirigiu-se, a passos pesados, para a igreja numa área distante do quarto de hotel que alugaram. Apertando a bainha da Yamato, caminhou para dentro do pequeno santuário e estreitou ameaçadoramente os olhos para a figura facilmente identificável prostrada a sua frente. A aura dele estava quase que o atraindo para aquele local.

Vergil não era o tipo de ceder as emoções ou ser deixado distrair com desejos levianos, mas não tinha como ignorar a pressão energética.

– Olá, Vergil – Amon sorriu, mantendo uma postura despreocupada. – Faz bastante tempo que não nos vemos, não é? Diva contou do nosso caloroso encontro?

Vergil, indiferente, preparou-se para sacar Yamato e transformar aquele Pecado presunçoso em restos.

– Calma. Calma. Não vim aqui para brigar. – mexeu as mãos para capturar a atenção do mestiço. – Muito pelo contrário. Vim aqui para lhe propor um acordo benéfico onde ambas as partes podem sair ganhando.

– Eu não faço acordos com a escória – exalou com ferocidade.

– Não seja tão duro – encenou, fingindo estar ofendido diante da resposta severa e agressiva do meio-demônio. – Eu posso muito bem te dar o que quer. O que seu coração deseja profundamente.

– O que um verme como você sabe sobre isso?

– Tão cruel. – balançou a cabeça, em tom quase exageradamente teatral. – Não se engane, meu caro Vergil. Eu sei muitas coisas sobre quem me é conveniente. Tenho minhas maneiras eficazes de descobrir tais informações. Quer ao menos ouvir a proposta?

Vergil virou as costas para Amon, não disposto a ouvir falácias e devaneios que o Pecado da Luxúria sugerisse.

– Posso oferecer o que nem mesmo sua busca desenfreada e obsessiva por poder o proporcionou – em um tom compelido e tentador, Amon prosseguiu na abordagem, aos poucos desvendando a mais as grossas e impenetráveis barreiras que o gêmeo mais velho construiu ao seu redor, articulando as palavras para que soassem mais atrativas. – Sua mãe. Não gostaria de vê-la?

Vergil travou, incapaz de sair.

– E seu eu te disser que tem uma maneira de revivê-la, estaria disposto a fazer um trato comigo?

– Você está jogando com algo além da sua compreensão – alertou impassível.

– Temos recursos pra fazermos qualquer coisa. Incluindo reviver os mortos, tudo que você tem que dar em troca, como pagamento, é.... A cabeça da Diva.

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