29- Jimin: E se eu fizer... isso?.
Penúltimo Capítulo
+18
Eu estava relaxando tranquilamente em meu apartamento, hoje é domingo e eu não tenho absolutamente nada para fazer. Minha vida não tinha tanta graça, eu não fazia nada além de trabalhar.
Eu tenho um melhor amigo, claro, todo mundo tem. Park Jimin é seu nome, e na minha opinião, ele é o homem mais fofo que eu já conheci na minha vida.
Jimin e eu nos conhecemos na empresa onde trabalhamos. Ele é recepcionista, enquanto eu sou secretária. Cargos baixos, porém totalmente dignos, como qualquer outro emprego. Acabou que nos tornamos melhores amigos fácil, fácil.
Eu havia ligado para Jimin hoje mais cedo, para que ele passasse o dia comigo. No entanto, ele disse que não podia, já que tinha um compromisso.
Poxa, justo hoje que eu poderia dedicar meu dia para fazermos maratona de filmes? — eu pensei, quando o mais velho disse que não poderia me ver.
Claro, eu fiquei triste, imagina: seu melhor amigo não tem tempo para você. Fiquei me perguntando o que ele poderia estar fazendo de tão importante.
Eu me concentrava assistindo o filme que eu havia colocado. Eu tinha feito uma "cama" com cobertores no chão da sala, é muito mais espaçoso que o sofá. Estava tudo tão gostoso que eu mal tive vontade de atender a porta quando a campainha tocou. Em passos preguiçosos fui atender a porta.
— Jiminie? O que faz aqui? — eu perguntei ao encontrar o loiro ali.
— Vim ver você — ele respondeu tranquilo.
— Mas você disse que não podia...
— Eu disse que não podia o dia todo, mas não disse nada de não poder na parte da tarde.
Ao ouvir sua declaração, instintivamente abri um sorriso largo, dando espaço para ele passar.
— Eu estava assistindo um filme, mas ele acabou de acabar. Vem, vamos escolher outro — o puxei até a sala, me sentando no amontoado de cobertores no chão.
Entretanto, eu o vi sentando no sofá, não entendi o porquê dessa atitude sendo que ele sempre ficava perto de mim, e estando no sofá ele não ficou tão perto assim.
— Jimin, por que não senta do meu lado como você sempre faz?
— Na verdade, eu queria conversar com você, pode ser?
Eu apenas assenti, confusa, mas prestei atenção no que ele tinha para falar.
— Você já sentiu que queria ficar perto de uma pessoa, mas sabia que não podia ou acabaria estragando tudo? — foi sua pergunta, quando ele começou a nossa conversa.
— Não sei bem, pode ser que sim — a verdade era que eu não tinha total consciência de já ter sentido isso.
— Se você quisesse muito uma pessoa, se você estivesse apaixonada por essa pessoa, mas não soubesse o que fazer, o que você faria? — esse questionamento me fez perceber que meu amigo estava com problemas amorosos, o que era estranho, já que ele sempre sabia o que fazer.
Mais estranho ainda foi a sensação ruim que tive. Eu não sabia dizer o que era.
— Não sei, acho que tentaria falar com a pessoa, mas talvez tentasse esconder pelo fato de não saber o que poderia acontecer.
— Sua segunda opção me acertou em cheio — ele comentou e sorriu, também sorri. Me levantei para poder chegar mais perto de si.
— Bom, acho que você deve tentar descobrir o que a pessoa sente por você. Talvez você devesse começar segurando a mão dela, sei lá.
— Tipo, assim? — ele pegou minha mão delicadamente, mostrando como talvez fosse fazer.
— É, tipo isso.
— E se eu fizer... Isso? — ele me puxou, me deixando extremamente perto, talvez perto demais. Meu coração palpitou.
— Hã... Acho que dá pra fazer também — respondi, sem saber exatamente o que dizer.
— E isso? — ao que pronunciou, ele passou suas duas mãos para a parte de trás das minhas coxas, quase tocando minha bunda, e me puxou com tudo, me fazendo cair por cima de si. Gemi com o impacto.
— J-Jimin... — eu gaguejei ao tentar pronunciar seu nome.
— Ou... Talvez seja melhor eu acabar logo com a demora e fazer isso — ele segurou minha nuca com uma mão e me puxou de encontro a si, colando nossos lábios de maneira urgente. Fiquei sem saber o que fazer por ter sido pega de surpresa.
No fim, o que eu fiz foi corresponder ao beijo. Jimin é muito gato, ele é meu melhor amigo, mas confesso que já sonhei com o dia em que eu iria beijar sua boca carnuda. Eu basicamente acabei de realizar um de meus sonhos.
No entanto, me lembrei do que isso significava, separei nossas bocas, já totalmente ofegante.
— Ei, espera, a pessoa de quem você estava falando...?
— Sim, é você — ele respondeu, me deixando sem saber o que dizer. — Eu gosto muito de você, e faz um tempo, mas fiquei com medo do que você poderia fazer, comecei a pensar que me afastar seria melhor, mas então percebi que isso só nos faria sofrer.
— Olha, eu não posso dizer que sou apaixonada por você, mas...
— Não precisa ser, se você tiver no mínimo atração, é o suficiente.
— Bom, isso eu tenho, e muita — ele sorriu.
— Então não vai demorar para que eu transforme essa atração em paixão, e depois em amor. Vou fazer de tudo para conquistar seu coração, jagiya.
Ele me beijou novamente, sem esperar uma resposta minha. Jimin me segurou mais forte, e se levantou minimamente para em seguida me deitar cuidadosamente sobre os cobertores estendidos no chão.
— Eu quero muito você, por favor me deixe ter você — ele pediu, pude sentir o desespero e esperança em sua voz.
— Eu também quero você... — eu não teria o porquê de recusar, eu gostava dele o suficiente para isso. — Quero ser sua.
Ele me beijou novamente, passando suas mãos pelo meu corpo. Com suas mãos em minha cintura, ele subiu para meus seios, e dos seios desceu direto até minha bunda, deixando um aperto firme que me fez suspirar.
Ele estava entre minhas pernas, agradeci por ter optado em usar um vestido naquele dia, pois pude sentir o quão duro ele estava ficando para mim, por mim.
Ele movimentava seu quadril, insinuando estocadas, cada vez mais fortes. Isso eu poderia chamar de tortura, com certeza. Eu estava doida para tê-lo dentro de mim, doida para poder senti-lo, isso com certeza é mais do que eu poderia ter imaginado.
Ele não demorou em tirar meu vestido, revelando meu corpo semi nu. Como pensei que ficaria sozinha o dia todo, não me preocupei em colocar mais que uma calcinha por baixo do vestido, e não me arrependo da escolha. Ele admirou meu corpo antes de dizer alguma coisa.
— Você é tão linda, como consegui me segurar por tanto tempo?
Eu não respondi, apenas tirei a camisa de seu corpo antes de puxá-lo para mais um beijo, tão fogoso quanto os outros.
Ele levou suas mãos até meu quadril, deslizando minha calcinha para baixo lentamente, a tirando totalmente de meu corpo em seguida, me deixando totalmente nua. Grande injustiça essa, já que eu era a única totalmente nua aqui, ele ainda estava parcialmente vestido. Mas, em poucos minutos ele também já estava nu, segurando seu pênis e o posicionando cuidadosamente em minha entrada, se forçando cuidadosamente para dentro em seguida. Soltamos um gemido de satisfação.
Não demorou para que ele começasse com as estocadas, que não começaram lentas, mas também não começaram rápidas, estavam em uma velocidade moderada. Porra, isso é tão gostoso, passaria o dia todo fazendo isso se pudesse.
Ele aumentou a velocidade, sem que eu precisasse pedir, indo ainda mais fundo, ainda mais rápido. Eu já conseguia sentir o suor escorrer em minha testa, assim como podia ver escorrendo na de Jimin também, molhando sua franja. Nossos gemidos já estavam ficando cada vez mais altos, juntamente com a velocidade aumentando. Eu arranhava suas costas com cada vez mais força, descontando o prazer que estava sentindo, pude sentir o quão quente suas costas estavam por causa dos arranhões, e tenho certeza que vão arder na hora do banho.
Com toda essa combinação de sensações e sentimentos, ambos chegamos ao ápice algum tempo depois. Apenas depois de gozar consegui deixar meu corpo relaxar, juntamente com Jimin que se deitou ainda mais sobre mim, me abraçando pela cintura. Não falamos nada, não precisávamos dizer nada naquele momento.
Um tempo depois, quando nossas respirações se normalizaram, eu resolvi dizer algo, já que Jimin não é a pessoa mais leve do mundo.
— Chim, você é pesado... — eu disse enquanto o cutucava.
— Mas aqui está tão bom, sentir você tão apertada é tão gostoso — ele se mexeu ao dizer isso, me lembrando de que não havia saído de dentro de mim ainda, a movimentação me fez gemer pela sensibilidade.
— Jimin, eu estou sensível, não faz isso...
— E é exatamente por estar sensível que sei que vai gozar mais rápido dessa vez — ele disse e se levantou minimamente, se apoiando nos cotovelos.
Ele então se moveu mais uma vez, me mostrando que já estava ficando rígido novamente, instantaneamente senti que estava ficando excitada também.
Nós acabamos transando novamente, e depois dessa segunda vez, não tínhamos força para mais nada, o que resultou nos dois caindo no sono, quase dormindo instantaneamente após nos cobrirmos com uma das cobertas que tinha ali.
Sim, foi totalmente aleatório, mas eu não trocaria essa aleatoriedade por nada. Isso me fez perceber que eu não existia apenas para ser melhor amiga de Jimin, mas também para ser algo a mais, algo importante. E não poderia estar mais feliz por isso.
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