21- Jimin: Drama.
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S/n
Eu estava sentada no sofá da sala ao lado de Jimin, meu marido. Eu queria que ele estivesse falando mais comigo, entretanto, Jimin está fazendo um drama terrível por causa de nada.
Semana passada eu e meu marido combinamos de ficarmos juntos o dia inteirinho, para comemorar nosso primeiro aniversário de casamento. Nós íamos assistir, jogar, namorar um pouco... Bom, diversas coisas diferentes, e obviamente, comer bastante guloseimas.
No entanto, o que aconteceu no dia foi que minha melhor amiga precisou de minha ajuda por uns instantes. Ela precisava que eu fosse até a farmácia e comprasse remédios de cólica para ela, já que a mesma estava sozinha em casa e não aguentava nem levantar da cama direito.
Então, depois de avisar Jimin que precisa sair rapidinho, e depois de explicar o motivo, eu fui rumo à farmácia, comprei o remédio e levei para minha amiga. Assim que minha tarefa estava feita, voltei para casa o mais rápido que consegui. Mas, quando entrei em casa, encontrei um Jimin estressado e mau-humorado, e claro, extremamente dramático.
O problema é que o tal drama se estende até hoje, uma semana depois do acontecido. Ele tem evitado conversar comigo, apenas me dá algumas meias palavras. O pior, sempre dorme de costas para mim, logo para mim, que sou viciada em dormir abraçadinha com ele.
Sim, eu preciso acabar com essa situação, não estou aguentando mais.
- Jimin, você tem que parar com isso, já está exagerando demais.
- Exagerado? Você me deixou sozinho no nosso primeiro aniversário de casamento por causa da sua amiga - ele disse, dando ênfase em 'primeiro'.
- Eu expliquei que ela precisava da minha ajuda, você nem conhece a dor de uma cólica. E devia saber, pelo tempo que estamos juntos, que isso não é uma coisa que você pode controlar.
- Custava você ter mandado outra pessoa? - nós dois já estávamos gritando a essa altura, coisa que raramente acontece.
Eu não gosto de brigar com ele, não mesmo, e detesto que fiquemos brigados, mas Jimin simplesmente não aceitava meus pedidos de desculpas.
Eu fiquei essa semana toda aturando esse drama e a cara amarrada dele pro meu lado. Não sei como me segurei para não chorar com toda essa situação. Tirando todo o estresse que eu estava passando na empresa onde trabalho, a pressão dos meus professores na faculdade, e agora isso.
Sem que eu conseguisse controlar, com tudo de ruim vindo à tona, deixei uma lágrima solitária escorrer. Solitária. Era assim que eu estava me sentindo sem meu marido ao meu lado.
Sem deixar que ele preste atenção nesse detalhe, eu saí da sala e fui para nosso quarto. Ao entrar no cômodo, peguei minha roupa de dormir e fui para o banheiro, a fim de tomar um banho.
Já de banho tomado, o que eu fiz foi voltar para o nosso quarto, percebendo que ele ainda não havia entrado no cômodo. Sendo assim, peguei uma coberta e meu travesseiro, indo para o quarto de hóspedes logo em seguida. Eu não iria aguentar vê-lo dormir de costas para mim mais uma vez.
O quarto de hóspedes estava quase vazio, ainda não tivemos tempo de arrumá-lo apropriadamente. Nele havia apenas um colchão de solteiro encostado em uma das paredes e uma mesa de cabeceira com um abajur em cima.
Após colocar o pequeno colchão no chão, eu peguei um lençol que tinha na gaveta da mesa de cabeceira, o colocando no colchão, colocando meu travesseiro e estendendo minha coberta sobre o lençol branco. Como tinha escovado os dentes depois do banho, eu apenas me deitei e acabei não demorando muito para cair no sono.
Jimin
Drama? Era isso que ela achava?
Sim, eu confesso que exagerei por ter mantido isso até hoje, mas poxa, era nosso primeiro aniversário de casados, eu fiquei chateado.
Eu entendo que cólica é coisa séria, e entendo que ela precisava ajudar a amiga dela. Mas ela podia pelo menos ter me chamado para ir junto, eu iria aceitar sem nem pensar duas vezes.
Não sei quanto tempo passei ali, pensando. Algo me tirou de meus pensamentos, mas não identifiquei o que era. Decido que vou acabar com isso agora mesmo, eu já fui idiota o suficiente para o resto de nossas vidas.
Depois de me levantar, fui em direção ao nosso quarto, entrando sorrateiramente para não fazer muito barulho. No entanto, ao olhar para cama, a vejo ainda perfeitamente arrumada, da mesma forma que estava hoje de manhã, estranhei em não ver minha esposa ali, então a procurei no banheiro, nada. Ela só pode estar no quarto de hóspedes, e deve ter sido o barulho da porta do tal quarto batendo que me tirou de meus pensamentos quando eu estava na sala.
Decidi que tomaria um banho antes de tentar conversar com ela, e foi o que eu fiz. Tomei um banho rápido. Assim que terminei de me arrumar, saí do cômodo onde eu estava e me dirigi ao cômodo de frente ao de meu quarto e de s/n.
Abrindo a porta devagarinho, eu pude ver ela deitada de costas para a porta, um tanto encolhida. Não é de me admirar, o tempo está frio e ela aparentemente pegou apenas uma coberta. Sem fazer barulho, eu entrei e fechei a porta, caminhando lentamente até ela logo em seguida. O colchão que tinha ali era pequeno, mas eu iria dar um jeito de caber ali.
Ao me deitar às suas costas, eu passei meus braços por sua cintura e fiquei assim por um tempo, eu não queria acordá-la, iríamos conversar assim que o dia raiar, e se ela aceitar minhas desculpas, podemos recompensar a semana passada, já que amanhã é domingo e nenhum de nós dois trabalham. Em pouco tempo, depois de arquitetar meu plano para lhe pedir perdão, eu finalmente dormi.
S/n
Eu acabei acordando no meio da noite, devido ao frio que estava sentindo. Poxa, eu devia ter pego outra coberta. Ao me esticar para pegar meu celular para ver as horas, percebi braços ao redor de minha cintura, estranhando por Jimin estar ali comigo, e ainda mais me abraçando. Ao pegar meu celular, vejo que passam das três da manhã.
Não teria como eu sair daqui para pegar uma coberta agora, se eu tentasse sair Jimin iria me apertar mais e eu não conseguiria me soltar, o que significa que eu teria que acordá-lo.
- Jimin, ei, acorda. Eu preciso pegar outra coberta - nada, ele nem se mexeu. - Ei! Está frio! - eu disse em um tom mais alto, fazendo com que ele finalmente acordasse.
- O quê? Por que me acordou? - ele perguntou, de uma forma manhosa.
- Eu estou com frio e quero pegar outra coberta - eu expliquei sem ser rude, diminuindo meu tom de voz.
- Posso aproveitar que estamos acordados para conversar, antes? Eu sei que está tarde mas queria acabar com isso logo - ele perguntou, calmo e ansioso.
Eu sinceramente espero que seja para resolver nosso problema, e não aumentá-lo. Por isso, eu acendi o abajur, me virei para ele e assenti lentamente com a cabeça.
- Eu sei que fui um idiota dramático essa semana, desculpa.
- Ji, você deveria ter me entendido, poxa. Sabe por quê? - ele assentiu, depois negou. Ele estava confuso - Porque nós somos amigos desde criança, namoramos durante dois anos, ficamos noivos por um ano e agora acabamos de completar um ano de casamento. Quantas vezes eu pedi para você ir em uma farmácia comprar um remédio para mim pelo simples fato de estar sozinha e não conseguir ir? E quantas vezes você foi, mesmo estando com os seus amigos, ou até mesmo alguma namorada? E eu não lembro de terem reclamado por causa disso...
Tudo o que eu disse era verdade, e ele sabia perfeitamente o quão difícil é tudo isso. Então me lembrei de um detalhe de quando éramos apenas amigos, melhores amigos para ser sincera.
- Claro, exceto por aquela sua namorada que sentia ciúmes até do ar. E eu quero lembrar que vocês não ficaram juntos nem por seis meses, exatamente pelo jeito surtado dela.
- Sim, eu sei. Desculpa, vou fazer de tudo para ser menos dramático - dito isso, ele me abraçou mais pela cintura, me puxando para mais perto. Em resposta, eu coloquei minha mão em seu rosto.
- Aí Ji, se você fosse mulher eu diria que está na TPM - nesse momento, ele tentou fazer cara de bravo, mas não aguentou e caiu na risada, sendo seguido por mim que também acabei rindo.
Quando a risada foi diminuindo, eu pude perceber, mesmo com a pouca luz do abajur, seus olhos brilhando em admiração, e eu sabia o quanto ele me admirava, assim como eu o admirava. Nossa história é linda, romântica e clichê, do jeito que nós mesmos somos.
Nós nos olhamos por uns minutos, até que ele decidiu cortar a distância restante entre nós dois e me beijou. De início, um beijo lento e apaixonado, e eu amava quando ele me beijava assim, mesmo que eu pudesse sentir todo o seu amor em qualquer tipo de beijo que ele me dava.
Nós apenas nos beijamos por um tempo, matando a saudade um do outro. Porém, quando percebemos que estávamos com saudades de uma outra coisa também, o beijo se tornou mais rápido, mais feroz, mais quente... E ainda sim, totalmente apaixonado.
Ele segurou em minha coxa e puxou para sua cintura, um pedido silencioso de que eu deveria ficar por cima de si, e foi o que eu fiz. Afastei a coberta e me sentei sobre seu quadril, colando nossos peitos, sem parar o beijo. Sua mão permaneceu em minha cintura por pouco tempo, logo se direcionando para minha bunda. Mas suas mãos não ficaram paradas: elas corriam por minhas costas, cintura, coxas, e apertavam minha bunda com cada vez mais força.
O calor que tinha se formado ali já tinha começado a incomodar, de uma forma que nos fez começar a tirar as roupas, começando por minha blusa de pijama, me deixando apenas com a calça do pijama.
Normalmente não uso roupa íntima para dormir, gosto de me sentir livre enquanto durmo, se pudesse com certeza dormiria totalmente nua, mas o frio normalmente não permite.
Em seguida, Jimin apertou meus seios simultaneamente, massageando os bicos rijos vez ou outra. Eu logo tirei a camiseta de Jimin também, rebolando sobre seu membro em seguida, procurando mais contato, sentindo o quão pronto para mim ele estava. O ouvi soltar um gemido baixo, o que consequentemente me fez gemer junto.
Sem perder tanto tempo, tiramos o restante das roupas. Em um piscar de olhos, ele já estava entrando em mim, lento e tortuoso, comigo por cima. E nossa, isso é tão gostoso. Sim, foi apenas uma semana, mas eu estava com saudades de tê-lo. Uma coisa era ficarmos sem sexo por escolha nossa, outra totalmente diferente era ficarmos sem sexo por estarmos brigados.
Por esse motivo sei que estamos totalmente de bem, agora. Quando estamos brigados não conseguimos nos relacionar dessa forma, de modo que deixa os dois ainda mais estressados.
Espantei esses pensamentos e me concentrei no que estávamos fazendo. Minhas sentadas em seu membro começaram devagar, mas logo alcançaram uma velocidade maior, fazendo com que ambos gemessem mais alto.
Indo cada vez mais rápido, não consegui evitar de ficar um tanto cansada, e Jimin percebeu, pois tento me ajudar me estocando de baixo para cima.
- Não para agora, por favor. Estou perto, e posso sentir que você também está.
Eu não parei. Apoiei minhas mãos em volta de sua cabeça, no colchão, quando deitamos, me apoiando e tentando não diminuir a velocidade. Sem prolongar muito, eu finalmente gozei, sentindo cada parte de meu corpo relaxar, após ter se contraído inteiro por causa do imenso prazer que eu sentia. Jimin também não demorou em atingir seu ápice, fazendo com que eu pudesse finalmente parar com os movimentos.
Totalmente exausta, eu deixei meu corpo cair por cima do seu, completamente ofegante. Isso havia sido maravilhoso, sem sombra de dúvidas.
- Você está bem? - ele me perguntou, acariciando meus cabelos e costas.
- Estou, sim - eu respondi, quase cedendo ao sono, sentindo meu corpo esfriar.
- Vem, não vamos dormir agora, vamos tomar um banho e voltar para o nosso quarto.
- Ah, não, Ji, não aguento nem comigo mesma.
- Eu levo você, preguiçosa - ele sorriu largo, fazendo seus olhinhos virarem dois tracinhos. Se ele risse desse jeito enquanto estivesse me carregando, com certeza iria me derrubar, até porque ele raramente consegue enxergar quando ri assim.
Já de pé, ele nos leva até o banheiro do corredor, me deixando sentada sobre a pia. Ele vai até a parte reservada para banho e liga o chuveiro, esperando a água esquentar.
- Vem, a água está quentinha - eu desci de cima da pia e caminhei até ele, que entrou de baixo do chuveiro junto comigo.
Nós não demoramos no banho, eu estava caindo de tanto sono. Depois de devidamente secos, fomos para nosso quarto e vestimos um pijama limpo. Antes de me deitar, eu passei no quarto de hóspedes apenas para pegar meu travesseiro, aproveitando para pegar a coberta também.
Depois de já termos deitado, ficamos abraçadinhos um no outro, do jeitinho que eu amo. Com tanto carinho, amor, aconchego e a sensação quentinha das cobertas, eu não demorei em dormir, e com certeza foi uma das melhores noites que já tive dormindo ao lado de meu marido.
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