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15- Seokjin: Precisamos conversar.

Hoje fazem cinco anos desde que me casei com Kim Seokjin. Como todo casamento, o início foi espetacular, mas agora, depois desse tempo, as coisas estão mais difíceis. Ele quase não tem tempo para nada, fica o dia inteiro trabalhando no escritório da empresa e quando volta para casa fica até tarde no escritório de casa.

Eu estava pensando em fazer alguma coisa hoje, sair ou fazer um jantar em casa mesmo, mas acho que ele nem se lembra do nosso aniversário de casamento, já que quando acordou apenas me deu bom dia e já foi se arrumar para ir trabalhar.

Já está meio tarde, e eu de fato tenho uma pequena surpresa para ele. Estou ansiosa para quando ele chegar, e espero muito estar acordada quando isso acontecer. Antes de tudo, vou conversar com ele, não podemos continuar vivendo assim. Eu sinto falta do meu marido.

Meia hora depois eu escuto a porta principal da casa abrindo, finalmente. Sendo assim, eu me levanto da cama e desço as escadas correndo, mas tomando cuidado para não cair, não é uma boa hora para acidentes. Ao chegar na sala vejo Jin tirando seu paletó e deixando sobre a poltrona, ao lado do sofá.

- Boa noite, amor! Como foi o trabalho? - me aproximei dele, o abraçando.

- Por que ainda está acordada? Não precisava me esperar - ele deixou um beijo simples em minha testa e foi para a cozinha.

- É que eu tenho uma coisa pra te contar - vejo ele olhar dentro da geladeira, mas não pegou nada. - Quer que eu prepare alguma coisa para você?

- Não precisa, eu peço alguma coisa mais tarde. Pode me contar amanhã? Estou tão cansado.

- Mas é importante.

- Desculpa, tenho uns relatórios para revisar - dito isso, ele saiu e foi ao escritório, me deixando sozinha na cozinha.

Me encosto no balcão e fecho os olhos com força, respirando fundo para não chorar, e se eu chorar vai ser de raiva, porque ele nem ao menos me deixou falar. Decidi que essa conversa não passaria de hoje. Com isso em mente, eu fui até seu escritório e o vi sentado revirando diversos papéis.

- Seokjin, precisamos conversar.

- Agora não posso.

- Nós vamos conversar, agora! Você não vai mais me tratar assim - ele olhou para mim, confuso.

- Como assim? Assim como?

- Você me trata como se eu não fosse importante para você, me trata como se eu não fosse sua esposa. Para você, tudo o que importa é o trabalho, eu não aguento mais.

- Eu trabalho bastante para podermos ter uma vida confortável, eu faço isso por você - ele disse e se levantou para ficar de pé diante de mim.

- Mas eu não preciso disso tudo, eu tenho você e para mim já está de bom tamanho. E eu também trabalho, você não precisa se esforçar tanto - eu parei um instante, tomando fôlego. - Eu tinha uma coisa muito importante para te contar, e pensei que talvez você fosse ficar feliz - lágrimas brotaram de meus olhos. Eu queria tanto poder voltar no tempo, para voltarmos a ser como antes.

- Okay, me diz o que é.

- Não, só vou dizer quando você merecer saber. Eu sinto tanta falta de você, Jin, mas parece que nada que eu faço melhora a nossa situação. Jin... Você não me ama mais? - a dúvida realmente existia, e não faço idéia de como consegui dizer em voz alta.

- O que?! É claro que eu te amo, mas você precisa entender que eu preciso trabalhar - ele segurou meu rosto com ambas as mãos, me trazendo para mais perto.

- Você não precisa trabalhar tanto! Não precisa provar para ninguém sua eficiência, todos já vêem o quanto você é dedicado. Jin, sabe quanto tempo faz que você não me procura, não me toca, ou que ao menos conversamos direito? - ele ficou quieto, mas balançou a cabeça negativamente. - Quatro meses - minha voz saiu como um sussurro.

- Me perdoa, vida, por favor - o vejo fechar os olhos e em seguida me abraçar forte. Eu ainda não tinha parado de chorar, talvez eu esteja um tanto sensível.

Eu poderia abraçá-lo de volta e ficar em seus braços por um bom tempo, mas um forte enjôo se fez presente, me fazendo empurrá-lo cuidadosamente e sair correndo em direção ao primeiro banheiro que encontrasse. E pronto, toda minha janta foi para fora, e eu odeio sempre que isso acontece.

- Vida, o que aconteceu? Você está bem? - pergunta Jin, preocupado, ajoelhado ao meu lado.

- Sim, estou bem, eu comi alguma coisa que não me fez bem - eu disse, enquanto fechava a tampa da privada e dava descarga. Me sentei ali no chão, abraçando minhas pernas e olhando em seus olhos. Eu não vou contar o que de fato está acontecendo, não enquanto estivermos nessa situação.

- Você não está me escondendo nada, não é? Quer ir ao médico? - ele estava desconfiado, ele é esperto.

- Não, eu estou bem - me levantei para escovar os dentes quando percebi que a ânsia havia passado, depois voltei e me sentei no mesmo lugar, abraçando minhas pernas novamente.

- Ei, me desculpa, eu não percebi que estava sendo tão negligente, eu juro que não teria deixado as coisas ficarem nesse estado. Me perdoe, por favor - ele se aproximou e encostou sua testa na minha.

- Tudo bem. Acho melhor ir dormir, tá tarde, eu tô com sono e você tem que trabalhar - eu me levantei e caminhei até a porta, o deixando ali, mas parei quando o senti puxar meu pulso.

- Por favor, eu prometo que vou tentar mudar, não vou mais trabalhar enquanto estiver em casa, vou fazer de tudo para terminar meu serviço na empresa, e vou tentar chegar mais cedo. Me perdoa por ser um marido horrível - ele estava ajoelhado, me abraçando pela cintura enquanto falava, olhando tão fundo em meus olhos que eu achei que talvez estivesse vendo minha alma.

- Jin - me ajoelhei também, de frente para ele. - Você foi um marido negligente, mas não um marido horrível. Você sabe que existem pessoas realmente horríveis, e você não é uma delas - nós rimos, mas não foi um riso feliz. - Eu perdoo você, mas só se você for dormir comigo agora, estou morrendo de sono.

- Eu não estava pensando em fazer outra coisa, é tudo o que eu mais quero agora - ele me deu um beijo carinhoso e sorriu entre ele.

Em seguida nós nos levantamos e fomos para o quarto, trocando de roupa e nos preparando para dormir, antes de deitarmos e ficarmos em silêncio por alguns segundos, com ele fazendo carinho em meus cabelos. Eu não vou mais conseguir guardar o que sei dele, então me levantei e fiquei sentada olhando para ele seriamente.

- O que foi? - ele perguntou, parecendo preocupado.

- Eu quero te contar, não vou aguentar esperar mais.

- Certo, o que é? - ele se sentou também, olhando no fundo de meus olhos, me dando a devida atenção.

- Bom, talvez você não fique tão feliz quanto eu imaginava, mas você precisa saber do mesmo jeito. E talvez seja algo que você não queira agora, mas não tem mais o que possamos fazer - ele ficou me olhando, com uma veia de preocupação visível na testa. - Jin, eu tô... Eu tô grávida - de início ele ficou em silêncio, apenas me olhando. No entanto, depois do pequeno choque inicial, ele abriu um sorriso, que eu consideraria ser do tamanho do mundo, e me puxou para um abraço, me derrubando na cama e me deixando sob ele.

- Meu amor, eu não acredito. Eu vou ser pai? - eu assenti, sorrindo também. - Ai meu Deus, é tudo o que eu sempre quis, é meu maior sonho, amor. Obrigado, muito obrigado. - ele beijou meus lábios, mas por algum motivo, logo se afastou. - Quantos meses?

- Segundo os exames; quatro meses - nós rimos, lembrando que foi exatamente o tempo em que tivemos nossa última relação

- Muito obrigada por realizar meu sonho, vida - nós nos olhamos profundamente, com lágrimas nos olhos.

Ele distribuiu diversos beijos em todo o meu rosto e pescoço, dando o último na boca, um beijo de tirar o fôlego. Então, nos deitamos mais confortavelmente, ele ainda estava me abraçando, e posso dizer que aquela foi a melhor noite em meses.

- Feliz aniversário de cinco anos, amor - ele disse, antes enfim dormirmos.

Nós dois adormecemos extremamente felizes, e acordamos mais felizes ainda. Naquele dia, ele não foi trabalhar, passou o dia inteirinho comigo e com nosso filho, que em mais alguns meses estaria em nossos braços.

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