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Capítulo 3

– Acordou? – Pergunto sem tirar meu foco das panquecas. Eu estava fazendo café da manhã quando ouvi Scott andando pela casa. Sabia que era ele, era impossível confundir.

– Bom dia para você também. – Ele diz, e com minha visão periférica percebo que ele se sentou perto da bancada.

– Sky – ouço uma voz mais do que conhecida vindo do corredor. – Caso queira saber, tem um cara jogado no quarto de hóspe... – A voz de Amber some, e presumo que ela chegou à cozinha e se deparou com a visão de um homem de 1,90 sentado preguiçosamente na bancada. – ...des. – Amber termina a frase e vem caminhando em minha direção.

– Bom dia. – Scott a cumprimenta.

– Bom dia. – Ela o cumprimenta e depois se vira para mim. – Tem alguma coisa para me contar? Nada contra ménage, mas poderia pelo menos me avisar antes. Na verdade, vou ficar bem orgulhosa se for, principalmente com esses dois. – Ela sussurra em meu ouvido. Reviro os olhos novamente.

Meu apartamento continha três quartos, e Amber praticamente tomou posse de um deles. Ela também tinha a chave para ir e vir quando quisesse; meu apartamento ficava mais perto do seu trabalho do que sua casa, então às vezes ela dormia lá. Deve ter entrado no período que eu estava na boate.

– Amberly, esse é Scott. Scott, conheça Amberly, minha amiga. – Digo ainda concentrada nas duas frigideiras que fritavam o bacon e ovo, enquanto a outra fazia as panquecas.

Amberly sai do meu lado, suponho que caminha em direção ao visitante.

– Corrigindo, melhor amiga. Ou melhor, irmã. – Sabia que a loira estava sorrindo, mesmo sem olhar para ela. – Scott é seu nome? – Ouço a risada rouca irritante dele.

– Na verdade, não. Sou Alex, muito prazer, melhor amiga, ou melhor, irmã. – Diz ele, imitando Amberly na última frase.

– O prazer é todo meu. – Ouço o ranger da cadeira e sabia que Amber tinha arredado a cadeira para se sentar em cima da bancada.

– Algo contra cadeiras? – Scott pergunta, confirmando minhas suspeitas.

– Aqui é mais confortável. – Diz a loira. Reviro os olhos pela centésima vez naquela manhã. – Então, foi ménage?

– AMBERLY. – Me viro já jogando o pano que estava pendurado no meu ombro, rumo à cara da loira. – Menos, por favor! Faça algo de ÚTIL e pegue o suco na geladeira, o café está pronto. E DESÇA DA PORRA DA MINHA BANCADA.

– Explosiva como sempre. – Olho para Scott pela primeira vez; e dou uma boa olhada, sua pele era branca mas em um tom mais bronzeado que me lembrava, seus cabelos pretos estavam despenteados e tinham mechas caindo um pouco acima de seus olhos castanhos mel, seu rosto tinha mudado um pouco, tendo traços mais masculinos e uma barba cheia que lhe caia muito bem. Ele estava sentado despreocupado na bancada com uma das mãos sustentando seu queixo, com seu maldito sorriso sarcástico estampado no rosto, sua marca registrada. Como eu odiava seu sorriso.

– E você, insuportável como sempre. – Respondo. Scott me analisava de cima a baixo. Eu estava com uma blusa fina branca oversize, estilo social, e um short preto curto. – Perdeu alguma coisa, imbecil?

– Onde conseguiu essas pernas? Não era assim na faculdade. – Amber, que resolveu tomar o suco antes de todos, praticamente o cospe de volta. O sorriso de Scott se alarga ainda mais quando percebe que eu estava prestes a mandar ele tomar no cú.

– Comprei no Walmart, quer o código do item? Talvez você também precise comprar um pouco.

Scott se levanta e se aproxima, me humilhando em questão de altura. Elevo minha cabeça, o desafiando a me encarar. Ele bagunça meus cabelos e sorri.

– Continua baixinha.

– Vá se ferrar, Scott. – Empurro sua mão com raiva. Como eu odiava aquele homem. Me viro para pegar a panqueca e o bacon. – Faça algo de útil e pegue os ovos.

– Sim senhora.

Levo as panquecas e o bacon, e me sento em uma das cadeiras da bancada.

– Então, colegas de faculdade. – Amber senta ao meu lado, já me cutucando, como uma boa fofoqueira que era.

– Acho que se disser para Moon que éramos colegas, ela pode voar no seu pescoço.

– Moon? – A loira pergunta e já reviro os olhos.

– Ela não te contou que no primeiro ano teve trote de uma das irmandades, e que terminou com o cabelo descolorido?

– Uma das irmandades, Scott? Seu maldito Alpha Epsilon! – Pego o bacon e o fuzilo com os olhos. Havia passado anos que não via aquele ser, mas o ódio continuava o mesmo.

– Meu Deus, Sky, você já teve cabelo platinado?

– Sim, graças a esse miserável. – Enfio uma panqueca inteira na boca e o maldito da Sigma Alpha ri.

– Voltando ao ponto... – Scott coloca duas panquecas na boca de uma vez, mastiga rapidamente e retoma a fala. – Ela cortou o cabelo perto do ombro e deixou branco mesmo, acredito que para alimentar o ódio que sentia por mim, então o apelido dela no campus virou Moon. No ano seguinte, quando seu cabelo preto já tinha crescido até abaixo do ombro e sobrava apenas mechas brancas na ponta, eu misteriosamente amanheci com o cabelo rosa pink e escrito na minha testa com caneta permanente: "BABACA, prove de seu próprio veneno rosa". Bom, é só olhar para minha testa que dá para perceber que ela não conseguiu escrever tudo aqui.

Amber começou a rir e bater palmas.

– Meu Deus, Sky! Você é mesmo rancorosa.

– Claro! Vingança é um prato que se come FRIO.

– Essa é só uma de várias. Foram longos anos de ódio. – Ele coloca o bacon na boca e depois pega uma garfada de ovos fritos.

– Não consigo imaginar Sky fazendo essas coisas, ela é tão certinha.

Scott para de comer e intercala os olhos entre nós duas. Apenas pego a xícara de suco e me ajeito na cadeira, colocando um dos pés em cima da mesma.

– Certinha? Estamos falando da mesma pessoa? Moon era a mais atentada da Alpha Chi. Sem falar que estava em todas as festas fazendo alguma merda como ficar bêbada e quebrar carro de professores.

– Porra, Scott, foi só uma vez, esquece isso! – Me altero novamente, ele sempre tirava o pior de mim.

– Sky? Minha Sky? – A loira me olha incrédula. – Amiga, quem é você? – Reviro os olhos e o filho de demônio ri.

Ouvimos passos vindo do quarto e suponho que meu outro visitante acordou.

– Que merda de dor é essa? E que raio de lugar é esse? – Do corredor surge o homem moreno, que eu não tinha reparado direito na noite passada. Ele era alto, mas não tanto quanto Scott; seu corpo era malhado e seus olhos castanhos escuros, sua pele era morena e cabelos perfeitamente ondulados e curtos. Olho para Amber e a vejo praticamente babar, era claramente o tipo dela. – Alex?

– Bom dia, bela adormecida.

Ele estava prestes a perguntar algo a seu amigo quando crava os olhos em Amber. Não acredito em amor à primeira vista, mas com certeza acredito em atração, e a química exalava entre aqueles dois. Bebo mais um gole do suco e vejo que Scott também tinha percebido; ele olha para mim e sorri. Ridículo. Por sinal, também acreditava em repulsa à primeira vista, já que eu e esse demônio nos odiamos desde a primeira vez que nos vimos na aula de economia.

– Onde estamos? – Ele recobra os sentidos e se vira para Scott.

– Na minha casa. Prazer, sou Sky; essa é Amber. Você me deve 100 dólares por vomitar no meu carro e 15 por me fazer de motorista. – Respondo.

Scott contém o riso.

– E você me deve 200 dólares. – Aponto meu dedo no rosto irritantemente perfeito do homem à minha frente.

– 200????? Você está doida? O que eu fiz?

– Nasceu. Tenho que ser remunerada por ser obrigada a ver sua cara feia sua de novo.

– Moon, baby. – Estalo a língua ao ouvir ele se referir a mim como "baby", odiava quando ele falava aquilo. – Sou muitas coisas, mas feio não é uma delas, você sabe muito bem disso. – Reviro os olhos.

– Nisso ele tem razão, Sky. – Minha amiga interfere.

– Tanto faz. Você me deve 200 dólares.

– Vou ter que pagar se comer? Tô morrendo de fome. – O moreno senta à mesa e já coloca o bacon na boca.

– E você é? – Amber pergunta, extremamente interessada.

– Brandon. Trabalho com esse imbecil aqui.

– Já gostei dele. – Digo antes de Amber se pronunciar. – Você só me deve 90 dólares agora; dependendo do quanto insultar Scott, pode sair daqui sem dívidas.

Brandon ergue o olhar e ri, erguendo uma das mãos, claramente esperando o high five. – Pode contar comigo, tenho vários insultos na ponta da língua, não vai ser difícil. Pode até escolher a letra ou o alfabeto inteiro.

Sorrio de orelha a orelha e me inclino para bater a palma de minha mão na dele.

– A – começo
– Arrogante
– De fato. B
– Burro – Rio, apesar de saber que não era verdade.
– C
– Cadela.

Eu, Brendon e Amber começamos a gargalhar. Scott, com sorriso no rosto, soca de leve seu amigo no braço, levando tudo na brincadeira. Como eu disse, ele era impossível de irritar.

– Se divertiu o suficiente? Come logo que temos que terminar o projeto hoje ainda. – Scott leva o último pedaço de panqueca à boca.

– Droga, esqueci dessa merda!

– Vocês trabalham com o quê? – Amber pergunta, e no mesmo instante os olhos de Scott se encontram com o meu, e o clima brincalhão se esvai para nós dois. Desde ontem o motivo de não termos mantido contato não se passou em minha cabeça, por um momento esquecemos tudo e apenas nos lembramos da época em que éramos o alvo do ódio um do outro, mas naquele momento tudo veio à tona, nos lembrando vividamente o motivo de não nos falarmos desde os últimos meses da universidade.

– Alex é líder da equipe de desenvolvimento tecnológico, produzimos equipamentos médicos. Eu trabalho como desenvolvedor, resumindo: sou o cara que faz tudo e esse idiota leva o crédito.

– UAU! Não conheço muito da área, acho que empresa que já ouvi falar foi a InnovaMedix, que acho que é a mais famosa. – O diálogo ficava apenas entre Amber e Brendon, Scott e eu apenas tentávamos ignorar o desconforto da conversa.

– Sim. É onde trabalhamos.

– Incrível! Sky lê notícias da empresa frequentemente, só por isso conheço.

Os olhos de Scott pulam para mim em curiosidade e surpresa, o ignoro com sucesso.

– E vocês, o que fazem? 

– Eu sou arquiteta, Sky é advogada.

– Temos que ir. – Scott se levanta claramente incomodado, eu sabia o motivo e não o impediria. – Valeu pela comida, Sky, e por não nos deixar morrer bêbados no meio da rua. Vamos Brendon. – Scott puxa seu amigo pelo braço e o arrasta da cadeira.

– Calma, cara, tô acabando de comer. – ele puxa a última fatia de bacon e coloca na boca – Foi um prazer conhecer vocês, espero ver vocês novamente.

– Digo o mesmo. – diz Amber, um pouco sem graça pela mudança abrupta de humor de Scott.

Apenas pego minha caneca e bebo mais um gole, os observando juntar o sapato, blusa e carteira. Meus olhos acompanhavam cada movimento de Scott, pensando que ele realmente mudou nos últimos anos em que não nos víamos. Seu corpo estava mais forte, suas costas mais largas, isso sem falar da barba cheia que preenchia seu rosto. Ele nunca deixava crescer na época da faculdade.

Quando acabou de juntar tudo, ele hesitou por um microsegundo, talvez apenas eu tenha percebido. Recuperou sua postura, rodou a maçaneta, chutou seu amigo para fora e se virou para mim pela última vez.

– Foi bom te ver, Sky – E antes que eu pudesse responder, ele fecha a porta.

Tomo outro gole do suco, fico pensativa tentando processar as últimas doze horas, mas não tenho tempo, pois ao meu lado vejo Amber entrando em uma chamada de voz.

Alô

– QUEM É SCOTT? – Amber grita no telefone, e faço careta por ela quase estourar meus tímpanos.

Onde ouviu esse nome? – Pela voz, reconheço que é Ash do outro lado da linha, não que eu precisasse ouvir a voz, ela era a única para quem Amber ligaria para saber de algo do meu passado.

– Um cara chamado Alex Scott acabou de sair deste apartamento.

Alex estava aí? Não acredito! Quero falar com Sky, passa para ela. – Ash diz na sua calmaria de sempre. Amber olha para mim e apenas nego com a cabeça, com preguiça do interrogatório.

– Ela não quer falar com você! Acha que liguei por quê?? Você sabe muito bem que ela não vai abrir o bico. Anda logo, quem é? Ex-namorado? Ficante? Traidor? Tenho que saber se eu odeio o homem gostoso que saiu desse apartamento e tem mais química com a Sky do que as explosões nas estrelas.

– Não tem porra de química nenhuma – falo pela primeira vez.

– Ah, fala sério! Até parece. Ash, ele secou ela o TEMPO todo e ainda falou do tamanho das pernas dela.

Convenhamos, não tem como as pernas dela passarem despercebidas. São as pernas mais bonitas que já vi. Ainda mais se ela tiver com aquele pijama de short e camisa social que ela não tira do corpo.

Olho para mim mesma e penso que deveria comprar mais roupas para dormir, já que Ash nem me viu e sabia exatamente o que eu estava usando.

– Você tem um ponto, mas isso não vem ao caso. E então? Devo odiar? Ex? Traidor? CONTA LOGO.

Pra te contar a história desses dois, preciso de no mínimo 5 dias, mas algumas horas vão servir. Hoje à noite é dia de clube das meninas. Vou aparecer no apartamento às oito horas, e só para ficar mais emocionante, eles se odeiam, são rivais desde o momento que botaram os olhos um no outro na primeira aula de economia.

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