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Capítulo 2

- Está tudo bem, ele só desmaiou, acredito que seja mais culpa da bebida do que do soco. - Meu coração se acalma e consigo respirar novamente. - Seu namorado? - pergunta o homem que conheci faz 5 minutos.

- Não mesmo! - Respondo fazendo careta, e penso ver um sorriso se formar no rosto dele.

Depois que Scott caiu, alguém milagrosamente apareceu para ajudar, e coincidentemente, era um médico.

- Parece que os outros fugiram, quer ligar para a polícia e prestar queixa?

- Deixa para lá, pela conversa, eles parecem ter parcela da culpa. - Olho para meu celular que desliguei depois de ganhar um sermão da polícia. Desvio meu olhar para minha amiga deitada no meu colo e solto um suspiro cansada. - Um dia eu te mato, Elizabeth.

- Oi? - O médico me olha confuso.

- Estava falando comigo mesma. Então? Dá para acordá-los?

- Já tentei, mas esses dois estão apagados.

- Inferno! - Bufo de novo. Coloco minha mão no bolso de Scott e vasculho sua carteira procurando qualquer contato ou endereço para mandá-lo embora. Celular descarregado, carteira minimalista, falho miseravelmente.

- Sabe onde eles moram?

- Infelizmente não. Na verdade, não faço ideia de nada sobre eles. - Tento puxar algo na minha memória, nada. Scott morava em Nova York, não fazia ideia de onde ele poderia estar ficando em Chicago. Meus olhos reviram involuntariamente. Ergo meu olhar para o médico loiro de olhos verdes na minha frente. - Posso te pedir um favor?

- Sinto muito, mas não vou levá-los comigo.

Rio de sua honestidade e abro minha bolsa pegando a chave do meu carro.

- Pode pegar meu carro e trazer aqui?

- Seu carro?? - Ele arregala os olhos em surpresa.

- Sim, meu carro. Ele está do outro lado da rua, no próximo quarteirão. É um Porsche Panamera vermelho, acho que não vai ser difícil de achar.

Ele continua me encarando sem entender o motivo de eu estar entregando a um desconhecido a chave do meu querido carro. Julgo? Claro que não, para ele deve ser mesmo loucura entregar a chave do meu carro a um cara que acabei de conhecer.

Ele estende a mão confuso, e quando estava prestes a entregar, recuo um pouco a mão e complemento:

- Ele tem rastreador, se fugir com ele, saberei na hora.

- Agora sim, faz mais sentido.

Ele sorri de lado e pega a chave, retribuo e assisto ele atravessar a rua em direção ao meu carro.

Olho de novo para a cena à minha frente.

- Na próxima vez, irei sofrer meus problemas assistindo a um filme com um vinho na mão.

Suspiro pensando em como terminei a noite com três bêbados jogados no chão, sendo que só sei onde um deles mora.

Alguns minutos depois, vejo meu Porsche parar próximo de onde estávamos e o homem loiro sai do carro.

- Vai levar todos eles?

- A não ser que você tenha mudado de ideia. Não vou ligar se quiser levar esses dois ali.

- Não, obrigado.

- Foi o que imaginei, então acho que não tenho escolha. Me ajuda a colocar eles no carro?

- Por quê?

- Provavelmente porque tenho míseros 1,65 de altura e ele 1,92? - Digo apontando para Scott, ignorando seu amigo, que era menor.

- Não isso, essa parte é meio óbvia. - Ele ri de mim. - Por que vai levar eles?

- Bom, vai contra meus princípios deixar donzelas com dobro da minha altura indefesas na rua. - Ele ri novamente. - Segundo, eu conheço um dos babacas. Estudei com ele.

- Ahh... sim.

- Então, pode me ajudar?

- Claro.

Primeiro ele me ajuda a levar Liz e coloco ela no banco da frente. Depois levamos o amigo, seguido por Scott, o qual foi o mais difícil; além de alto, ele tinha costas largas e um corpo musculoso. Praticamente jogamos Scott dentro do carro e ambos respiramos aliviados em tirar o peso dele de nossos ombros. Bato a mão na saia tirando a poeira e ergo meu olhar para o bom samaritano.

- Hum... obrigada. - Digo por fim.

- De nada.

- Vou indo então. - Estava prestes a me virar quando ele raspa a garganta chamando minha atenção.

- Posso passar meu telefone, você sabe... caso seus amigos passem mal ou algo assim. Sabe, ter um médico à disposição assim não é tão fácil.

Olho para ele, e avalio. Ele realmente não era nada mal, ele tinha cerca de 1,80 de altura. Corpo magro, porém não tão magro; obviamente fazia academia. Olhos verdes e pele clara, com rosto liso, sem um resquício de barba. Provavelmente tinha cerca de 35 anos. Olho para a zona dentro do meu carro, e penso que a sorte não estava comigo naquela noite, e se tinha algo que eu prezava era a tal sorte.

- Quem sabe, talvez na próxima. - Pisco para ele e entro no meu carro esporte e o ligo, antes de dar partida, abro os vidros e grito para ele. - Só para você saber, não tem rastreador, na próxima vez pode tentar fugir com o carro, as pessoas mentem.

Dou partida e observo o médico rindo pelo meu retrovisor.

Sinto o vento pinicar meu rosto, olho para trás e vejo os dois homens espremidos no banco de trás. Quando mudei para Chicago, eu tinha um Porsche de linha 911 e acabei trocando por um Panamera por causa de Liz, Ash e Amber, que constantemente precisavam de carona. Só não imaginava que ele serviria para carregar dois idiotas, corrigindo, três, Liz merecia esse título agora.

Entro na próxima rua à esquerda, indo em direção à casa de Liz, que não morava muito distante de mim.

Em alguns minutos chego a meu destino, tiro meu celular do bolso e ligo para a prima de Liz, que dividia apartamento com ela e que sempre estava acordada nesse horário, ela atende no terceiro toque.

- Mih, sua prima está apagada aqui embaixo.

- Ahh, fala sério? De novo? Vou me mudar, não aguento mais. Tô indo, Sky, espera aí.

Rapidamente, Milena aparece na frente do prédio, e vejo ela pedindo ajuda ao segurança, que já estava acostumado.

- Oi! - Ela me cumprimenta animada quando desço do carro.

- Estudando?

- Sempre. O quão bêbada ela está?

- Acho que foram cinco copos. - Digo tentando me lembrar.

- Fala sério. Ela mal aguenta três. Bom, deixa eu pegar essa desmiolada. Me ajuda, James. - Ela chama o segurança.

Abro o carro e Milena coloca a cabeça para dentro e logo tira a mesma, surpresa.

- Quem são esses??? - Ela diz alarmada.

- Longa história. - Reviro os olhos.

- Bom, seja qual for a história, me conta depois. Sou super a favor de homens bonitos no banco de trás do seu carro; normalmente só tem mulheres chatas. - Ela dá um peteleco na cabeça de Liz, que resmunga.

- Pode deixar. - Sorrio para ela.

- Boa noite! - Ela diz depois de tirar Liz do carro e vai andando até o prédio.

- Boa noite. Não dorme tarde.

- Vou tentar! - Ela grita e acena de longe.

Milena tinha 16 anos e era absurdamente educada. Seus pais mudaram para a África em um trabalho comunitário há um ano, e Liz se voluntariou para cuidar dela enquanto os tios estavam fora. A gente amava a menina, simples assim.

Ligo o carro novamente e penso se levaria eles para o hotel. Minha mente me leva até a dificuldade que foi carregar os dois até o carro. Como levaria até o quarto de hotel? Não acho que encontraria outro bom samaritano para carregar dois caras gigantes e bêbados para um quarto, além de que eram três horas. Acredito que já usei toda cota de sorte e má sorte da noite e da madrugada. Respiro fundo, já cansada. FODAS! Ligo o carro e pego o trajeto para casa.

Não demoro muito para chegar em meu apartamento, entro na garagem do prédio e já peço ajuda a um dos seguranças para levar os dois para cima, que felizmente não questiona o fato de eu estar levando dois homens inconscientes para meu apartamento. Quando o segurança estava tirando o amigo do carro, ele abre os olhos levemente e me assusto.

- OI?? Quem é você? Estão me sequestrando?? - Ele protege as partes íntimas e o peito, e não consigo evitar achar graça da cena, mas meu sorriso morre em questão de segundos quando vejo seu rosto se contorcer em uma careta e percebo que a tragédia estava por vir.

- Nããão.. - Tento chegar até ele e direcionar sua boca para fora do carro, mas não chego a tempo. Tarde demais. Meu carro agora cheirava a vômito e bebida.

- Ops - Ele desmaia de novo

- Filho da puta! - Coloco minha mão na testa me arrependo de ter os trago para minha casa.

- Ainda quer levá-los? - O segurança se compadece da minha desgraça.

- Seria muito ruim jogar eles na rua?

- Talvez. - Ele responde e aceno com a cabeça para os levarmos para meu apartamento.

Novamente, sinto o peso de um homem bêbado nos ombros, pela quadragésima vez naquela madrugada reviro os olhos, pensando se iria amaldiçoar Liz ou minha secretária por me fazer sair de casa e parar naquela boate. Como eu sempre fui resolutiva e gosto de atuar na raiz do problema, decido amaldiçoar Liz.

- Pronto. - Solto Scott do chão da minha sala, enquanto o outro foi largado no quarto de visita.

- Precisa de mais alguma coisa, Sr. Harris?

- Não. Obrigada, Sr. Tunner.

- Boa noite. Qualquer coisa que precisar, pode ligar na portaria.

- Obrigada. Boa noite ou dia, sei lá.

Ele sorri em despedida e sai pela porta. Minha casa era decorada estilo minimalista, mas bem atual. A cor era de grande parte cinza e branco, com toques pastel. Minha sala era espaçosa com dois sofás brancos, uma mesinha de centro e uma televisão de 75 polegadas.
Minha cozinha era o que chamam de estilo americano, apenas uma bancada a dividia da sala.
Apago as luzes principais e deixo apenas o abajur de canto aceso, deixa o ambiente na penumbra.

Tiro minha bota e jogo ela para escanteio, prendo meus cabelos em um coque e caminho descalça até a geladeira para pegar um pouco de água e busco algo para comer. Visualizo a pasta de amendoim e a geleia, sorrio de lado e as puxo do fundo da geladeira, pego o pão e a faca e faço a mágica.

Mordo o primeiro pedaço e reviro os olhos de prazer, eu estava morrendo de fome.

Estou na terceira mordida quando ouço um movimento na sala, arredo um pouco minha cabeça para trás e consigo visualizar o ser gigante completamente perdido, procurando algo que conheça, acho graça e continuo comendo sem emitir nenhum som, aproveitando do desespero de Scott.

Depois de alguns minutos de diversão, ele olha para a esquerda e vê apenas minha cabeça, já que o restante do corpo estava tampado pela meia parede, ele leva um susto, dando um pulo perto do sofá e bate o pé na minha mesinha de centro.

- Aí, caralho! - Ele diz, não sei se de susto ou de dor.

- Olha a boca. - O repreendo me divertindo.

Ele vem em minha direção, tentando, destrambelhadamente, não esbarrar em nada. Conforme ele chega mais perto, vejo ele espremer os olhos tentando encaixar o quebra-cabeça, e quando chega mais perto, seu olhar mostra reconhecimento.

- Sky?

- Não, Virgem Maria. - Dou a última mordida e pego outro pão que já tinha preparado. Ele sorri, aquele sorriso que não via há mais de 8 anos.

- Com certeza é você! Pensei que tinha ficado doido com tanta bebida que tomei.

- Não é como se você precisasse de bebidas para ser doido, já fez sua avaliação psiquiátrica?

Scott debruça na bancada que dividia a cozinha e sala, então abre um sorriso, cheio de deboche.

- Moon - Ele solta o apelido que não ouço desde a faculdade - Querida, você já foi mais criativa. Vamos melhorar, né? - E lá estava, o ser irritante a qual eu odiava.

Reviro os olhos e mostro o dedo do meio para ele.

Algumas coisas sobre Scott: ele era extremamente calmo e paciente, o que era uma combinação irritante para alguém extremamente debochado como ele. Tirá-lo do sério era praticamente impossível, o que se tornou uma péssima combinação para mim, que sou a pessoa com o pavio mais curto do universo. Lidar com isso durante toda a faculdade de economia foi um verdadeiro inferno. Resumindo, eu o odiava, e para minha alegria, era recíproco.

- Passa o pão aí, estou morrendo de fome.

- Faça-me um favor, morra. Prometo levar flores para seu funeral.

De novo, o sorriso.

Sem que eu esperasse, ele toma o meu pão já mordido e coloca na boca.

- Seu... - Começo pronta para xingar, mas sou interrompida.

- Pode ser lírios? Gosto de lírios. Apesar de que rosas brancas também não são ruins. - Ele pensa - Mas lírios são melhores, definitivamente lírios.

Olho entediada para ele, querendo muito socar sua cara, mas então me lembro que alguém já o fez por mim.

- Aliás, como está sua amiga? Tenho quase certeza que a bebida não te duplicou, então acho que tinha outra pessoa com você.

- Liz está bem, deixei ela em casa.

- E Brandon!? Jogou ele fora? Caso tenha feito, não vou te julgar. Na verdade, vou te agradecer.

- Está no quarto.

- Que pena.

Ele morde o pão, terminado em apenas duas mordidas. Vejo seu olhar direcionar para o meu, ao qual eu tinha acabado de preparar e o escondo atrás das costas.

- Nem pense nisso, ou te expulso daqui agora.

- Pensei que ia expulsar de qualquer jeito.

- Ainda estou pensando nessa possibilidade.

- Achei bonita sua cozinha, principalmente os armários cinzas. - Diz ele mudando de assunto abruptamente.

- Você é cego? Isso é branco - Me viro automaticamente para olhar para onde o daltônico havia detectado o suposto cinza, o que foi uma coisa estúpida, porque no mesmo segundo o pão sumiu da minha mão.

- Moon, Moon... Até hoje você cai nessa brincadeira idiota?

Me viro pronta para socar seu braço, mas o infeliz previu meu movimento e já tinha se levantado e estava a alguns metros de distância, rindo e comendo meu pão, de novo.

- Filho da p...

- Opa, não xinga minha mãe.

Fecho o bico e não completo a frase. Não dava para xingar a mãe dele.

- Boa garota. Bom, vou indo, antes que eu seja expulso. Você não consegue me carregar pra fora do apê, então acho que é a melhor tática.

Ele se joga no meu sofá, e por lá fica.

Respiro fundo, tento ao máximo não espancá-lo, até porque era impossível. Voltamos ao problema da altura. Me contento em apenas levantar o dedo do meio para ele, mesmo que ele não veja.

- Abaixa esse dedo do meio. - Ouço um riso em sua voz enquanto olho confusa em sua direção, tentando entender como ele sabia.

Por fim, desisto, era impossível eu vencer aquele maldito em qualquer tipo de briga. Meu temperamento nunca me favoreceu. Desisto do meu segundo pedaço de pão e guardo as coisas.

Estava prestes a ir me deitar quando a cena de Scott levando o soco de esquerda me vem à mente. Abro o congelador e pego a compressa. Vou até meu quarto, pego uma coberta e caminho em direção ao sofá, jogando a compressa gelada na barriga de Scott, que automaticamente solta um grunhido. Depois, jogo a coberta embolada no seu rosto.

- Delicadeza em pessoa. - Ele diz com a voz abafada pela coberta.

- Sei que odeia frio, mas é melhor colocar essa compressa na sua cara irritante. A coberta deve ajudar. Fui.

Vou caminhando e antes de fechar a porta, o ouço murmurar para si mesmo.

- Ela ainda se lembra de muita coisa.

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