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Epílogo

Foi na Fayron School que Emily Broussard arrasou corações. De fato, ela era atraente. Não sabiam dizer se era o seu rosto bonito, seu corpo escultural, seu jeito de falar sem medir as consequências ou sua confiança. Era quase certeza de que era uma junção de tudo. Ela brilhava, era magnífica, e quando Ethan Johnson teve a certeza de que estava apaixonado ― mesmo a visto apenas uma vez ―, Alisha Raisman também se apaixonou.

Mesmo dia, mesma sala e mesma hora. Quando Emily pôs os pés na detenção, o mundo parou. Eu sei que vão dizer que a culpa é minha, que eu sempre prego peças na vida das pessoas, mas, acredite, não tenho o poder de fazer pessoas amarem outras. Amor é o sentimento que me escapa pelos dedos.

Mas o que aconteceu depois... é, bem, assumo a culpa. Eles precisavam passar por isso. Foi preciso eles se amarem na adolescência, transferirem esse amor para uma criança, lidar com a dor do luto, se apaixonarem por outras pessoas, até finalmente ficarem juntos.

Quando a famosa cena aconteceu, quando eles assumiram que ainda se amavam naquele campo de futebol, resolveram recomeçar de verdade. Ethan quem chamou para o primeiro encontro. Foram para o Roof Pallace, o restaurante francês que tiverem, de fato, o primeiro encontro.

Ethan tentou disfarçar o nervosismo, principalmente quando Emily saiu da casa da mãe, usando um vestido preto tomara que caia, extremamente colado. Principalmente quando Martha observou tudo da porta.

Estavam calados, mas felizes, era fato. Ethan escolheu a melhor mesa, Emily sabia que lugar era aquele e como era especial. Fizeram os pedidos, depois ficaram quietos, apenas se olhando.

― Para de ser besta. ― Ela disse, rindo, envergonhada.

― Desculpa. É que você é muito linda, não consigo evitar.

― Isso é tudo tão louco, Ethan. Há dois dias nem sabia o que queria fazer da vida.

― Claro que sabia. Só não tinha isso muito claro.

― Aconteceram tantas coisas...

― Verdade. Por que não começa contando como se tornou uma supermodelo?

― É bem doido. Encontrei com Amber, minha agente, no banheiro de um restaurante. Ela disse que eu era bonita, poderia ter jeito para a coisa. ― Ela deu risada. ― A verdade é que fiquei com medo, porque pensei que poderia ser tráfico. Quando toda a situação com você, Alisha e eu aconteceu, quando voltei para Jacksonville e vi meu pai, algo mudou, sabe? Precisei tomar um rumo na minha vida e em minha cabeça só vinha aquela mulher esquisita que encontrei no banheiro. Acabou que deu certo. Comecei como modelo de propaganda, fotos básicas, e depois estourei. As redes sociais ajudaram muito.

― Quando vi pela primeira vez, justamente nas redes sociais, não acreditei. Era uma capa da Givenchy. Sempre linda.

― Obrigada. E você? Como foi isso de se tornar treinador dos Furious?

― Não sei. Simplesmente aconteceu. Eu estava decidido a fazer algo da vida, a me reinventar, quando o treinador me ligou pedindo para que eu fosse na Fayron. Ele disse que só pensou em mim para o cargo, então não tive como dizer não.

― Sei que é um bom treinador. Vi aqueles garotos, como te respeitam e te adoram. Quem sabe um dia não possa treinar times grandes?

― É, quem sabe.

― Só quero ter certeza de que isso é pra valer, Ethan. Quero muito isso. Nós merecemos... nossa filha merece. Sei que não aguento mais sofrer, não aguento mais dúvidas. Se não for...

Ela parou de falar no momento que Ethan segurou sua mão firmemente.

― Emily, eu esperei isso a vida inteira, desde que eu te vi na escola, desde que você me olhou. O que eu sempre quis, mesmo não sabendo demonstrar, mesmo não sabendo cuidar de você e da nossa filha, era ter você para sempre. E pode acreditar, Em, farei o possível e impossível para te fazer feliz, para te dar tudo o que puder. Isso é para valer para caralho. Para sempre.

― Para sempre não é muito tempo? ― Brincou.

― Não. Eu garanto que não.

Emily sentiu seriedade em suas palavras. Havia ouvido tantas coisas de Ethan, por tanto tempo, mas aquela havia lhe atingido de verdade. Era para sempre, e não porque eu queria ou tinha decretado, mas porque eles queriam ― e fariam acontecer.

Viveram uma vida apaixonada novamente. Fizeram do seu jeito. Emily trabalhava viajando, Ethan ficava em Jacksonville, mas mesmo assim mantinham o relacionamento firme, forte e cheio de fogo. Mas não demorou para que Ethan fizesse o que devia ser feito.

O pedido foi combinado com Martha ― que hoje era grande amiga de Ethan, havia aprendido a perdoá-lo e entender a situação assim como a filha ―, aconteceria na casa dela, na presença da família, e até onde Emily sabia seria apenas um jantar com as pessoas que amava, como costumavam fazer quando ela estava na cidade. Estavam alguns amigos, Alex e Camila especialmente, todos ansiosos para ver o pedido.

Foi depois da sobremesa, assim que Emily terminou, Ethan saiu da cadeira e se ajoelhou perto da dela. Quando ela o olhou, sabia exatamente o que aquilo significava.

― Emily Caroline Yunet Broussard Elmahdy, eu te amo. Eu te amo desde o primeiro dia que te vi, te amo mais do que me amo, te amo além do que se possa explicar. Sou tão grato ao Destino pela oportunidade que nos deu novamente, por ter feito com que nos encontrássemos e por ter me permitido te mostrar o melhor de mim. Depois de tudo isso, não consigo imaginar minha vida sem você, e não vejo outra alternativa senão te prender a mim pra sempre. ― Ele tirou a caixinha do bolso e abriu, revelando o anel com um enorme diamante. Os outros suspiraram com a cena. ― Case-se comigo. Vamos viver uma vida juntos, onde você quiser, como quiser. Case-se comigo e tenha uma vida inteira de alegrias. Nem todos os dias serão bons, nós sabemos disso, mas eu sempre vou te amar, não importa o que aconteça, e farei tudo o que puder para que não se sinta mal. Quer casar comigo?

Emily enxugou as lágrimas e logo respondeu:

― Fico com vergonha de dizer não depois de todo esse discurso, então sim. ― Eles riram. ― Claro que eu aceito, Ethan. Eu sempre vou aceitar.

Ele a agarrou, se beijaram como os dois adolescentes apaixonados que seriam para sempre e então ele colocou o anel no dedo da amada. Era lindo ver a alegria em seus olhos, a alegria da família e a aura de felicidade no lugar.

Casaram-se meses depois, com uma boa vida planejada. Haviam feito tanto na carreira, por tantos lugares, que tiveram a certeza de que queria descansar, ter uma boa vida. Emily continuaria com a carreira de modelo, como tanto amava, e Ethan, graças ao seu talento como treinador, acabou sendo contratado pelo Columbia Lions, time de futebol da Universidade de Columbia, como treinador oficial. Iriam para Nova York. Era uma boa cidade, dava para viver uma boa vida e Emily amava, especialmente porque os seus melhores amigos moravam lá. Além do mais, era ótimo para a carreira.

A cerimônia foi simples, em Jacksonville, e não contou com a presença de ninguém da imprensa, apenas amigos e familiares. Foi um dia feliz, muito feliz. Ethan entrou com a mãe, assim como Emily. Não faria sentindo entrar com seu pai, e ele entendeu. Martha havia suportado tudo por tanto tempo, amado e cuidado de Emily como mãe e pai, e sua filha sempre saberia disso.

Casaram-se com direito a declaração de amor e tudo, com direito a uma bela festa depois da cerimônia e uma lua de mel inesquecível na Itália.

― Te amei muito aqui. ― Emily disse enquanto andavam por Roma.

Era verdade. O amor mais forte que sentiu por ele foi naquela cidade. Logo depois que viu Pietà, figura essa que mal sabia que a representaria em algum tempo ― daquela vez fiz de propósito, apenas queria que ela fosse alertada de alguma forma.

Se mudaram para Nova York pouco tempo depois. Passaram algumas semanas separados, Emily na Alemanha, Ethan em Jacksonville, para acertarem os últimos detalhes da mudança. O mais emocionante foi ver os alunos se despedirem do Sr. Johnson, como o chamavam, demonstrando que ele era realmente amado. Emily se despediu de alguns amigos que ficaram felizes em saber que ela agora tinha um lar, e não mais transitaria de um país para outro.

O apartamento de luxo ficava no Upper East Side, e foi graças a Camila que Emily conseguiu encontrar o lugar perfeito. Era moderno, tinha uma belíssima vista para cidade, e espaço para se divertirem, como o casal gostava de fazer. E o melhor de tudo é que ficava perto da casa dos amigos, amigos esses que os ajudaram em cada momento.

Viveram uma ótima vida de casados, apenas os dois, redescobrindo o amor que por tanto tempo acharam que não seria mais vivido. Quase 1 ano depois, acostumados com as novas rotinas de emprego, enquanto fazia um ensaio para a Prada, Emily quase desmaiou na frente das câmeras.

― Você está bem? ― Amber foi quem a socorreu, segurando-a. Mesmo com toda a mudança, ela ainda era sua agente, sempre ao seu lado.

― Sim, eu só... acho que minha pressão está baixando.

A sentaram, deram-lhe água, algo para comer ― pois até então a desconfiança era a demora entre as refeições ―, mas Emily ainda se sentia mal.

― Vá para um hospital, te encontro lá. ― Foi o que Ethan disse quando ela ligou, desesperada.

Emily foi junto a Amber, nervosa, já esperando o pior. Esperando que estivesse com uma doença grave que a impedisse de trabalhar e ter uma boa vida.

Humanos ansiosos.

Foi rapidamente atendida e depois dos exames básicos, a médica pediu algo... inusitado.

― Se importam em me acompanhar? ― Ela perguntou a Ethan e Emily.

Os dois saíram atrás da médica de mãos dadas, nervosos ― especialmente Emily ―, até entrarem na sala de ultrassom. Emily deitou na cama, esperando qualquer coisa, menos o óbvio, enquanto Ethan tremia dos pés à cabeça, sabendo o que poderia vir, medroso pelo tempo que passou.

― Está com dores, com licença ― Ela pediu, tocando nos seios de Emily quando ela permitiu. ― Aqui?

Emily praticamente se contorceu quando ela apertou seus seios.

― Foi o que esperei.

― O que? O que esperou, doutora?

Ela sorriu e sentou perto dela, colocando o gel em sua barriga.

― Vou te mostrar.

Então, na tela em preto e branco, nada legível, havia algo. Emily não entendeu, estava esperando um tumor. Ethan, ao contrário dela, já sabia o que significava e estava prestes a desmaiar.

― Não vê ainda?

Foi quando a médica apontou para um pequeno ponto que ela entendeu. Estava grávida. Novamente, gerava uma vida.

― Ah, espere um pouco. ― Mexeu o aparelho, revelando mais um ponto. ― São dois. Ou duas. Parabéns, papais, você terão gêmeos.

Emily se levantou de uma vez, sentindo seu coração acelerar e saiu da sala. Ethan rapidamente correu, tentando alcança-la, e quando conseguiu, estavam no corredor. Ela chorava, desesperada, sem conseguir falar.

― Meu amor, o que aconteceu? Eu prometo que vai ficar tudo bem.

― Eu não... ― Ela soluçou. ― Eu não posso ser mãe. Não consigo lidar com isso. Eu não...

Ethan apenas a abraçou com força, permitindo que ela chorasse, gritasse, de pura tristeza. Emily pensou diversas vezes em ser mãe novamente, mas tinha medo de sofrer, tinha medo de sentir a mesma dor novamente, pois não aguentaria.

Passou semanas sem sequer falar sobre. Desmarcou compromissos, se trancou em casa, e não falou sobre gravidez. Estava vivendo os tenebrosos primeiros meses em que vomitava pelos quatro cantos e passava mal. Martha foi passar um tempo com eles, e soube da notícia pela própria Emily, por telefone. Ela também temia pela filha, mas no fundo estava feliz pois seria avó mais uma vez.

Ethan falava com a médica sem comentar com Emily, pedindo conselhos e prescrições de vitaminas. Foi quando a barriga já estava visível, com mais ou menos quatro meses, que Emily chamou Ethan para conversar.

― Estou com medo, Ethan. ― Estavam na varanda do apartamento, vendo a vista da cidade. ― Sei que faz anos que Emmie partiu, mas é como se fosse dias. Ainda dói. Claro que pensei em ter mais filhos, porém não me achava mais capaz. Não quero que esses bebês sofram.

― Vamos fazer diferente dessa vez. Estarei te apoiando em qualquer decisão que tomar.

― Preciso saber se eles estão bem. Só isso.

Camila foi a responsável por apresentar Emily à sua médica, uma das melhores do país. Emily foi forte ao contar a situação, seu receio e insegurança, e Ethan estava lá ao seu lado, lhe apoiando.

― Boas notícias para você, Emily ― A médica disse, ouvindo os corações dos bebês. ― Estão fortes e, pelo exame de sangue, estão saudáveis.

Emily quem pediu para ver os bebês no ultrassom. Estavam maiores, mais do que da última vez, claro. Já começavam a tomar uma pequena forma, mostrando que eram dois.

― Gostariam de saber o sexo?

― Já dá para saber? ― Ela perguntou, ansiosa, e a médica concordou.

Eu amo o brilho nos olhos desses momentos.

― Quero saber. Na verdade, queremos.

Eles deram as mãos, apertaram com força.

― Vocês terão duas meninas.

E então Emily chorou, mas, dessa vez, de alegria. Três meninas, ela havia sido presenteada com três filhas nessa vida.

Foi então que decidiu seguir com a gravidez. Havia a depressão, o medo, o desespero, mas todos estavam lá por ela, a segurando quando desabava, a tranquilizando quando as crises de pânico vinham e a dando esperança quando falava nas meninas. Ela teve apoio, especialmente de Ethan. Cuidaram para que fosse uma gravidez feliz, doce e tranquila.

As meninas eram saudáveis, fortes, tinham corações acelerados e parecia estar tudo bem. Devido à gravidez anterior, teria o parto cesáreo, com tudo marcado e uma equipe inteira para cuidar das garotas assim que nascessem.

Foi tudo discreto, apenas para a família, e Emily curtiu a gravidez no fim das contas. Teve chá de fraldas e tudo mais, além de ser sempre apoiada pelos fãs, mesmo que não falasse muito sobre o assunto na mídia.

Harper e Kiara Broussard-Johnson nasceram numa manhã de outubro, em uma rápida e tranquila cirurgia. Emily chorou, aos berros, quando as filhas choraram. Elas só se tranquilizaram quando foram colocadas perto da mãe e ouviram sua voz e a de Ethan, pois eles sempre conversavam com elas enquanto ainda estavam na barriga da mãe.

Emily passava noites em claro, assistindo às meninas dormirem, checando sua respiração, tendo certeza de que elas estavam bem. Foram crescendo saudáveis, animadas, levadas e encantando a todos. Harper era a cópia de Ethan, engraçada, cabelos loiros e olhos azuis, já Kiara era Emily inteira, desde a aparência física com olhos de cor âmbar, cabelos castanhos claros e autenticidade desde as primeiras palavras.

Se tinha uma coisa que Ethan e Emily haviam nascido para, era para serem pais.

E isso me lembra Alisha Raisman.

Isso porque quando soube que Emily iria ter duas filhas, correu de volta para os Estados Unidos apenas para visita-la. Foi recebida com amor pelos Broussard-Johnson, como se realmente fosse parte da família. Se encantou de cara com as meninas ― afinal, quem não se encantaria? ―, e prometeu estar por perto a pedido de Emily, que queria a mulher acompanhando o crescimento das gêmeas.

Ela conheceu Ruth na Austrália, seu país natal, que era uma famosa fotógrafa jornalística que havia a contratado para um projeto arquitetônico. Seria seu novo estúdio na cidade, e quis que Alisha fosse a responsável pelo desenvolvimento ao saber que ela passava uma temporada em Camberra.

Se apaixonaram, namoraram, mudaram-se para Miami, devido ao trabalho de Alisha, e logo se casaram. Depois do contato com as gêmeas, Alisha decidiu ser mãe. As duas tentaram fertilização in vitro, utilizando os óvulos de Ruth em Alisha, e logo engravidaram. Alisha deu à luz a Bianca, a saudável garotinha metade australiana e metade americana, como as mamães gostavam de dizer.

Spoiler da minha parte: estava para nascer melhor trio do que Harper, Kiara e Bianca. Eram poucos meses de diferença, eu sei ― e foi proposital.

E uma coisa que amo são mulheres que decidem seus momentos. O momento que querem ser mães, que querem trabalhar, que querem curtir boas férias, que querem casar, que querem ser elas mesmas. Que crueldade é essa do homem ao dizer o que elas devem fazer? Foram criadas para serem donas de si, não para fazerem o que queriam. Por isso eram as criaturas que mais amava.

Me aqueceu o coração ver Alina Romarich evoluir. Ela e Ethan ainda se encontraram algumas vezes em Jacksonville, como amigos, e ela ficou genuinamente feliz ao saber que ele finalmente havia tomado decisões.

Tornou-se proprietária da rede de joias da família depois que se recuperou do vício, depois que decidiu reivindicar suas partes por direito. Não houve resistência da parte da família, felizmente, e logo ela e a irmã fizeram o império de diamante dos Romarich se expandir. Quando encontrou alguém especial, um certo rapaz chamando Sean Andrews.

Sim, o maldito golfinho.

Eles se apaixonaram quando Sean foi acompanhar o primo para escolher um anel de noivado. Foi à primeira vista, pode-se assim dizer. Ele a apoiava, a amava, a admirava, e ela encontrou nele tudo o que achou que não seria possível. Casaram rápido, vivem uma vida feliz e tiveram dois filhos: Dylan, o mais velho, e Piper.

E...

Espera, isso é um choro de bebê?

Ele acabou de nascer?

Mas já?

Emily engravidou novamente. Sim, eu acabei me perdendo nas palavras e parece que anos se passaram. Brincadeira. Segui a ordem correta. Quando as gêmeas completaram cinco anos, ela decidiu que queria ser mãe novamente. Engravidou, deu uma pausa na carreira, foi a melhor de todas as gravidezes e deu à luz a um menino ― vitória de Ethan! ― chamado Samuel, ou Sammy, como chamavam. E o pequeno Sammy era a perfeita mistura dos pais, era difícil de explicar, mas havia muito dos dois nele.

E novamente ela decidiu que estava bom quatro filhos. Tinha uma vida ótima.

Claro, Emily nunca esquecia a primogênita. Todos os anos eles voltaram lá, a família inteira, para visitar o túmulo de Emerald, sempre bem cuidado e com flores verdes.

Esse ano seria especial, pois levariam os três filhos. Ficaram perto do túmulo, Ethan contou a história da irmã mais velha ― que as meninas tanto gostavam de ouvir ―, e então foram para o parque no centro da cidade. Ethan correu com as meninas, se jogando no chão, sendo esmagados por elas, enquanto Emily sentou-se na sombra, com Sammy dormindo nos braços, admirando a cena. Ela sabia que havia vencido, que havia conquistado muito mais do que queria.

Lembrou-se da mãe que hoje vivia um casamento feliz com Richard. Da avó que viajava pelo mundo, curtindo a sua melhor idade, como ela mesma costumava dizer. E do pai, que havia encontrado uma boa mulher e lhe dado um irmão. Sim, um irmão. Ele era dois anos mais novo que as meninas e se chamava Amir. Lembrou-se dos amigos, da boa aventura que viveram, dos antigos amores, da juventude. Da família de Ethan que agora era mais unida do que nunca, de sua sogra que havia se casado com a namorada e vivia mais radiante do que nunca, de Eloise e os filhos. Eram, de fato, uma família feliz.

E claro, lembrou dos filhos.

Ela olhava Ethan brincar com as filhas com amor, segurava com ternura um nos braços, que dormia feito um anjo, sentia-se completa. Suspirou de susto e emoção quando uma pétala de flor de cor verde, caiu em seu colo. Ela segurou, chorando leve, entendendo o que aquilo significava.

― Obrigada, Destino. ― Sussurrou, com o coração genuinamente cheio de gratidão.

E eu não podia dizer outra coisa além de um por nada.

FIM

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