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Capítulo 38 - Love me like you

Ethan Johnson

― Que porra você tá fazendo aqui?!

Acordei do devaneio quando ela disse aquilo, furiosa, mas antes estava petrificada, desacreditada da minha presença ali. A verdade é que nem eu acreditava que havia vindo, mas algo em mim não conseguiu ficar em paz desde a última vez que nos vimos.

Ela caminhou em minha direção, fazendo meu coração acelerar mais ainda. Sua presença era tão intensa e plena que era capaz de me cair aos seus pés, mas me mantive firme. Eu provavelmente estava com uma cara de idiota, mas firme.

― Ethan, me responde! O que você veio fazer aqui? ― Perguntou novamente, agora mais perto. Ela estava realmente zangada.

― Oi. Eu... ― Pigarreei. ― Eu estou de passagem.

― Você veio aqui me infernizar?

― O que? Não, Emily. Nunca faria isso.

Eu só quero você para mim, sem infernizar.

― Não faz sentido. Vir aqui onde eu estudo, sem mais nem menos. O que quer?

Semicerrei os olhos, analisando-a. Eu sabia que ela odiava quando eu fazia isso.

― Sabe, é triste saber que você ainda se acha o centro do universo. ― Ela ergueu as sobrancelhas, surpresa. ― Não sei se lembra, mas meu melhor amigo estuda aqui também e estou aqui para visita-lo. Encontrar você aqui é apenas uma consequência e agradável surpresa.

Ela ficou quieta por alguns instantes, apenas me olhando.

Emily realmente tinha mania de perseguição, de achar que ela era o motivo de algo estar acontecendo ou das pessoas fazerem algo. E na maioria dos casos ela estava certa, como agora. Mas um conselho: nunca dê a ela esse gostinho.

― Coincidência parar de frente ao meu prédio.

― Realmente. Estava indo até o campo, me disseram que era pra lá. ― Apontei com a cabeça. Ela olhou para a direção e então assentiu.

― Sim, lá mesmo.

― Espero encontrar Alex lá, então. Te vejo por aí.

Saí caminhando, mas ela chamar meu nome me fez parar abruptamente e sentir algo esquentar em meu peito. A olhei novamente e quis, mais do que nunca, beijá-la.

Ela estava confusa, como se a minha presença mudasse sua rotina, o que ela estava prestes a fazer antes de me ver. Seus olhos ainda eram lindos, e dessa vez tinham um certo brilho.

Queria perguntar algo, sabia que queria, mas não conseguiu. O medo a impediu, com certeza. Então apenas assentiu com a cabeça e deu um sorriso sem graça.

― Cuidado para não se perder.

― Tomarei. ― Respondi, sorrindo leve.

Vi ela virar as costas e sair caminhando rapidamente, como quem quisesse fugir daquela situação, fugir de mim. Sem saber muito o que fazer, segui o caminho até o campo de futebol, esperando encontrar Alex e inventar uma desculpa.

...

― Você só pode estar brincando com a minha cara. ― Foi o que ele disse quando contei o real motivo de estar ali.

Até tentei inventar uma mentira, mas não colou. Alex me conhecia bem demais.

― Ethan, você ficou maluco?

― O que tem de tão ruim nisso?

Ele ficou de pé e passou as mãos no rosto várias vezes, impaciente, andando de um lado para o outro no quarto.

― Você acha mesmo que vir atrás de sua ex que teve uma história complicada e dolorosa com você, que por acaso está em um outro relacionamento, é uma boa ideia?

Suspirei e me encostei no sofá.

― Eu só quero conversar melhor com ela.

― Não, você não quer. ― Ele puxou a cadeira e se sentou novamente. ― Vamos lá, cara. Tentar essa reaproximação com Emily é uma má ideia.

― Eu ainda a amo, Alex. Já tentei de tudo, fiz o que pude, mas ela não sai do meu coração. Aceitei que apenas ela me fará feliz.

― Meu Deus. Vocês rodaram para parar no mesmo lugar.

― Como é?

― Isso mesmo. Sofreram muito, tentaram se tratar, conseguiram por um tempo, mas voltaram pro mesmo lugar de antes. Isso não vai ser bom.

― Você não sabe.

― Posso não saber como Emily se sente agora, mas te conheço, Ethan. Você está confuso e perdido. Achar que ela é a única solução para os seus problemas só prova que você ainda não se curou.

― Pode apenas me deixar tentar? Eu quero falar com ela, quero saber como se sente. Prometo que se ela me der um não e disser que não me quer em sua vida, amanhã mesmo irei embora.

Ele me olhou por alguns segundos, irritado, então levantou, sem paciência.

― Faça o que achar melhor, cara. Estarei aqui de qualquer forma.

Vi ele ir até a pequena cozinha do dormitório e o assisti lavar a louça, ainda sentado.

― E você, como vai?

― Bem, na verdade. Maddie e eu estamos bem. Espero que esses dois últimos anos também sejam bons para mim.

― Vai ser. Tenho certeza que logo mais um olheiro te achará.

Ele sorriu leve.

― O treinador conta com isso. Não sei. Às vezes me pergunto se ser jogador profissional é mesmo o melhor para mim.

― Como assim? ― Fiquei de pé e fui até a cozinha, me apoiando na bancada.

― É difícil. E se eu for para um time famoso? Minha vida muda completamente, cara. Me sinto invadido sendo jogador dos Panteras, não quero imaginar se for para algo a nível internacional.

― Tem medo de perder a liberdade?

― Isso mesmo. Por mais que goste de curtir a minha vida, gosto da minha privacidade. Não há nada mais que eu goste do que passar um tempo com minha família, minha garota e com Ferris em paz. Mas também sinto que essa seja a única coisa que sou bom em fazer.

― Pode ser professor de história, não é esse o curso que faz? ― Brinquei sabendo que Alex nunca faria isso.

― Engraçado você. ― Disse, depois de forçar uma risada.

― Cara, vai ficar tudo bem. São ossos do ofício. Todo emprego, não importa qual, tem seus prós e contras. Sim, você é bom em outras coisas, mas cá para nós, ninguém joga futebol como você.

Ele parou o que estava fazendo e me olhou, sorrindo leve.

― Aí está o Ethan evoluído.

Abri os braços.

― Sempre estive, irmão. Só que agora as coisas serão bem melhores.

Alex deu um suspiro e assentiu.

― É bom ter você aqui. Só espero que não faça merda.

― Não vou.

Prometi a ele que não faria, mas não consegui evitar de procura-la no dia seguinte. Também prometi que iria embora se ela não me quisesse e cumpriria. Se qualquer traço de Emily mostrasse que não me queria ali, então não teria porque tentar.

Fui até o prédio da enfermagem, pedi informações e descobri em qual andar ela estava. Fiquei esperando alguns minutos até a aula acabar e prendi, inconscientemente, a respiração quando ela saiu e foi caminhando pelo corredor. Fui atrás, nervoso, me sentindo um stalker doente.

Quando ela chamou o elevador, várias pessoas saíram e somente ela entrou. Eu corri para segurar a porta e entrei.

E então parecia que ela tinha visto um fantasma.

― Ethan?!

Apertei o botão para as portas fecharem antes que alguém entrasse. Agora estávamos a sós.

― Oi. ― Falei, fingindo timidez.

― O que você tá fazendo aqui? Está me seguindo por acaso?

― O que? Não. Eu só... na verdade, queria falar com você.

― Sabia. ― Ela suspirou e se afastou, ficando no canto do elevador. ― O que quer que seja, não é uma boa ideia.

Franzi a testa. Ela ia mesmo ficar naquela?

Apertei o botão que fazia o elevador parar. Ela soltou um grito de surpresa.

― Pare de brincar! ― Gritou.

― Você não vai aceitar me ouvir quando sairmos daqui, então é a única alternativa.

― Você só pode estar ficando completamente maluco.

― Emily, por favor, não diga que foi só comigo. ― Ela se calou, segurando os livros como se fossem sua vida. Eu me aproximava aos poucos, sem que ela percebesse. ― Desde Jacksonville as coisas mudaram.

― Que coisas?

― Entre nós.

Ela deu uma risada desdenhosa.

― Você realmente acha que existe um nós?

Doía ouvir aquilo dela, mas eu a conhecia bem o suficiente para saber que aquela era sua armadura.

― Sempre vai existir nós, Emily. O que vivemos, o que passamos juntos não pode ser apagado. Acho que coisas assim só acontece uma vez na vida ― Engoli em seco. ― Não sei, talvez tivemos sorte de nos encontrarmos.

― Pare com essa conversa melancólica e poética. Isso não é a porra de uma brincadeira, Ethan. Quem você pensa que é para vir lá da porra de Jacksonville e querer mudar as coisas?

― Eu quis ter te procurado antes.

― E por que não fez?

― Porque você me odiava!

Um silêncio tenso se instalou no elevador. Eu estava suando, verdadeiramente nervoso, e seu olhar sobre mim não ajudava a me acalmar. Era como se seus olhos pudessem ler cada mísera parte de mim.

― Faz sentido. Mas de qualquer forma, nosso tempo passou. Sim, vivemos muitas coisas, porém acabou. Estou com outra pessoa.

― Alisha? ― Neguei com a cabeça. ― Ela sempre quis isso.

― Como é?

― É fácil você se sentir bem e acolhida por ela. Ela sempre quis isso.

― Eu não vou deixar que fale assim dela.

― Só estou dizendo a verdade. Alisha sempre foi apaixonada por você, sempre procurou formas para estar perto de você. Não duvido ela ter feito pior para ter te encontrado aqui na FIU.

Emily ficou calada, me olhando com certa raiva. Mas raiva por eu estar falando aquilo da sua namorada ou por estar falando a verdade?

Aproveitei para me aproximar. Ela se encostou ainda mais na parede, como se pudesse se fundir contra o metal. Então estávamos bem próximos.

Toquei seu queixo lentamente e virei seu rosto para mim, para que ela me encarasse, mas seus olhos estavam fechados.

― Olhe para mim. ― Pedi, sussurrando.

― Pare com isso.

― Por favor, Em, só olhe para mim.

Ela abriu os olhos lentamente e uma sensação de alívio me preencheu quando pude ver com precisão a cor de seus olhos. Senti falta daquilo, daquele olhar único e que era capaz de me deixar de joelhos.

― Eu confesso: vim aqui apenas para te ver. Desde a nossa conversa, soube que algo não tinha acabado.

― Ethan, por favor...

― Eu sei que está com alguém. Espero que esteja feliz, que ela seja boa para você. Mas você nunca vai se sentir como se sentia comigo. Nós dois somos melhores juntos, fomos feitos para enfrentar o que for.

Toquei seus braços, deixando nossos corpos muito pertos, e então ela arrepiou. Eu sentia cada parte minha reagir, clamar por ela.

― Ela nunca vai fazer você feliz como eu fiz ― Falei, com nossos lábios roçando. ― Nunca vai te tocar como eu. E nunca vai te beijar como eu fazia.

Então sua boca se entreabriu, pedindo a minha, e eu fui pronto para beijá-la.

Mas tudo aconteceu rápido e o beijo não aconteceu. O elevador fez um som de que havia chegado em um andar e a porta se abriu.

Nós olhamos para a porta e para as pessoas que estavam ali. Bem na frente, Alisha nos olhava, confusa.

Agora é que as coisas esquentam!

Aviso importante: os capítulos de BTL (esse livrinho) ficarão sendo nas quintas. Fica melhor para mim! E os capítulos de BGDL ficam sendo nos domingos!

Instagram: @sweetwriter8

Vejo vocês em breve! ♥️

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