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Capítulo 36 - Nothing breaks like a heart

Alisha Raisman

Assisti ela sentada no jardim de trás, pensativa. Era estranho e triste ver o que Emily havia se tornado, em como a dor pode acabar com a pessoa.

Cada dia que acordava ao seu lado, que encarava seus olhos cor âmbar, em meu coração ela ainda era a mesma. Aquela garota confiante e linda, que conseguia fazer o mundo inteiro cair aos seus pés com apenas um olhar. Eu fui uma de suas vítimas.

Me apaixonei no exato momento em que a vi, vivi com essa paixão reprimida durante muitos anos ― que pareceram uma eternidade ― e agora a tinha para mim, finalmente. Mas uma parte minha, a dolorosa, sabia que ela nunca seria minha totalmente, que estava entregue a dor e que nunca se libertaria daquilo.

Porém eu a amava com tudo o que tinha no meu peito, desde que eu era adolescente e com certeza amaria para sempre. Depois de ter Emily Broussard em sua vida, você nunca conseguiria se livrar dela.

Eu sabia porque ela estava mais calada naquela manhã. A volta a Jacksonville estava sendo um divisor de águas com um caos silencioso. Ela havia conversado com Ethan, algo que apesar de ter medo, apoiava. Desde então, estava assim.

Me aproximei vagarosamente e me sentei ao lado dela, em uma cadeira de sol. Fazia uma linda e quente manhã, a grama parecia mais verde do que nunca, e nada melhor que um bairro tranquilo como aquele para passar as nossas mini férias.

Ela quem aproximou sua mão da minha e me tocou. Eu sorri, já sentindo todo meu corpo reagir com o mero toque seu.

― Como está? ― Perguntei, sentindo medo da resposta.

― Bem. Acordei meio indisposta.

― Você mal dormiu. Se revirou na cama a noite inteira.

Ela sorriu leve e balançou a cabeça, concordando.

― Pensamentos intrusivos. Dra. Renata disse que eles surgem quando estou ansiosa ao extremo.

― Está ansiosa pelo que aconteceu?

Seu olhar encontrou ao meu e então eu vi o medo, a incerteza de falar o que realmente sentia.

Eu a conhecia tão bem que é como se ela tivesse sido minha durante a vida inteira ― e quem me dera.

― Sabe que sim. Não é fácil, Ali. Essa cidade, as pessoas... tudo é tão intenso e complicado. Estou tentando fazer as coisas certas, agir de forma coerente, mas não sei se consigo.

Aproximei minha mão de sua bochecha e acariciei, enxugando uma lágrima que queria cair.

― Eu sei, meu amor. Se você quiser falar comigo, me contar como foi com... Ethan ― Engoli em seco, mas disfarcei com um sorriso. ― Estou aqui para te ajudar no que for, sabe disso, não sabe?

Ela me olhou, forçando-se a sorrir, e assentiu.

― Prefiro não falar sobre isso. Pelo menos não agora.

Concordei com a cabeça, mesmo tendo um milhão de perguntas para fazer sobre. Só queria ela bem.

― Olha, sei que hoje está meio para baixo, que não quer fazer nada de diferente, mas depois de amanhã voltaremos para Miami ― Falei, me aproximando dela. ― Camila e Meghan chegaram ontem, a maioria dos nossos amigos estão por aqui. O que acha de sairmos com eles?

― Camila pediu para que você me chamasse?

Sim.

― Não. Claro que não. Eu quem estou dando a ideia.

― Ali, depois de você, Camila é a quem mais tenta me fazer sair. Sei que tem dedo dela nisso.

― Ok, pode ter, mas e daí? Merecemos sair um pouco com nossos amigos, não acha? Ainda mais nossos amigos de infância.

Ela revirou os olhos e deu uma risada leve.

― Tudo bem, tudo bem. Mas só porque vamos embora em dois dias e estou com saudade das meninas.

Me levantei, fazendo uma dancinha de comemoração. Emily deu uma risada alta e sincera.

― Meu Deus! O que é isso? ― Perguntou, rindo.

― É o meu plano ― Disse. ― Meu plano de fazer Emily Broussard sorrir.

Ela ficou de pé e me puxou pela cintura, juntando nossos corpos, me fazendo parar de dançar.

― Eu te amo. Obrigada por sempre estar comigo.

Peguei um fio de seu cabelo solto, perto da bochecha, e coloquei atrás de orelha.

― Eu sempre estarei com você, Em. Não importa o que aconteça.

Ela sorriu, assentindo, e então me beijou.

O melhor e único beijo no mundo para mim. Todas as vezes que nossos lábios e línguas se tocavam, que suas mãos passeavam por meu corpo, provocando inúmeras sensações.

Ela era única e intensa. E minha.

...

Fomos a um pub no centro da cidade que tinha ótimas bebidas e músicas dançantes, exatamente como precisávamos. Foi muito bom reencontrar Camila, Meghan, Alice, Audrey e Trisha. Como a maioria de nós estávamos estudando fora, nas féria e feriados era de lei voltarmos para Jacksonville.

Antes de sairmos demos uma passada na casa dos Hayes para ver Margie ― cada dia mais linda e fofa ― e cumprimenta-los. Foi preciso esforço de Emily, principalmente, para fazer Alice sair conosco.

Assim que chegamos ao local pedimos alguns drinques, viramos shots e comemos, relembrando sempre dos velhos tempos. Aquela era uma das amizades mais improváveis, mas as melhores. Tínhamos pensamentos e hábitos tão diferentes umas das outras, mas nos unirmos, sem dúvida, foi a melhor coisa que já me aconteceu.

― Ok, será que podemos falar sobre o fato de que vocês duas namorando é a coisa mais louca que existe? ― Alice perguntou, se referindo a Emily e eu.

― Não é louco. ― Falei, tocando a coxa de Emily por de baixo da mesa. Ela sorriu. ― Saibam que eu sempre fui apaixonada por essa mulher.

― Ela fez de tudo para que ficássemos no mesmo dormitório. ― Ela disse.

― Eu realmente criei monstros. ― Meghan comentou enquanto bebia seu drink.

― E está tudo bem entre vocês? Na faculdade? ― Camila perguntou.

Eu sabia o que aquela pergunta significava. Emily sabia. Foi inevitável não sentir a tensão se espalhar por meus ombros.

Ela queria saber se Emily estava bem, se ela havia superado ele.

― Estamos ótimas, Camz. ― Emily respondeu, direta e dando a entender que só falaria aquilo. Eu dei um sorriso leve como resposta.

Eu entendia Camila. Assim como Emily ela era traumatizada por conta do amor e sofreu muito com aquilo. Além do mais elas eram melhores amigos desde sempre, era normal que ela se preocupasse com o novo relacionamento da amiga, mesmo que me conhecesse de muito tempo.

― Pensei que era tipo uma regra que amigos não podem namorar. ― Audrey falou, alheia, quebrando a tensão que havia se instaurado e nos fazendo rir.

― Amigos podem fazer muitas coisas. ― Trisha disse.

Nós fomos para a pista de dança quando as músicas mais animadas começaram a tocar. Emily parecia genuinamente se divertir. Dancei perto dela, fazendo-a rir, e a puxei para mim, fazendo com que dançássemos juntas com os rostos bem próximos.

― Posso dizer o quanto você está gostosa nesse vestido? ― Uma de suas mãos passeou por meu corpo.

― Claro que pode. Você também está gostosa no seu.

Ela sorriu.

― Acontece que eu prefiro você sem ele, de preferência em uma cama, do meu lado.

Aproximei minha boca de seu ouvido e sussurrei:

― Podemos realizar isso mais tarde.

― Na minha casa? Vai mesmo querer? Não era você que negou que eu te fizesse uma oral no chuveiro do meu quarto com medo de que minha mãe pudesse escutar?

Ri, negando com a cabeça.

― Eu tenho vergonha do que sua mãe pode pensar.

Ela apertou meu corpo contra o seu, com sua mão firme em minha cintura.

― É só gemer baixinho, no meu ouvido, só para mim. Ela nem vai perceber, prometo.

Sorri, sentindo meu corpo arrepiar só com a ideia e então a puxei levemente pela nuca, colando nossas bocas.

Voltamos para perto do bar para pedir mais shots e viramos, sentindo a bebida queimar na garganta. Ríamos feito loucas, tiramos fotos, dançamos mais e tudo parecia perfeito para aquela noite.

Até o momento em que voltamos para a mesa para comer algo. Emily conversava algo com Camila, aparentemente feliz, quando seu sorriso morreu ao ver algo do outro lado da boate. Eu segui seu olhar, temendo o que pudesse ser.

Minha espinha gelou quando vi Ethan chegando, acompanhado de alguns garotos do F2, apenas os que ainda estudavam por perto.

O olhar dele pareceu instantaneamente encontrar-se com o de Emily, porque sua reação era a mesma que a dela ― senão pior. Fiquei olhando para os dois, querendo ver até onde aquilo dava. Porém Camila percebeu antes de mim e sussurrou algo para Emily, não baixo o bastante porque eu ouvi.

― Não faça isso. Alisha está bem aí.

Então ela piscou várias vezes e me olhou. Seus olhos estavam marejados, de como quem estava prestes a chorar, mas ela sorriu, fingindo que nada tinha acontecido.

E eu devolvi o sorriso, fingindo não ter visto nada.

― Vamos para casa? Acho que tenho um presente para te dar.

Eu assenti, concordando.

Toda a alegria que eu achei ter tido naquela noite evaporou como água em um dia quente. Queria morrer só de pensar nas possibilidades.

Na verdade, não queria pensar. Então apenas a segui, indo embora.

Muitas emoções vindo por aí! E estamos quase na reta final ♥️

Instagram: @sweetwriter8

Vejo vocês em breve! ♥️

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