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Capítulo 33 - Ainda a mesma

Ethan Johnson

Levantei sentindo o peso nas costas de saber exatamente qual dia era aquele. Fazia tempo que eu não chorava, mas na noite passada me permiti. Tudo o que havia passado, exatamente no dia da morte de Emmie, eu senti novamente.

Respirei fundo, olhando através da janela o jardineiro cuidar das flores. Me perguntei como seria minha vida se eu tivesse que ralar pelas coisas, se não tivesse nascido em uma merda de família rica.

Depois de pronto, desci e fui até a cozinha, sendo cumprimentado pela governanta e depois por minha mãe que estava sentada perto da ilha.

― Bom dia, querido. Como se sente?

― Bom dia, mãe. Estou normal. ― Abri a geladeira, pegando o suco e ao me virar para ela novamente vi em seu olhar que ela sabia exatamente que dia era aquele. ― Você se lembra.

― Como poderia esquecer? Eu também sofri, Ethan.

Suspirei, sem querer discutir, e me sentei perto dela.

― Vou visita-la. Quero ir logo para não correr o risco de encontrar Emily.

― Acha que ela vem?

― Com certeza. Mas sabe que se ela me ver as coisas vão ser feias, né?

― Vocês dois deveriam conversar, filho. Sei que existe muita mágoa, que Emily principalmente sofre muito com isso, mas vocês dois perderam uma filha.

― Eu a respeito, mãe. Por mais que eu queira essa conversa mais do que qualquer pessoa, eu respeito o tempo dela. Aceitarei o que for vindo dela.

Ela assentiu, me olhando com cautela.

― Por favor, não me olhe assim.

― Assim como?

― Com pena. Odeio isso. Sim, eu sofri e sofro pra caralho com a morte de Emmie, mas me olhar assim só piora as coisas.

― Só quero ter certeza de que está bem.

― Eu sei. ― Suavizei a expressão. ― Hoje eu não estarei cem por cento, se é que algum dia estive depois daquele dia, mas vou melhorando aos poucos. Quero apenas homenagear minha filha.

― Gostaria de ir com você...

― Não, mãe. Hoje não, ok? Podemos ir depois. Hoje quero ir só, evitando confusões.

― Tudo bem. Apenas me deixe dar o dinheiro para que compre as flores ― Ela se levantou e foi até a bolsa, sem deixar que eu refutasse. Me entregou uma nota de cem, chorosa. ― Juro que não é pelo dinheiro, quero apenas... dar algo para minha neta. Compre rosas. Veja se tem da cor verde, são bem raras, mas existem. Emily parecia se afeiçoar a elas, vi no enterro.

Pisquei várias vezes, sentindo meus olhos arderem.

― Eu vou comprar. Obrigado.

Ela sorriu leve e me abraçou, dando um beijo em minha cabeça.

― E no fim o dinheiro resolve tudo. ― Nos separamos e olhamos para meu pai, parado na porta da cozinha. ― Não parem, estou apenas passando.

― Não seja rude, Ralph. ― Minha mãe disse.

― Não estou sendo. Foi apenas um comentário. ― E então me olhou nos olhos, sério. ― Minhas condolências por hoje, Ethan. As coisas poderiam ter sido bem diferentes.

― Ralph! ― Minha mãe gritou, surpreendendo nós dois. ― Eu não irei aceitar isso! É a nossa neta, pelo amor de Deus.

Ele enrijeceu o maxilar, colocou as mãos nos bolsos e saiu, levando toda sua arrogância consigo.

― Vá, Ethan. Diga a Emmie que apesar de tudo ela teria sido muito amada. Ela é muito amada.

Dessa vez eu quem a abracei, com força. Nunca imaginei ouvir algo como aquele vindo de minha mãe, mas também nunca achei que fosse precisar.

...

Entrar naquele cemitério foi como levar uma facada no peito.

Mas ver Emily, ajoelhada perto do túmulo, com os olhos vermelhos de tanto chorar e olhando diretamente para mim, expressando tanta dor, foi como levar mil facadas. E naquele olhar que achei que teriam mil significados, não havia nada além de dor.

Ela ficou de pé, ainda me encarando. Eu simplesmente não conseguia me mexer.

― O que está fazendo aqui? ― Perguntou, erguendo um pouco a voz.

― Não quero confusão. Nem esperava te encontrar aqui, na verdade.

― Não esperava me encontrar visitando o túmulo da minha filha no dia em que faz um ano da sua morte?

Engoli o nó que parecia crescer em minha garganta.

― Sinto muito, Emily. Eu sei que tem sido dolorido para você, tem sido para mim também.

― Você não... ― Ela ia se exaltar, mas respirou fundo. Eu merecia cada partícula do ódio dela. ― Você não tem esse direito.

― Mas é a verdade.

― Vou perguntar de novo, Ethan: o que você está fazendo aqui? ― Seu olhar agora refletia raiva. ― O que você quer? O que quer de mim? Logo hoje, neste dia.

Franzi a testa, confuso. Queria saber mais. Queria saber tudo.

Fui rapidamente interrompido por... Alisha?

― Não é hora para conversarem. Talvez seria bom se você viesse outra hora, Ethan. ― Ela disse, se colocando na frente de Emily.

― Alisha? O que... o que você tá fazendo aqui?

Só então vi que Martha estava ali também impassível, sem nem sequer me olhar. Ela sabia o que aquele encontro entre Emily e eu significava. Eu sabia. Lembrei bem das suas palavras na última vez em que nos falamos.

"Espero que nunca voltem a se encontrar ou então as consequências serão ainda mais tristes"

Olhei para Emily novamente, que ainda me encarava com os olhos marejados. A única coisa que eu queria que ela entendesse era que eu também havia sentido ― e ainda sentia ― aquela dor.

― Desculpa. Nunca quis isso. ― Falei.

Nunca quis ter chegado naquela hora.

Nunca quis que as coisas tivessem acabado como acabaram.

Nunca quis que a nossa filha morresse.

― É tarde para isso, não acha? ― Ela perguntou.

― Eu só vou... ― Caminhei vagarosamente até o túmulo e deixei as flores lá. Emily havia comprado iguais.

Toquei a pedra gélida, lendo o nome completo de Emmie, e engoli em seco, tentando não desabar ali.

― Sinto muito, garotinha. Eu te amo. ― Sussurrei para mim, mas ao me erguer vi que Emily chorava em silêncio, me encarando, como se tivesse ouvido tudo.

― Vá embora, Ethan. ― Disse.

― Emily, acho que precisamos conversar. Temos coisas para falar e...

― Só vai embora, porra! ― Gritou.

― Ethan, por favor. ― Alisha pediu.

Eu dei alguns passos para trás, cansado daquela briga, daquela guerra infinita que existia entre nós. Do ódio que apenas Emily carregava.

Voltei para o carro e apoiei a cabeça no volante, sentindo meu corpo inteiro doer. Só então relembrei cada feição dela. Seu rosto ainda era o mesmo, como se o tempo não tivesse passado. Seus olhos tinham aquela cor marcante de âmbar, mas com menos brilho, e seu cabelo estava maior, como se não tivesse cortado desde o ocorrido, com uma cor única, mais para o natural.

No fundo ela ainda era aquela Emily, a minha Emily, mesmo com todas as dores e mágoas. E ainda fazia meu coração bater feito louco.

Mas ela me odiava. Doce vida.

Emily Broussard

― Quero ele morto. ― Falei, abrindo a porta do meu quarto de uma vez. Alisha entrou logo atrás, trancando-a.

― Calma, ok?

Parei de andar de um lado para o outro e a olhei.

― Você viu a audácia dele? Caralho. Ele sabia que eu estaria lá, ele sabia. É como se quisesse aquele encontro, como se quisesse me machucar.

― Talvez ele queira conversar. ― Disse, sentando na cama.

― O que?

― Você mesma disse que a sua psicóloga acha que pode ser uma boa. Ainda tem mágoa. Talvez uma conversa possa te ajudar a superar isso.

― Não vai ter superação. Eu perdi a minha filha, perdi tudo. Não é como se falar com ele fosse resolver todos os meus problemas.

― E não vai, acredite. Mas tem uma dor e uma mágoa que envolve apenas ele. Se você não permitir que ele se explique ou não se permita entender, será um ciclo vicioso.

Neguei com a cabeça várias vezes.

― O que? Está do lado dele agora?

― Emily, não. ― Ela se levantou e veio até mim, tocando meus ombros. ― Estou do seu lado, amor. Acha que ficaria feliz e confortável com você perto do seu ex totalmente incompreensível e tóxico? Nunca. Mas sei que se essa conversa acontecer, as coisas vão melhorar.

Suspirei. Eu sabia, lá no fundo, que ela tinha razão. Depois de visitar o túmulo de Emmie, conversar com Ethan era uma das coisas que precisava fazer.

― Eu vou tentar, ok?

Ela sorriu e me puxou para um abraço apertado, daqueles reconfortantes, que me passavam tanta segurança.

― Estou aqui com você, para o que precisar.

― Eu te amo. ― Sussurrei, acariciando suas costas.

― Eu te amo mais. ― Disse, se afastando um pouco para me olhar nos olhos. ― Que tal tomarmos um banho, almoçarmos e depois dormirmos abraçadinhas a tarde toda?

Sorri leve, já me sentindo aliviada.

― Seria tudo o que eu precisava.

Ela segurou minha mão e me levou até o banheiro, para o conforto de seus braços. No fim, aquilo era tudo o que importava.

Opiniões sobre a interação entre Emily e Ethan. Quero saber, hahaha ♥️

Instagram: @sweetwriter8

Vejo vocês em breve! ♥️

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