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Here to Stay!


I need an ocean full of love
Eu preciso de um oceano cheio de amor
Although I know the holes will still remain
Embora eu saiba que o vazio permanecerá

And this Swiss-cheese heart knows
E este coração esburacado sabe
Only kindness can fill its holes
Que somente a gentileza pode tapar os buracos
And love can dry my tears
E o amor pode secar minhas lágrimas
As pain disappears
Enquanto a dor desaparece
[...]
Fill up my heart with love
Preencha meu coração com amor
Oh, you'd be amazed at how little I need from him
Oh, você ficaria surpreso com quão pouco preciso dele
To feel complete here and now
Para sentir completa aqui e agora
Stirring within me
Agitando-se dentro de mim
Are these feelings I can't ignore
Estão estes sentimentos que não posso ignorar
I need a miracle and that's what I'm hoping for
Eu preciso de um milagre, e isto é o que estou esperando
[...]
Anybody's love but his will never fill this space within me
O amor de ninguém exceto o dele irá preencher este espaço dentro de mim

I Want Love (Studio Mix) — Mary Elizabeth McGlynn

Vergil capturou meus lábios em um beijo dominante, com voracidade quase inebriante. Dizer que não perdi o fôlego com um único beijo seria eufemismo. Por pura intuição, coloquei-me na ponta dos pés para assim poder desfrutar melhor da experiência, e de tudo que aquele momento proporcionaria. Desliguei-me de tudo ao nosso redor, como se não existisse nada no mundo além de nós dois, envolvidos em uma redoma particular. Timidamente enlacei os braços em seu pescoço, trazendo-o para mais perto de mim. Queria ter certeza de que aquilo era real, provar que não sonhava. Os braços de Vergil prendiam-me contra ele, passeando pelas minhas costas e quadril. Os toques dele eram carregados com desejo febril que me contagiou. Estava viciada no gosto suave de vinho característico dele que só agora conseguia identificar, saborear com mais intensidade. Por dentro sentia uma sensação agradável subir meu estômago, alastrando-se por todo meu corpo. Havia uma necessidade incontrolável das duas partes, tanto minha quanto de Vergil. Completamente entorpecida e entregue, afundei meus dedos em seus macios cabelos. Tudo nele parecia irresistível, algo que precisava explorar mais a fundo e aproveitaria cada segundo para tal. Ouvi um ruído de rasgo, Vergil afastou-se lentamente, sem quebrar o contato visual, seu rosto demonstrava sua habitual seriedade com uma mínima diferença: um sorriso discreto iluminava seu semblante. A brisa taciturna dançou na pele descoberta nas minhas costas, local onde jazia uma fenda. Ondas de calor pulsaram em meu rosto, e a visão do meu rubor pareceu agradá-lo muito.

— Sinto muito. Prometo compensar a perda — sua voz estava tão cheia de sensualidade que usei toda minha cota de razão para não voltar a beijá-lo com mais ímpeto. Minhas mãos foram direto para o lenço em pescoço, graciosamente desfazendo-o e o jogando sobre o piano. Apesar de estar com o coração aos pulos e a ansiedade corroendo todos os meus sentidos, não permiti que ela transparecesse tanto. Vergil não mostrou nenhuma reação negativa, talvez estivesse dando-me a chance de dar o primeiro passo sem pressa. Deslizei as mãos pelo seu peito, encontrando os pequenos botões e desabotoando o colete, porém antes de retirá-lo Vergil segurou-me, impedindo-me de continuar. Engoli em seco temendo uma reprovação, ou pior ainda, uma rejeição. Que ele simplesmente desistisse e me desse as costas, isso machucaria muito. Mais que qualquer lâmina poderia. No entanto, Vergil inclinou-se ligeiramente, sua respiração suave e quente perigosamente próxima, fazendo uma breve menção de querer me beijar. De repente, percebi que estava desconcertada e praticamente a mercê do encanto e da aura sedutora que ele emanava.

— Aqui não seria o melhor lugar para isso — sussurrou, meu corpo arrepiou-se em uma resposta automática. Vergil exercia imenso controle sob mim que não podia e nem queria escapar, tão poderoso que seria possível tomar todas as minhas forças com uma simples troca de olhares. Eu, afogada em sensações sublimes de êxtase, tracei os contornos definidos do seu rosto, pousando o indicador nos lábios tentadores dele.

— Não me importaria onde enquanto estivesse com você — afirmei com uma coragem que não soube quando adquiri, escutar isso deu a ele incentivo para, com um único movimento, levar-me para mesa e ficar encarando-me de um modo que substituiu o torpor por constrangimento. A nuvem de luxúria que nublava minha mente dissipava-se a medida que a insegurança invadia-me por dentro, a ânsia de correr chocava-se com meu desejo enlouquecedor de ceder a ele. Não existia nada no mundo que nos atrapalharia, nada a temer. Tratei de expulsar certos pensamentos, focando exclusivamente no mestiço diante de mim. Soltei um gemido fraco ao sentir seus lábios roçarem pelo meu pescoço, alternando entre beijos que provavelmente deixariam marcas e mordidas delicadas algo que não esperava de alguém que exalava uma aura predatória e dominadora. Agarrei com firmeza a camisa de linho, fincando as unhas ali em pedido mudo por mais. Mais do que aquelas provocações que estavam embriagando-me. Vergil alcançou o zíper do vestido, abaixando-o com destreza. Perguntei-me quantas vezes ele tinha feito o mesmo com outras mulheres e pequenas pontadas amargas de ciúmes picaram-me, era infantil da minha parte ficar pensando no passado quando o importante era o agora.

— Foda-se — murmurei baixinho, ciente de como aquela expressão poderia ser interpretada. Embora, segundo o próprio Dante, já tivesse tido relações sexuais, tudo era novo pra mim por que não me lembrava de nada da experiência anterior o que a invalidava. O impulso estranho de esfregar as coxas para gerar atrito e aplacar um sutil incomodo entre minhas pernas surgiu, tão logo, envolvi minhas pernas quadril de Vergil em visível desespero pelo seu calor e comprovar que não era a única excitada, mesmo através da camada de tecidos pude sentir protuberância. Seu maxilar trincou e emitiu um rosnado gutural. Ele levantou o vestido o bastante para ter a liberdade de apertar minha coxa. Suspirei com sua mão acariciou o interior das minhas coxas. Estava meio desorientada sobre o que eu deveria ser feito, queria oferecer toda a satisfação que ele trazia para mim, mas minha mente concentrava-se somente em cada ponto que suas mãos e boca passavam, incapaz de raciocinar. A alça do vestido foi gentilmente empurrada para baixo, escorregando pelos meus ombros e expondo meus seios cobertos por um sutiã preto que me arrependi de tê-lo posto.

Vergil puxou um pouco meus cabelos erguendo minha cabeça, obrigando-me a encará-lo e imobilizando-me em um gesto de possessividade, como se reivindicasse seu poder sobre mim. Sua ação surpreendeu-me de início, então sorri em desafio. Aquilo só aumentou o calor que irradiava por todo meu corpo, acumulando-se. Aos poucos, tomada pela excitação, deitei-me na mesa incitando Vergil a me acompanhar e contando com o apoio dos meus cotovelos na superfície fria da mesa para manter-me numa posição mais confortável e que não tivesse que perder o contato. Eu via em seus olhos azuis celestes, escuros devido a luxúria, que estava brincando comigo, provocando-me com todas as armas que possuía. Sabia que sua real intenção era que implorasse por mais. Todo meu corpo estava em chamas e a umidade entre minhas pernas denunciavam o quanto o queria, mal podia pensar com clareza. Vergil mordeu meu pescoço forte o suficiente para machucar, o que me atiçou ainda mais.

— Vergil — grunhi mais alto do que gostaria. Mesmo sem vê-lo, tinha certeza que ele abriu um sorriso arrogante. Prontamente, sem a menor consciência do ocorrido, senti o ar frio impiedosamente arrastar-se pelos meus seios desnudos. Fiquei chocada por não ter percebido estar praticamente exposta. Segurei o ímpeto de abraçar meus seios e protegê-los da brisa e dos olhos penetrantes e lascivos de Vergil. Meu peito subia e descia com rapidez pelo nervosismo, ainda que não houvesse razão para tê-lo.

— Está com medo? — questiona, sua respiração quente em meu ouvido enviou uma descarga elétrica até meu ventre, estremeci ansiosa.

— Não. — ele começa a beijar seu caminho do pescoço para os seios. Ofego e arqueio contra Vergil no instante que mordiscou meu mamilo, em seguida lambendo-o, beliscando-o enquanto sua mão seguia próximo da minha virilha. Absorta ainda senti rasgar a calcinha, se livrando da única peça que me protegia da completa exposição. Gemi seu nome vezes sem conta, anestesiada demais com a maravilhosa sensação. Ele parou e chiei descontente com a perda. Vergil ergueu a cabeça, sorrindo. Então sugou, lambeu e beliscou o outro mamilo, repetindo o processo e fazendo com que gritasse seu nome. Busquei fôlego, sentindo a cabeça girar e as pernas vacilarem. Se estivesse de pé já teria desmoronado. Sem a dar chance para que eu administrasse o calor que se acumulava em meu ventre, ele pegou minha mão e colocou em torno de seu pênis dentro da calça social, ministrando meus movimentos inicialmente hesitantes. Não queria parecer inexperiente e deixá-lo desapontado, mas tocá-lo tão intimamente era novo e... Assustador. Ainda mais ao perceber o que teria que lidar, a ansiedade correu por todo meu sistema nervoso e desativou meus medos e pudores que me limitavam. Qualquer vestígio de medo desapareceu conforme masturbava-o. Minha mão livre navegou pelos ombros de Vergil que arfou e isso foi um incentivo para aumentar a velocidade. Aproveitando minha distração, o mestiço traçou caminho ao longo da minha barriga até alcançar seu alvo: massageando meu clitóris. Todas as minhas preocupações foram apagadas por seus habilidosos dedos. O calor converteu-se em uma bomba prestes a explodir, nem me dei conta em quão molhada estava. Apenas ciente de que ele conseguia mover-se com facilidade por isso. Meus pensamentos não eram mais que o um completo branco. Por reflexo, abri mais as pernas para que ele tivesse maior liberdade para explorar meu ponto mais sensível, de um jeito que nunca me tocaram. Vergil penetrou um dedo dentro de mim, e me contorço ao sentir o leve desconforto da invasão que não durou muito. Ele conseguiu gerar um atrito agradável em suas primeiras investidas. Dessa vez, instintivamente, mexi meu quadril no mesmo ritmo de seus dedos. Vergil fez um ruído de aprovação e meio a deriva, experimento uma incrível e inexplicável liberação, a pressão em meu ventre transformou-se nada mais que espasmos irregulares por meu corpo. Joguei-me sem forças na mesa, esquecendo-me de tudo ao redor inclusive de Vergil. Desfaleci, consumida pela satisfação, eu tremi por dentro.

— Não terminei ainda com você — ele avisou, sua voz rouca e arrastada. Abri os olhos, o rubor cobriu minhas bochechas ao encontrar com aquelas impressionantes gemas azuis olhando-me, bebendo-me. — Não posso reclamar, teremos o dia todo.

Ele posicionou-se entre minhas pernas como se fôssemos peças que se encaixavam perfeitamente. Não há nada mais a recear, minha vontade de tê-lo em mim superou toda vergonha. Ele beijou-me rapidamente mostrando estar envolvido naquele momento na mesma proporção que eu, ou um pouco mais. Queria prolongar e, ao mesmo tempo, acabar com a frustração, a necessidade atordoante. Puxei todo ar para meus pulmões, fazendo meus seios roçarem no peito parcialmente descoberto de Vergil. Com facilidade, livrou-se da camisa, era tanta tranquilidade estampada em seu rosto que senti meio boba por estar apressada.

— Vergil, por favor... — disse estridentes, todas as sensações a flor da pele.

— Por favor? Se for mais especifica talvez possa resolver seu problema — respondeu em misto de escárnio e deleite.

— Eu quero você, por favor, não me provoque mais — pedi.

O ar em meus pulmões escapou em um grunhido sufocado ao senti-lo entrar em mim sem prévio aviso. Vergil permaneceu parado para que eu pudesse ajustar-me ao seu comprimento, antes de lentamente começar erráticos movimentos de vai e vem. Abracei-o em permissão muda, gradualmente suas investidas ganharam velocidade e nossos gemidos incompreensíveis ecoaram pelo ambiente. Ele levantou minhas pernas certificando-se de espalhá-las mais na medida em que seus impulsos tornam-se mais selvagens e intensos, mas contidos. Aproveitei para morder seu pescoço e sorri vitoriosa ao ouvi-los rosnar. A força das suas estocadas agitou meus sentidos, quase enlouquecedores demais para administrar. Eu já estava extremamente sensível pelo primeiro orgasmo e não tardou para novamente atingir o ápice. No entanto, Vergil continuava firme e disposto a continuar.

E apesar de cansaço, decidi que tiraria mais proveito daquele momento.

Beijei-o com avidez e arranquei o que sobrou da camisa dele, rasgada pela força das minhas unhas.

***

Aninhei-me nos braços de Vergil, meio entorpecida e delirante. Recobrando um pouco da energia que gastei e pensando com mais clareza, fiquei considerando tudo que aconteceu até estarmos um dos braços do outro, nus e protegidos pelos macios lençóis da cama de Vergil. Agora tudo que houve parecia surreal quanto um sonho, embora seu final tenha sido completamente o oposto do que minha imaginação fértil previu. Questões fervilharam em minha mente; algumas eram difíceis de sequer cogitar, outras faziam com que minhas inseguranças brotassem com tudo. Acho que me apaixonar por Vergil seria como arriscar no tudo ou nada, cair de cabeça num precipício. Em outras circunstâncias seria melhor coisa que me aconteceria, mas com a perspectiva de que iremos nos separar e essa fosse a ultima vez que o veria, inquietava-me. Era inevitável ficar abalada. Vergil tão calmo e distante, tinha os olhos presos a mim e pega de surpresa desviei o olhar.

— Algo errado?

— Não, só estava pensando — admiti omitindo a causa principal dos meus temores. — Nada de mais.

— Você sempre foi uma péssima mentirosa — acusou com meio sorriso.

— Virou algum tipo de especialista? — debochei.

 — Eu te conheço bem para saber isso — sorri constrangida.

Lembrei-me de como nos conhecemos e quando ele apareceu para mim muito ferido, perto de morrer. Sua atitude era evasiva, ríspida e desconfiada, depois de tudo que suportou vivendo naquele inferno em total reclusão e privado de muitas coisas.

— Você disse que me mataria quando nos conhecemos — entoei serenamente.

— Não estava errado quanto a isso, estar comigo é uma sentença de morte — respondeu com consternação. Algo que nunca testemunhei vindo dele.

— Por isso me afastava, agia como se eu fosse uma leprosa? — brinquei.

Ele não nada disse.

— Quando você vai?

— Amanhã. Logo pela manhã.

Engoli o choro. A brisa fresca da noite preencheu o espaço acalmando minhas turbulentas emoções. Respirei fundo, recuperando a postura e ignorando esse detalhe que estragava meus planos e minha felicidade.

— Será que podemos repetir isso... Algum dia? — perguntei, olhando a luz prateada da lua que iluminava o cômodo.

— Talvez. — Vergil inverteu nossas posições, apoiando os braços de cada lado do meu rosto e ficando sobre mim. — Agora.

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