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Broken Heart!

A descarga elétrica de adrenalina percorreu cada célula e nervo de seu corpo liberando o instinto predatório que lhe conferia sentidos mais aguçados e precisos, legitimando suas capacidades de caçadora. Concentrou-se nos sons que a audição sensível captou: dois corações batendo descompassadamente, respirações pesadas e passos desajeitados. Suas duas presas exalavam tensão pelos poros tão era intensa e inebriante que ela podia saboreá-la, instigando-a a prolongar ao máximo esse entretenimento. Despreocupadamente averiguou o andar superior, abrindo todas as portas disponíveis. Nada ali despertava seu interesse. Havia alguns bloqueios criados por magia que facilmente rompeu. Selos que reduziu a cinzas e armadilhas que somente criaturas sem o mínimo de inteligência cairia. O desespero obrigava o feiticeiro a usar distrações pouco complexas para atrasá-la. Embora nenhuma funcionasse, ela admitia que aquilo tornava o jogo mais interessante. Atravessou o pequeno corredor com acomodada leviandade e desceu as escadas, porém parou em um dos três últimos degraus, avaliando sua atual condição em relação à caçada. Ela tinha a vantagem, as probabilidades de sucesso do seu lado. Diva simplesmente, se lhe fosse conveniente, acabaria com aquilo sem muito esforço. Suas pupilas dilataram completamente devido a quantidade de energia adicionadas a ela, enxergando partículas de poeira e tudo em seu campo de visão com minuciosos detalhes. Distinguiu as duas figuras tentando escapar da predadora.

Rindo, tomou a dianteira surgindo diante deles, simulando estar ajustando o sapato e reencaixando no pé. Ambos olharam-na chocados e retrocederam. Talvez esse fosse o efeito que causava nas pessoas ao se aproximar, as intimidava com o imenso que emanava, a sua aura obscura. Bocejando entediada, segui-os no pequeno espaço da sala. O feiticeiro atirou contra ela, aquilo apenas diminuiu a sua velocidade enquanto projéteis perfuravam-na, deixando buracos fumegantes e ensanguentados no vestido claro.

Cerrando os punhos diante da ineficácia da arma, Holy estendeu a mão envolvida por uma brilhante aura azul. Nunca se imaginou em uma situação assim, quase indefeso e suas habilidades inutilizadas. Ela agia como se ninguém ali fosse adversário a altura, por essa razão os menosprezavam tanto os tratando como divertimento particular. Respirou fundo, o poder formigou por seus dedos, quente e revigorante. Diva parou ao sentir inúmeras correntes anexarem-se em seus braços e pernas, impedindo-a de mover-se. Tentou puxar seus membros para longe do forte agarro, mas sem gastar energia ao fazê-lo. Seus músculos protestaram com a firmeza duplicada conforme lutava para sair, quanto mais resistia mais a pressão das correntes crescia. Dessa vez deveria parabenizá-lo pelo feitiço mais elaborado comparado aos anteriores, esse realmente estava lhe dando trabalho para quebrar. Embora eles precisassem de algo mais poderoso para incapacitá-la de verdade. Diva puxou uma das mãos impetuosamente, estilhaçando a corrente e repetiu o processo nas demais. Arrumou o abarrotado do vestido e espreguiçou-se, sorrindo em empatia.

Holy posicionou-se entre Diva e Nero, interpondo-se no caminho dela e preparado para atacá-la.

— Sai do meu caminho!

Com surpreendente desenvoltura no intervalo de milésimos de segundo, Diva encravou as unhas no ombro dele sem lhe dar chance para assimilar o ocorrido, jogando-o na parede do lado oposto. O impacto foi violento o bastante para a estrutura não suportar e ceder.

— Não fuja mais garoto.

Nero tossiu, seu corpo recusava-se a acompanhar sua vontade de confrontar a garota que vinha em sua direção, lentamente encurtando a distância que os separava. Ela exercia um nível de domínio sobre ele que o impossibilitava de repeli-la, respondendo os seus comandos. Sucumbindo a exaustão, arfando, caiu de joelhos. Sem conseguir raciocinar adequadamente, experimentou uma angustiante sensação de vulnerabilidade. Engoliu em seco ao sentir o toque suave das mãos dela em seu rosto, incentivando-o a olhá-la. Diva cantou baixinho para que ele fosse o único a escutá-la, diferente das outras ocasiões quando a voz dela provocava um prazer incomparável, Nero percebeu na entoação da melodia e o sorriso caprichoso que o real propósito dela era atiçar seu demônio interior gerando uma comoção incontrolável, não simplesmente chamá-lo. A parte racional da sua mente estava paulatinamente afogando-se nas turvas águas da inconsciência, tragando o mais fundo naquele infinito mar negro. Sabia que tinha que manter-se alerta, não permitir ser seduzido por aquele sentimento de libertação e leveza que lhe proporcionava, mas sua determinação vacilava constantemente. Era como se estivesse andando numa corda bamba, pendendo sem parar de um lado para outro. O demônio em si tomava posse dos seus pensamentos e ações.

Diva soltou um fraco gemido que cortou o encanto da canção. Ela olhou por cima dos ombros, não havia traço de hesitação tampouco arrependimento nas feições do seu algoz. A lâmina fria fora retirada de seu peito rudemente, fazendo-a tossir sangue. Nero observou Diva cambalear para longe, as pequenas mãos cobrindo o ferimento da espada e contendo o denso líquido vermelho que escorria dali. A alegria substituiu o assombro inicial.

— Vergil...

Ela irrefletidamente esbarrou na mesa de centro, derrubando a caixinha de música no chão. Durante alguns minutos admirou o delicado artefato que a embalava com uma música doce, então ajoelhou-se para pegá-lo.

— Oh, como pude esquecer... Você deu isso pra mim — sussurrou, traçando os contornos do objeto como quisesse ter certeza que estava em suas mãos. Vergil andou até ela, seu rosto era mascarado com impassibilidade. Diva olhou para ele ciente de sua intenção e não mexeu um centímetro sequer para fugir da morte iminente. Aceitou seu destino, ao menos seria ele a terminar com aquele pesadelo. Ainda assim, não pôde evitar algumas lágrimas correrem. Vergil viu o vermelho da íris voltar a cor original, o castanho. Trocaram um breve olhar de resignação mútua, e em um movimento ágil, retalhou o ar. Amon conseguiu tirá-la da mira do seu golpe, acolhendo-a em seus braços. Diva aconchegou-se nele sem emitir qualquer som, olhou de relance para o mestiço e afundou o rosto na curvatura do pescoço do seu guardião.

— Não vou abrir mão dela tão facilmente. E você, caro Vergil, pagará por isso. — Amon afagou o cabelo escuro, sentindo-a responder ao toque e chorar. — Atrapalharam sua brincadeira, não é? Não se preocupe, também não arriscaria te perder dessa forma. Tente ser mais cuidadosa...

Amon lançou a Vergil um sorriso cínico e desafiador.

— Nos veremos novamente, escória demoníaca. — incitou, em seguida esvanecendo em uma sutil rajada de ar.

***

O floco flutuou sem destino, rodopiando contínuas vezes no ar até pousar no fino tapete branco formado no chão. Dante cruzou os braços, assistindo a rua movimentada. Ninguém olhava-o de maneira estranha como geralmente acontecia ao verem o visual fora do comum dele. As pessoas estavam ocupadas com suas próprias preocupações para dar atenção ao atraente homem de cabelos prateados, apenas seguiam seu caminho naquele tumultuado dia. A temperatura baixara significativamente, sua respiração era transformada em vapor em contato com a atmosfera mais frígida e para proteger-se da friagem usava somente seu sobretudo vermelho. Não seria tão afetado com o frio quanto um ser humano para necessitar de agasalhos em demasia. Todos que passavam por Dante carregavam os mais variados semblantes, contudo representavam o mesmo receio. Esses meses tem sido difíceis e o anúncio de um suposto fim do mundo alardeou muito as pessoas, mas elas ainda queriam preservar a normalidade apesar do medo, assumindo parte dos riscos que tal atitude acarretaria.

Dante suspirou, se tivesse um relógio com toda certeza verificaria-o para constatar a demora de Lyana. Ergueu ligeiramente a cabeça e contemplou o céu cinzento, porém capturou com sua visão periférica uma esvoaçante cabeleira escura. Longos. Ondulados. Castanhos. Movido pela curiosidade intuitiva, ligando a mente no automático e com um calor agitando-o por dentro, Dante puxou o braço da figura feminina com delicadeza. Ela gritou com a ação repentina e brusca. Os olhos azuis vidrados em pânico alcançou o braço que a mantinha cativa. Dante desculpou-se e a assistiu partir.

Bufou cansado.

Ele tinha novamente se influenciado com a ilusão que sua mente orquestrou: em cada garota com características físicas específicas associava a Diva. Era complicado administrar a responsabilidade de compartilhar uma conexão como aquela, mesmo após esses dois anos. Sempre parecia uma novidade que não digeria por completo. Divagando sobre o assunto, começou a selecionar em suas memórias um ponto onde tudo fora modificado totalmente e que não conseguia deixar a vontade de interferir em qualquer coisa que envolvia a garota direta ou indiretamente. Esse impulso o trouxera ali, e continuará guiando-o como uma bússola aprontando para um norte desconhecido. Se existia sensações e coisas que nunca se imaginaria fazer ou sentir, agora tinha uma vaga experiência em lidar com elas.  

Mais precisamente, o ponto de ruptura foi: a partir do momento que a garota de outra dimensão caiu do céu, magicamente estava em estranho tipo de parceria com ela, aos poucos se aflorando até chegar num estágio sem volta e se comprometendo com Diva. Não chegou a se arrepender dessa decisão realmente. No começo, quando o retorno dela a sua dimensão original estava recente, ele levou sua vida e rotina ao normal. Entrar em profundo estado de depressão por um amor perdido não combinava com ele, Dante já possuía um vasto histórico de situações tristes e perdas importantes, isso criou um tipo de relutância emocional e moldou-o seu caráter para que não fraquejasse independente do que ocorresse. Sempre inabalável e despreocupado. Sequer lembrava-se da última vez que chorou. E tinha orgulho disso, afinal era conhecido por ser o melhor no que fazia — menos em pagar suas dividas que se acumularam muito. No entanto, não era insensível quanto aparentava tampouco não compreendia os sentimentos das outras pessoas. Como tudo que se envolvia acabava de uma maneira inusitada — e mais desastrosa possível — história se repetiu e novamente teria que dar um jeito na bagunça para que pudesse desfrutar um pouco de tranquilidade e impedir que essas catástrofes atinjam grandes proporções, de praxe salvar a donzela em perigo. Sabia que, por enquanto, havia continentes entre deles, ela estava muito longe de seu alcance. Ressaltando o fato dela estar possuída por uma entidade maligna que independente das circunstâncias, não está tão indefesa e acessível. Dante disfarçou uma gargalhada, agindo como um homem apaixonado protetor, algo que em hipótese alguma cogitou, era engraçado.

Dante virou-se, momentaneamente inconsciente da nova presença, e deu de cara com a mestiça ruiva com dois copos de chocolate quente. Dante não era muito adepto a bebidas não alcoólicas — exceto refrigerante, não seria um bom exemplo de hábitos saudáveis —, mas aderiu gosto ao sabor agradável e reconfortante de uma xícara de chocolate, principalmente acabado de ser preparado. Sem dizer nada, recolheu um dos copos que lhe correspondia e bebericou o conteúdo que se diluiu deliciosamente em seu paladar. Lyana imitou-o, entretanto, soprando-o antes de experimentar. Permaneceram em silêncio apreciando a ocasião, reorganizando cada um sua bagagem mental.

— Um brinde? — Dante questionou sorrindo, estendeu seu copo quase vazio em direção a Lyana. Ela piscou e deu de ombros, entrando na brincadeira.

— Diga... Um brinde pra que? Qual a razão dele?

— Hmm — Dante tomou mais alguns goles — Um brinde a nossa nova missão e o sucesso dela.

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