𝟎𝟒𝟐 - 𝐁𝐑𝐈𝐍𝐆 𝐌𝐄 𝐓𝐎 𝐋𝐈𝐅𝐄
042 - BRING ME TO LIFE
Contém Gatilhos.
Escuto o gemido aflito de Maggie do outro lado da sala. Há quarenta e cinco minutos estou ouvindo meu melhor amigo ser torturado por aquele filho da puta desgraçado, o irmão do meu marido. O tal de Merle colocou o casal em uma sala, os torturando, espancando Glenn há minutos, tentando arrancar qualquer tipo de informação. Enquanto eu estou sendo mantida em uma sala diferente, não sei exatamente o motivo para essa separação, mas sei que não irá durar muito até eu descobrir. Inclino o meu corpo para frente, sentindo a minha cabeça doer como fogo. Merle havia me acertado em cheio; deve estar sangrando… não sei.
A última coisa que me lembro antes de chegar a essa merda foi estar conversando com a garota suicida. Ela estava prestes a se jogar para um daqueles malditos, e isso só me fez lembrar que era exatamente assim no início de tudo. Tentei me matar por medo de não conseguir sobreviver, e ver aquela garota me mostrou como eu era fraca e que tinha os mesmos pensamentos que ela. Poderia deixá-la para morrer ali sozinha, mas não consegui ver uma pessoa tentar se matar. Ela é tão jovem; não sei os seus traumas, mas talvez consiga uma segunda chance nesse mundo filha da puta.
Fecho os olhos com força, como se isso pudesse esmagar a dor de cabeça que me consome. Tudo parece distante, mas, de repente, flashes me atingem como facas afiadas. Lembro-me de estar brincando com aquele patinho amarelo, um momento tão bobo, falando sobre Judith e os bebês que Maggie e Glenn logo teriam. Glenn, sempre tão cuidadoso, juntava as latas de leite, enquanto Maggie mantinha a vigilância. Meu melhor amigo saiu primeiro, despreocupado, com uma cestinha nas mãos, até que aquele maluco apareceu. Glenn e Maggie levantaram as armas quase que no mesmo segundo. Eu, congelada por um instante, vi a ameaça e me abaixei, pegando minha faca. O coração batia tão alto que eu mal conseguia respirar. Saí sorrateira, tentando surpreender Merle pelas costas. A ponta da minha lâmina perfurou sua nuca... Mas, antes que pudesse comemorar, senti o impacto brutal da sua mão mecânica. Tudo ficou preto. Apaguei ali, naquele chão imundo.
Escuto o trinco da porta destravar. De imediato, arrumo a minha postura, deixando-a ereta; ergo o meu queixo e cerro meus olhos. Nunca se deve mostrar fraqueza para os inimigos. Um homem mediano entrou, com o corpo esguio e o rosto cansado. Suas bochechas caídas e os fios loiros bagunçados completam a visão de um verme. O loiro esboça um sorriso monstruoso e se aproxima vagarosamente da mesa; logo, senta-se com a postura de um rei, mantendo o olhar firme para Jim. Sem demora, o homem deixa transparecer um sorriso malicioso; seus olhos passeiam por meu corpo e param na direção dos meus seios, com um olhar devorador e nojento.
Se esse filho da puta me tocar,
vou acabar com a alma dele até
não sobrar uma parte.
Arrancarei o seu coração e
jogarei para os
malditos monstrengos.
⚊ Posso? ⚊ Ele retira uma faca do coldre, inclinando o seu corpo para frente. Em seguida, passa a lâmina na fita crepe que prendia minhas mãos. Giro os meus pulsos, sentindo o alívio latente e o meu fluxo sanguíneo voltando a correr livremente. Cerrei os meus olhos, observando o homem asqueroso voltar a sentar-se na cadeira à minha frente. ⚊ Obrigado.
Deve ser sacanagem divina.
Qual a possibilidade de meu CUNHADO me
sequestrar e me deixar nas mãos desde babaca
infeliz??
⚊ Vamos te levar de volta para os seus amigos e explicar que foi tudo um mal-entendido. ⚊ Suas mãos se movem à medida que fala; sua voz grave é interrompida pelos barulhos da cadeira rangendo, e, com certeza, o som da cadeira é melhor que o da sua voz. Seu rosto, que antes tinha uma expressão agressiva, foi suavizando, tentando passar uma confiança que seria impossível de se ganhar. ⚊ Diga onde vocês estão e iremos levar vocês até lá.
⚊ Hummm ⚊ pondero sobre a ideia, jogando a cabeça para trás. Estreitando os olhos, estalei a língua com reprovação, prendendo o lábio inferior com os dentes, suprimindo o sorriso que ameaçava escapar. ⚊ Deixa eu ver se eu entendi… isso tudo foi um engano? Nos prenderam aqui e nos deixaram por uma hora, ou até mais, sem comunicação… mas foi tudo um engano… é isso mesmo?
⚊ Exato… ⚊ Um sorriso irônico dançou em seus finos lábios pálidos; sua linguinha nojenta passou entre eles, umedecendo-os. Ele então inclinou-se um pouco para frente e sorriu de lado, começando a murmurar: ⚊ Sabe… o Merle é novato, queria apenas vingança por terem tirado o irmão dele… ele exagerou com vocês, mas, por sorte, voltei a tempo para ajudar e acabar com toda essa zona. Não se preocupem, vou dar uma boa lição nele!
⚊ Então você veio para ser o nosso herói? ⚊ perguntei com a voz melosa, inclinando meu corpo levemente para frente. O homem balança a cabeça freneticamente, tentando me levar para os seus contos mentirosos. ⚊ Vai me tirar daqui? Vai me tirar daqui e tirar a Maggs? ⚊ sibilei, batendo os meus cílios rapidamente como uma donzela, sendo uma ótima atriz.
⚊ Justamente, querida. Não precisa se preocupar, irei dar uma boa lição de moral nele, e, se você e os seus amigos quiserem, temos vagas na comunidade ainda! ⚊ Confirmou, enquanto entrelaçava os dedos. ⚊ E você, se vê morando aqui?
⚊ Bom… eu não vi a comunidade ⚊ jogo o meu cabelo para o lado, deixando um sorriso malicioso escapar entre os lábios. Consequentemente, estendo o meu dedo indicador e o movimento em direção aos meus lábios, desenhando um pequeno contorno. ⚊ Então foi tudo um mal-entendido??
⚊ Sim, querida…pode ter certeza!
Ele está faminto.
Ou simplesmente acredita que estou dando em cima dele de livre e espontânea vontade, também pode ser bastante burro e pensar apenas com a cabeça de baixo. Logo, seria um péssimo líder para essa comunidade. Tenho certeza de que ele se deita com todas as moradoras solteiras, ou até mesmo com as casadas. Para homens desse tipo, não importa a idade, sexualidade ou relacionamento; eles se importam apenas com o sexo.
Manipular homens mau caráter
pelo tesão é sempre mais fácil,
eles são bobos e acreditam
em qualquer mísero carinho
que você possa proporcionar.
O homem se levanta da cadeira com determinação, quase como se fosse o rei do mundo. O odor inebriante de whisky exala de seu corpo, misturado com o fedor dos mortos. Não sinto medo; na verdade, não sinto nada. Minhas íris verdes passam por seu rosto e sinto apenas uma névoa branca. Quando Shane estava vivo, sentia uma raiva ameaçadora, mas a minha única vontade no momento é cortar o pescoço desse maldito e terminar logo essa merda. Não quero prolongar uma guerra sem sentido com um merdinha qualquer. Acompanho os seus movimentos atentamente, vendo-o caminhar para o meu lado. O homem tocou o meu ombro suavemente, indicando que poderia me levantar. Não contive um sorriso ameaçador; ele não sabe com quem se meteu.
Preciso de uma chances,
uma chance e pego a faca
em seu coldre.
O homem desliza a ponta do seu dedo indicador em minha pele esbranquiçada, um toque tão profundo e tão nojento quanto as fezes de um porco; seu toque é asqueroso. Engulo em seco, tentando me manter firme. Não vou recuar, não posso desistir… preciso tirar a Maggs e o Glenn daqui, preciso sair daqui. Eu tenho que voltar para minha filha e meu marido. Ele desliza a ponta da língua em sua boca, sugando o lábio inferior com desejo, tentando me seduzir, e diga-se de passagem, de uma forma bem mesquinha.
Quem trepa com uma porra dessas?
Deve ser dívida de jogo ou uma aposta.
⚊ Sua pele é tão macia… ⚊ gaguejou, descendo sua mão livre em direção ao seu pênis ereto. Ele ajustou-o na calça, tentando disfarçar o volume. ⚊ Você gostará da cidade, tenho certeza disso!
⚊ Sabe… você falou que é um mal-entendido, que todos ficaremos bem… mas quer saber a minha opinião? ⚊ Ralhei, firmando o meu punho, pronta para disparar um soco bem dado em seu rosto.
⚊ Qual, ‘MonCherry?
⚊ Você é um enganador de merda, um filho da puta que está esperando isso aqui para nos matar ⚊ indiquei enquanto pressionava o meu dedo indicador e o polegar um no outro. Minhas sobrancelhas estavam franzidas ao mesmo tempo em que rosnei na direção do homem. ⚊ Seu bostinha miserável, acha que vou dar chance para um desgraçado como você??? É tão brocha que, sem ao menos te tocar, está com essa geba molenga querendo ficar “dura” ⚊ fiz aspas com as mãos, dando ênfase no meu tom de indignação com o homem. Meu tronco estava inclinado para frente, quase batendo minha testa contra a dele, e meus olhos verdes queimavam em uma fúria latente, com o ar saindo de minhas narinas de forma violenta. ⚊ EU SOU ISOBEL DIXON, PORRA! NÃO CAIO EM PAPO DE FILHOS DA PUTA…
Ele não tenta se defender, ao menos falar alguma coisa; apenas ergue sua mão esquerda e dá uma bofetada na minha bochecha. A pele pálida começa a latejar pelo impacto firme, mas não me deixo afetar. Jogo o meu corpo um pouco para frente, aproveitando por ser um pouco mais alta, seguro a bochecha do homem com força, e ele logo revida, segurando o meu corpo com um aperto forte, pressionando os meus braços.
⚊ Seu merdinha desprezível, eu vou te matar. Não vou contar onde a MINHA FAMÍLIA está, nem que você me implore de joelhos… acha que sou burra, porra??? Tentou me manipular como o bonzinho da história; até no céu deve existir um cara melhor que saiba manipular e guiar um sequestro… você??? Ah, você é um mero merdinha desgraçado que tem pau mole e quer se achar o fodão… ⚊ Cerrei os meus olhos, fazendo um biquinho. ⚊ Eu vou destruir essa comunidade; ela vai ficar no chão… e você??? Você vai se rastejar igual uma putinha implorando perdão. SEU VERME DESGRAÇADO! ⚊ Junto saliva em minha boca e inclino meu rosto para frente, soltando um pequeno jato de cuspe em seu rosto.
⚊ SUA VADIAZINHA DESPREZÍVEL ⚊ Berrou alto o suficiente para seu grito reverberar pela pequena salinha suja. ⚊ EU VOU TE MATAR, DESTROÇAR OS SEUS OSSOS E TE JOGAR EM QUALQUER VALA. MAS ANTES VOU TE COMER E VOCÊ VAI GEMER O MEU NOME!
Dito isso, o homem não conteve seus movimentos ao espalmar suas mãos na fina blusa marrom que usava; ele a pegou com força, rasgando-a. Logo depois, seus dedos entraram entre as alças do sutiã, puxando-o para fora do meu corpo. Meus seios ficaram expostos para o homem; ele passou seu olhar faminto pelos mamilos e levou seus dedos esguios até o bico, apertando-o. Mantive meu corpo rígido, engoli em seco, tentando afastar qualquer resquício de vulnerabilidade. Os toques do homem em meu corpo eram como a marca de um ferro quente em minha pele. O ponto é: já havia sido marcada antes; outros homens fizeram o mesmo e carrego comigo a dor de ter sido abusada por malditos filhos da puta.
Fechei os meus olhos, tentando mentalizar coisas boas em minha mente. Logo, o rosto do meu irmão se forma com aquele sorriso maroto; junto com ele estava Carl, meu pequeno xerife. Aos poucos, a visão foi mudando para a de Daryl, o meu marido ranzinza, com seu sorriso e seu jeito turrão. Por fim, Ally se formou em minha mente, a garotinha de longos cabelos ruivos correndo pela fazenda Greene atrás dos meninos. Tento focar nas memórias boas, me concentrar neles, para ter um bom motivo para lutar e destruir de vez esse desgraçado ordinário à minha frente.
Não demorou para que o homem prendesse suas mãos em minha cintura, jogando meu tronco contra a mesa, fazendo com que meus mamilos expostos batessem contra o metal gélido da mesa. A pancada é forte o suficiente para me arrancar um gemido de dor. Mordo meu lábio inferior, prendendo qualquer som que possa sair; não vou dar esse gostinho para esse canalha, ele não irá me ver sofrer. O tal do governador começa a pressionar seu pênis contra minhas nádegas. Ele empurrava com força, e, com isso, meu corpo ia para frente e para trás, e meu piercing batia contra a mesa, fazendo um barulho irritante e agudo.
Eu vou matá-lo
Isso não é uma promessa,
Isso é um fato.
Entrelaçando suas mãos em meus fios pretos, ele puxou meu corpo em sua direção, batendo minhas costas em seu peitoral. Tentei me soltar do seu toque, inclinando meu corpo para frente, tentando desvencilhar-me dos seus malditos toques repulsivos. Meu estômago embrulhava de tanto nojo; poderia vomitar nesse chão podre, que com certeza só contribuiria para o odor de urina e sangue.
⚊ Calminha… calminha, querida. ⚊ Ele transpassa sua mão esquerda por minha cintura, pressionando-me contra o seu corpo. ⚊ Você vai se abaixar e me chupar. Se não fizer isso, vou até aquela maldita sala e mato o japonês e a namoradinha na sua frente, entendeu, porra??? ⚊ Ele me vira de frente, segurando a minha mandíbula com força. As orbes dele escurecem aos poucos, transformando-se em apenas grandes bolas pretas, o maxilar travado e a pequena marca da saliva ainda escorrendo em seu corpo. ⚊ Você entendeu????
Assenti positivamente, sentindo uma onda de pensamentos ruins se aproximando, as vagas lembranças dos homens segurando meu corpo enquanto me invadiam como um ser qualquer. Esse maldito momento ficará para sempre em minha mente. O homem não se prolonga naqueles movimentos; ele sobe meu corpo novamente e me põe ajoelhada no chão. Sua mão aperta minha bochecha com vigor, pressionando minha pele, enquanto a outra sobe em direção ao meu cabelo, puxando-o com força. Não vou demonstrar fraqueza, pensei, erguendo meu queixo para cima. Minhas íris brilham em fúria; uma lágrima ameaça descer por minha bochecha, mas não vou dar esse gostinho para ele.
O governador começa a desabotoar o cinto com pressa, com fome para chegar até o pote, com desejo. Com o seu membro exposto, ele passa os dedos por toda a extensão, que, por sinal, é praticamente nula. Seu pau está meia bomba, dando pequenos espasmos enquanto o odor de queijo vencido se espalha. Dava para ver pequenas marcas branquinhas ao redor da pele que cobria sua glande. O asco sobe automaticamente, formando-se um bolo em minha garganta. O fedor de urina começa a invadir minhas narinas, rasgando meu nariz como uma toxina. Uma gosminha amarela escorria da pontinha da cabeça; ele usava aquela parte como lubrificação, passando a ponta do polegar no resto do membro.
O asqueroso põe seus dois dedos em minha boca, forçando-a a abrir. Travei a minha mandíbula com força, impedindo que ele conseguisse. Ele então solta o seu pau meia-bomba e começa a forçar com as duas mãos, abrindo vagarosamente a minha boca. Ele murmurava algumas coisas como: "abra a boca, putinha, ou vou matar seus amiguinhos". Fechando os punhos, o homem acerta um soco forte na maçã do meu rosto, fazendo com que meu corpo caia no chão. Meus braços batem contra o piso de concreto, arranhando-o. E, sem demora, o homem puxa o meu cabelo para cima, fazendo o meu tronco se mover. Ele dá mais um soco e se aproxima de mim com um sorrisinho malicioso.
⚊ Sabe aquela outra garota??? Ela é bem gostosinha, acho que os meus homens vão adorar se divertirem com ela…talvez até na frente daquele japonês maldito. ⚊ Ele joga o meu corpo para trás e começa a se afastar, meus olhos começam a marejar com força.
Não…eu não posso deixar isso acontecer,
Maggie está grávida, ela não contou ao
Glenn mas está…o meu sobrinho tá na
barriga dela…não…não
⚊ Eu faço…mas não machuca ela…por favor
Um sorriso de satisfação transborda em seus lábios como uma dança vitoriosa. Engulo o meu orgulho e me ponho de joelhos novamente, coloco os meus braços para trás e ergo a minha cabeça. Uma lágrima solitária escapou pela minha bochecha como um símbolo de resistência e dor, uma mistura de sentimentos inebriantes, como uma valsa com o próprio demônio. Sinto-me vazia; iria trair o meu marido contra a minha vontade. A dor da traição é a pior, e se Daryl não me quiser mais, vou entender... minha alma estará marcada para sempre depois disso. Sinto-me como uma vaca tendo sua pele esmagada por um pedaço de metal quente. Abri os meus olhos vagarosamente, vendo o homem aproximar seu pênis duro do meu rosto. Ele passa primeiro pelo meu nariz, e o forte cheiro de urina e queijo me faz engolir em seco; estava quase vomitando.
Que isso acabe rápido,
por favor Deus, eu sei
que não sou a melhor
pessoa do mundo, mas
por favor não me deixe sofrer
tanto.
Não de novo, não dessa forma
por favor me dar forças, eu preciso
sair daqui e encontrar a minha família,
o meu marido, o meu irmão e amigos.
Se você existe, por favor,
não me deixe sozinha,
não me faça passar por
isso sem forças…
Pressionei os meus olhos com força, fechando-os para tentar evitar olhar para o governador. Ele passava aquela carne nojenta por todo o meu rosto, me infectando com a sua podridão. Um arrepio toma o meu corpo e, aos poucos, sinto-o ficando mais leve. Flashes de luzes brancas invadem os meus olhos; ao fundo, um garotinho de cabelos pretos e um nariz levemente torto sorria e acenava freneticamente. Ao seu lado, uma mulher de longos cabelos pretos e um sorriso familiar. Aos poucos, a imagem vai sumindo e eu volto a ficar no meu limbo solitário, apenas eu e a minha dor. Sou retirada dos meus devaneios pelo homem que começa a introduzir aquela geba molenga em minha boca. Imediatamente, o gosto de sardinha vencida com urina toma a minha boca, contaminando a minha língua como um maldito veneno.
Ele tentava pressionar aquela coisa para dentro da minha boca. Minha língua ficou travada no lugar, até que as lembranças das pessoas que eu amo surgiram em minha mente, diversos flashes invadindo a minha cabeça como se todos estivessem me dando força. Abri os meus olhos; eles brilhavam em fúria como uma rajada de raiva. Seguro a base do pênis do homem; um sorriso de satisfação toma o seu rosto e, então, deixo escapar um sorrisinho malicioso dos meus lábios. Meus dentes cravaram naquela pele molenga com vigor, perfurando vagarosamente. Ele tenta fugir de mim, mas cada vez que impulsiona o corpo para trás, fazia o seu membro se rasgar mais. Por fim, dou uma última dentada, puxando minha cabeça para trás e arrancando sua glande. O seu sangue começa a espirrar como uma torneira em todo o meu rosto, enquanto nos cantinhos dos lábios escorre uma pequena quantidade do líquido viscoso.
Aos poucos, fui me erguendo, com a postura ereta e os olhos fixos no homem. Eu o observo se contorcer de dor, gritando enquanto apertava seu membro contra as mãos, tentando estancar o sangue. Em passos lentos, me aproximo dele e, cuspindo aquele pedaço de carne morta em seu rosto junto com seu sangue, inclino a cabeça um pouco para o lado e começo a sussurrar:
⚊ Me matar??? Quem você pensa que é para me ameaçar ou ameaçar os meus amigos??? Eu vou te destruir, acabar com essa bostinha de comunidade, e isso não é uma ameaça, e sim um aviso ⚊ Pego no rosto do homem com força e o faço virar o rosto em minha direção. Meu coração palpita em emoção, os batimentos desenfreados e o olhar matador. Eu tenho a força, eu sou a força. ⚊ Você achou que tentaria me destruir e sairia impune?? Eu sou a vingança, o seu karma. Tá vendo esse pedaço de merda no chão???? É uma parte sua, logo serão os outros membros do seu corpo. Eu irei te desmembrar e te jogar para os zumbis.
⚊ Sua cachorra desgraçada.
⚊ É pra me ofender??? Querido seja mais criativo, se bem que você parece ser bem burrinho, não é??? Com certeza é! ⚊ Ri abertamente jogando a minha cabeça para trás, eu estou no controle.
O desgraçado bateu com o dorso da mão em minha bochecha. Balanço a minha cabeça negativamente, virei-me para ele e o homem já estava guardando aquele pedaço de carne dentro da calça. Em seguida, pegou meu braço e começou a me arrastar em direção à porta de metal. Ele a abriu com força, dando visão a um enorme corredor. Havia alguns de seus homens encostados na parede, segurando armas de grande porte, com o bico do fuzil apontado para o chão, enquanto os olhos estavam fixos no governador. Alguns faziam pequenas continências para esse doente desgraçado.
Ele me guia em direção a uma porta de ferro; um dos seus soldados idiotas a abre e me lança um sorrisinho malicioso. Oh, que nojeira! Logo, sem demora, o homem me empurra para dentro daquela sala. Ali estava Glenn, o amigo, que está completamente ferido; o sangue escorre por seu rosto como uma torneira. Assim que ele me viu, o asiático deu alguns passos para frente, mas teve seu corpo segurado por Merle. Meus olhos percorrem aquela sala e param em Maggie; a morena está sentada em uma cadeira, suas mãos estão amarradas enquanto ela chora completamente apavorada, ao seu lado, um corpo de um zumbi morto. Engoli a minha saliva, sentindo a minha garganta raspar. Isso não é justo…
⚊ Temos algumas notícias, queridinhos ⚊ ele falou atrás de mim com a voz arrastada. Sua pele ficará cada vez mais pálida; ele precisa cuidar do resto do membro que sobrou ou irá morrer. ⚊ Vamos liberar vocês, mas queremos saber exatamente onde estão hospedados. Ou seja, abram esse bico agora!
⚊ E você acha que sairemos impunes daqui? Querido, não somos burros… como disse, talvez você seja ⚊ retruquei, tentando me afastar do homem.
⚊ A gatinha é abusada ⚊ Merle, o meu cunhado, falou dessa vez. Ele pressionava o corpo de Glenn, apontando aquele seu braço mecânico nas costas do meu melhor amigo. ⚊ Não vamos fazer nada com os outros; queremos apenas o xerife.
⚊ E vocês acham que eu sou vocês??? Burros idiotas que se mete com qualquer um??? ⚊ Cruzou os braços, eu já estou sem paciência para essa merda, quero acabar com esses desgraçados agora.
⚊ Cachorra desgraçada ⚊ o governador estapeou outra vez o meu rosto. Em seguida, o homem pegou a sua arma do coldre e a levou em direção ao meu pescoço, pressionando o cano contra a minha pele. Eu respirei fundo; meus olhos foram em direção aos de Glenn. O coreano tentava se manter firme, mas ele estava completamente acabado, com o rosto inchado de tantas pancadas. ⚊ Se não abrir a boca, vou encher sua cara de balas que até o diabo não vai conseguir te reconhecer, sua vadia de merda. ⚊ Seu polegar passa pela trava da arma, e o clique da pistola faz todos tomarem um susto. ⚊ Acha que estou brincando? Acha que não tenho medo de te matar? Eu não tenho; você é apenas mais uma. ⚊ Em um suspiro, seu rosto se virou na direção de Glenn; o homem deu uma risadinha e pressionou o gatilho levemente ⚊ Um, dois…
⚊ A PRISÃO ⚊ O grito ensurdecedor de Maggie tomou a sala; a fazendeira chorava compulsivamente, tentando manter, de alguma forma, o controle. ⚊ Estamos na fazenda, por favor… não nos mate, por favor… Onze pessoas, tirando as crianças, ficam oito ⚊ implorou, com a voz sôfrega, sua respiração estava pesada o suficiente para ver seu peitoral subindo e descendo. ⚊ Por favor, já falamos tudo…
⚊ É assim que se resolvem as coisas, entendeu, querida??? ⚊ ralhou, dando alguns tapinhas em meu rosto. Por fim, o homem virou-se e chamou Merle com o dedinho, que lhe obedeceu como uma cadelinha.
O governador sai com os seus homens em passos apressados. Merle continua ali, observando a cena, seu olhar destruidor na direção de Glenn, querendo-o matar agora. Eu dou alguns passos na direção do homem; ele se vira para mim com um sorrisinho confiante. Aproximo minha boca de seu ouvido e sussurro lentamente: — Eu sou Isobel Dixon, a esposa do seu irmão e mãe da filha dele. Eu espero que ele nunca te perdoe, seu infeliz do caralho. O Dixon mais velho recua alguns passos, completamente desacreditado; seu olhar fica perdido, tentando assimilar todas as informações. Eu guardei isso para agora por um simples motivo: queria vê-lo desmontar depois de todas as merdas que fez. Ele saiu do quartinho completamente atordoado, chegou à porta e, mesmo assim, pude escutar sua respiração pesada. Virei meu rosto na direção de Maggie, que já estava sendo solta por Glenn.
⚊ Bel… ⚊ A garota, assim que se levantou da cadeira suja, correu em minha direção, passando os braços ao meu redor. A morena tocava os meus cabelos com cuidado enquanto as lágrimas escorriam por sua bochecha. Glenn se aproximou em passos lentos; antes de me tocar, o rapaz pediu autorização com o olhar. Eu assenti e ele se juntou, aproximando-se do abraço. ⚊ Eu… eu não aguentei, eles iam te matar, depois o Glenn… eu, eu…
⚊ Ei, tá tudo bem, ok??? Tá tudo bem ⚊ acariciei a sua bochecha com calma, tentando transmitir qualquer tipo de paz ou algo semelhante. ⚊ Eles iam nos matar de qualquer forma, mas agora você não pode se estressar… fica calma!!!
⚊ Bebel… ⚊ Glenn murmura, seus olhos pretos passam por mim analisando-me, não com maldade, ele apenas me sondava tentando encontrar qualquer tipo de marca. Ele desliza a mão em direção a barra da camisa tirando-a com agilidade, e, rapidamente, a coloca em meu corpo sem ao menos perguntar se queria. ⚊ Se esse desgraçado te tocou, eu vou acabar com ele, é uma promessa.
⚊ Eu tô bem, ok??
⚊ O que aconteceu lá??? ⚊ Maggie questionou, afastando-se um pouco, suas íris verdes param em meus lábios manchados ainda pela cor rubra do sangue daquele filho da puta. ⚊ Isobel, você tá…
⚊ Vamos ficar bem, ok? Relaxem…vamos arrumar uma forma de sair daqui…os outros perceberam que estamos demorando e irão nos procurar…apenas fiquem calmos ⚊ falei, travando a minha mandíbula. Cruzo os meus braços com força, começando a andar de um lado para o outro, escuto a voz de Glenn dominar o ambiente mas apenas tento ignorá-lo, não posso focar em nada agora, preciso arrumar um jeito de sair daqui.
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Acho que anoiteceu,
antes dava para escutar
o canto de alguns pássaros e
o falatório de algumas pessoas
mas agora não tem nada.
Perdi as contas de há quanto tempo estamos nessa maldita sala. Conseguimos escutar os passos das pessoas do lado de fora caminhando pelos corredores, até mesmo barulhos de armas. Conseguimos decorar a troca de turno; eles estão mudando a cada dez minutos. Glenn já tentou planejar algumas fugas, mas até agora nada que possamos seguir com o plano. A Greene está sentada ao meu lado, com a cabeça erguida, os olhos completamente marejados e o nariz avermelhado. Ela não parou de chorar por nenhum minuto; seu medo é tão palpável quanto as paredes ao nosso redor. Suspiro uma última vez; meu olhar se volta para o meu melhor amigo, que batucava os dedos na parede.
Em certo momento, suas grandes bolas pretas param no corpo zumbificado. Eu inclino a minha cabeça levemente para o lado, observando a movimentação do coreano. Ele se levanta em um pulo e vai até aquele corpo, pressiona o seu pé contra o tronco do zumbi e segura com firmeza o braço dele, puxando com força. A pele do morto começa a derreter entre os dedos de Glenn. Meu amigo faz mais um pouco de força até conseguir arrancar o osso dele. Glenn vira-se para nós duas, balançando aquele pedaço do errante, e nos lança um sorrisinho sacana. Esse coreano é foda! Me levanto em um impulso e seguro a mão de Maggie. A morena se levanta comigo e andamos até ele. O asiático põe um pedaço do osso na mão de Maggie e o outro na minha. Vamos sair desse lugar.
⚊ A troca de turnos é agora, eles irão abrir a porta, vão conferir como estamos e é nesse momento que vamos atacar. ⚊ Glenn explicou o plano, eu assenti positivamente.
Rapidamente, montamos uma formação, com Glenn à frente, segurando um pedaço de madeira robusto, pronto para empurrar o primeiro que surgisse. O rangido da porta ao ser aberta cortou o silêncio e, sem hesitar, meu melhor amigo atacou um dos caras, sua adrenalina falando mais alto que o medo. Eu e Maggie nos lançamos para fora da sala; ela cravou o pedaço de madeira no pescoço de um dos homens com uma ferocidade impressionante, enquanto eu pulei sobre um merdinha qualquer, enfiando aquele osso em sua garganta com toda a força que tinha. O sangue respingou em meu rosto, quente e espesso, e o som de tiros ecoou, preenchendo o ar com uma mistura de terror e urgência. Joguei-me para baixo, usando o corpo do cara morto como barreira. Meus olhos se fixaram em Maggie, cujo semblante estava congelado em pavor. Em seguida, meu coração parou ao ver Glenn no chão, o desgraçado do Merle com uma lâmina ameaçadora em seu pescoço, prestes a cortar sua garganta.
A minha amiga logo agiu, pegando a arma do corpo morto ao seu lado. A mulher empunhou-a na direção de Merle; seu olhar era cortante, e um brilho de fúria dançava entre suas íris. Ela mataria por seu amado, e disso tenho a total certeza. O mais velho solta o meu melhor amigo, e Glenn corre até mim, retirando o defunto. Em seguida, pega uma pistola do coldre dele, apontando para Merle. Nossa fuga está perto, isso se os tiros não tivessem sido disparados. Outros guardas começaram a chegar, com seus passos fortes e o barulho das armas sendo engatilhadas. Meu olhar passou por todo o local; sabia que agora não teríamos mais chance. Talvez essa seja a nossa sentença de morte.
Um cara me puxa para perto de si, começando a me guiar para dentro daquela sala novamente. Eu tropeço em meus próprios passos; um medo toma o meu corpo com força. Sinto a pressão forte em meus joelhos ao ser posta contra o chão. Eu abaixo a minha cabeça. Esse é o meu fim? Ser decapitada viva??? Um suspiro escapa em meus lábios enquanto escuto as juras de amor que Maggie e Glenn faziam ao meu lado.
Eu te amo Daryl Dixon, eu
te amo tanto, eu sei que não
pode escutar isso, eu sei que talvez
nunca saberá a imensidão do meu amor
mas por favor, cuide bem da nossa garotinha.
Mal conseguia olhar para o chão; minha visão está completamente turva devido às lágrimas. Tentei prender ao máximo meus sentimentos, mas não consigo mais. A morte está batendo à porta, sem direito à liberdade. Inclino o meu rosto para o lado, tendo um leve vislumbre da mão da minha melhor amiga se esticando para mim. Ela entrelaçou nossas mãos, e eu pude sentir um pouco de força se formar. Se for morrer, estarei com uma parte da minha família ao meu lado; isso é bom, eu acho.
Um saco é posto contra a minha cabeça aos pouquinhos, e a minha respiração fica cada vez mais pesada, como se alguém estivesse me sufocando. Eu odeio o escuro e estou morrendo nele. A voz grossa de um dos caras toma o ambiente, dando uma ordem para nós levantarmos. Sinto um aperto forte em meu braço enquanto sou guiada para o lado de fora, como um burro de carga qualquer. De repente, um barulho metálico caindo no chão toma o ambiente, junto com uma pequena explosão. Aproveito a distração deles e começo a tirar a venda; meus olhos ardem devido à fumaça densa. Coloco uma mão à frente da testa, tentando cobrir os olhos. Girando o meu corpo para o lado, fui até Maggie, tirando aquela merda de seu rosto. Sinto mãos grossas tocarem a minha cintura e me puxarem para trás; o aroma de perfume amadeirado toma as minhas narinas. É Daryl.
Não consegui raciocinar tudo o que estava acontecendo no momento, meu corpo sendo guiado para fora dali com rapidez, enquanto a voz do meu irmão dava ordens para os demais. Corríamos pelas ruas sem qualquer tipo de direção; a voz jovial de uma garota tomava força. Meus olhos ainda ardem devido àquela maldita fumaça branca. Tropeço em uma calçada? Não sei dizer. As mãos são retiradas da minha cintura assim que chegamos a uma pequena casa. O homem que estava atrás de mim se põe à frente. Tento abrir meus olhos algumas vezes para ver o meu marido, mas sem sucesso. Sinto o toque cauteloso de Daryl em meus olhos, limpando os resquícios de poeira branca que ficaram ali. Dou uma fungada alta o suficiente para finalmente notar que estava chorando todo esse tempo.
⚊ Você me encontrou ⚊ gaguejo, totalmente apavorada. Meus lábios tremiam juntamente com o meu corpo. Eu aperto minhas mãos ao redor da minha barriga com força, encolhendo os ombros para frente. Daryl aproxima suas mãos da minha cabeça cautelosamente, trazendo a minha testa para perto de seu peitoral; ele murmurava "shh" repetidamente. ⚊ Você me encontrou!!!!
⚊ Eu sempre vou te encontrar ⚊ sua voz áspera tem um pingo de doçura no fundo. As mãos do homem tocam a minha cintura com calma. A sua respiração lenta foi, aos poucos, acalmando o meu coração desenfreado. ⚊ Iria até o inferno por você. Você é a minha esposa. Jamais vou te abandonar sozinha. Eu te busco onde for, vou correr atrás de você e te trazer de volta para mim. Eu te amo, Isobel Dixon.
⚊ Eu te amo… eu te amo tanto que parece que o peito vai explodir, Daryl Dixon. Você é mal-humorado, teimoso, um durão… e, mesmo assim, é você que eu escolheria em cada vida. Quando eu achei que ia morrer, a única coisa que senti foi o desespero de não poder viver tudo isso ao seu lado. Porque, mesmo nesse caos, eu só quero estar com você, quero te amar do jeito mais profundo, mesmo que tudo pareça impossível. Eu não ligo para os perigos, para a incerteza de amanhã… eu só sei que é com você que eu quero enfrentar o mundo.
⚊ Eu… também te amo, droga, eu te amo mais do que achei que fosse possível. Você me pegou de um jeito que ninguém nunca conseguiu, entrou em cada parte de mim, mesmo quando eu tentei lutar contra isso. Você faz eu me sentir vivo, mesmo no meio desse pesadelo, e me dá um motivo pra querer ver o dia de amanhã.
Daryl segura o meu rosto com ternura, encarando-me com uma intensidade quase desesperada. Sua imensidão azul era tão profunda, seus olhos gritavam o amor que sente por mim, abrindo portas inimagináveis.
⚊ Eu sou um cara cheio de cicatrizes, Isobel. Fechei tantas portas dentro de mim que achei que ninguém nunca ia conseguir abrir de novo. Mas você... você arrombou todas. Mesmo que eu tenha medo de te machucar, de não ser o homem que você merece, eu nunca quis tanto alguém como quero você. E se isso aqui for a última chance que temos, então eu vou passar cada segundo mostrando o quanto você significa pra mim. Eu não sei como isso tudo vai acabar, mas eu sei que… te perder seria o fim de tudo…eu mato qualquer um que ousar tocar na minha esposa.
Escuto um pigarro alto e viro o meu rosto para o lado. Rick me observa com cautela; meu irmão analisava cada centímetro de mim. Suas íris azuis brilham ao me ver bem. Solto-me do abraço de Daryl e vou correndo em direção ao meu irmão, pulando em seu colo. Os seus braços rodeiam o meu corpo, girando-me no ar como se eu fosse a mesma criancinha de antes. Suas lágrimas escapavam de seu rosto como as de um bebê.
⚊ Precisamos sair daqui. Esse desgraçado vai rodar por toda a cidade ⚊ a voz familiar atrai a minha atenção. Girando vagarosamente o meu rosto, vi a garota suicida ali parada, com os braços cruzados. ⚊ Eu conheço essa cidade como a palma da minha mão. Sei como podemos escapar daqui, mas precisamos ser rápidos. O Philip vai mandar os seus soldadinhos de merda começarem a varrer essa cidade de cima a baixo.
⚊ Você…
⚊ Oi Senhora Dixon ⚊ Ela sorri para mim com gentileza, dava para notar que queria se aproximar mas se manteve ali.
— E a outra mulher? ⚊ Maggie perguntou.
⚊ Deve ter ido atrás de Eloide…ou buscar vingança ⚊ respondeu calmamente.
⚊ Daryl…foi o Merle…ele nos prendeu aqui.
⚊ Ele é o governador?
⚊ Não, o meu pai é apenas um merdinha que lambe o saco desse filha da puta ⚊ Respondeu a ruiva indo em direção a porta, ela não se importa com a gente, seu objetivo era outro, eu tenho certeza disso. ⚊ Vamos sair logo daqui, uma equipe acabou de passar para o portão oeste.
⚊ E agora, o que vamos fazer??? ⚊ Glenn perguntou.
⚊ Vamos sair daqui…depois??? Vamos destruir esse merdinha desgraçado!
❴ 🌶️ :: OLHEM QUEM VOLTOUUU!!!
E aí, sentiram saudades???
❴ 🌶️ :: Em comemoração aos 90k decide trazer esse capítulo e o próximo recheado de confusão e declarações fofinhas. Comentem bastante porque adoro ver as reações de vocês e isso me motiva a continuar, nenéns.
❴ 🌶️ :: O que acharam da Bebela arrancando o jubileu do governador??? Esse capítulo ela transcendeu na gostosura!!!!
❴ 🌶️ :: O próximo temos um Daryl apaixonado e uma decisão importante a ser tomada.
❴ 🌶️ :: META: 50 estrelinhas 100 Comentários.
@ AURZTWD 🌶️
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