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𝟬𝟮. emory lightwood.

𝐄𝐌𝐎𝐑𝐘 𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓𝐖𝐎𝐎𝐃.
seattle, washington, eua.

CHAPTER ONE.
chapter one.

Acordando com raios solares entrando pela janela do meu quarto, a primeira coisa que eu encarei ao abrir uma pequena fresta de meus olhos foi a minha gatinha chamada Mavis pulando de um canto pro outro na cama — ela contém a pelagem negra, com apenas dois meses de idade, e por incrível que pareça ainda tinha um tamanho pequeno para um gato — parecendo uma criança encapetada. Rio de suas brincadeiras e me sento na cama, coçando os olhos enquanto me acostumava com a claridade que agora se instalava no quarto.

Hoje eu vou na casa da família Hacker, aproveitar e contar a notícia de que eu tinha sido aceita na Universidade de Seattle. Fazia um tempo — uns cinco dias — que eu não ia visitar Reggie e sua família, e sinto bastante saudades deles. Eu sempre tive uma relação ótima com a família do meu namorado, nossas famílias já se conheciam a bastante tempo, então não foi muito difícil ficarmos próximos e acabarmos dando um passo maior.

Faço carinho em sua cabeça assim que Mavis vem me cumprimentar como toda manhã com suas lambidas, calçando minha pantufa de rosquinhas enquanto caminho em direção ao banheiro. Só pelos raios solares que entraram no meu quarto quando acordei, eu já sabia que o dia de hoje seria quente — que nem um inferno — então logo me pus a tomar um banho. Tiro o meu pijama e me coloco em baixo da água gelada, mesmo a contra gosto — por mais que lá fora esteja quente, eu sempre odiei tomar banho com água gelada, normalmente só suporto em piscina ou praia —. Enrolo meus cabelos na toalha e coloco o roupão assim que acabo e vou na frente da pia, escovando os dentes.

Ouço um barulho de porta abrindo mas ignoro, provavelmente era Mavis saindo do quarto — ela e sua mania de saber abrir portas — e volto a lavar a minha boca assim que termino de escovar os dentes.

Dori? — uma voz grossa soou pelo meu quarto, e logo reconheci a voz ao me chamar pelo apelido que só ele chamava desde a infância. Dmitri.

— No banheiro! — grito, assim que seco minha boca com a toalha.

Saio do banheiro e volto para o quarto, presenciando Dmitri sentado em minha cama apoiando seus braços para trás, encarando algo aleatório enquanto Mavis estava deitada com a cabeça em uma de suas pernas. Ele estava com uma regata preta que deixava seus músculos à mostra e uma calça jeans da mesma cor. Seus cabelos brancos — antes preto — estavam bagunçados, indicando que o mais velho havia acordado recentemente.

— Já acordada? — ele perguntou, me acompanhando com os olhos enquanto eu seguia caminho ao closet.

— Não, estou sonâmbula, não está vendo? — não conseguia ver, mas sabia que ele havia revirado os olhos com a minha fala. — Vou na casa dos Hackers.

— Sabe a minha opinião sobre isso, não é?

— Sei. Você me diz isso durante três anos, Dmitri.

Não é de hoje que Dmitri não gostava do meu relacionamento com Reggie. Não que algo tenha acontecido para ele não gostar, afinal ele ama a família Hacker, mas segundo ele, não achava Reggie o garoto certo pra mim, ele tinha algum mau pressentimento sobre o nosso relacionamento, o que eu logicamente discordava. Reggie nunca me deu menos do que amor, eu o amo e sei que ele também me ama, ele sempre me tratou bem e sempre foi um namorado muito atencioso. Nunca entendi o porquê dessa implicância toda com ele.

Optei por escolher um top preto — era literalmente uma camisa de manga curta, curta em baixo como se tivesse sido cortado metade da camisa — e uma calça jeans com rasgos no joelho — a casa dos Hackers tinha literalmente ar-condicionados em todos os cômodos, então a casa provavelmente estaria numa temperatura boa em comparação ao inferno que está lá fora — saio do closet, vendo meu irmão no mesmo lugar, mas dessa vez, observando Mavis brincar com seus brinquedos.

— Mas e vc? — eu lhe dirigi a mesma pergunta, e ele franziu a testa. — Pra onde vai vestido desse jeito?

Ele ergueu a sobrancelha. — Não posso me vestir assim pra ficar em casa?

— Em casa se bestar você fica é sem roupa Dmitri. — ele revirou os olhos, dizendo que era mais confortável. — Tá bom então, Adão.

Ele tacou um de meus travesseiros na minha direção, o qual eu consegui segurar com a mão. Se deitando na minha cama, mesmo com meus resmungos, ele me respondeu.

— Tava pensando em sair pra algum lugar, não quero ficar em casa.

— Porque você não vem comigo? — sugiro e ele faz cara de tédio. — Tenho certeza que os Hackers vão adorar te ver por lá, afinal, faz bastante tempo que eles não te vêem, você sabe, por causa da faculdade.

Suspirando, ele deu de ombros. — Pode ser, vou atormentar tia Maria pra fazer um bolo pra mim.

— Toma vergonha na cara seu idiota! — taco o travesseiro em sua cara, e ele me olha indignado.

— O que? O bolo dela é um dos melhores!

— Deixa a mamãe saber disso.

Ele me encarou, enquanto eu seguia para fora do quarto e Mavis vinha me seguindo para o andar de baixo.

— Nem pense nisso Emory!

Rio, enquanto continuava a descer para o andar de baixo escutando as patinhas de Mavis e os passos pesados de Dmitri atrás de mim. Surgindo na sala, nós seguimos para a cozinha onde de longe já podia ser sentido o cheiro de bacon e ovos fritos. Mavis rapidamente se dirigiu a seu pote de ração — o qual já estava preenchido — e começou a come-lo. Meu pai estava sentado na mesa lendo um jornal enquanto minha mãe fritava e colocava tudo nos pratos.

— Bom dia queridos! — ela nos saudou assim que nos sentamos na mesa. — Dormiram bem?

Nós assentimos.

Minha mãe despejou os pratos na nossa frente e logo começamos a comer. Marc — meu pai — dobrou o jornal assim que minha mãe fez o mesmo com ele e ela se sentou junto a nós na mesa.

— E a faculdade? — meu pai iniciou o assunto, dirigindo a pergunta a mim. — Ouvimos os gritos ontem, mas não sabemos se foi de felicidade ou de raiva. — ele riu.

— Eu infelizmente não passei na Davis. — eu respondi colocando uma garfada na boca. Senti seus olhares sobre mim quando minha cabeça começou a arder.

Eles sabiam que meu sonho era estudar na Davis, afinal, era a melhor universidade pra quem queria cursar medicina veterinária.

— Oh, eu sinto muito querida! — ela se levantou de onde estava e beijou minha cabeça, enquanto me abraçava.

— Isso é impossível! A Davis nunca perderia uma aluna excelente como você! — meu pai iria se levantar e fazer o maior escândalo, mas com um olhar da minha mãe, ele rapidamente tossiu disfarçando e se sentou de volta.

— Sinto muito Dori! — ele acariciou meu braço, deixando um selar em minha bochecha.

— Tá tudo bem gente. — eu ri, mas por dentro aquilo não era nem um pouco engraçado. — De qualquer forma, também fico feliz que a Seattle tenha me aceitado! — sorrio, e logo vejo meu pai e meu irmão se levantarem de uma vez entusiasmados com a notícia.

— MARC! DMITRI! — a voz estridente da minha mãe soou alto, como um alerta para que se sentassem e não fazessem bagunça, eu apenas ri com a situação.

Os dois se sentaram emburrados enquanto resmungavam. Minha mãe se virou pra mim novamente e abriu um sorriso, seus braços me envolveram em um abraço caloroso enquanto ela dizia que estava orgulhosa.

— Logicamente todos nós estamos orgulhosos de você, mas não precisamos fazer escândalos, não é meninos? — ela se virou para eles com a sobrancelha erguida, e eu pude ver suas cabeças fazerem sim com a cabeça repetidas vezes. Minha mãe realmente botava medo.

— Gostaria de ficar mais tempo com vocês, mas acordei hoje com o intuito de visitar a família Hacker. — digo enfiando o último pedaço de bacon que havia em meu prato, bebendo meu suco de maracujá.

— Sem problemas querida, aproveita e manda um beijo neles por mim? — ela pede e papai logo concorda. — Faz um tempinho que não nos falamos! — o tempinho que ela se referia era uns cinco dias.

— Mando sim mãe! — me levanto, vendo Dmitri fazer o mesmo que eu após acabar seu suco. — E mãe, o Dmitri me disse que só tá indo comigo por causa do bolo da tia Maria, segundo ele o bolo dela é o melhor! — pisco.

O platinado me encarou com os olhos arregalados, enquanto minha mãe estreitou os olhos em sua direção. Seu semblante não está nada bom.

— Melhor é?

— Mãe, é mentira, eu…

A única coisa que eu consegui ver foi o chinelo amarelo da minha mãe passar em câmera lenta na direção de Dmitri, o qual por pouco desviou, saindo correndo da casa indo pegar o carro antes que ela tentasse correr atrás dele. Quase que o coitado sai de casa com a marca de chinelada na cara. Ri com o pensamento.

Me despedi dos meus pais e segui para fora de casa, vendo Mavis me seguir assim que saí pela porta da frente. Abrindo a porta do carro de Dmitri, me sentei em seu lado — no banco da frente — e pus a gata preta em meu colo ao fechar a porta, vendo o platinado manobrar o carro e começar a dirigi-lo.

Mavis saiu de meu colo e começou andar para a part de trás do quarto, onde começou a cheirar e investigar. Pego meu celular e o conecto no carro via bluetooth para colocar minha playlist, vendo que Demorei me olhava pelo canto dos olhos.

— O que?

— Não me diga que vai colocar aquelas músicas que você gosta.

— Dã, é lógico que eu vou colocar.

Ele resmungou.

— Chase Atlantic é vida cara!

— Eu sei que é, a vibe é legal. Mas você escuta as músicas todos os dias e isso tá me fazendo enjoar delas.

— Não tem como se enjoar de Chase Atlantic, é melhor você se internar!

Ele revirou os olhos, e eu logo coloquei "Church" para tocar. Ele podia negar, mas eu sabia que essa era uma das músicas que ele mais gostava e ainda suportava da banda.

O caminho até a casa dos Hackers seguiu silencioso. O platinado às vezes cantava as músicas que tocavam e fingia que nada aconteceu quando eu o olhava, ria de suas reações.

A diferença entre as nossas casas era entre dez a quinze minutos, dependo da velocidade usada. Então não demorou muito para chegarmos em frente a casa — para ser mais exata, mansão — e meu irmão estacionou na frente de um carro que eu nunca havia visto — o qual era muito bonito, por sinal.

Saímos do carro e nos pusemos a tocar a campainha, e não demorou muito para a grande porta da frente ser aberta e sermos recebidos de braços abertos por Maria, mãe de Reggie.

— Meus meninos. — ela diz quando nos abraçou. — Estava com tanta saudades de vocês, entrem, entrem!

Entramos como ela pediu e ela logo fechou a porta quando passamos. E ao entrarmos na sala, demos de cara com Reggie e Nate — seu pai — sentados no sofá, entretidos em uma conversa animada.

Ao ouvirem o som da tosse forçada pela mulher mais velha da casa, os dois homens olharam em nossa direção e Reggie logo sorriu ao botar seus olhos em mim e vir me abraçar.

— Meu amor. — ele me beijou, e Dmitri só faltou torcer o pescoço com a cena. — Parece que faz anos que a gente não se vê.

— Não é? — eu ri e o abracei, logo comprimento seu pai igualmente.

— Bom, já comigo realmente faz alguns anos.

Ouvi uma voz feminina e me virei em direção as escadas, podendo ver a figura loira descendo as escadas e vindo em minha direção sorrindo. Sorrio ao ver que era Astrid, a irmã mais velha de Reggie.

Astrid era a mais velha do trio de irmãos — tendo atualmente vinte anos — e era uma cantora bastante promissora, e era por esse motivo que a garota estava ausente nas atividades da família Hacker dentro desses últimos dois anos.

— Ai meu deus! — nos abraçamos em um abraço apertado. Nós éramos como irmãs e eu sentia muito sua falta. — Não acredito que está aqui!

— Nós também não, ficamos muito surpresos quando ela apareceu aqui sem avisar e disse que iria passar o final de ano conosco. Mas logicamente ficamos muito felizes. — disse seu pai, e Maria logo concorda.

— Bom, meus shows terminaram e eu só entro em turnê em fevereiro do ano que vem, daqui a alguns meses. Então resolvi passar um tempo com a minha família. — ela sorriu.

Vi ela sair de meus braços e ir cumprimentar meu irmão, o qual aparentava estar sem jeito já que não a via faz um tempo e a garota logo o abraçou sorrindo, e ele retribui.

Ih, aí tem coisa viu.

— Dmitri, uau, você mudou bastante desde que fui para Nova York. Cresceu e ficou mais bonito. — ela cutucou sua bochecha, e gargalhei ao ver as bochechas dele começarem a ficar vermelhas de vergonha.

— Pare de deixá-lo sem jeito Astrid, eles acabaram de chegar.

Se eu não fosse acostumada com o meu irmão tentando me dar susto quase todo dia, eu provavelmente já teria pulado de susto ao ouvir uma voz grossa ao pé da minha orelha.

Me virei ao dono da voz grossa e desconhecida e fiquei surpresa ao ver que era Vinnie, o irmão do meio da família Hacker.

Já fazia um tempo que não nos víamos, já que ele está na faculdade e mora no alojamento que a universidade lhe proporciona, que inclusive, é a Universidade de Seattle.

Ele com certeza não era o Vinnie que eu conhecia a um ano atrás, pelo menos, não de aparência. Seus cachos loiros estavam mais grandes que o normal, já que ele normalmente só ficava com o cabelo curto e pelo jeito decidiu deixar crescer. Seu corpo musculoso e as tatuagens a mais era nítido de se ver, ainda mais por estar usando uma regata branca que deixava aquelas regiões mais expostas.

Mas o seu sorriso quando me cumprimentava, ainda continuava o mesmo de sempre.

— Vinnie!

— Quando tempo, lobinha.

Vinnie e eu sempre fomos bastante próximos quando crianças, e ao longo dos anos enquanto crescíamos, ele criou um carinho muito grande por mim o qual logicamente era recíproco. Às vezes ele era como um irmão mais velho pra mim de tão carinhoso, preocupado e prestativo que ele era comigo.

Lobinha é um apelido carinhoso que ele me deu quando tínhamos por volta de seis anos — que até meus pais se apropriaram dele e usam — por causa do sobrenome da minha família ter "Wood" no final. E desde aquele dia, ele nunca parou de me chamar dessa forma.

Não que eu reclame. Eu gosto do apelido.

Seus braços me rodearam em um abraço apertado enquanto meu rosto foi posto em seu peitoral. Pela diferença de altura — por ele sendo maior — ele apoiou sua cabeça em cima da minha durante o abraço, onde ao finalizarmos, ele deixou um rápido selar em meu couro cabeludo.

— Faz o que, um ano que não nos vemos? — ele riu, coçando a nuca, e eu logo concordei rindo também. — Você cresceu, Emory.

— Desde que você foi pra faculdade.

Antes que Vinnie começasse a falar novamente, o loiro foi interrompido por Maria, que ao escutar a palavra faculdade, seus olhos chegaram a brilhar de curiosidade em minha direção.

— Falando em faculdade, você recebeu as cartas Emory?

Como se já não bastasse ela, os outros presentes na sala também me olharam com olhares de curiosidade. Eu apenas sorri coçando a nuca pela grande atenção que me deram.

— Eu infelizmente não passei na Davis. — eles rapidamente murcharam. — Mas pelo menos eu passei na Universidade de Seattle!

O desânimo que havia batido neles após a notícia agora já não existia mais. Recebi abraços de todos os lados comemorando a minha entrada na faculdade e eu fiquei bastante feliz com tudo aquilo.

Novamente me senti rodeada por Vinnie que me abraçou me parabenizando por ter conseguido entrar na universidade, dizendo que estava ansioso por poder me ver todos os dias a partir do momento em que eu me mudar para lá. Eu apenas agradeci retribuindo o abraço confortável que ele sempre me dava.

— Parabéns meu amor! — Reggie me tirou daquela multidão de pessoas e me abraçou apertado, me beijando rápido enquanto sorria. — Não acredito que iremos estudar na mesma faculdade!

Minha boca rapidamente se tornou um "o" ao ouvir a notícia de que ele também havia sido aceito na universidade.

Eu não podia acreditar.

Meus sonhos estavam finalmente se realizando e eu não podia esperar para ir para a faculdade com todo mundo.

Abracei meu namorado o mais forte que podia, o parabenizando pela conquista.

— É tanta notícia boa hoje que irei fazer um almoço grande para todos! — Maria diz, e nós logo comemoramos. — Meninos, chamem seus pais também, vai ter comida pra todo mundo hoje!

Nós concordamos com a cabeça e Dmitri saiu para outro cômodo para ligar para nossos pais. Maria nos acomodou no sofá e começou uma conversa sobre como foi o seu tempo quando estava na faculdade.

Eu fiquei bastante feliz de estarmos todos juntos assim de novo. Compartilhando momentos e sentados juntos. Fazia bastante tempo que não tínhamos momentos assim e com todos em casa agora, a gente podia aproveitar todo o tempo perdido e colocar novidades à mesa.

◯⠀﹒⠀NOTICES 💋⠀﹒⠀𓇼⠀ ﹒⠀

one. o reencontro veio galera, graças a deus.

two. o jeito que ele chama ela e a forma que trata ela é tão >>> 😭🫀

three. espero que tenham gostado! curtem e interagirem, infelizmente sou carente amores ;)

four. tenho uma conta no tiktok pras minhas fanfics daqui do wtt, o nome é o mesmo daqui, se puderem ir lá seguir, ficarei tbm bastante grata <3

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