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Vermelho Não é uma Cor Quente

Sou a Silvia. Tenho 59 anos e fui casada por trinta. Posso contar nos dedos quantas vezes tive orgasmos na minha vida. E foram todos na última semana. Devo dizer que o momento é tão bom que não tenho vontade de reclamar, perguntando porque tanto tempo perdido. Prefiro agradecer à vida por passar o que estou passando a essa idade, depois de considerar-me aposentada do amor e do sexo. Só agora percebi que decretei que nunca mais viveria o que nunca havia vivido.

Se você tiver paciência, vou contar algo da minha história. Serei rápida, não se preocupe. Nasci em 1961 e casei em 1979. Jovem, mas nada incomum para a época. André tinha 8 anos a mais que eu e trabalhava como supervisor em um mercado. Era um homem bonito, alto, olhos verdes e pretendido por muitas, na pequena cidade onde morávamos. Começou a interessar-se por mim dois anos antes de casarmos. Meus pais nunca se opuseram, sei que eles ficaram contentes por eu achar um pretendente. O fato de ter nascido sem a mão esquerda, sou um dos bebês da talidomida, levava-os a imaginar que nunca alguém se interessaria por mim. Essa era também a minha certeza.

Eu havia aprendido, na marra, a conviver com meu problema. A principal estratégia era esconder a mão que não existia. Bolsa, casaco, blusa, tudo era usado como esconderijo. Apenas dois meses após nos conhecermos André soube que eu não tinha uma mão. Não conseguiu esconder a decepção, mas seguiu me vendo, começamos a namorar e casamos.

Casei virgem. Mas nossos namoros nos escuros da cidade ou no seu carro eram bastante quentes. Eu me excitava muito com seu toque, seu beijo, suas mãos ariscas. Adorava quando ele me beijava suavemente para, após um certo tempo, deixar a minha boca entreaberta e circular sua língua por trás do meu ouvido, descendo para o pescoço e repetindo esse movimento por alguns minutos. Excitada, não me opunha quando sua mão passava para a parte de dentro da minha blusa e seguia o desejado caminho da cintura para os seios. Ele tocava meus mamilos de maneira firme e delicada, ao mesmo tempo que mostrava para mim como seu pau estava duro, fazendo que minha respiração acelerasse e alguns gemidos surgissem sem que eu soubesse de onde. Quando sua mão sorrateira entrava em minha calça e eu ficava a ponto de explodir de tesão, eu parava tudo. Acho que essa sistemática interrupção foi a principal razão de André me pedir em casamento e apressar nossa lua de mel.

Nossa lua de mel... nunca soube porque ela correu tão aquém do que eu esperava. Sei que não consegui acompanhá-lo na sua volúpia. Fantasiei amor e champanhe, ele ansiava pelo sexo que lhe foi negado por mais de doze meses. Lembro-me que, no dia seguinte, eu tentava pensar que era normal, haviam me avisado que a primeira vez não era boa para as mulheres. Aguardei, com paciência, que o desejo que sentia nas nossas noites automotivas reaparecesse. E reaparecia, mas apenas nos meus pensamentos. André nunca mais me beijou como naqueles dias, nunca mais percorreu meu pescoço com sua língua, nunca mais tocou meus seios de forma suave.

Lembro-me bem quando, após seis meses de casados, decidi que teríamos uma noite de amor e sexo como as projeções durante o namoro anunciavam. Dediquei-me todo o dia a preparar nossa noite, que eu desejava fosse inesquecível.

E foi. Infelizmente, foi.

Ele chegou e me viu de roupa nova, unhas feitas e cabelo arrumado. Acho que só reparou na roupa, um vestido vermelho de decote audacioso, fugindo ao meu estilo.

— Vamos sair, Sílvia? – perguntou ele.

— Não, vamos ficar em casa, só nós dois...

Coloquei na voz uma entonação de uma languidez deslocada. Não me culpo, eu não sabia fazer o que queria fazer!

Tomei um vinho antes do jantar, ele bebericou sua cachacinha. O jantar não correu tão bem, parecíamos desconfortáveis. Depois da sobremesa, prossegui com meu plano. Dei a volta na mesa, fui por trás dele, desabotoei os botões e enfiei minhas mãos sob sua camisa. Acariciei seu peito enquanto beijava sua nuca. Perguntei se queria ir para o quarto comigo, ao mesmo tempo que tocava entre suas pernas, anunciando de forma clara o que eu buscava. Notei nele uma excitação desconcertada, imaginei que meu plano estava dando certo.

Puxei-o pelas mãos e levei-o até a cama, onde fiz seu corpo cair sobre mim. Começamos a nos beijar. Eu estava disposta a tomar a iniciativa, aquela seria nossa noite de prazer. Inverti nossa posição e o beijei de maneira mais audaciosa, enquanto tirava sua blusa... coloquei a mão sob seu corpo, apertei-o contra mim e pude sentir que estava excitado. Sobre ele, movimentava meus quadris, fazendo-o perceber que o queria dentro de mim. Suas mãos fortes e ágeis já haviam tirado meu vestido, estava agora apertando-me contra ele. Suspendeu-me um pouco e beijou meus peitos, passando a língua de um a outro lado. Em segundos estávamos os dois nus. Ele tentou ficar sobre mim, não deixei... fui descendo com minha língua, passei pelo peito e fiz minha boca passear sobre seu dorso, distribuindo beijos. Desci mais um pouco, ele tentou trazer minha cabeça na sua direção, não deixei. Fui na direção do seu membro e, de forma decidida, coloquei-o inteiro na minha boca. Tudo o que sabia sobre sexo oral era o que havia ouvido de algumas amigas, em conversas das quais eu era apenas uma ouvinte envergonhada. Naquele momento, André mudou. Pôs-se mais ríspido, colocou suas mãos sobre minha cabeça e forçava meus movimentos, fazendo-me ir e vir, impedindo-me de deixar de fazer o que estava fazendo. Meu prazer se foi, agora estava desconfortável. Ele forçou ainda mais meus movimentos, começou a sussurrar e depois a gritar:

— É uma puta mesmo, vai, faz, estou mandando.

Assustei-me com a cena. Quando ele terminou, obrigando-me a engolir todo seu gozo, fui tomada de uma sensação que misturava decepção, tristeza e nojo.

A minha segunda noite de núpcias havia sido ainda pior que a primeira. Acho que foi quando me tranquei para o sexo. Minha baixo autoestima e minha pouca idade devem ter contribuído para isso.

Vou pular os trinta anos do nosso casamento, contando apenas que foi um casamento ruim. André mostrou-se cada vez mais autoritário e menos carinhoso, convicto que o dinheiro farto, ele tornou-se um comerciante bem sucedido, era a forma de cumprir com sua parte do contrato. Ficou rico e rude. Em alguns momentos fazia-me lembrar que era quase um favor ele ainda estar comigo, nunca acharia alguém melhor do que ele. Falava isso sempre olhando para a mão que eu não tinha. O pior é que eu concordava...

Tivemos dois filhos, hoje dois belos homens. Ele sempre foi bom pai.

Trabalhei como professora por cinco anos, o nascimento dos filhos afastou-me da escola, nunca mais voltei.

Poucos dias antes de completarmos 30 anos de casado, André pediu o divórcio. Segundo ele, estava apaixonada por uma mulher 20 anos mais jovem, ela sim o compreendia e não era frígida, agora poderia ser feliz.

Não ouvi pedido de desculpas ou algo do gênero. Fez questão de deixar claro que a culpa era toda minha.

Sim, a culpa é sempre nossa, das mulheres.

Financeiramente fiquei bem. Com ajuda dos filhos, montei um Café. Tenho sido bem sucedida nesses são dez anos de separação.

Homens? Nem pensar. Nesses tempo andei entre amigas, jantares só de meninas, cruzeiros e grupos de estudos. Uma vez, uma única vez que um homem aproximou-se de mim, em uma festa em um navio, foi um desastre. Depois de dez minutos dançando e me divertindo com ele, ouvi algo no meu ouvido, uma tentativa de sedução. Saí correndo, desesperada, para minha cabine. Em alto mar, quase afoguei-me em lágrimas.

Há um mês, começou a experiência que redesenhou meu passado, coloriu o presente e pôs alegria no futuro.

Pedro começou a frequentar meu Café há alguns meses. Sempre muito cordial, educado, pouco a pouco foi aproximando-se, até começarmos a nos chamar por nossos nomes e entabular breves conversas.

Mês passado, ele deu um passo a mais.

— Você deveria conhecer um Café que abriram aqui perto, uma proposta diferente ...

— Por que? O meu não está bom? – respondi.

— Sempre bom ver coisas novas.

— Sim, vou lá qualquer dia.

— Vamos agora?

Aceitei. Ele é jovem, bonito, corpo bem marcado, em nenhum momento imaginei que poderia querer algo comigo. Nem quando convidou para jantar achei que havia interesse mais sério no convite.

No dia combinado, passou na minha casa. Quando entrei no carro, o pânico. Sim, havia interesse emocional ali e, quem sabe, sexual. Isso me apavorava.

— Nunca, nem pensar, qualquer coisa, só pegar um taxi pra casa – disse a mim mesma, tentando me acalmar.

A noite foi ótima. Esse trabalho, de me acalmar, ele fez. O restaurante estava tranquilo, muitos ainda evitavam sair, por medo da pandemia. Três horas depois deixou-me em casa. Fui dormir tranquila, recusando-me a ver o óbvio: Pedro estava interessado em mim!

Correram mais três ou quatro cafés. Semana passada, outro jantar.

Não sei como, mas ele fez que tudo parecesse muito natural. Esse cruzeiro era sereno, o mar acolhedor, não quis fugir, não pensei em ir à cabine.

Depois da janta, quando dei por mim, estávamos no meu quarto, nos beijando. Beijo sereno e longo. Ele fez-me crer que buscava amor e não sexo, o que me deixou relaxada e só fazia meu desejo aumentar. Não lembrava mais das sensações que meu corpo agora sentia. Nossa, quanto tempo passei trancada!

Enquanto ele beijava minha nuca, suspendendo meus cabelos, eu sentia todos os meus pelos se movimentarem, meus joelhos se desestabilizarem e o despertar de um desejo que eu, repito, julgava morto e enterrado. Ele seguiu me beijando e apertando minha cintura. Quando percebi que estava abrindo meu vestido branco, não tive a mínima vontade de resistir. Já com as costas despidas, as mangas querendo cair dos ombros, ele me deitou de forma suave e começou a beijar meu colo e meus braços. Deteve-se com especial carinho no antebraço esquerdo. Isso provocou uma emoção que eu não esperava e aumentou muito minha excitação. Ele seguiu, andando com sua boca por cada um dos meus seios. Senti-me outra vez com dezessete anos. A partir dali, deixei-me conduzir por ele. O prazer ocupou o lugar do medo. Jovem e experiente, continuou navegando com as mãos e boca por meu corpo, usando a língua nos momentos exatos. Quando começou a beijar minhas virilhas, circundando meu sexo, ameacei pedir para ele parar, nunca tinham feito sexo oral em mim. Mas não consegui interromper e a maneira como ele descobriu cada segredo meu, que eu desconhecia, fazia-me gemer de prazer. Era como se todo meu corpo estivesse sendo eletrocutado, não havia um pelo meu acomodado, eu não imaginava que poderia ficar tão molhada. Minhas mãos buscavam agarrar o lençol e minha cintura se contorcia em movimentos próprios. Ele não tirava sua língua de dentro e eu comecei a perceber que estava gozando, não conhecia aquela sensação, nunca havia sentido tanto prazer na minha vida. Não lembro quando ele escalou meu corpo e entrou em mim. Senti-lo dentro, seu pau duro preenchendo-me inteira, foi como estar em um pico sem ver a descida, em um auge sem divisar a queda. Era puro êxtase. Gozei muitas e muitas vezes. Sentir seu gozo dentro de mim só me excitava, mais e mais. Em uma noite, redescobri meu corpo e senti mais prazer que em toda minha vida anterior.

Não entrando em mais detalhes, aliás nem acredito que estou verbalizando todas essas coisas, posso dizer que a noite seguiu assim, que outras noites vieram na última semana. Ele repetiu todos seus gestos, sem ser repetitivo. De onde ele conhecia tão bem o meu corpo?

Não sei, e nem quero perguntar.

Sei que estou aqui agora, em uma mesa do meu Café, deliciando-me com minha melhor torta e saboreando lentamente cada pedaço, confundindo prazeres e recordando-me dele.

Sim, não sabia que era possível sentir tudo o que estou sentindo.

Agora, despeço-me de vocês. Mas, antes de terminar, devo confessar que vou ter que telefonar para o Pedro hoje, no fim da tarde. Marcamos de nos ver depois de amanhã, mas minhas entranhas e minha calcinha úmida anunciam que não quero esperar tanto tempo. 

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