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XVI. Human

- Onde vocês estavam com a cabeça pra sair no meio desse temporal?

Siren perguntou em uma falsa calma, a Hart estava em pé à frente de Jasper, Henry e Charlotte, os três enrolados em mantas e bebendo o chocolate quente que Sofi havia preparado. A Page estava se sentindo com cinco anos novamente, não queria ter causado toda aquela preocupação e havia pedido desculpas milhares de vezes, mas pelo visto Siren só iria se acalmar quando passasse seu sermão.

- Só fomos dar uma volta pra procurar a Charlotte, que já avisou que está bem. - Henry declarou, colocando sua xícara vazia em cima da mesa de centro. - Como você pode ver estamos todos bem.

- Nem ouse se levantar, Henry Prudence Hart. - avisou, em um tom firme que fez Henry se encolher no sofá. Do alto das escadas pôde ser escutado uma risada baixa. - Se você continuar a sorrir Noah Agnes, vai se juntar ao seu irmão!

Charlotte apertou os lábios para não sorrir, lembraria de perguntar a Henry mais tarde quem havia escolhido os nomes do meio dele e do irmão, só que resolveu permanecer séria naquele momento, Siren estava muito irritada e enquanto focasse só nos filhos estava ótimo para ela. Jake passou por trás da esposa e revirou os olhos, mas um sorriso de canto denunciou o quanto ele estava se divertindo com a cena. Deveria ser hilário mesmo ver três adultos encolhidos de medo no sofá de uma senhora que ria da cozinha.

- Acho que você está exagerando, mãe.

- Estou? Será mesmo que estou? - era uma pergunta retórica e ainda bem que eles não escolheram responder. - Vocês podiam muito bem terem adoecido, escorregado e quebrado algum osso, terem sido assaltados ou...

- Eu avisei tudo isso. - Jasper tentou se salvar. Henry olhou indignado para ele e passou o braço por trás de Charlotte para dar um tapa na cabeça do amigo. - Tia!

- Henry, para de bater no menino! 

- Eles não são mais crianças, Siren! - Jake gritou, retornando da cozinha, o que fez a Hart ficar emburrada. 

- Então eles têm que parar de agir como tal aí eu não preciso me estressar dando um sermão que ninguém quer ouvir!

Os três abaixaram a cabeça envergonhados, Siren inspirou profundamente antes de abrir a boca para continuar sua fala, mas Sofi apareceu ao resgate deles.

- Acho que já entenderam, querida. - falou, empurrando gentilmente a filha para sentar em uma poltrona. - Agora vamos falar sobre o casamento.

- Você deveria remarcar. - Jake opinou, apoiando-se no braço da poltrona onde a esposa estava sentada.

- Não vou mudar nada, a natureza não quis que casássemos hoje, mas aposto que amará nos casarmos amanhã. - afirmou feliz, olhando para enormes janelas da sala de onde se podia ver a chuva forte caindo e os raios constantes.

Charlotte tomou mais um gole de seu chocolate e se encostou no sofá macio, sentiu Henry aproximar o corpo do seu e ficou tensa, ele com certeza não havia esquecido da conversa que ela prometeu que teriam.

- Você vai casar amanhã? Mas nós temos trabalho.

- Não se preocupe, Prudence. Irei casar ao nascer do sol. - contou, batendo palmas animadas. - Quero todos deitando cedo para que possamos acordar antes dos primeiros raios de luz atingirem nossos rostos, quero que tudo seja mágico

- Também pode ser mágico sem ser de madrugada. - Henry resmungou, mas se calou após receber um discreto beliscão no braço.

Charlotte o enviou um olhar de aviso após ele encará-la indignado, não deixaria ele irritar Sofi, ela estava em um estado de encantamento e animação que não merecia ser quebrado.

- Vovó. - Jasper chamou, levantando a mão e tendo a atenção de todos. - Onde vamos dormir? Porque não sei vocês, mas eu estou exausto. - completou, olhando para Henry e Charlotte, a Page não teve como discordar.

- Aqui na sala, meu bem. - foi Siren quem respondeu, levantando-se da poltrona e se colocando ao lado da mãe. - Noah e Bianca já estão ocupando um dos três quartos lá em cima, eu o Jake o outro e...

- E a Anastácia vem mais tarde para dormirmos juntas, se é que vocês me entendem. - Sofi interrompeu, lançando um olhar sugestivo aos três jovens.

- Informação de mais, informação de mais. - Henry fechou os olhos e tampou as orelhas com as mãos.

Jasper olhou para longe com as bochechas vermelhas de vergonha e Charlotte riu quando escutou Noah resmungar nas escadas antes de começar a cantar um "lá, lá, lá" que com toda a certeza era acompanhado de uma careta.

- E essa é a minha deixa. - Jake afirmou, saindo da sala de maneira desconfortável.

- Ah, por favor, cresçam. - Sofi falou, se divertindo com as reações. - Aposto que vocês não perdem tempo para pularem em cima do outro.

A senhora disse, lançando uma piscadela para Charlotte que só queria que a terra a engolisse. Henry ficou tão vermelho quanto Jasper e levantou em um pulo para longe dela.

- Eu tenho que ligar pra escola e avisar que vou chegar atrasado. - informou, saindo da sala sem olhar para mais ninguém e subindo as escadas apressado.

Charlotte estranhou um pouco a reação exagerada, mas também percebeu que deveria ligar para a coordenadora e avisar sobre seu atraso. Jasper foi mais rápido e pediu licença antes de se retirar da sala. Quando as três mulheres ficaram a sós, a Page sentiu que deveria sair antes que alguém falasse algo a mais.

- Então, meu bem, como você e o Henry estão? - Siren perguntou, sentando no local antes ocupado por seu filho.

Sofi logo sentou do outro lado de Charlotte e ela se sentiu encurralada, era tarde de mais.

- Você parece ser bem reservada, espero que saiba que este é um local seguro e pode compartilhar tudo conosco.

- Obrigada, dona Sofi. - agradeceu, até porque não sabia mais o que dizer.

- Ora, não precisa de tanta formalidade, me chame de vovó. - pediu, apertando o joelho dela carinhosamente.

Charlotte levou a xícara à boca a fim de esconder seu desconforto, as duas claramente queriam conversar e aquilo era o que a Page menos precisava no momento, mas pelo visto não conseguiria escapar de alguns minutos de constrangimento.

◇ ◇ ◇ ◇ ◇

- Você me deixou sozinha naquela hora. 

Henry tentou esconder o sorriso quando escutou a fala de Charlotte, ela ainda não o havia perdoado por tê-la deixando alguns minutos com sua a avó e sua mãe, não queria nem imaginar as perguntas que as duas fizeram. Terminou de arrumar o sofá-cama e sentou na beirada dele, Jasper já roncava em um colchão perto da janela, seus roncos se misturavam com os trovões da chuva que ainda caía do lado de fora. Quando chegaram em casa ela diminuíra um pouco, mas após o jantar se transformou novamente em um temporal.

- Não vai falar nada em sua defesa? - perguntou, olhando para ele em uma falsa irritação enquanto se preparava para deitar.

- Prometo não te deixar sozinha com as lobas novamente. 

Ela revirou os olhos teatralmente o fazendo rir, Henry então se aproximou para deitar ao lado dela, mas parou quando percebeu o quão familiar a cena parecia. Os dois nunca haviam dividido uma cama antes, ele sempre dormia em outro lugar quando ela passava a noite em seu apartamento, mas aquele fato não parecia afetar Charlotte, ou isso ou ela ainda não havia parado para reparar.

O Hart a viu colocar uma toca de cetim azul escuro e se inclinar para desligar a luminária que ficava ao lado do sofá. A sala ficou no escuro assim como o resto da casa, em um intervalo de segundos eles eram iluminado pela luz dos raios que atravessavam a janela meio fechada pelas cortinas, sentindo a vibração dos trovões que ressoavam do lado de fora. Viu Charlotte puxar as cobertas até seu pescoço, ela o olhava com certa apreensão, porém logo mudou a postura, sentou-se ereta e o encarou com olhos firmes. 

- Acredito que precisamos conversar.

Se surpreendeu um pouco pela mudança brusca de atitude, mas assentiu em concordância. Charlotte inspirou profundamente e abriu a boca para começar a falar, mas permaneceu calada após escutarem passos vindos da escada. Ao se virar para olhar a fonte dos sons, encontrou seu irmão em pé à entrada da sala, ele estava com as duas mãos nos bolsos do roupão e possuía a mesma postura tensa de quando tentara conversar com ele mais cedo.

- Graças aos céus.

Escutou Charlotte falar aliviada antes dele levantar do sofá, não olhou para ela pois temia encontrar algo em seu rosto que o deixaria ainda mais nervoso. Noah o guiou até a cozinha e sentou em uma mesa pequena perto de uma enorme janela, onde os pingos fortes da chuva batiam em uma melodia própria. Henry sentou à frente dele e esperou o mais velho iniciar a conversa.

- Olha, Henry. - começou, coçando os olhos com força e logo depois juntando as mãos em cima da mesa em uma pose de advogado, um advogado bem cansado e portador de más notícias. - Acho melhor ser direto, é como arrancar um band-aid, quanto mais rápido tirar mais rápido a dor vai passar.

- Então acho melhor falar logo, você está me deixando mais nervoso ainda. - confessou, não gostava quando Noah ficava "poético", isso só significava que ele não queria falar o que estava guardando.

- Está bem, lá vai, eu sei sobre você e a Bianca.

O band-aid foi arrancando e a dor foi intensa. Henry encarou o irmão que o olhava firmemente, ele esperava uma reação só que o Hart mais novo não sabia como reagir. Sentiram a mesa vibrar em decorrência de um forte estrondo de um trovão, Henry jurava que seu coração soava tão alto quanto o som. Após segundos arrastados, ele finalmente conseguiu achar as palavras.

- Eu sinto muito, Noah. Não queria esconder nada disso de você, mas também não quis estragar a sua felicidade.

- Imagino que deve ter sido difícil pra você esconder tudo de mim. - comentou, abaixando a cabeça e levando as mãos aos fios escuros. - Nossa família fica péssima quando tem que esconder algo.

- Ficamos mesmo. - sussurrou, deslizando na cadeira para baixo e decidindo falar logo tudo o que queria. - Não sei o quanto ela te contou, mas quero dizer a minha parte. 

Noah somente assentiu, sem levantar o olhar do tampo claro de madeira, Henry pensou que assim seria melhor para ele também, não ter que olhar nos olhos do irmão enquanto contava sobre seu passado com a noiva dele.

- Nós nos conhecemos há um pouco mais de seis meses, foi em um bar após o show de uma banda estranha que o Jasper ama. - um leve sorriso apareceu em seu rosto ao lembrar da noite quente e louca que os juntou. - Assim que a vi soube que precisava falar com ela, a Bianca foi sincera desde o início e disse que não queria nada sério, eu concordei porque havia acabado de terminar com a Rainbow e queria viver um pouco sem pensar em um relacionamento a longo prazo, só que. - parou, sentindo um bolo de desconforto em sua garganta.

- Só que seus planos não deram certo. - Noah completou por ele, apoiando o queixo nas mãos fechadas. - Você se apaixonou? - Henry desviou o olhar dele e ali Noah teve sua resposta.

- Não queria, mas é a Bianca. - justificou e viu nos olhos do irmão o entendimento. - Nós ficamos juntos por quase cinco meses, então ela terminou comigo, disse que não daria certo entre nós porque...

- Ela estava comigo. - interrompeu novamente, inclinando-se para trás e apoiando as costas no espaldar da cadeira. Olhou para a janela, onde gotas grossas de chuva escorriam rápidas pelo vidro. 

- Ela estava com você. - confirmou, inclinando-se sobre a mesa para ficar mais perto do irmão. - Eu não sabia, Noah, nunca imaginei que ela estivesse com você. Eu juro, se eu soubesse que era por você que ela estava apaixonada e que mesmo assim estava saindo com nós dois ao mesmo tempo, eu te juro que eu tinha terminado tudo na hora e te contado. - tentou pegar a mão dele que estava imóvel sobre a mesa, mas Noah a afastou. - Eu não estou mentindo, irmão.

- Eu sei que não, Henry, e isso é o pior. 

Sua voz estava levemente embargada e aquilo assustou o Hart, Noah nunca demonstrava fragilidade, era um traço de Jake Hart bastante impregnado no mais velho. Ele era obstinado, engolia suas frustrações e seguia em frente, mas obviamente não estava conseguindo disfarçar o que sentia, Noah estava rachando.

- Eu sei que você teria terminado tudo, mas você a amava. - falou em um quase sussurro, como se conhecesse toda a história, Henry puxou a mão ao corpo em um reflexo de vergonha. - Não sei se ainda ama ou se ficou tudo no passado.

- Não estou apaixonado por ela. - era só o que podia afirmar, Noah saberia se ele estivesse mentindo, como Charlotte sempre dizia, ele era muito transparente. - Sentimentos não podem ser ligados ou desligados quando queremos, precisamos de tempo e oportunidade para tentar entender e parar de sentir aos poucos, mas posso te afirmar que não estou mais apaixonado por ela.

E realmente não estava, não sentia mais os clichês de sempre toda vez que a via, o frio na barriga desaparecera, o coração não acelerava mais e seu corpo não mais se arrepiava ao escutar a voz dela. Henry Hart não estava mais apaixonado por Bianca Laurent e aquilo era um alívio.

- Isso não diminui o que eu te fiz passar. - uma risada seca saiu de seus lábios.

- Como assim?

- Eu sabia sobre você, Hen. - confessou, fazendo o mais novo encará-lo confuso. Noah o fitou com os olhos marejados antes de explicar. - Eu sabia que ela estava saindo com você alguns dias depois de nos conhecermos.

- E por que você não falou nada? - sentia a indignação avançar por todo seu corpo. - Por que continuou saindo com ela, me deixando sair com ela quando podia ter dito algo?

- Porque você estava apaixonado. - respondeu, como se tudo pudesse ser explicado a partir daquela frase. - Você estava feliz, eu já tinha percebido que você estava mudado, ter que terminar tudo de forma brusca ia te abalar de mais. Eu não queria te magoar, ela não queria te magoar.

- Então a Bianca ficou comigo por pena e você deixou por consideração? - perguntou impaciente, sua voz transbordando sarcasmo.

- Ela gostava de você, realmente gostava. - falou, o lançando um olhar duro. - Ela não queria terminar porque não queria te fazer sofrer e também não sabia como, a Bianca se importa com você, Henry.

- É visível. - abriu um sorriso forçado.

- Eu te amo, irmão, e nunca faria nada que pudesse quebrar sua confiança, mas eu estava perdido naquela época, não sabia o que fazer e acabei fazendo tudo errado. Henry, eu pensei estar fazendo o certo, não queria que você ficasse mal.

- Mal? Noah, eu fiquei péssimo. - confessou, sentindo um bolo de angústia em sua garganta. - Você sabe o que é se sentir indigno? O que é amar alguém e sentir que não é o suficiente para ela? Eu sei que a Bianca não tem culpa de eu ter me apaixonado, mas não se controla os sentimentos. Depois que ela terminou comigo eu tentei ignorar o que estava sentindo, mas então vocês apareceram noivos, sem aviso nem nada e eu não soube como me sentir.

- Foi tudo uma confusão. - tentou falar mais, porém Henry bufou incrédulo o impedindo de continuar.

- Na hora que vi vocês dois juntos e você anunciou o noivado com um olhar tão apaixonado no rosto, eu me senti péssimo. Mas me senti ainda pior depois que vi o mesmo brilho nos olhos da Bianca, foi como se tivessem roubado todo o meu... ar. Eu me afastei da minha própria família porque não conseguia olhar para vocês sem sentir que eu era um traidor pra você e que não tive nenhum significado para ela. - inclinou o corpo para frente, tentando manter o tom de voz baixo para não acordar aos outros. - O sentimento de não ser o suficiente para alguém nos aprisiona, eu pensava que era incapaz de receber um amor tão grande quanto o que ela te dava porque não era merecedor. 

- Henry...

- Por favor, Noah. Não quero ouvir que você sente muito porque eu acredito que realmente sinta, mas nada muda o fato de que você convenceu sua própria noiva a continuar comigo só porque ela estava se sentindo mal e você estava com a consciência pesada.

- Não foi assim. - tentou argumentar, mas Henry já se levantava.

- Você queria me proteger por acaso? - perguntou descrente recebendo um silêncio incômodo do irmão. - De um jeito bem distorcido você tentou me proteger, mas sinto te dizer que você tornou tudo pior. Posso não ter ficado muitos dias com ela enquanto você estava no meio, mas o sentimento de culpa que me corroe por semanas quase me sufoca toda vez que eu te vejo. Você é meu irmão mais velho, uma das pessoas que eu mais amo no mundo e eu seria capaz de levar meus sentimentos pro túmulo só pra te poupar da dor. - mordeu o interior da bochecha fortemente, sua voz embargava a cada frase e levou a mão ao rosto para limpar as lágrimas que começavam a cair.

Noah se encontrava em um estado parecido, parecia ter diminuído dez centímetros e encarava Henry em um desamparo cercado por uma nuvem de culpa. O Hart não conseguia mais olhar para ele e o deu às costas, saindo rapidamente da cozinha. Noah deixou escapar um suspiro trêmulo antes de apoiar a testa na mesa e cobrir a cabeça com as mãos.

Henry queria sair da casa, fazer o mesmo caminho que Charlotte fizera a tarde e sumir, mas não podia estragar o casamento de sua avó, ela estava tão feliz e animada que o Hart não iria ser o culpado por acabar com tudo. Ao chegar na sala encontrou Charlotte com os braços ao redor das pernas, ela virou o rosto rapidamente para ele quando o escutou entrar e Henry desistiu de tentar segurar as lágrimas. Caminhou até a Page e sentou ao seu lado na cama, Charlotte esticou os braços hesitantemente para ele e Henry os aceitou.

- Há quanto tempo você sabia? - perguntou em uma voz fraca.

A ouviu suspirar antes de senti-la empurrar sua cabeça para que deitasse em suas pernas, apoiou o rosto na coxa coberta pela manta e fechou os olhos ao sentir os dedos dela começarem um carinho por entre seu cabelo.

- Encontrei a Bianca no supermercado essa semana, ela estava horrível e me disse que não conseguiria falar com você. - respondeu em um sussurro, parecia que estava com medo de que mais alguém escutasse. - Não era meu dever te contar, ele é seu irmão.

- Eu sei.

Deixou claro após senti-la ficar tensa e parar o gesto, Charlotte relaxou um pouco ao ver que ele não estava com raiva dela e o empurrou gentilmente para que ela pudesse deitar de frente para ele. Henry permanecia de olhos fechados, mas sua respiração estava acelerada e finas lágrimas ainda escorriam de seus olhos.

- Sinto muito. - falou sincera, levando uma mão ao rosto dele e limpando as lágrimas com o polegar.

- Eu sei. - repetiu, a sentindo se aproximar e colar sua testa à dele. 

Passaram incontáveis minutos naquela posição, ela sentindo seu coração apertar ao vê-lo tão frágil e ele se permitindo escapar aos poucos para o mundo do sono sentindo o toque de Charlotte nunca o deixar.

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