Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

You're Mine

Tzuyu era, de fato, insegura. Isso explicava certas atitudes da garota de 1,70. Claro, ela não tinha razão, mas também era vítima do seu incontrolável medo de ficar só.

Chaeyoung havia começado a namorar Myoui Mina, a garota que Chaeyoung gostava desde seus 12 anos. De princípio, Chou fora a primeira a aprovar e comemorar junto com sua melhor amiga, porém com o tempo viu sua amiga sair mais com a japonesa - vulgo Mina - e deixar de lado coisas que elas faziam sempre.

Chaeyoung não estava errada em querer passar um tempo com sua namorada, entretanto ela havia cancelado a noite de pizzas com Tzuyu e Dahyun, que acontecia sempre nas quintas. Já nos sábados de jogos, ela sempre trazia Mina, e Mina trazia suas amigas - também japonesas - Sana e Momo.

Momo era, extremamente inconveniente nas palavras da taiwanesa. Comia tudo e ainda  bagunçava mais que todas as outras juntas. Sim, ela sempre ajudava a arrumar no final, só que isso era algum tipo de obrigação.  Tzuyu tinha certeza que ela era afim de Dahyun, visto que estava tentando sempre impressioná-la. Para a sorte da mais insegura taiwanesa, a Tofu nunca percebia as investidas de Momo, o que significava que nenhuma outra japonesa iria roubar sua outra amiga.

Mina era silenciosa, sua risada era mágica e fazia qualquer pessoa rir junto. Com exceção de Tzuyu, que mesmo que sentisse vontade de rir, não daria o braço a torcer.

Já Minatozaki Sana, essa falava com todas, qualquer pessoa gostaria dela, mas nunca teve uma conversa real com a Chou - ela sabia que ela a odiava, pois era amiga de Mina, e Mina já tinha percebido o quanto sua presença irritava a mais nova entre elas.

Para a Minatozaki, Chou era um mistério, e tinha extrema vontade de conhecê-la, porém seu olhar intimidador não deixava ninguém se aproximar.

Sempre fora assim para Tzuyu, tinha Dahyun e Chaeyoung, elas eram suas únicas amigas reais. 

Obviamente a ligação entre Tzuyu e Chaeyoung era única. Mesmo que tivessem Dahyun, elas continuavam tendo alguns momentos em que eram somente as duas. Uma amizade aparentemente inquebrável.

E naquela sexta em especial, faltando poucos minutos para a aula acabar e poder ir para casa, Tzuyu recebe uma mensagem de Chaeyoung, dizendo que iria para casa com Mina e que ela não precisava esperá-la no portão.

“Idiota”, pensa Tzuyu, “O que ela tem que eu não tenho? Minha companhia é tão desagradável?”. O sinal toca, indicando o fim das aulas, Dahyun passa pela carteira de Tzuyu e se despede, já que ela ficaria no colégio por mais tempo por fazer parte do conselho. Chaeyoung também passa por ela e acena, sabendo que Tzuyu só levantaria quando todos alunos tivessem passado, para não ter que lidar com humanos no caminho.

Não era nenhum segredo que ela odiava a todos.

Mas agora ela estava só. Ela levanta levando consigo sua mochila, andando pelos corredores que ainda continham alguns alunos passando. Ela estava só e se sentia assim. Por que Chaeyoung tinha que deixá-la só justamente no dia que Dahyun também não poderia vir consigo? Eram inseparáveis desde sempre. Agora parecia que a outra não se importava mais.

Já no portão, uma certa japonesa avista Tzuyu passar sem nenhuma companhia, ela sabia que ela estaria sozinha. Afinal, ela havia pedido para Mina e Chaeyoung uma oportunidade de se aproximar dela.

— Ei! Quer companhia?

— Estou bem assim. - Tzuyu encara Sana por alguns segundos, voltando a olhar para frente, mas notando que a japonesa continuava a acompanhá-la - Sua amiga te deixou só? A Mina sei com quem está, mas ainda te sobra a Hirai.

— Você até que faz perguntas demais. Não lembro de termos essa intimidade. - Sana joga, ela almejava pela atenção da mais nova havia meses, desde que fora transferida pro colégio na famosa Seul.

—Esse caminho é o oposto da sua casa. E também não temos intimidade suficiente para que você fique me seguindo, acompanhando sem eu querer, ou seja lá o que é isso.

Sana abaixa a cabeça, decidindo sobre o que deveria falar.

— Eu não estou indo pra casa, estou indo pra uma livraria que fica perto da sua casa.

— Perto da sua casa tem uma, não tem? Eu já fui lá.

— Parece que você me pegou. - Sorri, e Tzuyu inconscientemente sorri junto, logo fechando a cara antes que Sana a notasse sorrir - O que te incomoda, Chou?

— Nada que seja da sua conta, tenha certeza disso.

—Como vou saber se está pensando em mim? Ou talvez em como me jogar embaixo do primeiro carro que aparecer.

— Parece que você me pegou. - Repete o que a japonesa havia dito, com um tom sarcástico sendo bem recebido pela outra, que não se importava com o jeito da mais nova.

— Ao menos agora sei que você está me ouvindo pra valer.

Ignorando a japonesa, Tzuyu tenta andar mais rápido. Queria tirá-la de seu pé. Contraditório, não? Pois ela estava se sentindo só, entretanto não era capaz de deixar Sana se aproximar dela. Ela nunca deixava ninguém se aproximar de si.

Lembrava-se com clareza de quando conheceu Chaeyoung. Ela tinha caído e machucado o joelho, segurado o choro pois em seus seis anos, achava que não era uma “criancinha” pra chorar por tal coisa, mesmo que seus olhos estivessem repletos de lágrimas. Chaeyoung se aproximou de si com uma garrafinha d’água e um band-aid, limpando o local ferido e colocando o band-aid, dizendo que ficaria tudo bem, e que ela poderia chorar, pois todo mundo chorava. “Até meu pai chora às vezes”, a menina Son confortou a pequena e mais nova do na época futuro trio de amigas, elas nunca se largaram, conheceram Dahyun juntas um ano depois, e a amizade das três era imbatível.

Ao pensar nisso, a taiwanesa pende a cabeça, sentindo seus olhos queimarem. “Droga”, pensa, ela queria chorar. Sempre fora um bebê chorão.

Ela sente uma mão quente em contato com sua bochecha fria, onde havia acabado de descer uma lágrima.

Sana a estava confortando.

Ela não estava só. Não mais?

Por um segundo, jurou sentir seu coração bater mais forte como nunca antes. Só poderia ser impressão.

Ou era real? E por que Sana estava ali com ela?

— Por que está me acompanhando? Myoui te mandou me seguir em troca de ficar com minha melhor amiga, é isso? “Deixe sua melhor amiga comigo e eu te deixo uma perseguidora para ter certeza que não vai atrás de mim e Chaeyoung”?

— Você tem uma mente fértil, mas não chegou perto.

Ela era estranha, e continuava lhe acompanhando, era tudo que a mais alta conseguia pensar.

—Por que me acompanha então? O lance da biblioteca não rola.

Sana dá de ombros. - Você parece triste, por que está triste?

— Também não temos intimidade para isso, temos?

— Só se você quiser. - Ela pisca o olho esquerdo, flertando.

— Veio me seguir para dar em cima de mim? - Tzuyu começa a andar mais lentamente, mudando a rota para que fossem para uma praça sem que a Minatozaki notasse, já que ela preferia olhar para a garota ao seu lado.

Ela estava inegavelmente gostando dela, mas a taiwanesa talvez nunca fosse notar. Ou talvez já gostasse de outra pessoa.

— Não, é só um brinde que vem com minha companhia. - Dessa vez a garota com cabelos tingidos de loiro nota o sorriso da mais nova. Por Deus, ela achava aquela garota fascinante, especialmente quando sorria.

— Você ainda não respondeu a razão de estar comigo.

— Você gosta da Chaeyoung, não gosta?

— Eu amo ela.

— Não achei que falaria assim tão fácil. - A japonesa dessa vez abaixa a cabeça, deixando transparecer um pouco de sua tristeza ao ouvir aquilo.

— Por que eu não falaria isso facilmente? Ela é minha melhor amiga. Eu enterraria um corpo por ela e nem contaria pra ninguém sobre isso. Nem mesmo pros meus pais. - Ela franze o cenho - Eu definitivamente não contaria para os meus pais.

— Acho que você não entendeu minha pergunta, ou está se fazendo?

Finalmente a japonesa nota que não estavam no caminho certo, já quando a Chou segue em direção ao único banco vazio ali, um pouco distante de onde estavam algumas crianças correndo.

— Senta. - Ordena Chou - O que quer dizer com isso?

— Você parece odiar a Mina, e odeia tudo relacionado a ela, claro que você gosta da Son.

De repente, Tzuyu começa a dar risadas - coisa que Sana não imaginaria que teria, a taiwanesa rindo enquanto estava com ela -, Sana não entendia a razão, mas sabia que aquele som lhe trazia algo bom. Coração idiota.

— Eu não gosto dela desse jeito. - Explica a Chou, abrindo sua mochila e buscando sua garrafinha com água - Eu só tenho a Chaeng e a Dubu, elas me compreendem. Elas me confortam. Quando digo que são minhas melhores amigas, não poderia ser mais sério.

— E por que fica com raiva da Minari? Ela gosta da Chaeyoung de verdade, e sua amiga gosta dela. É recíproco. Você não se sente feliz por ela? Ou o amor que tem pela sua melhor amiga não passa de egoísmo.

— Eu não odeio a Myoui, sabe? Eu odeio que a Chae escolha ela nos nossos dias. É como se estivéssemos sendo apagadas e ninguém fizesse nada a respeito, nem a Dahyun. - Ela pausa, dando um gole d'água antes de fechar e guardar de volta a garrafinha na mochila - Nós nem saímos mais, ela até vai com a Dahyun, Momo e Mina para os lugares, me incomoda que ela não me inclua nisso e usa de desculpa que quer ajudar a Momo com a Tofu.

Tzuyu estava sendo sincera, ela amava ver sua “unnie” feliz, mas sentia que a garota queria ir embora de sua vida. Como se fosse lhe trocar por Mina, agora só pensava que não era mais a pessoa que a mais baixa confiava no mundo, ou que ela corresse pra contar alguma notícia boa.

Ela se sentia abandonada.

— A Kim não trata ela como você trata. É por isso que ela pode sair com ela junto com a Mina, e ainda ajudar a Momo a conquistar sua paixão. Ela se importa contigo e ainda te protege.

— E por que eu acreditaria em você?

— Eu pedi para ela sair com a Mina hoje para que eu tivesse a chance de te encontrar sozinha, te acompanhar, ter uma conversa. A baixinha me fez milhares de perguntas e no final disse que nunca me perdoaria caso te magoasse, pois ninguém machucava a “dongsaeng de pernas longas” favorita dela. - Sana morde os lábios, percebendo que o que havia dito mostrava o interesse dela na garota que acompanhava - Ela também disse que queria estar contigo, a melhor amiga dela e a Mina, a namorada dela, no mesmo ambiente sem que você pareça incomodada, pois ela não quer que se sinta assim. Ela te ama.

Idiota. Era a palavra que Chou Tzuyu definia a si mesma no momento. Por que sequer duvidou da importância que tinha na vida da baixinha? Por outro lado, uma parte da sua cabeça gritava que ela era estúpida e por isso a Son a odiava agora e que queria se livrar de si.

— Espera. - Ela diz, olhando bem nos olhos curiosos e medrosos de Sana - Até que você é legal. Acho que devo ter te julgado mal.

Ela sorri, levantando do banco e estendendo a mão para que Tzuyu segurasse e se levantasse também, já que agora faria questão de deixar a garota até a porta de casa. Não gostava de pensar que ela se sentia sozinha. Ela era incrível e não parecia notar isso.

— Eu peço desculpas, achei que você mordesse. Ainda bem que estive errada durante todo esse tempo. - Mais uma vez a Taiwanesa ri, fazendo a japonesa sorrir.

— E ainda assim quis me acompanhar no momento em que eu estivesse sozinha? - Ela sorri, observando o rubor aparecer na japonesa.

— Eu não sei como você conseguiu pensar que a Son te deixaria sozinha. Sempre que tentava me aproximar de você, sempre estava ela ou a Kim. Vocês não nasceram pregadas, nasceram? Quando uma pega gripe, as outras ficam gripadas junto ou nesse momento se separam?

— Eu não fujo quando alguma delas adoece. Nem evito estar perto em cada “atchim”, na verdade eu corro para pegar um lenço para elas. Elas sempre fazem o mesmo por mim.

Ela provavelmente continuaria a falar, mas faltava menos de uma quadra para chegar em casa. De alguma forma sentia que não queria que a Minatozaki fosse sozinha para casa.

— Vocês são nojentas.

— Você quer ficar? - Sana faz um barulho com a boca em questionamento - Não precisa ir pra casa só, se você ficar, posso colocar algum filme e comemos alguma coisa. Meu pai pode te levar pra casa de carro mais tarde quando ele chegar em casa. E você pode ficar pro jantar... 

— Não seria muito incômodo?

— Não te convidei para uma xícara de café. - Brinca a mais nova, era estranho como fora bom passar aquele tempo com a Minatozaki.

— Idiota. Vou avisar para meus pais que chego mais tarde hoje, então tudo certo se eles permitirem que eu fique até mais tarde.

Tzuyu destranca a porta de sua casa assim que ficam em frente a ela - já que antes de se aproximar da casa, já havia separado a chave -, deixando com que a outra entrasse primeiro, com ambas tirando o sapato e deixando no “corredor” da porta, como era de costume pela Ásia.

—Por mim tudo bem. Senta aí, vou pegar algo na cozinha. - Chou diz, deixando sua mochila perto dos sapatos, mesmo sabendo que levaria uma bronca por aquilo caso algum de seus pais visse. Ela se aproxima de Sana, antes de rumar até a cozinha. - Por que queria ficar a sós comigo?

Sana olha nos olhos de Tzuyu. Eles eram lindos, e a taiwanesa parecia congelada, observando cada detalhe em Sana. Sem esperar muito, Sana beija Tzuyu, não fora um beijo de língua, mas fora o suficiente para balançar os sentimentos de ambas estrangeiras.

— É melhor eu ir a cozinha procurar algo que eu goste. Logo vou ser de casa, sem precisão de tanta formalidade. - Ela vai até o caminho que Tzuyu ia fazendo antes, sabendo onde ficava a cozinha.

E, sem se importar se alguém visse, a mais jovem sorri.

Ela havia gostado.

Ela queria agradecer a Mina por ser amiga de Sana, a Chaeyoung por ter ido embora sem ela, e a Dahyun por participar do conselho estudantil. Ela queria agradecer a Momo por uma razão que ela não sabia o porque. Se sentiu eufórica, mesmo que há pouco estivesse se sentindo só e abandonada.

Ela agradecia a Sana, pois seus lábios eram macios, viciantes, e Chou com toda certeza iria querer mais daquilo.

No fim, talvez ela não odiasse todo mundo. Talvez apenas Im Nayeon por sempre tentar abraçá-la repentinamente na cantina e cheirar seu cabelo. Fora isso, agora parecia tudo bem.

Talvez ela gostasse de Mina, estava feliz que sua amiga encontrou uma pessoa boa como ela, que cuidasse dela.

Talvez Dahyun pudesse ajudar Momo e sua idiotice, mas ambas faziam uma dupla divertida, talvez um futuro casal.

Ela gostava de Jihyo e Jeongyeon do último ano, sala b, por sempre salvá-la de Nayeon.

E com toda certeza, ela agora percebia que gostava de Sana. Não sabia exatamente como, mas não pretendia pensar nisso demais, ela poderia ficar bem assim.

No final, ela não estava, nem nunca estaria sozinha. E ela gostava disso.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro