Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

[59] ✈

50 dias antes

Saio do autocarro e suspiro exausta.

Acabei de voltar do aeroporto, de deixar o meu pai e o Eddie. Uma parte do meu coração sente-se triste. Eu vou ter sempre saudades deles. Mas a outra parte sabe que agora é muito mais provável voltar a vê-los.

Arrasto-me pelo passeio, visto que a paragem é duas ruas abaixo da minha.

Sinto que podia dormir durante três semanas seguidas.

Sinto os meus sentidos despertarem assim que me aproximo da porta do meu prédio.

Primeiro avisto as costas do Luke.

O meu sorriso logo desaparece quando vejo com quem ele está a falar.

Olho mais atentamente pois já está escuro e as luzes da rua podiam estar a enganar-me.

Tento aproximar-me sem fazer barulho para conseguir ouvir um pouco da conversa.

"Scarlet, já disse para não insistires."

"Eu sei, mas já te disse que estou aqui para te pedir desculpa. Não te devia ter tratado assim. Nem devia ter sido rude para a Emma nunca."

Levanto uma sobrancelha e sinto a minha cara a aquecer. E inconscientemente, os meus punhos a fecharem-se.

"Eu nunca te devia ter magoado."

"Mas fizeste-o."

"Eu sei, e arrependo-me disso."

É então que a loira dá um passo em frente e envolve o tronco do Luke com os seus braços.

Encaro-os parada no meu lugar e sinto a minha cara a ficar vermelha.

Vejo o Luke a colocar os braços em volta dela e é então que ela me vê.

Durante uns segundos apenas nos encaramos. É então que a cabra da Scarlet sorri-me maliciosamente e começa a afagar as costas do Luke.

Mas que grande falsa.

É por isso que ela tem andado a ser tão simpática. Cabra. Para o Luke cair nos encantos dela de novo.

Não consigo evitar a raiva que se forma dentro de mim e estou prestes a abrir a minha boca quando o Luke dá um passo atrás e abre a boca.

"Eu não vou voltar para ti, Scarlet. Tu sabes disso."

"Luke, tu não sabes o que estás a perder, eu tenho saudades tuas."

Sua vaca feliz dos Açores, mas que raiva.

"Para." o loiro põe uma mão à frente da sua cara e vira-se para trás sorrindo gentilmente para mim. Sinto-me apanhada em flagrante ainda que não tivesse feito nada de mal.

"Não tens mais um lugar no meu coração. Não tivesses feito merda em primeiro lugar." E dito isto, o Luke pega na minha mão e guia-nos para dentro do prédio.

Não chego a abrir a boca pois não tenho tempo de reagir.

"Como é que sabias que eu estava a ouvir?" finalmente consigo pronunciar algo após uma estranhamente silenciosa viagem de elevador.

"Primeiro não sabia. Mas depois A Scarlet começou a tocar-me exageradamente e eu quase que senti o fumo a sair do teu nariz. Sabia que tinhas que estar atrás de mim."

O loiro não para à sua porta e dirige-se para a porta do terraço, o que me faz segui-lo.

"E quiseste mesmo dizer aquilo?" a minha voz sai mais insegura do que eu pretendia e, em pleno terraço com Londres a nossos pés eu sou empurrada contra a parede. Delicadamente, claro.

As suas mãos estão pousadas na minha cintura e os seus olhos queimam os meus.

"O quê?"

Fecho os olhos perante o seu olhar intimidante e rodeio o seu pescoço com os meus braços.

"Eu sei que tu disseste que já não a querias mas eu não sei, ela consegue ser muito convincente e-"

"Acabaste de me ouvir dizer que ela não me vai ter de volta, Emma."

Franzo as minhas sobrancelhas e a minha mente continua a dar-me razões para duvidar dele.

"Eu sei, Luke, mas-"

Sou cortada pelos seus lábios a chocarem contra os meus, mais urgentemente do que das outras vezes. O meu corpo é mais entalado entre a parede e o seu.

Ambos precisavamos deste beijo. Ambos precisavamos de uma garantia.

Uma das suas mãos sobe por dentro da minha camisola e eu sinto o meu corpo a arrepiar-se.

"Uma vez disseste-me que o meu coração estava despedaçado."

O loiro quebra o beijo e encosta as nossas testas para dizê-lo.

"Obrigado por teres pegado nas peças e posto-o como novo."

Quase que sinto o meu próprio coração a explodir. Abro os olhos e encaro o brilho nos olhos de Luke.

"Eu prometi-me a mim mesmo que não me ia deixar apaixonar por ti, Ems. Mas acho que lentamente estou a fazê-lo."

Por momentos, sinto-me culpada por saber que nunca poderei entregar-me a ele por completo. Mas o meu coração traz-me de volta ao momento e eu sabia que eu também estava a apaixonar-me pelo Luke Hemmings e todas as suas falhas e não havia como nega-lo.

Foi por isso, que no momento seguinte, sem pensar, deixei soltar as palavras "Vamos para casa." deixando os meus olhos dizerem-lhe tudo o que ele precisava de saber.

"Emma, não temos que-"

"Por favor." sei que estou corada mas no momento não quero saber.

Ainda consigo sentir a sua mão quente em contacto com as minhas costas e as suas palavras ainda em contacto com o meu lado emocional.

Eu só quero parar de ser a menina que foi abusada. Quero parar de ser a rapariga que sofreu. Eu só quero parar de ver violência e dor.

"Eu quero-te a ti, Luke."

As minhas palavras devem ter ligado algo dentro do loiro, uma vez que este pega na minha mão e leva-nos de volta ao nosso andar.

"Eu preciso que me digas se quiseres parar, a qualquer momento." ele murmura ao abrir a porta da sua casa e eu sinto a antecipação a crescer dentro da minha barriga.

É o Luke, repito-me a mim própria. Não te vai magoar.

Ouço a porta a fechar atrás de mim e viro-me para encontrar o loiro a encarar-me expectante.

Ele está à espera do meu consentimento.

Quase que começo a chorar aqui e agora, mas não seria apropriado.

Respiro fundo uma última vez antes de assentir com a cabeça, talvez para mais uma vez me acalmar a mim própria, e junto então os nossos lábios de novo.

As suas mãos puxam a minha cintura para mais perto da dele ao mesmo tempo que eu me descalço com a ajuda dos meus pés.

Depois, dirijo as minhas mãos para a sua camisola, retirando-a.

Retiro a minha sweater também, que por acaso até é do Luke, e sinto os seus olhos no meu corpo exposto.

"Porra, nunca me vou cansar de dizer que és linda."

Sorrio contra os seus lábios, que já estavam outra vez nos meus.

O Luke baixa-se, para pegar nas minhas coxas e pegar-me ao colo.

Entro logo em pânico. Ele não me consegue pegar, vai-me deixar cair. Eu sou muito pesada.

O olhar que o loiro me dá, logo me convence do contrário. E mesmo que seja só por agora, eu estou bem com isso.

Chegamos ao seu quarto e eu sou deitada no colchão. Ele paira por cima de mim com uma perna de cada lado do meu corpo.

A realidade de que eu estou mesmo a fazer isto bate-me na cara e eu agarro no pulso do Luke fazendo-o encarar-me preocupado.

"Não achas que sou uma puta por te estar a pedir isto, certo?" sinto que se não fosse o Luke a estar em cima de mim eu nunca teria tido a coragem de dizer isto em voz alta. Mas eu confio nele.

"Para de falar sobre estas coisas como se fosses a única a querê-las." a sua mão põe uma mecha do meu cabelo ruivo atrás da minha orelha e depois dá-me um sorriso que me tira a respiração durante uns segundos "Eu também quero isto, Emma, não me estás a obrigar a nada e por favor não digas outra vez que és uma puta porque eu não consigo ouvir-te a falar tão mal de ti própria. Olha para mim. Só fazemos isto se tu quiseres."

O meu olhar cruza-se com os seus olhos azuis e eu, mais uma vez, sinto-me a corar perante o seu olhar.

"Eu quero isto." asseguro-o ao que ele assente antes de desapertar as minhas calças.

Aproveito os segundos em que o Luke baixa as calças pelas minhas pernas para olhar para ele.

O Dylan nunca olhava para mim.

Tento procurar o interruptor na minha mente que serve para desligar todos os pensamentos que não quero que me incomodem agora.

Apago a minha preocupação e deixo apenas funcional a parte de mim que me permite sentir.

E neste momento, encarando o rapaz loiro que despe as suas calças lentamente, com o cabelo despenteado e a cara rosada, o que sinto é o meu coração a bater fora do meu peito e o meu estômago a avisar-me de que eu estou mesmo fodida.

Não digo que sejam borboletas, porque sempre achei essa expressão estranha, mas de certeza que sinto algo. Finalmente percebo. É um sentimento de segurança e de adoração. É um sentimento de que alguém gosta de mim, não pelo que digo ou faço, mas pelo que sou.

É algo que eu sempre me proibi a mim própria de sentir.

O Luke vai à sua cómoda e tira de lá o invólucro de um preservativo.

O Dylan obrigava-me a usar a pílula.

O loiro volta para a cama e eu puxo-o pelo pescoço para juntar os nossos lábios.

Os seus lábios descem para o meu pescoço onde as mãos do Dylan costumavam estar.

Engulo em seco. E substituo também essa imagem da minha mente.

A sua boca traça a minha clavícula ao mesmo tempo que a sua mão se coloca nas minhas costas para desapertar o meu sutiã.

Começo a perguntar-me quantas vezes é que ele já terá feito isto.

Enquanto o sutiã é deslizado para fora do meu corpo, ele aproveita para prender o seu olhar no meu e dá-me um sorriso.

Um sorriso de quem me tem toda à sua mercê.

Mas ao contrário do sorriso a que eu estava habituada, o sorriso do Luke não tem sequer uma ponta de malícia nem perversidade.

Porque o Luke não tem uma mente distorcida e doente.

O Luke não é o Dylan.

Repito-o outra vez para mim própria antes de voltar a olhar para o Luke que se encontrava agora a deslizar as minhas cuecas para fora do meu corpo.

Oh meu deus. Sinto a minha cara a aquecer de novo, o que eu sei que é estúpido devido à situação, mas tecnicamente é a primeira vez que o Luke me vê completamente nua.

Finalmente tento concentrar-me no aquecimento no meio das minhas pernas e como me está a deixar desconfortável.

O Luke repara no meu movimento falhado de tentar fechar as pernas para aliviar a tensão e coloca a mão nas minhas coxas.

"Emma. O que é que eu te disse sobre te mexeres?"

Não havia nenhum tom ameaçador na sua voz, apenas brincalhão.

"Tu demoras muito tempo. Deixas-me desesperada."

Como esperado, a minha intervenção faz-nos rir, como dois adolescentes estúpidos que não estão prestes a foder.

As nossas gargalhadas acalmam-se e eu devolvo o sorriso gentil que o loiro me dá.

Eu estou pronta.

O Luke não é o Dylan.

Elevo-me um bocadinho da minha posição para voltar a ficar ao nível do loiro.

Com o olhar ainda preso no seu, deslizo a minha mão pelo seu tronco.

A sua pele suave reage ao meu toque e eu sorrio. Ele é mesmo bom.

Traço a linha dos seus boxers, onde eu sei que ele já tem uma ereção porque não só consigo vê-la, mas porque quando lá passo com a mão, consigo senti-la.

"Ems, sem provocações."

Mordo o lábio para evitar um riso e lentamente, baixo os seus boxers, tentando não desviar o meu olhar lá para baixo.

Eu disse 'tentando'.

Mas não é todos os dias que tenho o Luke completamente despido à minha frente.

Santo deus, não é pequena.

Quando os nossos lábios voltam a juntar-se a minha mão dirige-se ao seu membro, preparando-o. Quem me dera não saber o que fazer.

Eu não consigo descrever em palavras o que senti durante todo o tempo em que o Luke me mostrou o que era gostar de alguém.

Não consigo descrever o que senti quando gentilmente ele entrou dentro de mim, nem as pequenas palavras incoerentes que sussurrou ao meu ouvido, nem os beijos, toques e gemidos que partilhamos naquele quarto. Não consigo descrever a cumplicidade que sentimos e a intimidade em que nos encontrávamos, nem a maneira de como ele me assegurava de que eu tinha beleza em mim.

Não consigo descrever o que senti durante o tempo em que as minhas mãos se misturavam com o seu cabelo, o seu toque se dissolvia no meu corpo, e os nossos olhos queimavam a simplicidade um do outro enquanto respirações aceleradas e suspiros de prazer eram trocados.

Quem me dera conseguir descrever o quão amada e desejada o Luke me fez sentir mas não consigo.

Encaro o loiro que se encontra a dormir pacificamente por entre os lençóis e volto a reproduzir na minha cabeça o auge de intimidade trocado por nós umas horas atrás.

Encosto-me melhor no parapeito da janela, onde me encontro sentada, e enrolo melhor a manta fininha que me envolve em mim. Londres continua a ser uma cidade fria.

Os meus olhos prendem-se no céu escuro e eu reparo que não consigo ver as estrelas.

Fecho os olhos e por momentos sinto o olhar faminto do Dylan em mim, as suas mãos nojentas no meu pescoço depois de percorrerem todo o meu corpo e puxado o meu cabelo, o seu corpo a forçar-se para dentro do meu e as suas palavras aterrorizantes ecoam nos meus ouvidos.

Desperto do meu flashback assustada e perturbada.  Volto a encarar o Luke e reparo na maneira de como os seus caracóis loiros lhe caem sobre a testa.

Não consigo evitar o sentimento crescente de culpa que sinto dentro de mim.

Eu sei que não me posso entregar totalmente ao Luke. E embora isso me mate por dentro eu ponho um sorriso na cara ignorando as lágrimas silenciosas que teimam em cair, e sem fazer um som dirijo-me para a minha casa, trancando a porta e deixando a chave no buraco.

Adormeço com o som da chuva no vidro e a minha memória mais recente a repetir-se na minha mente.

Obrigada, Luke.

❇❇❇
fuck, muito sinceramente nem sei o que dizer

quando comecei a escrever este capítulo não era suposto tornar se no que se tornou, até era suposto ser bastante diferente

mas faltam 50 dias para aquilo acontecer e acho que ambos confiam o suficiente um no outro para finalmente se entregarem, porque não?

e please não julguem a emma por estar sempre a mencionar o cabrao, têm que pensar que até ao luke aparecer, o dylan e toda a violência que vinha pegada era tudo o que ela conhecia

sinto me tão emocionada, o meu luke e a minha emma são os meus bebes e eu sinto que eles crescem tão depressa, estou a chorar lágrimas de felicidade (até porque escrevi grande parte desta cena às cinco da manhã o que significa que estava bastante vulnerável)

e acima de tudo perdoeem-me pelo final, eu acho que no fundo a emma achava que ir para a cama com o lukey ia fazer o seu trauma desaparecer da sua mente, quando está mais presente do que nunca

eu espero sinceramente que tenham gostado, adoro vos
*lagrimas intensificam se*


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro