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194 dias antes

--Emma--

"Filha!" a minha mãe corre para mim e abraça-me. Sinto o meu coração partir-se em milhões de pedaços vendo-o ali. À minha frente.

"Mãe, pensava que só vinhas daqui a um mês." murmuro e tento não me deixar ir abaixo sentindo o seu olhar em mim.

"Do que estás a falar, Emma? O Dylan disse que tinhas combinado para hoje." ela fala tão feliz que não lhe consigo negar nada. E ele sabia disso, foi por isso que o fez.

"Emma, que saudades!" o Dylan aparece ao pé da minha mãe com a sua voz rouca e eu sinto um arrepio.

"Dylan." forço um sorriso.

"Emma, não me apresentas o teu amigo?" a minha mãe sorri e sinto o olhar de Dylan a queimar a minha pele.

"Oh, ele não é meu amigo. É só o vizinho." encolho os ombros e o Luke pousa o seu olhar em mim.

É para o teu bem, Luke. Por favor lê a minha mente.

"Bem, adeus. E obrigada pela ajuda." forço um sorrio para o Luke e dirijo-me à minha casa.

"Anda mãe, vamos mostrar a casa ao Dylan." digo tentando de todo que a minha voz não me denuncie.

O Dylan olha uma última vez para o Luke e eu estremeço. O homem entra para minha casa e eu murmuro um desculpa inaudível para o loiro.

"Aquele rapaz anda na tua escola?" o namorado da minha mãe pergunta e eu mordo o lábio.

"Se fosse podias falar com ele. Precisas de fazer amigos!" a minha mãe diz entusiasmada.

"Não sei." encolho os ombros "Eu acho que ainda não o vi por lá. De qualquer maneira tenho de me concentrar nos estudos." minto com todos os dentes que tenho na boca. 

"Muito bem, Emma. É bom que ver que te estás a esforçar." o Dylan pousa a  mão no meu ombro e rezo a todos os santos para não começar a chorar aqui e agora.

"Vejamos o que tens para o jantar." a minha mãe sorri e dirije-se para a cozinha. Deixando-me sozinha com ele. Ela não se lembra nem de um pormenor?

"Não te esqueças que te conheço demasiado bem, Ems." o Dylan olha-me nos olhos e aperta um dos meus braços com toda a força que tem fazendo-me gemer de dor "Voltas-me a mentir e nem sabes o que te acontece."

Ele larga-me e vai ter com a minha mãe. Eu só espero aguentar.

Pego no meu telemóvel para mandar uma mensagem ao Luke mas eles entram na sala fazendo-me dar um salto e guardar o telemóvel no bolso atrapalhada.

"Emma, o que tens andado a comer? Não tens nada de jeito aqui!"

"Oh, mãe, deve-se ter acabado o arroz. Acho que comi ontem ao jantar." minto. De novo. Tenho comido na casa do Luke porque a comida dele é melhor que a minha.

"Porque não vamos jantar fora?" o Dylan sorri. E o meu coração para. Eu não quero fingir que tenho uma família feliz. Nem quero ir jantar com eles.

"É uma boa ideia." sorrio "Dão-me só 5 minutos para vestir alguma coisa de jeito?"

"Claro." a minha mãe diz e senta-se no sofá "Veste um vestido para ficares bonita. Hoje não parece estar assim tão fresco." Ainda por cima mais essa.

Tranco a porta do meu quarto e encosto-me a ela suspirando. A vida não presta.

Luke idiota: eu pensei que fossemos amigos.

Porra. Não, não, não.

Eu: por favor não te chateies comigo e age como se não me conhecesses. Depois explico-te tudo.

Por favor, que ele me ajude nisto.

Luke idiota: não sei se quero as tuas explicações. Se é que me ias explicar mesmo.  Mas tu lá sabes.

Respiro fundo e preocupo-me em falar com o Luke depois. Agora, que vestido vou levar.

Acabo por escolher um branco de alsas que me fica um pouco acima do joelho. É o mais comprido que tenho. Bem, vai ter de servir.

"Querem ir já?" pergunto após ganhar coragem de voltar à sala e sinto olhares percorrerem o meu corpo.

"Porque não esperamos até às seis? Já reservei uma mesa num restaurante lindo." o Dylan sorri e se pudesse atirava-o da janela. Mas não posso. Embora queira muito.

"Vai ser tão giro." a minha mãe abraça-se ao namorado e eu quero muito chorar. E gritar que ele é um idiota e que a minha mãe está completamente cega. Mas eu não consigo.

"E tens gostado de aqui estar?"

"Sim, Dylan. Obviamente que há coisas que mudaram. Mas a mudança de ares fez-me bem."  digo entrando no seu jogo.

"Talvez quando acabares a escola possas voltar." ele diz olhando-me nos olhos e desvio o olhar.

"Quem sabe." encolho os ombros.

"Vamos embora!" a minha mãe levanta-se com demasiado entusiasmo "Nós alugamos um carro por isso temos que aproveitar e ir dar uma volta pela cidade. Tenho a certeza que preguiçosa como és ainda não viste quase nada." reviro os olhos mentalmente "Aproveitamos e nós conhecemos algumas coisas também pois infelizmente não vamos estar cá por muito tempo."

Graças a deus.

"Que pena, vamos então." digo pegando no meu casaco vestindo-o. As mãos daquele monstro de certeza irão ficar marcadas no meu braço. E não quero que ninguém as veja. Não quero vê-las.

Pego nas chaves de casa e ando atrás da minha mãe que abria a porta de casa.

Puta de uma sorte. Não é que Luke e a sua mãe estavam a sair ao mesmo tempo do apartamento dele? Odeio quando a vida começa a ser apenas coincidências.

"Emma, adeus." a Liz diz abraçando-me e eu quero não chorar porque agora sim ele tem a certeza que menti "Mal posso esperar para te ver de novo."

"Boa viagem, Liz." sorrio e olho pelo canto do olho para Luke que olhava para mim também.

Com uma última troca de olhares o Luke diz à mãe que têm que se despachar e empurra-a na direção das escadas segurando numa mala.

"Pensava que não o conhecias." o Dylan diz e sinto um arrepio percorrer o meu corpo enquanto me viro para ele.

"E não conheço. Encontrei no outro dia a mãe dele a subir as escadas e ajudei-a a trazer umas compras para cima." tento parecer confiante.

"Que simpatia. Ainda bem que és uma boa rapariga." ele sorri e só quero vomitar na cara dele. E dizer-lhe o quão nojento ele é.

Descemos a escada em pleno silêncio. Tentava ao máximo distanciar-me dele mas é praticamente impossível.

--Luke--

"Porque é que não se falaram?" a minha mãe pergunta e entramos no taxi.

"Desculpa?" viro-me para ela e finjo-me despercebido.

"Foi por teres vergonha dos pais dela? Aqueles eram os pais dela, certo?"

"Não sei. Acho que era a mãe dela." encolho os ombros e encosto a cabeça ao vidro.

"Vês, todas as mães visitam os filhos."

Não me parece que a Emma tenha ficado feliz por ver a mãe.

"Sim." encolho os ombros.

"Vocês estão chateados?"

Nós somos apenas conhecidos. Porque haveríamos de estar chateados?

"Não mãe. Estou só a pensar que tu vais embora..." desculpo-me.

Será que a Emma já não quer falar comigo por causa de hoje? Ela viu-me a chorar. Não. Ela não faria isso. Será que faria? Não, ela não é assim.

"Mentiroso." a minha mãe pega na minha mão e dá-me um sorriso "Mas okay, não te vou pressionar."

"Mãe." rio "Vamos mudar de assunto."

"Claro, seu envergonhado." reviro os olhos e deixo escapar um sorriso.

Tiro envelope com o papel que tenho andado a escrever do meu bolso e entrego-o à minha mãe.

"Podes dar isto à Marianne?"

"Claro." ela guarda-o na sua mala e o motorista avisa que estamos a chegar. O voo só é às oito mas tivemos que vir mais cedo para fazer o check-in e coisas desse género.

"Luke. Promete-me que não vais fazer nada estúpido." a minha mãe põe a mão sobre a minha perna e olho para ela.

Da última vez que a minha irmã teve um ataque desta gravidade eu passei-me e a noite não acabou da melhor maneira.

"Ela vai ficar bem. Eu não vou fazer nada." dou-lhe um sorriso mas acho que estava a tentar convencer-me mais a mim do que a ela.

--Emma--

"Eu gostei muito deste passeio." o homem ao meu lado diz rodeando a cintura da minha mãe com o seu braço. A sua outra mão roça nas minhas costas e eu sinto o meu estômago a apertar.

"Sim, há tanto tempo que não passávamos assim tempo em família." a minha mãe sorri.

Esta não é a minha família. Não tenho aqui o meu pai nem o meu irmão. E o Dylan não me é nada. Então não, esta não é a minha família.

"Quanto tempo vão ficar cá?" digo tentando desviar a conversa e chegamos à porta do prédio. Eu, como por magia, não tropecei no degrau desta vez.

"Uma semana, em princípio. Depois tenho que voltar ao trabalho, Ems." dou saltinhos de alegria interiormente.

"Eu estou cansada. Tive um dia cansativo na escola. Mãe, já sabes onde são as coisas. E já sabes qual é o quarto de hóspedes por isso se não se importam vou dormir." digo assim que acabamos de entrar no apartamento e espero que a desculpa cole.

"Claro, Ems. Eu e a tua mãe damos conta do recado. Dorme bem."

Tento ignorar as voltas que o meu estômago deu e tranco a porta do meu quarto. Mando-me para a cama e pego no telemóvel.

Mas o Luke não atende.

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eu sou muito triste mesmo, estou para aqui a chorar que nem um cavalo e sou eu que escrevo esta coisa

bem muito obrigada as pessoas que gostaram do trailer mas eu estou gritar porque eu escrevi 'don'te ever leave' em vez de 'don't ever leave' e OMDS SOU TAO PARVA 

mas anyways espero que gostem e chorem bla bla bla 

love youuu

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