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196 dias antes

Abro a porta de casa tentando tirar um estúpido de um nó do cabelo. Daqueles que só apetece pegar na tesoura e cortá-lo mas não consegues porque tens muito amor ao cabelo. E também porque desastrada como sou o mais certo era cortar alguma orelha.

"Estás com problemas, Ems?" o Luke, encostado à parede como tem feito ultimamente ri e olha para o telemóvel "Só demoraste 5 minutos. Bem, podia ser pior." ele encolhe os ombros e começa a descer as escadas.

"Olha lá oh Hemmings espertalhão, não sei como é que contas esses atrasos porque nunca combinamos uma hora." digo cruzando os braços.

Ai porra que estas escadas dão cabo de mim.

"Eu começo a contar a partir do momento em que eu saio de casa." ele olha para trás e mostra-me os seus dentes (não para eu ver se estavam limpos obviamente, ele apenas sorriu).

"Certo veremos quem vai chegar atrasado da próxima vez." semicerro os olhos.

"Como se tu fosses acordar mais cedo por minha causa. Tu amas dormir."
Ele tem razão. Mas um dia chega para lhe esfregar na cara que ele é o atrasado.

"Amanhã conversamos, Hemmings."

"Esqueceste-te do meu nome ou estás a tratar-me assim porque te apetece?" ele continua a sorrir e só me apetece dar-lhe um murro nos dentes.

"Para de me provocar, Hemmings." digo reforçando o apelido e ele ri ao abrir a porta do prédio para me deixar passar. Acho bem que o tenha feito ou iria dar-lhe com a porta na cara.

"O que te deixa tão feliz afinal rapazinho?" digo já me estando a passar.

"Quando estás com o período és insuportável Emma."

Engasgo-me ao ouvir as palavras dele.

"Como é que sabes isso? Andas me a vigiar?" olho-o nos olhos.

"Por acaso foi uma hipótese. Mas acabei de a transformar numa teoria. Todas as raparigas são insuportáveis quando estão com o período. "

"Ew, Hemmings, para de falar disso como se não fosse uma coisa nojenta que deixa nem todas as raparigas insuportáveis e cheias de dores estupidas." bufo e reviro os olhos. E ele ri. Outra vez.

"Voltaste a rir enfio-te a cabeça no vaso que aquela velha está a regar." digo irritada e aponto para uma senhora que estava a regar as flores na varanda.

"Sim chefe." ele faz continência mas ri de seguida. E eu por muito pouco não o enfiei mesmo pelo vaso adentro. Como não consegui evitar acabo por rir também mas depressa fico séria.

"Vamos esquecer toda esta conversa." digo "A parte do vaso era a sério, se te voltas a rir as minhocas vão ser as tuas novas companheiras."

"Minhocas? Num vaso de flores? Okay Emma." ele morde o lábio visivelmente para não se rir.

"Comida para os passarinhos, duh."

E eu reviro os olhos quando parece que ele vai explodir. 

"Ri-te lá idiota."

"Porque é que ele se está a rir como um camelo exatamente?" ouço atrás de mim e vejo a Kath, que fica incrivelmente bem com as novas madeixas rosa choque, e o Michael a dirigirem-se a nós. Porque ele é um parvalhão.

"Porque- porque a Emma- oh porra, é tão engraçado-" o Luke continua a rir e eu cerro os punhos.

"Dizes mais uma palavra eu vou lá por minhocas dentro de propósito Hemmings."  

"Wow gosto desta Emma mudada." a Kath diz e ri.

"Luke, Luke amigo o que fizeste desta vez?" o Michael ironiza e ele para de rir.

"Oh... eu?" ele murmura e olha para mim. Gostava de ter lasers nos olhos. Assim já ele estava no vaso há bastante tempo. "Eu não fiz nada. Porque não sou eu que estou..."

Espeto-lhe um pontapé na perna, não com muita força apenas a suficiente para que ele se calasse.

"Tu és um idiota." digo apontando-lhe o dedo e começo a andar mas vejo-o a andar ao meu lado.

"Estás chateada Emma?" ele diz com aquele sorriso parvo.

"Para de sorrir." resmungo.

"Porquê?"

E aí eu corei. A verdade é que quando ele sorri umas covinhas formam-se na cara dele. E... Eu não acredito que vou dizer isto... Ele fica bem com elas. Estúpidas emoções à flor da pele uma vez por mês.

"Apenas irrita." digo e ele sorri ainda mais.

"Sim, eu também acho que eles ficam fofos juntos." oiço o Michael a falar atrás de nós e viro-me para trás ainda corada.

"Vocês todos." aponto para eles os dois "São uns idiotas." e assim que acabo dizer isto toca e eu começo a andar mas depressa volto para trás "O que é que vamos ter?"

O Luke ri e acena para a Kath que me pisca o olho e começa a andar também.

"A Kath também fica assim nesta altura. O que é super irritante visto que ela está sempre a sorrir." o Michael diz ao Luke.

"Olha parece um defeito destas terras." reviro os olhos e eles riem.

"Luke e Michael, sempre atrasados." a professora que julgo ser professora de História (acabei por descobrir que era isso que íamos ter) e que também é nossa diretora de turma sorri e empurra os seus óculos para cima enquanto entramos na sala "E tu deves ser a nova aluna... Emma não é? A tua mãe veio falar comigo antes de começares a frequentar a escola. Espero que estejas a gostar."

Sim, porque ir à escola é sempre muito divertido.

Dou um sorriso simpático à mulher e dirijo-me para o meu lugar no fundo da sala, não sem antes receber umas bocas da loira burra ao passar por ela.

"Oh filha metes-te comigo hoje e até da janela voas." murmuro e reviro os olhos.

O Luke senta-se no meu lugar e eu semicerro os olhos. 

"Desanda do meu lugar, Hemmings."

Ele sorri-me e eu reviro os olhos outra vez.

"Senta-te à janela que faz-te bem."

"Mas tiraste o dia para implicar comigo?" cruzo os braços.

"Sentem-se todos, por favor." a professora pede mas eu olho à volta e só eu é que estou em pé logo, dá para peceber que a mulher gosta de indiretas.

O loiro ri quando eu me sento, ao pé da janela, e deito a cabeça na mesa fingindo amuar.

"Hoje queria falar-vos sobre uma possível viagem de finalistas." a DT fala e começa a ouvir-se murmurinhos por toda a sala.

Levanto a cabeça e olho para o lado confusa.

"Mas nós só estamos no décimo primeiro ano." digo confusa "Não estamos?"

O Luke faz aparecer as suas covinhas e olha para mim.

"Estar até estamos mas já no ano passado houve uma turma de décimo segundo que fez não sei o quê e não pode ir e foi substituída por uma de décimo primeiro." ele encolhe os ombros.

"Lembraste? No ano passado os da turma do Tyler foram apanhados  nas drogas e proibiram-nos de ir a Norwich." um dos rapazes da mesa ao lado da nossa sussurra.

"Olha eu acho que foi merecido assim pelo menos esse gajo percebeu que isto não é tudo boa vida." o outro fala e sorri maliciosamente.

Uma morena da mesa à frente da deles vira-se para trás e entra na conversa "Ai eu não acho nada. Vocês já viram aquele borracho?"

"É borracho é, os muscúlos dele é que são de borracha." um dos rapazes goza e riem enquanto a rapriga revira os olhos e murmura um "Isso é só inveja."

"Se fosse a ti ainda dava mais nas vistas." o Luke diz-me e eu pouso o meu olhar nele.

"Quem é o Tyler?" pergunto ignorando a sua observação.

"Não interessa." ele encolhe os ombros e começa a brincar com os seus dedos.

"Porquê?"

O loiro olha para mim e suspira.

Deve ser a primeira vez hoje que ele não está a sorrir.

"Eu conto-te lá fora." ele sussurra e a verdade é que fiquei ainda mais curiosa para saber o porquê dos rapazes não gostarem do tal Tyler.

"Hey, acalmem lá as hormonas adolescentes. Ainda não está nada decidido. Mas tudo indica que a direção deixe a vossa turma ir a Norwich." a professora diz.

"A viagem de finalistas é sempre ao mesmo sítio?" sussurro mas o Luke apenas encolhe os ombros.

Qualquer coisa que o Tyler tenha feito deixa o Luke chateado. Falta descobrir o quê.

--Luke--

Encolho os ombros mas a verdade é que nem ouvi o que ela disse.

Porque é que a Emma quer saber daquele cabrão? 

O problema é que ele não faz bem a ninguém e digamos que se ele souber de mais uma rapariga como, por exemplo, a Emma não vai descansar enquanto não tiver o que quer.

Pego no lápis e começo a fazer rabiscos na mesa. A vida é injusta.

"Lembraste quando o Tyler e o loiro andaram à porrada?" alguém do outro lado da sala ri e sinto olhares em mim.

Viro-me para a Emma e ela olha atrapalhadamente para a janela quando a apanho a olhar para mim.

"Eu sei que sou irresistível, aprecia à vontade." provoco-a e ela olha para mim com os olhos arregalados acabando por rir.

"Sim, pois." ela sussurra sorrindo para a mesa e eu sorrio também.

Sinto um papel enrolado aterrar à minha frente e desenrrolo-o cerrando o maxilar ao lê-lo.

A fight do ano passado foi brutal giraço. Tens de dar espetáculo outra vez.

Olho para a Jane pois sei que foi ela que me mandou o papel. Ela faz-me um sorriso e eu reviro os olhos.

"As pessoas deviam-se meter na vida delas." ouço a Emma resmungar ao meu lado e vejo-a a fitar o céu lá fora.

Volto aos meus rabiscos mas lembro-me de algo.

Tiro uma folha da mochila e começo a escrever.

(...)

"Oh idiota! Estás a dormir ou quê? Anda lá que eu tenho fome." a rapariga diz ao meu lado e eu tiro o olhar da folha rindo perante a sua impaciência.

Ela revira os olhos e eu levanto-me.

"Xau ruiva!" ouvimos um grito do outro lado da sala e vejo a Jane com um sorriso cínico a sair da sala.

"Ugh aquela gaja dá-me uma raiva. Deve ter que te ir fazer companhia dentro do vaso." a Emma resmunga e sorrio-lhe.

Caminhamos em direção ao bar e eu pergunto-me se lhe devo contar. Se calhar ela até já se esqueceu. Eu dou sempre demasiada importância às coisas de qualquer maneira.

"Vou mudar de escola. Hoje parece que está tudo contra mim." ela diz ao chegarmos ao bar e haver uma fila gigante.

"Comesses em casa." digo e ela olha para mim irritada saindo do bar de novo.

"Quem te disse que não comi?" ela pergunta.

Faço-lhe um olhar de como quem diz 'Deves estar a brincar comigo.' e um sorriso forma-se na cara dela.

"Emma."

"Diz Hemmings." rio perante o nome e ela revira os olhos.

"Ainda queres saber?"

"Saber o quê?" ela olha para mim confusa mas a sua expressão muda "Ah... Isso. Eu não quero que te sintas obrigado a contar porque sinceramente nota-se que ele te afeta de certa forma mas..."

"Não faz mal, eu não me importo.." digo admirado pela sua forma de falar.

"Desculpa." ela sorri.

"Eu vim para cá no verão antes do décimo ano certo?" ela assente com a cabeça e eu respiro fundo "Bem, quando começou a escola eu não estava na turma do Michael. Ele era o único que eu conhecia por aqui. A Katherine estava noutra escola. Parece que os mais velhos gostam de rebaixar os caloiros mas isso tu já sabes. Esse Tyler Clarkson está no décimo segundo há três anos e faz sempre a mesma coisa. Tenta encontrar os nossos pontos fracos." a Emma olha para mim e morde o lábio.

"Qual era o teu ponto fraco?"

A pergunta dela apanhou-me de surpresa na verdade.

"Naquela altura tudo para mim era um ponto fraco. Eu estava tão perdido Emma."

"Tu tinhas o coração partido, Luke. Todos nós precisamos de encontrar o nosso caminho."

Dou-lhe um pequeno sorriso ao ouvi-la chamar-me Luke.

"De alguma maneira ele descobriu que eu tinha uma irmã." olho para as nuvens visto que já estavamos fora do pavilhão "O Tyler... Ele é daqueles rapazes que só quer saber das raparigas para sexo."

Vejo a Emma a morder o lábio e a olhar para cima. Como se fosse chorar.

"Ele começou a provocar-me e a usar a minha irmã como isco." custava-me falar disto outra vez mas ela pega na minha mão e olha-me nos olhos.

"Tu adoras a tua irmã. E não suportaste ver falarem dela assim. Foi por isso que lhe bateste." a forma de como ela falava disto fez-me perceber que ela não estava a falar apenas de mim.

"Sim. Eu não quero que ele faça o mesmo contigo também." acabo por dizer e ela sorri.

"Não vai acontecer." ela abana a cabeça e abraça-me.

Ouvimos o toque e eu afasto-a de mim sorrindo-lhe.

--Emma--

Ao entrar na sala onde o professor ainda não estava a Jane vira-se e diz "Ruiva porque é que és tão feia?"

"Eu não te pergunto porque é que és tão puta pois não?"

Ela abre a boca e só me apetece rir da cara dela.

"Ai és tão estúpida!" ela guincha.

"Afinal qual é o teu problema?" cruzo os braços.

"Oh queres mesmo saber qual é o meu problema?"

"Não. Era apenas uma pergunta retórica na verdade. Eu não quero saber dos teus problemas para nada." encolho os ombros e vou para a minha mesa onde o Luke que tinha ouvido tudo se ria que nem um macaco.

"Se fosse a ti dava mais nas vistas." rio.

Ela até já chorava de tanto rir e eu abano a cabeça divertidamente sentando-me.

"Acalma-te Hemmings. Ainda és capaz de cuspir algum rim." digo e ele agarra a barriga de rir.

"Ai eu não consigo mais." ele continua a rir e eu observo-o.

Emma admite que ele é giro.

"Porque é que estás a olhar assim para mim? É assustador sabes?" ele diz já apenas a sorrir e eu viro-me para a frente tentando esconder um sorriso.

"Eu não estava a olhar para ti. Deves achar que és o centro do mundo..." reviro os olhos mas ele não parece muito convencido.

--Luke--

O professor lá continua a falar sobre pedras ou o que é e eu suspiro. Nunca mais acaba a aula de ciências. Odeio isto, afinal eu não vou andar na rua a ver que tipo de pedras tem o chão.

A Emma está a dormir eu acho. Pelo menos ela tem a cabeça deitada nos braços.

Ela levanta um pouco a cabeça mas revira os olhos e volta a deitar-se ao ver que o professor falava sobre a mesma coisa.

"Pensava que gostavas de ciências." digo e ela vira a cabeça para mim.

"E gosto." ela agarra-se à barriga e volta a fechar os olhos.

"Tu estás bem?"

"Hmhm." ela geme.

"Doi-te a barriga?"

"Juro-te que se estás a pensar no que acho que estás a pensar atiro-te da janela." ela murmura contra a mesa.

"Okay, já não digo nada. Problemas femininos são problemas femininos."

Ela dá-me um murro no braço e eu sorrio.

"Acho que a seguir vou para casa. Só nos falta ter literatura e para além de não ir muito com a cara da professora estou a morrer." ela diz contra a mesa e aperta mais a barriga.

"Por isso é que gosto de ser rapaz." ela ri e quase que aposto que ela revirou os olhos "Não acredito que me vais deixar aqui sozinho." digo na brincadeira.

Ela ainda não me chamou idiota por isso deve estar mesmo mal.

(...)

Tropeço no estúpido do degrau à porta do prédio outra vez e  rio sozinho.

A aula de literatura foi uma seca como sempre e ainda por cima não tinha ninguém para chatear.

Ligo à Emma e começo a subir as escadas.

"O que é que foi?"

Rio ao ouvir a sua voz irritada.

"Estás melhor?"

"Oh, nem por isso."

Ela geme de dor e eu mordo o lábio.

"Queres que passe por aí?"

" Tu é que sabes mas da cama eu não saio."

Ela desliga e tiro as chaves da Emma da  minha mochila. É mesmo preguiçosa.

Deixo  a mochila no sofá e encosto-me à ombreira do seu quarto observando-a. A Emma está deitada de barriga para baixo atravessada na cama com os olhos fechados o que me faz rir.

Ela abre um olho e sorri.

Ela geme rebolando para fora da cama e passa por mim.

"Então? Com dores estúpidas?"

"Não, Hemmings. Estou quase a morrer porque me apetece."

Ela acaba por se deitar de novo no sofá fazendo-me rir.

"Eu já não digo nada." encolho os ombros e ela de certeza que revirou os olhos mentalmente.

--Emma--

Odeio estas dores insuportáveis.

"Não perdeste muito digo-te já. Queria eu ficar em casa a dormir também." ele goza e eu deito-lhe a língua de fora.

"Querias pois." ironizo e ele acaba por colocar as mãos dele em cima da minha barriga e eu abro um olho.

"O que estás a fazer?"

"Cala-te não interrompas a minha concentração." ele sorri e começa a massajar-me a barriga.

Não lhe vou dizer mas até que está a saber bem.

"Quando for famosa vais ser o meu massagista privado." ele ri e as minhas dores acabam por aliviar um bocado.

Ele senta-se ao meu lado e eu sento-me de pernas cruzadas também.

"Luke?"

Ele olha para mim confuso pois provavelmente hoje só lhe tenho chamado Hemmings.

"A tua mãe sabe?"

"Do quê?"

"Daquilo. Que me contaste hoje."

"Não. E tu não lhe podes contar. Eu vim-me embora da Austrália porque não estava feliz. Se ela descobrir que também não era feliz aqui manda-me embora."

"Isso quer dizer que és feliz agora?"

Ele parece pensar numa resposta para me dar.

"Sim Emma. Sou feliz agora."

-++++++++++-

wow acho que este foi o maior capítulo que alguma vez escrevi e foi o que mais gostei de escrever
eu espero mesmo que gostem xx

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