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Parte III

Marina poderia ter decidido passar sua última semana em São Sebastião do Caí junto de sua família. Fazendo guloseimas com a sua mãe, discutindo sobre os jogos do campeonato de futebol com seu pai, saindo para o shopping com suas amigas do colégio, ou simplesmente chateando seu tio Ferdinando.

Mas depois que conhecera Hans, ela não conseguia ficar um minuto longe dele. Ele era encantador, e Marina queria aproveitar todo o momento que lhes restavam.

Sair para ver os pontos turísticos da cidade, conversar sobre baboseiras, tomar um sorvete, ou apenas ficar sentados no banco do parque, observando a cidade escondida pela névoa.

Isso era o suficiente para ela.


  ❅ ❅ ❅


Segunda-feira

Marina e Hans foram ao cinema. Marina não se lembra qual filme era, afinal passara a maior parte do tempo observando o rosto de Hans sendo fracamente iluminado pelos feixes de luz do telão. Ao final da sessão, eles dividiram uma pizza, e apostaram quem conseguia comer mais pedaços.

Marina venceu.


Terça-feira

Hans bateu na porta da casa de Marina, e a convidou para dar uma volta pela cidade.

Marina ignorou o olhar divertido que sua mãe lançou aos dois, e partiu com Hans rumo a um bar no centro da cidade.

— Eles fazem um chimarrão ótimo lá. - ela disse risonha.


Quarta-feira

Marina faltou o colégio neste dia. Não porque estava doente ou coisa do tipo, mas sim porque queria ficar mais tempo com Hans.

Nessa quarta-feira, em específico, passou a maior parte do período em que deveria estar na escola, conversando com Hans, os dois sentados na calçada em frente a sua casa.


Quinta-feira

Marina conversou rapidamente com Hans pelo telefone.

— Eu experimentei essas tais de bergamotas. Não é tão ruim quanto eu pensava. - ele disse dando uma risada do outro lado da linha.


Nesse mesmo dia, tarde da noite, Marina sentia-se irriquieta. Deitada em sua cama, ela olhava para o teto – o teto que mais tinha visto na vida – e questionava o que sentia por Hans.

Se questionava o porque de suas mãos suarem sempre que estava perto dele. Porque seu coração palpitava tão forte ao ouvir sua voz. Porque seu estômago fazia um barulho engraçado quando olhava para seus olhos azuis.

Seja lá o que fosse ela esperava que fosse apenas fome.


Sexta-feira

Ela estava apaixonada.

Ela não sabe se apaixonada era a palavra certa, mas com certeza ela gostava de Hans mais que o normal.


Ela não foi vê-lo este dia.

Ela precisava pensar.


Sábado

O dia de sua viajem se aproximava. Na próxima segunda-feira Marina seria uma fugitiva. Partiria daqui rumo ao seu destino, o Rio de Janeiro.

Marina verificou se sua mala de viajem continuava debaixo da cama. Checou também a passagem do ônibus. Ela estranhamente reparou que já não se sentia tão empolgada assim com a ideia de partir.

Mas o que estava acontecendo com ela?


Na parte da noite Hans telefonou para ela, convidando-a para saírem para comer alguma coisa.

— Desculpe Hans, mas não estou me sentindo muito bem, nos vemos amanhã de manhã, ok? - Marina desligou abruptamente o telefone, mas antes de colocá-lo no gancho pôde ouvir:

— Melhoras Nina.


Domingo

Marina e Hans estavam sentados em um dos banco do parque. O silêncio entre os dois tinha começado a se tornar incômodo, porém Marina não se atrevia a iniciar uma conversa. Ela tinha medo de falar e começar a chorar.

— Então... – disse Hans em meio a um pigarro – você melhorou de ontem? Fiquei preocupado.

— Sim, era só uma dor de cabeça. - Marina falou sem graça.

O silêncio se estabeleceu de novo.

— Sabe, talvez seja só impressão minha, mas eu tive a sensação de que você estava tentando me evitar nos últimos dias.

— O que? Não Hans, olha...

— Sabe, se você não quer mais sair comigo é só falar. - Hans disse cabisbaixo – Não quero te obrigar a me mostrar a cidade, nem nada.

— Hans...

— Eu só gosto muito de você. Digo, de sair com você. - Hans atrapalhou-se, suas mãos agora torciam nervosamente o tecido da jaqueta que vestia – Mas sabe, se você não sente o mesmo, tudo bem. Me desculpe por ser tão chato.

Marina viu o jovem rapaz a sua frente sorrir tristemente.

— Ó Hans. - em um impulso, Marina passou os braços ao redor do pescoço de Hans e o puxou para um abraço. Ela então começou a falar ao ouvido do rapaz. - Não se desculpe Hans. Eu é que sou uma idiota!

— Não diga isso. Você é maravilhosa! - sussurrou Hans.

— Eu tenho que te agradecer.

— Agradecer? - Hans se desvencilhou parcialmente do abraço, para que assim pudesse observar o rosto de Marina – Mas porque?

— Tudo o que eu mais queria era ir embora daqui. Fugir do inverno, do chimarrão, das bergamotas. - Marina afastou mais um pouco, e  segurou rosto do rapaz entre as mãos – Eu achava que não havia nada para mim aqui Hans, achava que eu não tinha um futuro. Mas agora eu sei que estava errada. Porque eu tenho você.

Marina o beijou.


Segunda-feira

— BOM DIA MÃE, BOM DIA PAI! - Marina disse beijando as bochechas de seu pai e sua mãe, que estavam sentados à mesa da cozinha, tomando café.

— Ei garota, mas que animação é essa? Você sempre acorda de mau humor! - sua mãe disse.

— Hans vai me levar pro colégio hoje. - Marina dizia enquanto roubava um pãozinho da mesa – Já estou atrasada.

— Esse garoto de novo? - resmungou seu pai – Mas quando é que vamos conhecê-lo hein?

— Em breve pai! TCHAU! - Marina gritou enquanto saia pela porta de casa.


Sim, ainda havia muito tempo para eles se conhecerem. E ela estaria aqui para isso.


Ela nunca iria embora.

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