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Prólogo

Seis anos depois

Jimin's POV

Gostaria de começar isso aqui dizendo que enfim estávamos vivendo no mundo utópico tão sonhado, mas ainda parecia tão longe de alcançar pelo menos um terço dessa sociedade onde daria gosto viver, a luta estava longe de terminar, porém, ao menos alcançamos muito nesses últimos anos, vimos que o caminho seria longo desde o início, e também vimos que ele valia a pena.

A mudança começou com a aprovação das leis de proteção a todos os seres, mágicos ou não, onde o conceito de grupos de caça foi abolido, e o início da formação de equipes formadas por agentes especializados em investigar atitudes ilícitas vindas de vias sobrenaturais, e nem precisamos formar novos recrutas, já tínhamos muitos sobrenaturais trabalhando como detetives entre os humanos há décadas, e esses indivíduos apenas foram transferidos para uma área que realmente os valorizaria e eles não teriam mais a necessidade de esconder suas raízes.

Muitos caçadores entraram nesses grupos também, mas não antes de passar por uma avaliação, precisávamos provar que esses caçadores não tinham intenções duvidosas, afinal, a grande maioria ainda acreditava que todo o nosso movimento de revolução não era nada mais do que os seres sobrenaturais tentando dominar a raça humana.

Demorou um tempo para que essas equipes pudessem realmente ir para a rua atuar, tudo ainda era muito novo e essas mudanças no estatuto do nosso país não estava sendo bem aceito, as pessoas estavam com medo, não acreditavam na veracidade dos fatos e nem nas nossas palavras, precisamos de cerca de um ano para realmente começar a implementar todas as novas leis pela cidade.

Com as novas leis, todos os habitantes deveriam ser tratados e respeitados da mesma maneira, sobrenaturais estavam livres para estudar, trabalhar e andar livremente, como qualquer outro cidadão, porém, isso funcionava muito melhor no papel do que na vida real, os humanos não queriam os sobrenaturais entre eles, ainda os viam como monstros e poucos acreditavam que aquela mudança era somente para o bem de todos.

Os sobrenaturais também estavam com medo, não se sentiam mais pertencentes a aquele lugar, foram afastados e rejeitados por décadas, e eles tinham toda a razão para temer, as pessoas estavam agressivas, querendo motins e planejando tirar os comandantes do poder, o medo as cegava, e mesmo com a gente se empenhando para que qualquer pessoa que cometesse algum ato violento nessas comoções fosse responsabilizado devidamente, também não podemos impedir as pessoas de se expressarem, elas estavam no seu direito.

Demorou quase cinco anos para realmente começarmos a ver mais sobrenaturais nas ruas, sem disfarces ou artifícios para esconder sua verdadeira identidade, os humanos ainda os encaravam com receio muitas vezes, porém, ao menos eu via que os jovens estavam receptivos, era mais fácil ver crianças mágicas brincando com crianças humanas, do que ver adultos conversando, mas ao menos estávamos garantindo um lugar melhor para nossas futuras gerações.

Porém ainda não poderíamos garantir que nenhum sobrenatural sofreria preconceito ou hostilidade ao tentar simplesmente comprar alguma coisa no mercado ou arrumar um emprego, por isso demos início a novos programas para cuidar para que as novas normas fossem cumpridas adequadamente em todos os âmbitos, como a criação de grupos de fiscalização formados tanto por sobrenaturais, quanto por humanos, para garantir que todos os comércios e demais setores estavam atendendo as novas leis.

Eu realmente queria não precisar de tudo isso, gostaria de viver naquele mundo de sonho, onde todos simplesmente respeitavam os demais, acima de qualquer coisa, eles sentem empatia e amor pelo próximo, mas a realidade era dura, e eu não podia viver nos meus desejos ingênuos, ainda mais depois de me tornar uma voz tão importante nesse meio.

Hyejin continuava firme e forte como nossa líder, porém, me consideravam seu vice, não somente por ser quem respondia pelo grupo na ausência dela, mas também por todo o trabalho que eu estava desenvolvendo fora e dentro do clã nos últimos anos, como no gerenciamento de crise, que basicamente inclui todo problema que prejudicasse o andamento da funcionalidade de qualquer coisa em nosso clã.

Também fui o porta-voz em diversas situações, o intermediário em muitas reuniões com representantes de várias áreas, para garantir que nossos interesses fossem ouvidos. Os humanos ainda tinham muito receio de confiar num ser mágico, por isso, em alguns lugares, era mais seguro que eu fosse enviado, pois não era de conhecimento geral que eu também tinha minhas doses de sobrenaturalidade em meu DNA.

Eu ainda morava dentro do nosso escudo protetor, porém tínhamos expandido tanto o lugar que agora chamar de "vila" era muito pouco, éramos quase uma cidade. A necessidade de aumentar o lugar veio devido aos novos moradores, que foram chegando cada dia mais após as notícias se espalharem, éramos o primeiro clã a conseguir ir tão longe, e muitos chegaram na esperança de poder fazer parte daquela promessa de liberdade desde o começo.

Eu não vivia mais naquela pequena cabana, minha casa foi construída com um tantinho de ajuda de magia para ficar exatamente como eu queria, mas terminou sendo um pouco afastado do centro da vila, porém, o conforto daquela casa compensava os passos a mais que eu tinha que dar todas as manhãs para chegar ao centro.

Com dois quartos, uma suíte, espaço de sobra na sala e um escritório enorme, eu tinha todo o ambiente necessário para trabalhar e ainda receber visitas, sem contar o imenso jardim de flores dado a mim pelas fadas da primavera, tudo em volta do pequeno laguinho onde os peixes brilhantes que eu tanto amava ficava.

— Senhor Park? — Uma voz calma me chamou, tirando-me daqueles pensamentos.

Levantei a cabeça, encarando a porta do meu escritório, ali mesmo em minha casa, vendo minha "assistente" parada na porta. Mas pessoalmente, não gosto de chamá-la assim, Mina é praticamente meu braço direito, assistente é pouco pra definir o tanto de coisa que ela tem que fazer, o nosso trabalho era quase em tempo integral, essa mulher realmente merece um aumento por mês por tantas vezes que me salva.

— Não adianta, não é? Eu já disse diversas vezes, mas você insiste em me tratar assim tão formalmente. — Respondi num tom bem humorado, vendo a morena rir baixo.

— Ah, desculpa, é que... — Tentou se corrigir, mas a cortei antes disso.

— Tudo bem. — Falei, dando de ombros. — O que houve, senhora Myoui?

— Hm, entendo porque não gosta quando eu o chamo assim. — Mina disse, colocando os dedos no queixo, pensativa. — Me sinto velha.

— Você tem mais de sessenta anos. — Retruquei, vendo a vampira arregalar os olhos.

— Shhh... — Ela expressou, fazendo o sinal de silêncio em frente aos lábios, me fazendo rir baixo. — Mas eu continuo com uma aparência de vinte.

— Literalmente. — Afirmei, agora sendo a vez dela rir.

Mina morava na vila há uns três anos, vindo junto com sua irmã de consideração, a Momo, e ambas eram "vampiras corrompidas", ou seja, humanas que foram transformadas. Mas isso era mais notável quando chegaram, elas possuíam todas as características cruéis e sanguinárias que faziam dessa geração vampiros os seres tão temidos e detestados, pois como foi explicado por Taemin no passado, o que causava o desequilíbrio e a aparência assustadora nos vampiros era o sangue humano.

Porém, visando criar um antídoto ou qualquer coisa que diminuísse o descontrole nos vampiros, nosso clã, com ajuda da família de Taemin e mais alguns parceiros, começamos a desenvolver o estudo para a criação desse remédio. Acabamos perdendo uns dois anos numa pesquisa que não surtia frutos, até o momento em que eu sugeri algo...

Eu não estava participando diretamente desse projeto no início, mas conversando com Jungkook, que esteve envolvido desde o começo, acabei tentando pensar em alguma coisa para tentar o ajudar, a primeira coisa que me ocorreu foi que estava faltando algum ingrediente especial para eles, mas o que poderia ser?

Nesse momento, a primeira coisa que veio em minha mente foi o plano idiota de Hajun de dar superpoderes a humanos, ele tinha usado o DNA de sobrenaturais para mudar os genes humanos, e isso dava poderes as pessoas, mas ele não tinha intenções benéficas com aquilo, mas e se usássemos a base da pesquisa dele para planejar algo positivo e saldável para ajudar aqueles vampiros?

Talvez o meu próprio poder de imunidade pudesse fazer algum efeito positivo na mistura que eles estavam tentando criar, talvez eu pudesse passar minha imunidade para outras pessoas também.

Eu era um "sangue raro", como eles mesmo gostavam de chamar, existia algo no meu corpo que me tornava forte o suficiente para resistir ao veneno de um vampiro, nenhum outro ser tinha essa habilidade além dos descendentes dos malignos como eu, talvez se estudassem meu DNA e chegassem a fonte dessa imunidade, poderiam criar algo que ajudasse os vampiros corrompidos.

Meu DNA poderia ser um bom ingrediente, mas isso acabou sendo rejeitado de início, não achavam que iriam conseguir alguma coisa ali, entretanto, um deles decidiu me ouvir e fazer alguns testes, e essa acabou sendo a ideia que salvou aquela pesquisa, pois meu sangue realmente trouxe os efeitos esperados, e até mais do que isso.

O medicamento desenvolvido não somente eliminava a compulsão por sangue humano naqueles vampiros, ele fazia muito mais do que isso. Era comum ouvir as pessoas dizerem que o veneno dos vampiros ampliaram todos os pontos ruins da personalidade de alguém e eliminava as coisas boas, porém, o antídoto podia modificar isso, ele recuperava o que foi perdido e devolvia as características boas ao vampiro, criando o equilíbrio normal presente em todos os indivíduos.

Sua mente retornava ao eixo com o soro, e mudanças em seus corpos também começaram a ser notadas, suas peles mórbidas foram ganhando um tom mais vivo, os corpos esqueléticos ganharam músculos e curvas, as íris avermelhadas de seus olhos se transformaram num cinza brilhante, e o mais surpreendente foi descobrir que os vampiros corrompidos que beberam do medicamento conseguiam se expor ao sol sem queimar.

Eles ainda eram vampiros, precisavam se alimentar de sangue e tinham habilidade sobre-humanas de força e velocidade, mas agora, conviver com eles seria seguro e os mesmos poderiam ter vidas normais. Claro que não eram todos os vampiros corrompidos que aceitavam o tratamento, porém, desde que começamos a distribuir o antídoto, o número de ataques provocados por vampiros pela cidade havia diminuído em 80%.

— Mas por que veio me chamar? — Questionei a Mina.

— Chanyeol pediu para chamá-lo, ele e Yoongi conseguiram alguma coisa. — Contou, me fazendo franzir a testa.

— Mesmo? — Indaguei surpreso, e ela assentiu. — Vamos para lá então.

— Eu chamo o Taehyung também? — Perguntou assim que me levantei de minha mesa.

— Não, melhor eu ver do que se trata primeiro, depois a gente informa ele, se for realmente alguma novidade positiva. — Respondi, andando em direção a saída do escritório.

— Tudo bem. — Ouvi ela murmurar antes de nos retirarmos da minha casa.

Há seis anos atrás, quando Yoongi tentava descobrir o porquê d'eu ter sentido uma energia estranha me guiando até Taehyung quando ele estava preso no subsolo dos caçadores, o vidente acabou optando por alguns rituais mágicos com ajuda de Chaeyoung, tentando "provocar" a visão que lhe daria respostas sobre aquilo, porém algo muito estranho aconteceu...

Yoongi desconfiava que a ligação entre mim e Taehyung vinha da dimensão de nossos antepassados, o problema era que não havia como viajar de uma dimensão para outra, então ele tentou acessar aquele lugar espiritualmente, com ajuda dos rituais fornecidos pela bruxa, projetando sua alma para fora de seu corpo e tentando entrar em contato com a energia que sentia vindo do lugar em que a fenda dimensional ficava anteriormente, antes de ser fechada.

Eu não sabia que Yoongi estava indo tão longe assim na época, e ele preferiu não contar nada porque sabia que não concordaríamos com ele se arriscando tanto assim, nem mesmo Chaeyoung concordava, porém Yoongi, como sempre se mostrou confiante, dizendo que sabia o que estava fazendo, mas a verdade era que ele não tinha certeza de nada, não havia tido nenhuma visão que lhe mostrava se aquela experiência daria certo ou não.

O vidente tinha um lado bem teimoso às vezes, e eu vim a descobrir isso tarde demais.

Chaeyoung me explicou que era normal restar energia dimensional no lugar em que uma fenda estava aberta antes, porém Yoongi disse que começou a sentir uma sensação esquisita vindo daquela energia em especial, por isso ele quis investigar aquele lugar, tentando contato de forma espiritual, pois já havia ficado óbvio que os espíritos naquela dimensão eram muito fortes e presentes.

Mas esse foi o erro de Yoongi, ao tentar se conectar com aquilo para obter uma explicação para o que aconteceu com Taehyung e eu, alguma coisa realmente o respondeu do outro lado, mas seja lá o que for, não era pacifico.

Yoongi conta que somente sentiu uma energia quente atravessar seu espírito, antes de ver Taehyung e eu surgir em sua mente, em volta de árvores vermelhas e fumaça densa, pedindo ajuda para ele. Após isso o vidente apagou.

Yoongi retornou a si quase duas horas depois, dizendo ter certeza que alguma coisa naquela dimensão tentou se comunicar com ele, e que precisava continuar fazendo aqueles rituais para obter mais informações, algo que Chaeyoung foi completamente contra, a bruxa tinha certeza que agora Yoongi tinha mexido com algo muito maior e era melhor não mexer com uma dimensão que já havia mandado os malignos para nós.

Yoongi não escutou ela, e tentou continuar os feitiços sozinho, porém foi aí que outra surpresa veio, Yoongi logo percebeu havia perdido todas as suas habilidades como vidente, ele não conseguia mais ler a mente e as memórias daqueles que lhe tocavam, assim como também parou de ter visões sobre o futuro, alguma coisa aconteceu no momento em que aquela energia passou por ele.

Ficamos completamente alarmados após essa revelação de Yoongi, Hyejin já reuniu um pequeno grupo para tentar encontrar uma reversão para aquilo, mas mantemos isso em segredo do restante da vila, não queríamos causar um alvoroço, porém com o passar do tempo, começou a ficar realmente difícil fingir que estava tudo bem, ainda mais porque os meses estavam passando, e Yoongi continuava sem seus poderes.

Os anos passaram, e Yoongi tinha certeza que a única forma de recuperar suas habilidades seria voltando a entrar em contato com a outra dimensão, porém, tanto as bruxas como Hyejin, não concordavam com isso, era perigoso demais tentar aquilo de novo, sem contar que da próxima vez o seu espírito poderia nem retornar ao seu corpo.

Hyejin, e todos aqueles que sabiam o que tinha acontecido, tentaram de tudo, fizeram pesquisas, falaram com outros videntes e sobrenaturais, experimentaram os mais diversificados feitiços, mas não houve resultados, enquanto Yoongi seguia dizendo que a única forma de conseguir uma resolução seria na outra dimensão.

Por isso estive desenvolvendo algo em segredo com Yoongi por um tempo, queríamos encontrar uma forma de nos teletransportar para aquela outra dimensão, sem a necessidade de abrir uma nova fenda ou de termos que recorrer ao uso somente de nossos espíritos, mas para isso nós precisamos de tempo e de ajuda.

Foi assim que conhecemos Chanyeol, ele entrou em contato com Yoongi após descobrir sobre as pesquisas dele através de um amigo em comum, já que o Min acabou contando sobre o que estava tentando fazer para alguns videntes amigos seus, e um desses videntes acabou ligando o interesse de Yoongi a algo que Chanyeol tentava fazer há anos.

Chanyeol era um dragão de fogo, ou seja, também era um descendente dos espíritos que vieram daquela dimensão, e ele afirmava que tinha visões distorcidas com seus antepassados e com essa tal dimensão paralela desde a infância, nunca entendeu muito bem o que isso significava, até ser visitado num sonho por uma figura familiar para si, porém não era ninguém que ele já tinha conhecido antes.

Nas primeiras vezes que viu essa figura, não conseguiu reconhecer muito bem se tratava-se de uma pessoa ou não, mas o tempo foi passado, e os sonhos foram ficando cada vez mais vividos, até o ponto de Chanyeol começar a visualizar uma mulher nessas visões, pedindo ajuda e tentando o alcançar, mas dragão acordava antes de conseguir se comunicar com ela de volta.

Chanyeol afirmava sentir uma enorme sensação de afinidade por aquela mulher, a reconhecia como se fosse alguém de sua própria família, mesmo sem saber quem era, e Yoongi entendeu a conexão entre nossos casos também quando Chanyeol descreveu o lugar que via em suas visões, parecia um cenário idêntico a visão que o vidente teve antes de perder seus poderes, a moça dos sonhos de Chanyeol estava exatamente no mesmo lugar de árvores vermelhas, o qual apelidamos de floresta rubra.

Chanyeol também tinha uma teoria sobre mim, ele achava que eu nunca havia sentido nenhuma daquelas sensações porque nunca estive perto de alguém que tinha a mesma descendência das malignos, ou de outros seres que também vinham daquela dimensão, como os dragões e as fênix, e foi exatamente essa convivência diária que havia ativado em mim alguma coisa, algo que esteve comigo a vida inteira, mas agora estava se fortalecendo e crescendo, então quanto mais contato direto eu tinha com Taehyung, mais essa conexão se mostraria presente.

Ele tinha razão nisso, o processo era lento, mas conforme os anos passavam, as coisas que senti no subsolo dos caçadores foram aumentando, os reflexos rápidos, os pressentimentos fora do comum, a sensibilidade ao mundo a minha volta, a habilidade de saber exatamente onde Taehyung estava a qualquer momento, tudo estava mais intenso, eu já não conseguia mais me sentir como um humano comum.

Jihyo e Hyejin até fizeram uma pesquisa com outros descendentes dos malignos que conheciam, tentando encontrar similaridades nas coisas que eu sentia, mas até aquele momento, o único que apareceu mostrando algo ao menos similar era Chanyeol.

E o dragão pretendia entrar em contato com a figura de suas visões, ele sentia que a mulher queria que ele fosse até ela, por isso estava tentando acessar a outra dimensão, porém de forma física, o que soou como loucura aos ouvidos de nossa líder, afinal, não havia como um ser corpóreo atravessar uma fenda dimensional, porém Chanyeol tinha um plano.

Ele estava desenvolvendo um maquinário mágico, com a intenção de conseguir teletransportar-se para aquela dimensão, porém foi encarado com descrença por Chanyoung e Jihyo, as bruxas afirmavam que isso era impossível, nem mesmo o mais poderoso dos feitiços tinha a habilidade de levar alguém para uma outra dimensão, somente espíritos conseguiam essa passagem, e até os videntes, que já viram de um tudo nessa vida, afirmavam que aquilo que Chanyeol queria não era possível.

Mas por alguma razão, Yoongi acreditou na ideia dele, Taehyung e eu fomos levados a isso também, mais por apoio a Yoongi, nós sabíamos que ele estava desesperado com a perda de seus poderes e começou a segurar em qualquer possibilidade, mesmo que mínima, e ele não escutaria a gente, não desistiria do plano, então preferia estar por perto para saber que ele não atravessaria nenhuma linha perigosa de novo.

Poucos sabiam o que Chanyeol e Yoongi estavam tentando desenvolver, Jungkook e Mina acabaram descobrindo por mim, e Wheein soube por Taehyung, nós preferimos fechar o círculo em volta de um grupo pequeno porque era óbvio como encarariam o dragão e o vidente se soubessem o que eles estavam tentando fazer, algo considerado impossível por todos, uma máquina que misturava tecnologia e magia, e poderia nos levar a outra dimensão.

— Yoon? — Cheguei chamando pelo Min, após abrir a porta do pequeno galpão onde eles estavam trabalhando.

Aquela instalação antes era um armazém, porém deixou de ser usado quando se tornou pequeno para guardar as coisas da vila, então o vidente decidiu pedir a chave do lugar abandonado para Hyejin, pois tinha espaço o suficiente para nós, e ainda ficava perto da minha casa.

Como Yoongi dizia estar usando aquele lugar como seu ateliê, onde fazia pinturas e as deixava secar, ninguém chegou a contestar, pois ele realmente precisava de espaço para guardar o tanto de quadros que estava criando desde que perdeu suas habilidades.

— Estou aqui! — Yoongi surgiu dos fundos do armazém, carregando algumas ferramentas nas mãos. Ele não usava mais as suas costumeiras luvas metálicas, afinal, tocar nas pessoas não fazia mais com que ele lesse seus pensamentos.

— Oi, Jiminie. — Também fui cumprimentado por Chanyeol, que veio logo atrás de Yoon.

— Oi Chan... — Respondi, olhando atento para eles. — E aí, por que me chamaram?

A pesquisa deles acabou ficando dois anos parada por falta de resultados, Chanyeol não sabia mais para onde ir, os testes não traziam resultados e a máquina não funcionava de forma alguma, mas um mês atrás ele retornou a vila, dizendo ter tido uma nova visão com a moça, e nessa visão, ela o dava algumas instruções, dicas de como colocar aquele treco em funcionamento.

Eu nunca fiz muitas perguntas a Chanyeol, mas a questão que sempre ficava em minha cabeça era sobre a construção da máquina, eu sabia que ele tinha formação em engenharia, mas mesmo assim, construir algo como aquilo do zero era admirável e estranho, de alguma forma ele sabia quais peças usar e como começar, tudo havia vindo das visões de alguma forma, e ele em conseguia explicar como entendia as coisas que era faladas nos sonhos.

— Consegui um sinal de energia num teste de conexão entre a máquina e Atermin. — Chanyeol disse, usando o nome que havíamos dado para a dimensão, apenas para não ter que ficar chamando apenas de "outra dimensão" o tempo todo.

— Você disse o mesmo mês passado, mas era só uma interferência vindo das antenas de telefone que tem aqui por perto. — Falei, ainda confuso de como aquele troço funcionava, ele atraía todo tipo de energia, sendo mágica ou não.

— Dessa vez é diferente. — Yoongi afirmou. — O tipo de energia que a máquina captou com certeza não tem uma fonte natural, nós pudemos ver isso nos testes.

A máquina não era grande, eu poderia dizer que ela lembra muito um notebook, tanto no tamanho quanto no formato, porém seu teclado tem códigos científicos misturado com a antiga linguagem dos dragões, algo que realmente não consegui entender ainda, apesar de ter aprendido algumas palavras do dialeto com Taehyung, mas nada que me ajude a saber digitar naquele teclado complicado.

A tela da máquina não acendia com energia, mas sim com uma fonte de magia vinda de alguns instrumentos enfeitiçados, pertencentes a vários sobrenaturais diferentes, e juntos eles faziam aquele treco funcionar, numa mistura complexa de ciência e bruxaria. Chanyeol dizia que quando chegasse a hora, aquela tela seria a passagem que nos teletransportaria, mas eu realmente não estava vendo nenhum avanço naquilo.

— Tudo bem, eu volto mais tarde então. — Eu disse, porém não muito confiante que alguma coisa realmente funcionaria naquela máquina.

— Ótimo, vou terminar de arrumar umas coisas antes mesmo. — Yoongi disse, virando-se para uma mesa no canto do lugar, indo na direção da mesma.

— Ok, já vou indo. — Falei, acenando para eles e me preparando para sair.

— Espera, Jiminie! — Chanyeol exclamou, dando uma corridinha até mim.

— Sim? — Questionou, arqueando as sobrancelhas.

— Bem... — Ele murmurou, com sua voz diminuindo o volume consideravelmente, como se não quisesse que Yoongi escutasse. — Você ainda não me respondeu sobre aquela coisa...

— Que coisa? — Indaguei, confuso.

— Aquilo que eu te perguntei ontem. — Respondeu, desviando o olhar para baixo, enquanto eu olhava em seu rosto, tentando me lembrar do que ele estava falando... Até que me lembrei.

Ele tinha me chamado para jantar consigo, e aquele convite não deixava margens para dúvidas, ele tinha me chamado para um encontro.

— Oh sim... — Expressei, soltando uma tosse falsa, tentando disfarçar meu desconforto por ainda não saber o que responder. — Eu preciso conferir com a Mina a minha agenda antes, mas eu te respondo mais tarde, ok?

— Tudo bem. — Assentiu, sorrindo abertamente.

Acenei para ele e me retirei do galpão, frustrado comigo mesmo por simplesmente não lhe dizer o que eu realmente queria, parecia tão difícil apenas negar o convite sem precisar me explicar, eu tinha adquirido a mania de pensar demais na boa impressão que eu estava causando, mas o grande problema nisso era que as vezes eu deixava as minhas vontades de lado para agradar os outros.

Antigamente, quando eu pensava nos trinta anos de idade, pensava que eu já teria todas as respostas, seria um adulto seguro e bem resolvido, mas os trinta chegaram e eu não me sinto assim ainda, na verdade, em muitos momentos, eu continuo me vendo como aquele garoto assustado que vivia sem esperanças num orfanato.

— Não é um bom momento para começar a ficar melodramático, Jimin, você tem que voltar ao trabalho. — Falei comigo mesmo, enquanto entrava em minha casa novamente, caminhando até a sala de estar.

Suspirei ao me sentar no sofá da grande sala, tirando meus calçados enquanto me sentia incomodado com a quietude daquele lugar, o lugar parecia ainda mais vazio desde que Jungkook se foi...

[...]

Seis meses antes

Meus pés se chocavam fortemente contra a terra batida do bosque, eu estava correndo, tentando chegar ao menos um pouquinho antes do que chegaria se viesse andando num ritmo normal, eu já me via muito atrasado de qualquer maneira, mas não queria que Jungkook pensasse que eu não havia ao menos me esforçado para chegar mais cedo, porque eu tinha, mas as coisas simplesmente não deram certo, acabei ficando preso em tarefas mais uma vez.

O relógio tinha acabado de bater meia-noite quando as solas dos meus sapatos tocaram o piso de madeira da varanda de nossa casa, eu respirei fundo e girei a maçaneta, com uma espaçando tola de que Jungkook não estivesse tão bravo, que compreendesse meu atraso, mas quando vi o olhar decepcionado dele assim que entrei em casa, percebi que tinha o desapontado mais uma vez.

— Você esqueceu... — Foi a primeira coisa que ele disse assim que me viu parado na porta.

— E-eu não esqueci... — Minha voz falhou, mas eu realmente não tinha me esquecido da promessa de jantar com ele, as coisas apenas não saíram como eu planejava, meu horário de trabalho se estendeu com uma situação de emergência inesperada. — É que acabou surgindo um problema de última hora com um grupo de elfos, eu precisei ajudá-los.

— E não poderia ter me ligado para avisar? — Questionou, fazendo eu levar a mão até a testa, por me dar conta da minha mancada, eu esqueci completamente de avisar ele

— Não pensei que ia demorar tanto, quando fui me dar conta, já tinha passado mais de duas horas, me desculpa, amor. — Falei, me aproximando do sofá em que ele estava, me sentando ao seu lado.

— É, eu sei, estou esperando aqui bem mais do que isso. — Respondeu, se desviando do meu toque quando tentei segurar sua mão.

— Jungkook... — Murmurei, sentindo minha expressão murchar mais ainda após sua rejeição.

— Não, não me venha com essa carinha de arrependimento, não é a primeira vez que você me deixa plantado te esperando, e nem ao menos tem a decência de me avisar que vai chegar tarde. — Jungkook expressou, irritado.

— Me desculpe, sei que fui um idiota, eu deveria ter avisado e... — Tentei falar, porém ele me interrompeu antes que eu concluísse.

— Avisar também não mudaria muito as coisas. — Afirmou, suspirando frustrado antes de continuar. — Jimin, eu não sinto que moro com meu namorado, eu sinto que divido a casa com um colega de quarto que eu mal vejo, acho que conversei mais com sua assistente do que com você essa semana, estou cansado da sua ausência em todos os momentos.

— Kook, eu sei que tenho andado muito ocupado, mas a posição em que estou exige muito de mim o dia inteiro...

— Não estou dizendo que não entendo o quão importante é o seu trabalho, eu sinto orgulho de você, Jiji, mas eu também sinto saudades.

— Me desculpa por estar me ausentando tanto, amor. — Disse, abaixando o olhar. — Prometo que vou diminuir esse meu horário corrido.

— Não, você não vai. — Retrucou de volta. — Isso já aconteceu antes, eu tentei te chamar atenção para o fato de você ter se tornado um workaholic, e você disse que iria maneirar nas suas horas de trabalho, mas nada aconteceu, você continua se dedicando a todos 24 horas por dia, e não sobra um minuto para a gente. Não parece mais que existe um espaço para um relacionamento romântico em sua vida, já está casado com o trabalho.

— Jungkook, eu estou te dando a minha palavra. — Expressei, levando a mão até o peito. — Mas eu também não posso simplesmente negar ajuda quando me pedem, estou na liderança de muitas coisas por aqui, muita gente depende do meu auxílio, você entende isso, né?

— Tenho certeza que existia dezenas de pessoas competentes para ajudar esses elfos de hoje, mas você se ofereceu na frente como sempre, simplesmente se esquecendo do compromisso que havia marcado comigo, não foi isso? — Proferiu, e ele tinha razão

— Não há nem como eu argumentar contra, você me conhece muito bem. — Abaixei a cabeça, me sentindo ainda mais culpado.

— Sim, e talvez jantar com seu namorado não seja algo que esteja presente numa lista de urgências, mas era importante para mim... — Falou, se levantando do sofá e soltando mais um suspiro. — Assim como muitas outras coisas eram, mas você não estava aqui ou chegou no final.

— Jungkook... — Murmurei seu nome, pensando no que dizer, mas a verdade era que eu estava tão cansado daquele dia cheio, que nem ao menos conseguia pensar numa resposta apropriada.

— E acho que não é apenas esse jantar que está no final. — Afirmou de repente, me fazendo arregalar os olhos.

— O que você quer dizer? — Indaguei alarmado, também me levantando do sofá.

— Eu te amo, mas... Eu me amo muito também, e preciso prezar pela minha felicidade, me sinto sozinho nesse relacionamento já faz um bom tempo, nem me lembro quando foi a última vez que a gente se beijou de verdade ou simplesmente conversamos algo que não fosse sobre trabalho. — Declarou sincero. — Realmente não quero terminar, Jimin, mas também não quero estar num relacionamento em que mal converso com meu parceiro, porque ele sempre está ocupado com Deus e o mundo.

— Eu sinto muito, sei que tenho me ausentado demais, mas eu posso mudar isso. Isso não é algo que não podemos concertar, eu prometo que vou prestar mais atenção nos meus horários e me dedicar mais a gente, posso concertar tudo isso, amor. — Comecei a falar rápido, sentindo minhas mãos tremerem de nervosismo. — Jungkook, por favor, dê mais uma chance para nós, você sabe o quanto eu te amo...

— Eu não me sinto mais amado por você, Jimin.

— O quê? — Expressei, sentindo aquela frase me apunhalar com força.

— Você dorme mais no seu escritório do que na porcaria daquele colchão que escolhemos juntos! — Exclamou, num tom mais alto. — Eu nunca te vejo pelas manhãs, você sempre sai bem antes do necessário, às vezes parece que está até evitando contato comigo. Na hora do almoço você sempre tem uma reunião com sei lá quem, e a noite, quando penso que vamos poder ficar juntos pelo menos um pouquinho, você chega em casa quando eu já estou dormindo, e nem ao menos parece se preocupar com o fato de que estamos cada vez mais distantes, age sempre como se estivesse tudo bem.

— E-eu... — Qualquer coisa que eu tenha pensado em falar se perdeu, as palavras simplesmente não saíram, eu apenas permaneci o encarando sem saber o que dizer.

— Estou cansado, Jiji... — Jungkook disse por fim, antes de se virar e ir na direção dos quartos.

Vi as costas de Jungkook sumindo pelo corredor da casa, e não fiz nada, fiquei parado feito um idiota no meio daquela sala, tentando superar o choque inicial de tantas verdades sendo jogadas na minha cara, eu realmente estava me distanciando dele, eu estava causando o nosso fim, e sequer prestei atenção no quão quebrado eu o deixei com essa ausência constante.

A culpa caiu sobre mim com força, e às lágrimas vieram quando eu comecei a recapitular cada uma de suas palavras em minha mente, eu estive o magoando por semanas, me concentrando completamente no bem estar de todos naquela vila, e me esquecendo da pessoa mais importante em minha vida, me doeu muito saber que Jungkook não sentia mais que eu o amava.

Uma sensação de desespero começou a tomar conta de mim durante aquele choro, eu não podia apenas ficar parado ali, chorando e me lamentando pelo que escutei, não poderia deixar aquele que amo escapar por entre meus dedos assim, eu precisava mostrar a ele que ainda era digno de seu amor e de estar junto a ele, precisava me redimir.

Então eu agi, percorri pelo mesmo caminho que Jungkook tinha tomado, correndo pela passagem até o nosso quarto, onde encontrei meu moreno deitado em nossa cama, de costas para a porta, encolhido no centro do colchão. Não estava chorando como eu, mas se agarrava em um de nossos travesseiros buscando algum tipo de consolo no objeto macio, afundando seu rosto contra o mesmo.

Eu me deitei ao seu lado, esperando por qualquer repreensão ou pedido para ficar sozinho, mas não houve nada, Jungkook tinha sentido minha presença, com certeza me ouvia fungar, mas continuou na mesma posição, ainda de costas para mim e abraçado ao seu travesseiro, então eu me aproximei um pouco mais, começando a falar:

— Se você realmente quer isso, se quer ir embora amanhã, eu vou respeitar sua decisão, mas por favor, me deixe lutar pela gente... — Falei gaguejando algumas vezes, com minha voz embargada por causa do choro. — Não posso simplesmente ver o amor da minha vida saindo por aquela porta, não quero te perder... Eu sei que a culpa é minha, eu errei muito na minha falta de atenção na gente, me perdoe, eu quero concertar tudo.

— Eu não quero terminar, Jiji. — Jungkook disse de repente, se virando de frente para mim, me encarando com os olhos inundados em lágrimas.

— Eu também não. — Falei, tomando a liberdade de aproximar minha mão de seu rosto e limpar uma lágrima que escorreu por sua bochecha.

— Podemos mesmo concertar isso? — Questionou de volta, fechando suas pálpebras ao sentir meu toque em seu rosto.

— Podemos, porque nós dois queremos isso, juntos a gente consegue. — Expressei, acariciando a maçã de seu rosto. — Me desculpe por ter demorado tanto para perceber aquilo que já estava mais do que óbvio, eu sei que desculpas não vão desfazer nada, mas...

— Mas já é um começo... — Me interrompeu, sorrindo levemente.

— Eu amo muito você, não duvide disso, por favor. — Proferi em seguida, relembrando o que ele tinha dito antes.

— Também amo você.

Sua declaração sussurrada veio antes de um beijo, tinha o sabor de nossas lágrimas misturada, e acho que mais delas escorreram quando enfim nossos lábios se encaixaram. E a gente não queria mais desgrudar, havia muita saudade e necessidade naquele contato, tanto que nossas mãos buscaram por cada centímetro de pele desnuda no corpo alheio, foi uma entrega completa mais uma vez, porém prazer não concertaria o que estava rachado em nossa relação.

[...]

O amor que fizemos naquela noite teve um sabor diferente, acabou tendo um gosto amargo de despedida, porque acabamos nos desencontrando mais vezes nos meses que se seguiram, eu continuava muito ocupado, e até quando encontrava tempo para ficar com ele, parecia que o mundo inteiro vinha me procurar, isso fez uma nova conversa séria acontecer e o término ser decretado como definitivo.

Desde aquele dia, Jungkook voltou a viver na cabana de sua mãe, e eu fiquei aqui, ostentando essa casa enorme e vazia, lotada de nossas lembranças e dos meus sentimentos de culpa. Também não conversamos desde o término, ele disse que precisava superar e estar longe, e eu não forçaria minha presença perto dele, por isso me mantive distante também, me corroendo de saudades e tentando seguir em frente de alguma maneira.

— Alguém em casa? — Ouvi uma voz do lado de fora da casa me chamando, me tirando daquela melancolia.

— Estou aqui! — Exclamei, aparecendo na janela de casa e vendo Jackson parado na varanda.

— Ih, que carinha triste é essa? — Ele perguntou com bom humor, mas eu não retribui a altura, somente mostrei um sorriso forçado, não estava muito no clima de qualquer maneira.

— Bom vê-lo, doutor Wang. — Lhe cumprimentei em seguida.

Jackson era um druida, um ser com habilidades de cura e conjurar feitiços voltados a natureza, em algumas culturas eles os têm como protetores da mesma, mas ele dizia que nunca teve muito contato com natureza antes de vir morar na vila, antes ele vivia na cidade, e atuava como professor de medicina numa das universidades do centro, porém após ganhar um cajado de seu pai, começou a aprender mais sobre sua ancestralidade, e que esse cajado em especial era capaz de lançar feitiços.

— Vim trazer alguns medicamentos que você pediu. — Falou, andando até em frente a janela e me estendendo uma sacolinha.

— Obrigado. — Disse ao pegar a sacola. Normalmente era Jungkook quem me trazia essas coisas quando eu precisava, mas como Jackson trabalhava com ele no consultório agora, as entregas ficaram a cargo dele.

— O Yoongi disse que vão fazer alguns testes daqui a pouco, e ele está otimista. — Jackson proferiu, me fazendo lembrar que ele era uma das outras pessoas que sabiam sobre a invenção de Chanyeol, pois acabou descobrindo através de Jungkook.

— É, pior que está mesmo. — Falei, deixando a sacolinha em cima de mesa de centro.

— Acha que vai dar certo dessa vez? — Jackson indagou, pensativo.

— Não sei, realmente. — Respondi, não tão seguro daquilo quanto Yoongi e Chanyeol estavam. — Mas quero só ver no que isso vai dar. 

~♥~

Irei dar uma pausa nesse final de ano, gente, para descansar um pouquinho ( ' ▽ ' )ノ
Então voltarei com as atualizações normalmente em janeiro (talvez eu ainda poste uma one-shot até dezembro, mas não tenho certeza)

Nos vemos em breve (❁'◡'❁)*✲゚*

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