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1 Capítulo


Reino Unido-Escócia – 1501.

Os dias estavam difíceis, e Violet Stewart estava ciente desse fato. Sofreu bastante em sua adolescência, pois além de nascer mulher, nascera com uma coroa em mãos, uma coroa que arruinaria sua vida.

Imagine comigo como foi para ela descobrir que sua mãe, rainha Elisabeth, só tinha procriado um filho, ela, e que todos os outros pereceram. O povoado e os reinos vizinhos estavam em pânico. Seria ela uma mulher a reinar o Reino Unido-Escócia? Não, aquilo não seria aceito pelo seu povo! Uma mulher, nascendo ou não com uma coroa, deveria servir ao seu rei. Assim fizeram com Violet. Ensinaram-lhe sobre: economia, política, filosofia, boas maneiras  e tudo aquilo que alguém precisa para comandar um reinado.

Apesar de ter sentido vontade de colocar o Sr. Filipe em seu lugar quando ele abriu a boca e disse que jamais uma fêmea iria liderá-lo, mesmo sendo tão nova, ela guardou todo esse ressentimento assim como uma pessoa deixa um livro dentro de um baú.

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O castelo principal, Fotheringhay, ficava ao leste. E era lá que a pobre criança chorava pela morte de seu rei. Sua mãe morrera há cinco anos, quando a criança de cabelos ruivos e olhos verdes completava apenas quinze anos. E agora, este fardo: seu pai, o rei, morreu. "Aqui, um reinado para você, criança". Agora,  com apenas vinte anos e uma grande responsabilidade, ela sabia que várias pessoas ao seu redor planejavam derrubá-la para tomarem para si o seu país. País que ela tinha o sangue legítimo para comandar.

A Igreja Católica mandará um bispo para que, com apenas um deslize de Violet, eles possam pegar tudo para si e colocar aquele que eles querem no trono. Todos de sua família eram católicos, assim como Violet; Ela queria viver livre, sem ter que se casar com um homem por política e ter que  gerar um filho macho para reinar futuramente. Ela não era boba, ou fazia o que a Igreja Católica queria ou ficaria sem o seu reino. Reino que sua mãe tanto amava.

Quais seriam os porquês de não ter nascido homem? Se fosse um herdeiro, aí sim, tudo seria fácil. Seu pai, o rei, sempre culpou a sua mãe por não parir um primogênito homem e, por isso, Violet sentiu que nunca teve seu amor.

“Tenho duas alternativas: sigo o que o papa mandou ou deixo o reino para um primo de terceiro grau.” Violet fala para si mesma enquanto alisa seus longos cabelos ruivos, sentada em uma cadeira confortável em seus aposentos. Flashes de tudo o que sua mãe passou flui pelos seus pensamentos, fazendo-a derramar algumas lágrimas. E foi ali que ela percebeu que faria qualquer coisa por seu país, até mesmo sacrificar a sua felicidade. Os pelos de sua pele clara se arrepiaram com tal pensando.

Sua mãe sempre lhe falou que ela era uma menina amável e que seria uma boa rainha. Violet desconfiava disso. Levantou-se rápido, deixando a escova de cabelo cair no chão.

“Eu farei qualquer coisa pelo Reino Unido… Seja qual for meu futuro, está em minhas mãos e, com elas, mostrarei a vitória.”

Pobre criança, mal sabe o futuro que a espera… afinal, até que ponto ela iria? A culpa não é dela, e sim das circunstâncias que a rodeiam. A sua mãe tinha total razão quando falou que ela seria uma boa rainha, porém, será que o reino realmente a merecia? Eu tenho minhas dúvidas. Aliás, estamos em uma monarquia absoluta na qual é apenas o homem quem pode ter o poder.

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12/03/1501

Dois meses depois de todos os acontecimentos, a Igreja determinou que Violet se unisse a Francisco II, Rei da França. Seria ali a unificação de dois países. Ela escutava as risadinhas dos seus empregados enquanto o seu coração acelerado batia ansioso para conhecer seu futuro marido.

"E se ele for feio?" pensou. Bom, talvez algumas mulheres o achassem atraente... Infelizmente, Violet não sentiu o frio na barriga e algo quente em seu ventre quando Francisco atravessou a grande porta do salão principal. Baixo, barriga saliente, alguns cabelos brancos e pele bronzeada. Francisco II sentiu seu pênis endurecer assim que seus olhos caíram sobre Violet. Ao contrário dela, ele é um homem experiente de quarenta e três anos. Infelizmente, sua rainha morreu por conta da peste negra, deixando-o sozinho e sem seu primogênito.

Assim que a Igreja lhe falou que se casaria novamente e que seria com a rainha de sangue legítimo do Reino Unido, imaginou as riquezas e o poder que aquilo iria lhe proporcionar. Violet sentiu um frio vindo de sua espinha dorsal e indo até a parte superior de seu corpo… Ela sabia que isso não era um bom presentinho. Rezava baixinho, pedindo que, ao menos naquele casamento, ele a respeitasse, assim como ela faria, ou pelo menos, achava que iria fazer.

Veja bem, eu sou apenas uma velha,  mas em todo caso, sei do futuro que espera por Violet.

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19/03/1501

Uma semana se passou, e tudo que Violet fez foi: a prova do vestido e fugir de seu futuro marido igual o diabo foge da cruz. O pior momento de sua vida estava a algumas horas de acontecer: a noite de núpcias.

— Ah, meu Deus! Diga-me o que será de mim? — fala com as paredes, imaginando o quanto será ruim. Ao contrário de Francisco, ela não ansiava por esse momento.

Francisco está feliz… aliás, quem não estaria? Faltam apenas algumas horas para ter tudo em suas mãos: ouro, poder, dois reinos e uma mulher fresca, que com certeza lhe daria um belo filho homem.

Ah, meu querido, se tu soubesses de tudo que eu sei, não estaria feliz.

Francisco é um homem ambicioso que apenas se importa consigo mesmo. A única coisa que deseja de sua futura rainha é: seu corpo em noites frias e um herdeiro. Do outro lado da porta, Violet ordenava seu grande e exagerado vestido, tanto no tamanho da calda quanto no bordado que corria de sua cintura larga até a ponta final do vestido. As jóias que enfeitavam o seu pescoço eram pesadas demais para ela. Para que isso tudo? Bom, foi uma das ordens do futuro rei: "Mostre para mim e para todos a riqueza desse lugar. Eu quero soberania!" ele falou aos quatros ventos do reinado.

— Violet, como estás? — a dama de  companhia pergunta enquanto tenta ordenar os cabelos rebeldes de Violet dentro da pequena coroa de flores que segura o véu.

Violet sentia-se confiável com ela presente, pois essa drama havia sido dama de sua mãe, e claro, já vivia na corte há tempos. Ela deveria lhe contar sobre o medo presente naquele momento?
Mesmo a conhecendo há tanto tempo, Violet sabia que não poderia confiar em ninguém, nem mesmo em sua sombra. Por isso, apenas lhe mostrou seu dentes brancos, sorrindo.

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