𝕸𝖞-𝕳𝖚𝖘𝖇𝖆𝖓𝖉-rpg-🦊
Nome: Tsukigune
Rota: 2
Apelido: Tsu-Tsu, Flauta, Tsuki.
Orientação Sexual: Homossexual.
História:
Tudo começou quando ele era pequeno, realmente pequeno, haviam brigas, disputas, guerras em todos os lugares, pessoas ruins que faziam mal a tudo e todos, mas também haviam histórias de heróis que ajudavam as pessoas, ele gostava das histórias, sempre as ouvia de sua mãe.
Sua mãe era uma mulher formosa, que sabia cantar e citar poemas de forma tão linda que encantava qualquer um que ouvisse, ela era linda, tinha uma boa voz, mas era cega e frágil, uma boa esposa e uma mãe melhor ainda, ele gostava de cantar com ela, adorava ouvir sua voz e se divertia muito, música, música era o que fazia seu corpo vibrar, o que afastava as brigas e o que tornava tudo melhor.
"Você é uma cachorra inútil?! Como eu fui me casar com uma vadia que nem consegue cozinhar um prato de comida?! Você não serve para nada além de abrir as pernas!"
O garotinho apenas fechava os olhos, fingindo dormir, enquanto seu pai batia e gritava com sua mãe, isso se estivesse em um dia bom, os dias ruins eram piores, mas a pequena criança, tinha medo de tentar fazer qualquer coisa, então dormia, para esquecer e se afastar do que quer que estivesse acontecendo do outro lado da porta do quarto.
Quando ele fez 5 anos, percebeu que teria que cuidar de sua mãe, ela estava perdendo a beleza, suas roupas sempre desgrenhadas, as faltas de banho e comida, não estavam lhe fazendo bem, um dia ele decidiu que precisavam fugir, foi a primeira vez que ele mentiu para a mais velha, dizendo que iam apenas a um parquinho que ele tinha visto, então começou a puxar sua mão, ela era linda, mas não era tão burra, ela sabia o que ele estava fazendo, então aceitou.
Eventualmente, acabaram de enfiando em um grupo de refugiados, tentando achar um lugar para ficar, muitos se interessaram pela beleza de sua mãe, mas mais ainda por sua linda voz, ele gostava de acompanhar a melodia.
Andando de vila em vila, eles pararam em uma pequena, disposta a aceitar refugiados, uma vila que mal havia começado a se construir, que prometeu que os novos moradores teriam casa e comida, que as crianças poderiam ir a escola, era um lugar simples, mas as promessas estavam recheadas se mel.
Algum tempo passou e Tsukigune estava se acostumando com a vila, ele aprendeu a plantar arroz e ganhava umas moedas por isso, cantava nas ruas com sua mãe e ganhava mais algumas, era uma vida simples, mas doce, então quando ele fez 10 anos, pessoas estranhas entraram em sua casa, disseram que ele tinha que ir, junto de muitas outras crianças e adolescentes, para outra cidade, fazer escola, sua mãe não gostou da ideia e negou, dizendo que ele não precisava aprender as coisas de uma escola e que deveria ficar, esse tipo de situação já havia acontecido outras vezes, sempre a cada 6 meses, ele pensava que a vila estava preocupada com ele e com os outros refugiados, que precisava ir aprender...
Ele estava tão errado, no ano seguinte, não pediram permissão, pegaram ele pelos braços e começaram a arrastar o mesmo, sua mãe mesmo cega e perdia correu atrás dele, tentando ajudar, tentando salvar seu filho, até uma espada cortar ela ao meio e abri-la do pescoço até a cintura, o garoto ficou em completo choque, então foi jogado na carroça, junto com os últimos refugiados que ainda estavam lá.
Aquele lugar que ele foi levado, poderia ser tudo, menos uma escola, salas e mais salas, feitas para crianças e pessoas serem mortas, abertas, estudadas e feitas de experimento, ele ficou um ano tendo muita sorte, apenas exames, porém depois de um ano sua sorte acabou, ele começou a ser costado, tendo alguns pedaços arrancados e tatuagens feitas, depois foi a banheira...
A banheira... Até aquele momento, a pior parte de sua tortura diária, uma banheira profunda de água e gelo, onde ele era colocado e deixado por horas, até todo seu corpo estar vermelho de queimaduras frias, até seus pulmões congelarem... Então ele assobiava, assobiava as músicas que sua mãe cantava, numa tentativa esperançosa de ter forças para seus pulmões e coração não congelarem.
Ah... Se ele soubesse que tudo isso foi só um preparo... Um mero preparo para o que realmente estava por vir...
A mesa de metal.
O gelo tirava a sensibilidade de seu corpo, era barato e fazia seus músculos não conseguirem se mover, quando ele fez 12 anos o jogo de verdade começou, ele era diariamente, depois da banheira, colocado de barriga em uma mesa de metal, suas costas e todas as tatuagens erma abertas, pedaços de sua carne e ossos eram retirados, costurados, virados, trocados, mutilados, todos os dias, enquanto ele ainda estava acordado.
Tudo acabou quando ele tinha 15, os experimentos haviam falhado em sua maioria... Então pouco a pouco, a maioria foi desaparecendo, sendo enviados em missões suicidas, úteis, mas descartáveis, ele sabia que uma hora ia ser seu destino, então eventualmente, quando cansaram de brincar com o corpo dele, quando acharam que esse "rato de laboratório" havia chegado em sua data de validade, ele começou a ser enviado em missões suicidas, porém, ele sobreviveu, mais de uma vez, voltava muito ferido, as vezes quase morto, mas suas habilidades o ajudaram bastante, era difícil para os inimigos saberem lidar com Jutsus do som, se voce usa fogo, joga água, usa eletricidade, joga vento, mas o som? O que impede o som de se espelhar e fluir?
Depois de umas cinco ou sete missões, ele subiu um pouco de nível, de "rato de laboratório descartável" para "peça substituível", por mais que não parece, subir de "descartável" para "substituível" era muito para alguém em sua situação. Descartável eram quem morriam em missões quase inúteis, que a vida seria trocada por menos de uma moeda, que talvez fossem mortos pelo bel prazer de Orochimaru, substituível significa que, você tem algum valor, se sumir faz falta, vão precisar por alguém no seu lugar. O que significa menos missões suicidas, entrar em um grupo e a oportunidade de ter auxílio médico quando está quase morrendo, se souber implorar.
Depois de ser colocado em um grupo, ele começou a realmente mostrar o que conseguia fazer, suas habilidades eram ótimas para controle de grupo inimigo e aliado, por mais que não curasse muito, podia fazer isso também, porém ele brilhava quando a assunto era desmaiar o máximo de inimigos possíveis, confundir suas mentes com sons, fase-los vomitar e convulsionar de tontura depois de estourar seus tímpanos, tudo bem no estilo de:
"Não preciso ser mais forte que você para ganhar, posso te matar enquanto você tá dormindo, só preciso te desmaiar, ou te deixar mais fraco do que eu"
Ele subiu, de forma constante, até receber sua atual missão.
"Case-se com Sasuke Uchirra, seja um bom brinquedo para ele querer ficar"
Nunca, simplesmente nunca em sua vida ele esperou ouvir estas palavras saírem da boca de seu Mestre, ele já havia esperado muita coisa, mas aqui, sem chance.
Porém ele não tinha escolha, então entrou no jogo, casou com Sasuke e o amou. Amar não é uma emoção simples, não é algo que se tem tão espontaneamente como a paixão, não é algo natural como a raiva oh alegria, e é constante como a tristeza. Amar é um hábito que se cria em cima de muitas emoções, que ele custou criar para poder desenvolver amor.
A primeira delas foi lealdade, ou fidelidade, o que realmente não era difícil, ele era um virgem que não tinha atração por ninguém até agora, sem contar que era leal a missão e a Orochimaru, a pessoa que o criou/torturou e abusou, então era só usar isso de extensão.
A segunda foi um pouco mais difícil, empatia, a famosa compreensão, como ter empatia e compreensão com alguém tão rude, antissocial e frio? Foi... Difícil, mas ele conseguiu, com um pouco de ajuda de ouvir as fofocas e boatos, demorou um pouco, mas ele conseguiu, ele entendeu que por mais que as dores deles fossem completamente diferentes... Eles tinham algo em comum... Ambos tiveram mães. Algo tão genérico e banal, mas ambos viram as mortes de suas mães... Essa dor... Era uma das únicas que eles tinham em comum até agora.
"Sabe algo engraçado?"
Ele começou uma vez, sendo ignorado, recebendo o tratamento frio e distante, estavam tomando banho, era normal fazerem isso, principalmente com a culta do Japão o banho ser algo bem público e liberal.
"Eu não lembro os olhos da minha mãe... Eu lembro tudo... Com detalhes... Seu cabelo... Seu calor... Seu cheiro... Mas principalmente o som da sua voz... Eu sei que eu lembrava de mais coisas... Mas... Mal lembro de seu rosto..." Ele confessou pensativo.
"Acho que... Depois que ela morreu... A imagem de sua morte ficou tão vivida na minha mente... Que eu só.... Esqueci o resto..." Foi então que ele percebeu que ambos eram, mais parecidos do que ele pensava.
Talvez Sasuke tenha esquecido de tudo, ele não perdeu só a mãe, perdeu a família inteira, ambos eram... Mais parecidos do que ele pensava, ambos, para sobreviver, ficaram obcecados, Sasuke pela vingança de matar Itachi, Tsukigune em ser um bom brinquedo para Orochimaru.
Ambos esqueceram o que era viver, mas sabiam existir para cumprir os seus papéis.
Em seguida disso, o último passo, se tornou o mais fácil, o carinho, a gentileza, o afeto... Quando ele percebeu o quanto eram parecidos, ele só... Não pode evitar... Abraçou o outro, não se importando com água, sangue pós massacre ou sabão, apenas... Um abraço, puro e inocente, cheio de carinho.
Amar Sasuke foi difícil, foi doloroso também, mas... Ele não se importou, não enquanto isso não afetava a missão, não enquanto ele sentia que ambos tinham pelo menos algum tipo de amizade, talvez... Afeto, hábito de convivência, mas pouco a pouco, ele foi percebendo o quanto Sasuke estava realmente longe de qualquer tipo de linha de empatia com o outro, principalmente quando Karin apareceu se agarrando a ele.
No início Tsukigune ficou com ciúmes, muito ciúmes, aquela mulher não tinha nem um pingo de vergonha na cara, se jogava, beijava, agarrava, esfregava no seu marido em público, na frente de todo mundo, dizia aos sete ventos e mares o quanto o amava. Tsuki era bem mais introvertido, na frente das pessoas ele não demonstrava nada, sendo até mesmo frio e distante, mas na frente de gente que confiava ele soltava as estribeiras, porém ela, aquela mulher não tinha nem um fio dental de estribeiras.
Sasuke deixava, Tsuki ficava muito incomodado, tentou conversar com ele a sós enquanto tomavam banho, ou faziam missões solo, porém, como sempre, apenas o tratamento frio, distante e negligente. E a cada dia, parecia que mais e mais aquela maldita estava em cima dele, quase como se estivesse virando um cachorro no cio pulando em cima de alguém, isso o fazia ferver, claro que ele sentiu ciúmes, ele teve todo o trabalho e esforço para construir um sentimento lindo, estável e saudável...
Talvez ele apenas não estivesse demonstrando do jeito certo, ele conhecia as linguagens do amor, passou um tempo estudando elas para conseguir fazer sua missão da melhor forma possível, mas... Ele pensou que já estivesse fazendo todas as 5 linguagens principais...
Atos de serviço, ele era a favorita dele, ele sabia muitas formas de demonstrar serviço, afinal, ele era um experimento o Orochimaru, nada te ensina mais como mostrar ser um servo do que ser tratado como um objeto de concluir missões suicidas. Ele demonstrava seus atos para o Sasuke de varias formas, indo em missões secretas com ele para ajudar em sua vingança, limpando o quarto e fazendo coisas que ele gostava, lhe dando banhos.
Palavras de afirmação também não era difícil, ele gostava de falar quando estavam sozinhos e podia passar horas dizendo detalhadamente como cada movimento de combate do outro era incrível, como seu Sharingan era especial, como ele era lindo e conseguia se manter mentalmente no controle durante as missões.
Tempo de qualidade, se essa relação não tinha tempo de qualidade então ele não era um ninja, claro, é um pouco difícil definir "tempo de qualidade" entre um vingador apático e um experimento psicótico dentro de um laboratório de um psicopata com pelo menos umas 3 parafilias, mas Tsuki ficava 24h ao redor de seu marido, fazendo de tudo por ele, as vezes sendo meio incoveniente, mas nitidamente tentando, "Está com fome? A comida aqui dentro é ruim, vamos ter um jantar na floresta! Eu caço para gente", "Teve um dia cansativo? Deite no meu colo, vou cantar para você e lhe dar carinho", "Está tendo uma crise depressiva e tudo parece mais difícil? Não se preocupe! Estou aqui para lhe dar banho e dizer que tudo vai ficar bem", se ele tivesse a capacidade de ficar do lado de Sasuke, ele ficava.
Carinho, também conhecido como afeto físico... Bom, ele respeita limites, quando conhece eles, então limitaria sua demonstração de afeto físico onde Sasuke demonstrasse incomodo, o problema é que Tsuki não é acostumado a palavra "espaço pessoal", principalmente quando o assunto envolve o corpo dele, afinal, ele é um experimento desde que se lembra, seu corpo é um espaço público, ele tem a mesma privacidade fisica que um rato de laboratório aberto e desmaiado em uma mesa de cirurgia no meio de dezenas de veterinários, o mesmo conceito de intimidade de uma prostituta que perdeu a virgindade com 3 anos e morou em bordéis, então quando o assunto é corpo, ele não sabe qual é o limite normal, mas ele sabia que afeto físico era uma linguagem de amor... Bom... Ele pararia onde Sasuke demonstrasse que estava incomodando e era limite, mas se não, abraços nus no banho seria algo frequente, lambidas e beijos em lugares inconvenientes enquanto estivessem sozinhos também, toques, toques e mais toques, em todos os lugares. Ele nunca fez nada disso com segundas intenções, ele apenas queria demonstrar carinho, ele só não tem noção das coisas.
Presentes, não eram tão simples quanto os outros, afinal, ele não tinha dinheiro e não sabia o que o outro gostava, mas sempre que ia em alguma missão tentava roubar algo para o outro, normalmente associado a combate, coletar as lâminas dos inimigos que matou, roubar um pergaminho ou outro. Era difícil dar algo ao Sasuke quanto tudo que ele sabia sobre o outro era que ambos eram ninjas e que ele gostava de matar.
Mas se todas suas demonstrações, em todas as linguagens de amor não estavam dando certo... O que ele estava fazendo de errado? O que a Karin fazia que ele não?
Era óbvio, ela mostrava em público!
Ele era muito introvertido, apenas demonstrava quando estava sozinho com Sasuke, talvez se mostrasse mais vezes fora dos laboratórios seu relacionamento fosse melhorar.
Oh como ele estava errado... Nova anotação mental; nunca, jamais, em hipótese alguma, lamber o pescoço de alguém enquanto aperta seu tórax em público de novo. Ele sente muito, não teve más intenções, só queria mostrar afeto em público como a Karin fazia.
Bom, ele precisava de um novo plano, se esse não era o problema, então qual era? O que ela tinha de melhor e diferente dele?...
Oh... Oh... Talvez... Talvez fosse isso...
Sasuke passou a vida sendo rodeado por garotas, deveria estar estranhando a situação...
Ele não se identificava como uma garota, não tinha o corpo de uma garota, não sabia ser uma garota... Mas ele poderia aprender, ele poderia tentar, ele o amava, não queria desistir.
Então ele tentou, parou de fazer seu exercícios para ficar mais magro e esbelto, fez de tudo para seu cabelo crescer, usou roupas que marcavam os lugares certos, até mesmo aprendeu a fazer maquiagem, ele fez tudo, tudo que estava ao seu alcance para parecer com uma garota, para ser mais feminino, até começou a usar suas habilidades sonoras para ter uma voz de mulher.
E sendo honesto, ele estava ponderando se falaria com Kabuto para fazer algumas cirurgias para modificar seu corpo.
Mas...
Como esperado...
Não deu certo.
Não valeu a pena...
Ele se destruiu e reconstruiu por alguém que nunca olharia para ele.
Ele só... Cansou, já havia feito tudo e mais um pouco, ido além dos limites que qualquer pessoa iria, ele se destruiu até sobrar pô e tentou se refazer do jeito que o outro gostasse só para receber... Nada, a apatia, o vazio?
Ele deveria esperar... Por que ele estava tentando tanto? Sasuke já queria ficar, não tinha porque ele se esforçar e forçar mais nesta missão e se Karin pudesse concluir a missão no lugar dele ele apenas deveria agradecer e tirar o resto do tempo para descansar... Então por que ele ainda estava lutando?... Ele só... Por que ele queria tanto ser amado?
Talvez fosse só frustração por todo o seu trabalho, estudo e esforço ter sido em vão, mas... No fundo ele sabia que não... Não só jeito que ele gostaria... Ele realmente queria ser amado, só uma vez, ele passou tanto tempo amando alguém que ficou curioso de como seria ter todas as suas atitudes correspondidas.
Bem, não havia mais nada que ele pudesse fazer... Então ele só parou. Lentamente, seguramente, deixando a Karin tomar conta do resto. Primeiramente ele parou de ir às missões independentes de Sasuke, dava muito trabalho, era arriscado e no final das contas não era da conta dele, depois foi parando os longos diálogos de conversas e elogios depois de missões, parando de dar presentes e lembrancinhas, até começar a parar o toque físico, ele deixou todas as linguagens de amor ficarem mudas, para que talvez assim, o sentimento também morresse, ele criou essa emoção, com cuidado, tempo e dedicação, não era algo tão difícil e impossível de se desfazer.
Depois de um tempo ele decidiu que voltaria a fazer missões sozinho, ser útil em outro lugar, a distância faria bem para ele conseguir deixar a emoção morrer, então começou a fazer missões mais longes, até ser mandado para uma missão de Konoha, era algo simples, fazer relatórios, vigiar e ficar dentro da ambu, mandando todas as informações que coletava para Kabuto, que filtraria as coisas úteis e inúteis. Nada demais.
A missão era algo diferente do que o que ele estava acostumado, ficou tanto tempo preso em laboratórios que tinha esquecido da sensação constante da luz do sol em sua pele, ele também não corria um risco de vida eminente, ou precisava fazer alguma coisa estranha para sobreviver, era a primeira vez que ele podia passar um tempo longe dos olhos de Orochimaru. Era... Liberdade demais para ele lidar de uma vez.
Dizer que ele entrou em crise é um eufemismo, ele não estava acostumado a liberdade, foi como jogar uma calopsita doméstica para voar em um deserto aberto cheio de ventos e sem treino, ele não estava preparado para isso, a liberdade era muito assustadora, aterrorizante para se dizer no mínimo, pessoas novas, coisas novas, casa nova, mas a mesma vida, tudo era... Demais.
Ele ficou apenas ficando na missão nos primeiros dias, sendo um agente comum da ambu, o que ajudou muito, na ambu ele não tinha rosto, nome, personalidade, nada, só mais um agente secreto onde a vida e a história não existiam. Tudo certo.
Lentamente ele foi se acostumando com outras coisas, como pessoas... Pessoas que... O tratavam... Como uma pessoa... Ele... Era uma pessoa? Ele nunca se perguntou isso antes, ele sempre foi um experimento, mas... Naquela vila ele... As pessoas o tratavam como... Uma pessoa. Só isso, um ser humano, que respirava. Isso era eufórico para ele, ser visto como uma pessoa.
Então ele se acostumou com coisas básicas que nunca teve antes, ser considerado uma pessoa, comer comida de verdade, não apenas uma massa cinza e sem gosto para não morrer de fome dentro de um laboratório, ter uma cama para dormir com uma coberta confortável, ter dinheiro. Ele começou a amar isso, amar esse estilo de vida. Ele amou ser uma pessoa.
Certo dia enquanto ele estava descobrindo os prazeres do que era comer comida de verdade ele acabou de encontrando com alguém estranho e muito alegre, foi fácil conversar com ele, foi engraçado e divertido também, então ele conheceu seus amigos, Tsuki estava tímido, ansioso e feliz, era a primeira vez que ele estava conversando com pessoas como se ele fosse uma pessoa. Ele se sentia uma pessoa, tendo uma conversa boba e humana com outras pessoas, era uma sensação maravilhosa e assustadora.
Mas bem, Tsukigune não é alguém que sabe o limite de espaço pessoal, então depois de um ou dois encontros ele começou a perseguir o grupo, ele apenas queria conversar mais, mais vezes, a forma mais rápida de fazer isso era estar 24h em cima deles, 7 dias por semana, 4 semana por mês, assim qualquer minuto que eles tivessem livres ele poderia se enfiar, ser incoveniente e começar a conversar.
Teria sido um desastre esquisito se Rock Lee não fosse alguém tão absurdamente extrovertido e sociável, puxando toda a atenção para si e conseguindo corresponder.
Rock Lee foi seu amigo, amigo... Ele tinha um amigo agora, como uma pessoa comum tem, ele estava muito, muito feliz e a personalidade de Rock Lee fazia tudo ser bem mais fácil, sua próxima amizade foi com Neji, ele era bem mais sério e rígido, foi um pouco mais difícil, mas eles eram bem parecidos de jeitos e de certa forma, as coisas que Neji dizia não eram absurdas ou estranhas para ele, como eram para o resto do grupo.
Rock Lee era fácil de se socializar, não se assustava com seu jeito esquisito e seus erros de tentativa de demonstrar amizade, mas Neji... Ele entendia o Neji, afinal, um pássaro dentro de uma gaiola e um rato dentro de um laboratório não são coisas muito diferentes, ele entendia a sensação de estar preso, de não ser uma pessoa, de querer provar que é digno o bastante de ser alguém.
Foi a primeira vez, em toda a sua vida, que ele só estava feliz, sem preocupações, problemas, uma rotina leve, treinando e brincando com seus amigos, perseguindo eles quando iam em missões para ajudar, comendo comida, enviando relatórios, ganhando dinheiro.
Até um dia em que ele experimentou algo diferente, saquê... Era a primeira vez que ele estava bebendo e ele percebeu que não era bom para isso, ficou bêbado na primeira garrafa, Rock Lee nem se fala, o pobre Neji não ficava muito atrás, mas também não deveríamos dizer que o sério e culto Hyuuga estava no seu estado mais alegante.
Todos foram para a casa de Tsuki, Neji jamais colocaria sua honra em risco de entrar em casa daquele jeito, se alguém do clã o visse ele se mataria de vergonha e humilhação, Rock Lee nem lembrava onde ficava a própria casa, Tsukigune tinha um lugar bom para todos ficarem, dormirem no chão dividindo um grande futon.
Umas cabaleadas aqui, todos deitados juntos meio bêbados ali, abraços e toques íntimos demais de um Tsuki bêbado, sem malícia ou escrúpulos aqui, um resmungo frustrado no escuro, uma noite fria, corpos quentes, hormônios da juventude a flor da pele.
É, é isso aí.
Tsuki nunca, em toda a sua vida, jamais, em hipótese alguma, pensou que perderia a virgindade nesse tipo de situação com seus primeiros amigos, nunca. Ele jurava que acabaria fazendo isso sendo brinquedo do Sasuke ou do Orochimaru, talvez até do Kabuto, um trabalho, mais um abuso... Mas isso, ele nunca havia imaginado que aconteceria.
Ele estava de bem e acostumado com a ideia nunca raciocinada de ser estuprado, ele era um experimento substituível, não era como se sua vida e dignidade valessem algo mais do que o bel prazer de pessoas mais importantes no laboratório, mas fazer isso... Com consentimento, por prazer, com pessoas que confiava, isso foi como um peixe em aquário descobrindo a existência do oceano.
E porra... Como ele gostou disso, muito. Se ele já não tinha muitos limites para demonstrar afeto de forma física, então depois daquilo ele viu como uma autorização prévia de que ele poderia demonstrar todo o seu carinho e afeto de forma física sempre que quiser e como quisesse.
Pouco a pouco, seus amantes também começaram a receber amor em todas as linguagens que ele sabia e ele esperava, esperançosamente que desta vez, suas declarações fossem correspondidas.
Personalidade: O raro caso do introvertido social, ele é introvertido, não gosta de nada grande, prefere o conforto de sua casa, mas não é o tipo que não sabe ou não gosta de socializar, ele gosta de conhecer pessoas e fazer amigos, mas prefere ter poucos amigos e viver tranquilo.
Ele possui muitas emoções, conflitos, sentimentos, traumas e medos, mas tenta deixar tudo organizado e nada amostra, ele gosta de que sua vida esteja organizada e metódica, então para ele é fácil seguir ordens, ele prefere obedecer gente de cima do que tomar suas próprias decisões, mas quando precisa fazer isso ele tenta se organizar como se estivesse recebendo alguma missão com passos e objetivos.
ISTJ-T
Gostos:
Sua linguagem de amor é o afeto físico, dê um carinho nele, um toque, um abraço, qualquer contato pele com pele que ele se deitará no chão de barriga para cima para você, feito um cachorrinho obediente. Ele derrete fácil com demonstrações de amor e carinho, fazer isso na linguagem favorita dele faz ele derreter.
Abraços, carinho, contato físico.
Já dissemos abraços?
Toque, toque, mais toque. Dê abraços.
Abraços, dormir de conchinha abraçado, mãos dadas.
Comer, estar com as pessoas que gosta. Doces.
Safadezas amorosas.
Missões, planejamentos, estabilidade.
Banhos quentes, saunas, chá, cobertas quentinhas.
Desgostos:
Mudanças
Pimenta
Tomar banho em água fria
Pessoas que ele gosta machucadas.
Par: Sasuke Uchirra
Conhecidos:
Orochimaru (Mestre, ""Pai"", Criador, Abusador, etc...)
Kabuto (Conhecido de vista)
Tentei (Amiga? Colega?)
Karin (Colega)
Guy Sensei (Mestre do amigo, "amigo")
Curiosidades:
Ele tem um incrível resistência a dor, está acostumado a níveis muito altos de tortura física desde a infância, torturar ele é uma perda de tempo.
Sua coluna e braços possuem furos com pequenos círculos de metal alinhados ao longo dos mesmos, são entradas de ar e saídas de fluxo de chakra para algumas habilidades do som que ele tem, ele também tem isso nas palmas das mãos e pés, ao longo das cochas e pernas, mas normalmente ficam escondidos com o cabelo e roupas.
Ele não lembra de muita coisa antes da ida ao laboratório quando criança, seu cérebro apagou boa parte para lidar com muitos traumas.
Não parece quando se olha se longe, demora para perceber, mas ele se odeia, ele se odeia com todas as forças, ele não dá nenhum valor a própria vida, não que ele queira morrer, mas ele odeia ainda estar vivo, ele já sofreu demais e se culpa por sofrer, ele é uma experiência ultrapassada, era descartável, ele não deveria estar vivo ainda.
Profissão: Atualmente Ambu.
Pessoa no qual está saindo: Rock Lee e Neji Hyuuga.
Animal de estimação: Ele não tem um animal específico, mas fez contrato com a mesma serpente que Orochimaru e Sasuke.
Clã: Experimentos da Vila Oculta do Som.
Arma: Flauta, seu próprio corpo, armas básicas como kunais e estrelas ninja.
Poderes: Controle de som, principalmente sons finos. Pode facilmente estourar os tímpanos de uma pessoa com isso, fazer ela desmaiar, convulsionar, ter danos cerebrais, ficar surta.
Consegue usar o som como um nível baixo de telecinesia e controle de ar, podendo dar impulsos e algum dano físico.
Suas habilidades são muito eficazes em animais e pessoas com habilidades animalescas, podendo matar as mesmas, mas ele não gosta disso porque não gosta de machucar animais.
Suas habilidades vem muito dos mecanismos em seu corpo, que sugam ar e o expulsam com altos sons de flauta, o que não usa muito chakra, o chakra no geral serve mais para aumentar a potência do que para usar as habilidades em si.
Todas as suas habilidades sonoras atacam o ouvido interno, direcionando seu som profundamente, o que poderia causar uma grande dor, desorientação, vertigens e náuseas, possuía a capacidade de usar o Estilo Yin, sendo capaz de criar ilusões através do som.
Seu corpo inteiro foi alterado para fazer impulsos de som e ar poderosos, o que faz ele ter habilidades aeróbicas muito acima da média e uma velocidade absurda, seus ouvidos também são treinados a ouvir muito atentamente pequenas vibrações que podem lhe dizer muito e ajudar a prever a planejar algumas coisas. Em contra partida suas habilidades e técnicas dependem do fato de seu corpo ser quase um instrumento musical vivo e algumas coisas podem atrapalhar e fazer ele se auto destruir.
Ele sabe técnica de cura com chakra, afinal está acostumado a ter muito controle de chakra para usar suas habilidades e corpo, então como as habilidades de ninja médico se baseiam nisso ele conseguiu aprender algumas coisas com Kabuto, não é tão bom quanto um ninja médico, mas consegue estabilizar alguém que estava ferido, cuidar de alguns cortes e concussões, ossos quebrados, o básico.
Consegue fazer alguns coster e exploda de vento semelhantes as habilidades de leque da vila da areia usando as perfurações de seu corpo, contudo, como suas áreas de fluxo de ar são bem menores do que os enormes leques da vila da areia, seu alcance e área também são menores, a não ser que ele use chakra, então ficam do mesmo tamanho.
Com algum esforço e gasto de uma parcela de chakra ele consegue usar os impulsos de ar do seu corpo para flutuar e voar.
Também possuí habilidades Básicas de ninja como subir em árvores, andar sub a água, etc.
Aparência
Sim sim, caso você não tenha percebido, eu basicamente fiz uma mistura do Trio da vila Do Som da primeira temporada de Naruto Clássico, as habilidades dele são completamente baseadas em ninjas do som que apareceram. Gostou do meu nenê?
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