Floresta Sombria.
"Chora, chora, Noite minha
Que a cantiga vem sozinha
Teu medo diz que tá perdida
Teus olhos não vem a saída
Se esconde
Repouse menina
Durma nessa madeira antiga
A Lua brilha em tua trilha enquanto o Sol adormecia
Agora tu és a rainha dos bichos da floresta
Lobos ursos juntos fazendo a festa
Micos vem trazendo essas frutas frescas...
Agora tu és a rainha da mata e a porra toda
Esquilos fazem de galhos tua coroa
Tu fica linda junto as raposas...
Cadê você, doce menina?
Por que não dá sinal e grita?
Sinos tocam nesse fim de dia
Teu corpo na terra enraíza
Teus cachos continuam lindos
Seu rosto delicado e frio
Trancada nesse lugarzinho
E chave
Se perdeu
Com os bichos..."
Nome: Kinoko (Kiko, Kiki)
Idade: desconhecida.
Espécie: Ninfa de cogumelo (Stropharia caerulea)
Contudo ele é único em sua espécie, pois é mais uma consciência desse tipo de cogumelo do que um indivíduo desse cogumelo.
Personalidade: Tímido, curioso, otimista, assustado, inseguro, guloso as vezes um pouco mórbido, introvertido e preguiçaso.
Altura: Forma primária: 5cm
Forma humana 1,50
Físico: Pequeno, magro, suave, macio e frágil.
Poderes: Seus poderes são referentes a suas habilidades e capacidades como cogumelo / fungo (Stropharia caerulea)
- Decomposição; como qualquer fungo, ele possue a capacidade de decompor completamente qualquer tipo de materia orgânica, devorando ela e transformando ela em restos umiferos, quando usado em forma destrutiva isso da a ele a capacidade de decompor e absorver qualquer forma de vida orgânica em uma área até 1m em volte dele na forma primária á uma média de 10m na forma humana, assim podendo se curar e fortalecer, além de modificar o ambiente em sua volta e podendo executar qualquer criatura organica que o ameace.
- Proliferação de Poros; como muitos cogumelos e fungos ele pode se multiplicar e proliferar através de vários poros que parecem pequenas bolinhas de algodão azul florescente, quando caem na terra ou em um ambiente orgânico ou úmido elas parasitam, "envenenam", adoecem e enfraquecem tal ambiente até se nutrirem e crescerem em sua forma primordial, se tornando dezenas do mesmo ser que compartilham uma mesma consciência, a parasitagem dependendo tende a ser letal para o corpo infectado, essa habilidade raramente é usada, a não ser em última emergência para sobrevivência ou para o equilíbrio natural da floresta.
- Cura absoluta; O Stropharia caerulea é um dos cogumelos mais nutritivos e com capacidades medicinais mais sublimes dentro da flora florestal, sendo ingerido cru pode curar facilmente dores musculares, urtigas, doenças intestinais, úlceras, problemas osseos, vírus e bactérias. Seu extrato é considerado uma das curas pesquisadas para o câncer, tendo um dos tratamentos mais eficazes para todos os tipos de câncer e muitas outras doenças terminais. Por esses e outros fatores, uma de suas habilidades mágicas é a capacidade de curar qualquer ferida, doença, veneno ou maldição somente com o toque, contudo suas lágrimas, sangue e outros compostos orgânicos de seu corpo podem ser usados para algo além da cura, podendo ser utilizados e ingeridos para aumentar o tempo de vida biológico da pessoa, uma grande quantidade de sangue ou medula óssea pode ser utilizada para ressuscitar alguém em situações específicas (como por exemplo usada em uma poção).
"Senhor sapo pode me dar o mapa dessa fantasia?
Porque eu quero ir pra lá!
Senhor sapo pode me dar um pouco da tua magia?
Tem coisas que preciso enxergar!
Senhor sapo, por quê as tartarugas correm como míssel?
E as lebres são tão devagar?
Senhor sapo, meu gato agora ficou de pé
E começou a dialogar
Disse ele que é um gato de um reino mágico
E que o senhor sabe ir para lá
Disse ele que é um gato mercenário
Que quer a cabeça do imperador de lá
Bartolomeu, se tem problemas para resolver
Os seus problemas não são problemas meus
Bartolomeu, como sair dessa fantasia sombria
Já que a porta da saída desapareceu?
O gato para mim disse:
"Eu e você ficaremos aqui
Porque não lembro se saida é ali
Ou talvez seja por aqui"
Eu preciso da sua memória
Para acabar com o tirano
E você voltar
Viver sua vida de humano
Pera... Eu esqueci...
Do que estávamos falando?
Lembrei!
O mago lagarto tem um cristal em seu cajado
A gente precisa do cristal para abrir o portal
Mas para isso precisamos passar por essas matas
Onde as árvores gritam e o clima é temporal
Há fantasmas nos pântanos
Que habitam lá para dentro
Lá lá lá, lá lá...
Esqueci o resto da música!
Mas eu gosto dessa música
Hi hi!"
Kinoko é extremamente amigável com qualquer pessoa que apareça na floresta, ele é curioso com os humanos e costuma ficar escondido seguindo eles, por ser pequeno é extremamente silencioso e se camufla bem durante a noite na paisagem, mas durante o dia sua cor azul é muito chamativa.
Ele se assusta facilmente, então não é recomendado ter contato direto com ele, ele mesmo se aproxima sozinho de quem aparece e vai se aproximando ao longo que se sente seguro, normalmente ele tenta afastar os outros que são mais perigosos dos humanos e impedir que os mesmos se machuquem, se estão com fome trás pequenas frutas, se tem sede chama atenção para a cachoeira, se assustaram um animal grande ele prolifera.
Provavelmente se os humanos ficam mais de um dia ele vai acabar em algum momento roubando as coisas deles por curiosidade, por mais que seja pequeno, colorido e estranho é praticamente inofensivo, raramente ataca, é mais uma pequena criatura que corre e se esconde para sobreviver do que luta. Gosta de acompanhar outras criaturas fericas e se esconder em lugares pequenos, escuros, quentes e úmidos, quando encontra uma criatura ferida tende a curar a mesma e dormir perto dela.
Se for comido tem um gosto bem doce e levemente apimentado. Odeia fogo e luzes fortes.
"Eles usam velas para chamar minha atenção
Choram meu nome na sepultura no chão
Meu corpo parece morto mas eu estou aqui
Pare de chorar e venha se encontrar comigo
Eu não quero mais
Ter que aguentar esse peso
Morte veio a mim
Me despertou com um beijo
Alma tão imortal
Vamos, não tenha medo
Você vai se encontrar comigo no final
Eu voltei da morte
Voltei da morte
Nada se cria
Tudo se transforma
Por favor
Não, não me ignore
Sei que parece mórbido
Mas todos vamos morrer um dia"
Cogumelos são fungos
Fungos não são flores
Não são árvore
Não são plantas
São decompositores, sua função no meio ambiente é transformar corpos orgânicos em alimentos para as plantas, eles são o símbolo da própria morte na natureza, mas morte não quer dizer fim na natureza, na natureza nada se cria, tudo se transforma.
Um passarinho come a minhoca, ele é comido por uma ave grande, a ave grande envelhece e morre... Mas isso não é o fim, afinal, temos os fungos, os fungos transformam os restos da ave em nutrientes para o solo que nutrem as plantas e assim segue o eterno ciclo.
Os fungos são os decompositores, eles movimentam a morte, eles transformam a matéria.
Mas feericos são seres da vida, das plantas, dos animais, do dia, por quê ele é diferente? A resposta é até que simples, ele nasceu morto, ele nasceu da fase de morrer. Sua mãe era humana, seu pai um feerico, ela não suportou a gravidez, tentou fugir para a floresta e lá faleceu, seus restos ficaram meses no solo úmido e quente de primavera, até seu corpo ser consumido por fungos raros e azuis, o bebê já estava morto, mas a essência feerico foi absorvida pelos cogumelos, o que depois de meses de decomposição acabou nascendo Kinoko, que como qualquer cogumelo só tem uma função: consumir e decompor matéria orgânica.
Ele não gosta de se relacionar com outros feericos, já é naturalmente tímido e secretamente esconde muita inveja, ele queria poder ser belo, brilhante e florido, mas ele é fungo nojento que se enfia em cadáveres para devora-los, não uma bela fada colorida e brilhante, ele se odeia por isso, muito, mas entende a sua função dentro do ecossistema e tenta cumprir com a mesma ao máximo, quando se sente muito triste e sozinho ele gosta de abraçar cadáveres para dormir.
Raramente usa sua forma humanizada, prefere muito mais sua forma primordial, faz ele se sentir invisível e "como um ninja", por mais tímido que seja ele é um curioso bisbilhoteiro que sempre se mete em problemas por se enfiar em lugares que não devia.
Ele não consegue falar língua humana na sua forma primordial, mas faz sons estranhos e fofos, quando está na mesma e começa a receber muitos toque e apertos fica em um azul mais intenso e brilhante, quando doente, fraco ou triste vai ficando mais branco-cinza.
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