Diabolik Lovers.2
https://youtu.be/WeEW3CSCxo0
(Musica de introdução para a personagem)
"Mirei no País das Maravilhas e errei
Dessa vez eu já não tive sorte, eu sei
Meus olhos tremendo e revirando
Como saio dessa, por que eu entrei?
Eu só queria deixar de sentir
Quero deixar de sentir
O que eu estou fazendo aqui?
O que eu estou fazendo aqui?
Vi que eu não tive sorte hoje
Alguém vem me tirar daqui
No fim acho que eu sempre soube
Que iria acabar assim
Vi que eu não tive sorte hoje
Alguém vem me socorrer
Ficando ainda mais distante
Já é muito tarde para se arrepender?"
História Christa
O Clã Demoníaco Morcego, informalmente e carinhosamente chamado pelos mortais de "Vampiros", conhecido por ser o clã mais poderoso de demônios e aquele que governa perante todos do inferno. Este clã possui uma realeza, dividida em partes, a cada milhares de anos um novo vampiro da Família Principal é coroado para manter a coroa e a dominação perante todos os clãs de demônios, assim sempre mantendo a realeza do clã pura e perpétua.
Christa pertencia a essa realeza, ela nasceu na Casa Secundária, o que significava que sendo alguém da nobreza apenas tinha uma responsabilidade: Ser bonita. A realeza não precisa fazer nada além de se divertir em festas, manter um sorriso no rosto e dizer que tudo é maravilhoso, organizar bailes de vez em quando, manter a educação e elegância e permitir que os "Inferiores" lhe reverenciam como um deus, apesar do provável julgamento que deve estar tendo agora, você faria o mesmo, aproveitaria a vida, vivendo em uma realidade sem dor, agradecendo pela ignorância que seus luxos lhe mantém afastado da vida miserável da maioria, principalmente quando vem de uma realeza vampírica apenas esperando pacientemente para um humano qualquer e sem importância cair morto e ser devorado sem que ninguém perceba.
Christa nasceu a 2 mil anos numa época onde o que importa era a casta em que nascia, ela não teve culpa de nascer na realeza, mas de certa forma, mesmo com a corrupção e soberba que enchia os salões e se exibia de forma exuberante em sua vida, ela era... Diferente, na medida do possível de sua criação limitada aquele ambiente.
Ela não queria ter vestidos deslumbrosos e extravagantes como suas amigas e conhecidas, ela não ansiava por um casamento dos sonhos, não se interessava pelos planejamentos de bailes e festas, as óperas e moços dançantes em grandes salões não chamavam sua atenção, ela preferia a ciência as aulas de etiqueta, os livros aos vestidos, conversas políticas do que sobre casamentos, planejamentos de leis para a população do que as regras rígidas de etiqueta.
Tinha sorte, MUITA sorte, sorte de ser da mais alta realeza, pois se não fosse, seu jeito "estranho" teriam feito dela um pedaço de lixo que teria sido descartado, afinal, como uma moça de 14 anos ousa sonhar com algo sem ser seu casamento prévio? Como ela ousa querer aprender a ler e escrever ao invés de querer aprender como tocar piano para seu marido? Ela deveria ser louca, mas logo, em meio a muitas surras disciplinares, onde ela apenas saiu viva pela regeneração, ela aprendeu que o melhor era o silêncio, o que fez ela ter sua presença fantasmagórica e jeito quieto retraído.
Outra vantagem que teve por ser da mais alta realeza foi a flexibilidade, ela tinha o direito de dizer "não" a maioria de seus pretendentes, afinal era da casa secundária, se o rei atual morresse e por algum inconveniente o irmão de tal não pudesse ter a coroa, o marido dela seria o novo rei e não queriam qualquer um ocupando um espaço na realeza.
Ela era a mais bela mulher existente em todo o inferno e no mundo mortal, sendo intitulada e conhecida como "Rosa Branca", por sua beleza, delicadeza e gentileza. Christa era gentil, suas mortes eram lentas, mas suaves e indolores, ela odiava o sofrimento nos olhares humanos, preferia que fosse algo calmo, uma última conversa antes de um sono eterno, ela amava as literaturas e pesquisas, por mais que fizesse isso escondida, se sentia sozinha, ninguém a compreendia, ninguém era capaz de suprir sua necessidade silenciosa e tempestuosa por conhecimento e ela era jovem, ingênua, inocente.
Manipulável...
Karl só precisou fazer uma coisa: Ouvi-la, foi tão fácil, uma presa tão fácil, ela e Karl sempre foram próximos, desde a infância eles tinham os mesmos gostos, mesmos interesses, curiosidades, conversas... Mas Karl era um rei, um homem, poderia se casar com quantas mulheres quisesse, subjugar quem quisesse e todos continuariam aplaudindo e chupando seu pau; Christa, pelo contrário era apenas a terceira na linha real e nem teria direito a coroa, apenas a entregá-la a um possível marido, ela não era encorajada a ler e não deveria mexer com a ciência, se ela abrisse a boca seu pescoço poderia ser colocado em uma guilhotina e ela morreria, sendo taxada de louca, trazendo vergonha a toda a sua família.
Eles tinham os mesmos rostos, a mesma família, as mesmas oportunidades, a mesma capacidade intelectual, o mesmo desejo, a mesma idade, a mesma força, os mesmos poderes, mas ela não tinha direitos apenas deveres, como esposa.
Chega a ser humilhante o quão foi fácil para ele a manipular, apenas propôs o casamento, ela não tinha direito de negar um rei, mas ela teve esperanças que poderia ser livre, que Karl faria dela sua companheira em pesquisas científicas e experimentos, que ele a amava de verdade, como irmãos, que aquela aliança seria sua passagem para a liberdade. Ela estava tão errada.
As primeiras semanas, estavam ótimas, ela poderia pesquisar o que quisesse na biblioteca, dançar e cantar o que gostasse, não precisava ouvir ninguém ou obedecer regras nenhumas, não precisava ajeitar perfeitamente seus longos cabelos, poderia apenas deixá-los presos e desleixados, não precisava de entornos desconfortáveis e roupas luxuosas, poderia usar vestidos simples e elegantes. Poderia ser um pouco mais livre.
Ela pensou que fossem irmãos, que ele estava lhe concedendo a liberdade... Tão ingênua, se ela soubesse que ele apenas se casou com ela ter uma prostituta bonita em casa pois Cordelia tinha amantes e ele queria ter uma mais bela, ela teria resistido à ideia de casamento? Se ela soubesse que não passava de um mero coelho de laboratório onde ele faria experimentos, ela teria fugido? Se soubesse que ele é um psicopata sem emoções, enchendo sua cabeça de mentiras, ela ainda o veria como irmão? Se ela tivesse ouvido a história das outras esposas, ela teria sido complacente com as coisas que já sabia que ele fazia? Se ela soubesse a verdade, continuaria desejando suas doces mentiras?
Ela caiu na realidade quando ele a violentou, 1, 2,3,4,5,6,8,9,10,11 ... 432... Quantas vezes mais?... Ela não sabia, parou de contar, o conceito de estupro não existia, a mulher tinha a obrigação de agradar seu marido e estar feliz com isso, foi para isso que ela foi criada, para manter a boca fechada, dizer "obrigado" e continuar bonita, mas era dificil, ele era tudo que ela tinha, para onde iria? Ele era um rei, o Imperador de todos os demônios, não havia como fugir, seria arrastada de volta e a próxima noite seria pior, muito pior, talvez ela pudesse tentar se esconder entre os humanos, mas uma mulher humana com aquela beleza? Aquela finura? Aquela educação? Sem um marido? Chamaria atenção, ou seria queimada viva.
Ela não conseguia fugir, ela começou a se culpar, era culpa dela, ela era uma esposa horrível que deveria estar feliz de seu corpo agradar seu marido, ela era uma irmã horrível por ter aceitado se casar com ele, ela era horrivel, a pior de todas, seu corpo estava nojento, profanado, não poderia se casar de novo...
Karls dizia que a amava, que ela era sua favorita, que realmente queria se casar com ela... Ela fingia acreditar, para ter algum alívio, mas quando a noite vinha e começava tudo de novo, ela fazia o que foi ensinada a fazer, fechava os olhos, respirava fundo e aguentava... De novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo, de novo e de novo... Se ele a obrigasse a manter os olhos abertos ela encarava algum ponto no teto como se fosse a coisa mais interessante no mundo e ficava pensando em qualquer coisa que não a deixasse ver o que estava acontecendo, como dizem, "a imaginação é a principal ferramenta para se suportar a realidade"
Ela tentou fugir, se esconder em sua própria mente, dançou com as bebidas alcoólicas e se sentiu grande, poderosa, viva de novo, como uma Alice, mas ninguém contou que quanto maior você fica com a bebida, menos tempo você se sente grande, ela começou a ficar catatônica, estava morta, completamente morta, não reagia, não falava, nada, então começou a se sentir doente, havia sido abusada tantas vezes que finalmente seus órgãos deveriam estar completamente destruídos e sem capacidade de se regenerar, ela ficou tão tão doente que sua barriga inchou.
Se desesperou ao sentir coisas se movendo, como vermes, sim, parasitas, vermes, ela estava infestada, deveriam ter vindo da comida ou do sangue humano, tinha que demitir todos os empregados humanos e quem quer que fosse o idiota que deixou a terceira esposa se envenenar, os vermes estavam se espalhando, ela vomitava, não queriam deixa-la beber, talvez isso piorasse a doença, então ela começou a tomar remédios, para as dores no corpo pararem, a doença estava piorando rápido ao longo dos meses, seu corpo estava se destruindo, doendo, deformando, seus cabelos completamente brancos ganhando mexas rosadas, ela estava apodrecendo por culpa dos vermes... Vermes... Malditos parasitas... Os remédios deveriam fazer eles abandonarem logo o corpo dela.
"Qual será o nome?"
A empregada perguntou animada, segurando um embrulho sangrento de vermes, Christa se sentia tão fraca.
"Nome?..."
Teria ela descoberto uma nova espécie de parasita? Teria ela feito alguma descoberta científica irônica?
Não, ela apenas mentiu, mentiu para si mesma por meses, mentiu porque não poderia lidar com o fato de que havia sido estuprada tantas vezes, olhar para aquilo era ter a confirmação de que ela não poderia viver na imaginação, que não poderia fugir do fato que havia sido usada e descartada, que ela estava morta, que ele tinha ganhado, que ele era um rei que teria sua cabeça em uma bandeja de prata se ela tentasse resistir, que ela não era mais criança, que ela não era mais uma garotinha lendo livros, que ela era uma mulher, que foi forçada a agradar seu marido, que ela se tornou exatamente aquilo que queriam dela... Uma máquina de bebês com sangue da realeza...
"Ele é tão lindo! A cara do pai! Mas tem seus olhos!"
O verme fazia ruídos altos, querendo voltar para a hospedeira que estava devorando, Christa estava em choque, de onde vinha aquele bebe que estavam colocando em cima dela? De quem era essa criança estranha, fedida, nojenta? Por que estavam dando a ela? Por que a criança parou de chorar quando encostou em sua pele? Ela praticamente empurrou o bebe de volta para a moça, um ódio súbito subindo por seu estômago até seu peito, a mera visão fazia ela querer vomitar, ela odiava essa criança, essa criança era a prova viva e chorando de que Christa foi violada, enganada, manipulada, era prova do sofrimento da Rosa Branca que havia sido manchada por um rei de mentiras rosas pink, ela queria arremessar esse sofrimento, essa criança na parede, bater seu corpo pequeno e fraco contra uma pedra até está morta.
Que péssima mãe Christa é, claro, ela é da realeza é normal os pais empurrarem seus filhos para as empregadas criarem, mas porque ela era tão fria? Bem... Era o melhor que podia fazer, entre ser fria e descontar sua ira na criança, ela preferiu o silêncio e a frieza.
"Mamãe! Mamãe! Olha! Eu cultivei muitas flores brancas para você! São suas favoritas! Certo? Por isso te chamam de rosa branca! Certo?"
A criança, que ela odiava, perguntou em um tom doce e alegre, a mulher suspirou, com a mente distante, tentando fugir, como sempre, ela não queria odiar a criança, mas odiava, em seu íntimo, apenas ódio havia para aquela criança tão doce, o único ato de amor que Christa poderia fazer, era conter o máximo de repulsa e nojo que tinha da mesma, mantendo essas emoções obscuras longe dos pobres olhos e ouvidos infantis.
Na verdade... Havia uma coisa mais amorosa que ela podia fazer, salvá-lo, protegê-lo...
"Mamãe... Eu amo seus abraços... Mas... Você é grande... Tá sufocando..."
As tentativas falhas de homicídio, eram o único carinho que ela poderia dar a ele, tirá-lo daquela vida terrível, impedir que Karl o usasse de experimento, impedir o sofrimento, lhe dar uma morte tranquila, em abraços de um carinho faço, lhe encher de um amor que não existia de verdade, mas isso não seria amor verdadeiro? Está disposta a tudo para salvar seu filho e lidar com qualquer punição severa que receba por isso? Querer lhe entregar o paraíso e o máximo de amor que podia em seus últimos momentos?
Se Subaru soubesse que os abraços e carinhos que desesperadamente ansiava e implorava a sua mãe enquanto eles deitavam juntos para dormir, estes únicos momentos de carinho que teve com a mesma todas as noites, se ele soubesse que eram tentativas de matá-lo, ele teria deixado ela sufoca-lo até ele não conseguir respirar, para que ele pudesse aproveitar cada segundo, o máximo possível do abraço antes de reclamar? Se ele soubesse a verdade sobre tudo, ele ainda a amaria?
Sim, porque ele sabe, ele sempre soube, era uma criança, mas não era ingenuo, ele viu, em meio as frestas entre portas, ouviu em meio a gritos e choros tudo o que seu pai fazia com ela, ele sentia o nojo no olhar dela, ele sabia, e ele se odiava por isso, era extremamente inseguro, mas odiava seu pai mais ainda e odiava o fato deles serem iguais, ambos, espertos, maliciosos, sem um pingo de ingenuidade, violentos, brutais a sua maneira, monstros, monstros que atormentavam sua amada e doce mãe constantemente, que era ingênua, frágil, inocente, pacífica, gentil e suave...
Quando aquela maldita criança, que não deveria ter nascido, começou a crescer cada vez mais Christa enxergava o monstro que ele era, ele era cada vez mais parecido com Karl, diferente de Karl ele não era tão polido, mas o rosto, a fúria, a violência brutal, eram iguais ao do pai, ele cada dia se tornava parecido com aquele monstro...
Subaru sabia disso, em meio a suas inseguranças, ele sabia que era um monstro, que causava sofrimento e isso deixava-o mais violento, ele odiava a si, ao seu pai, o mundo, odiava tudo e todos, menos sua mãe, sua tão suave, bela e frágil mãe, que ele apenas queria sentir um pingo do amor, mesmo que falso. Mas ela não suportou ver isso, ele foi até mesmo privado dos abraços homicidas e cheios de espinhos daquela Rosa Branca...
"SAI DE PERTO DE MIM! Não me toque! Não me machuque!"
Ela berrava chorando, enquanto fugia, tentando se esconder, gritando desesperada, pegando frascos de perfumes, copos e tudo que pudesse para "Se defender de Karl que estava tentando abusar da mesma", Subaru não fugiu, correu atrás dela chorando, ignorando os machucados e cortes, tentando acordar a mesma.
"Mamãe! Mamãe! Mamãe sou eu! Sou eu!", ele gritava chorando, correndo atrás dela, então ele finalmente a alcançou e abraçou com força, ele não podia deixar ela sozinha, com medo e sem ter como se defender, mas ela estava tão assustada e desesperada que começou a gritar e chorar enquanto o socava com força e tentava correr, em meio a bagunça ela acabou tropeçando, caindo no chão, batendo a cabeça na quina da mesa, sangrando, ela se sentou em choque e olhou para ele, com medo.
"Você é um monstro... Igualzinho seu pai..."
Nada poderia te-lo machucado mais, nada nunca o machucaria mais do que essa frase saindo da boca dela, nenhum corte, nenhuma tortura que fosse submetido, nada. Sim, ele era um monstro, igual ao pai, talvez muito pior até, ele destruiria o mundo inteiro com socos e chutes, com ira, mas jamais, JAMAIS machucaria sua mãe novamente, se ela era frágil e fraca, se ela não conseguia se proteger, ele o faria.
Foi nessa época que ela se perdeu completamente, quando Subaru começou a tentar agir como adulto, quando ele começou a bater, chutar e empurra Karl para longe dela, na tentativa de protegê-la, quando Subaru começou a lutar, óbvio que Karl não gostou nada da revolta de seu filho, mas era inteligente, sabia quem era a "culpada" disso, decidiu que ela não era mais uma boa influência, então a aprisionou em uma torre, sempre que podia, Subaru se esgueirava para vê-la, as vezes ela não conseguia vê-lo, se assustava, jogava coisas nele e gritava, outras vezes ela o reconhecia e tratava como seu lindo e pequeno príncipe precioso, sua única companhia naquela prisão.
"Seu pai planeja por mais grades aqui... Está ficando cada vez menor... Acho que vão tirar minha cama..."
Ela comenta acariciando seus cabelos em seu colo, naquele vestido imundo.
"Desculpa mamãe... Se eu tivesse batido mais forte... Me desculpa... Se eu fosse mais forte... Eu podia libertar você!", ele chora segurando seu vestido, ela não odiava tanto aquela criança, não depois de tantos anos de esforço que Subaru teve por ela, mas ela simplesmente não conseguia amá-lo... Ela é uma mãe horrível, certo?
"Você quer me libertar?...", ela pergunta, a criança acena com a cabeça, sua mãe sorri, um sorriso suave, mostrando toda a beleza de uma rosa branca em meio a noite, enquanto suas mãos iam para baixo da saia "Você me ama?", ele acena muito rápido com a cabeça, claro que amava, mais que tudo no mundo, mesmo sabendo que tudo o que ele merecia daquela rainha tão doce e bela, fosse o ódio, ele a destruiu com sua existência, ele é um monstro, como seu pai, ela não merecia o sofrimento que ele lhe trouxe, ela tira a faca de de baixo da saia, uma lâmina de prata, ela coloca na mão dele com um suave sorriso e um olhar pedinte, ele era um príncipe, ele tinha irmãos mais velhos para pegar a coroa, ele era homem, assim que fosse adulto poderia ir embora e fazer o que quisesse, ela não, ela sabia que algum dia ele seria livre, ela nunca ganharia esta liberdade, se não fosse através da misericórdia de seu filho.
Ela tentou salvá-lo, era vez dele fazer o mesmo.
Ela abriu os braços, oferecendo um último abraço enquanto exibia seu coração, um sorriso suave e gentil, olhos tão doces, foi a primeira e última vez que ela olhou ele com amor, amor de verdade.
"Meu filho, meu lindo príncipe, por favor... Me liberte!"
Ela implora, ela nunca o havia chamado de algo como "meu filho" , "meu príncipe", isso o fez chorar tanto, foi a primeira vez que ele sentiu uma gota de carinho vindo dela.
"Mamãe... Eu sinto muito... Me perdoe por favor!"
...
......
.........
A visão da torre é horrível, o lugar é frio, vazio, cheio de grades, fede, é imundo. No fim, ela estava certa, Subaru era um monstro, Karl, Christa e o próprio Subaru sabiam disso, ele a condenou a seu próprio nascimento, lhe condenou a mais sofrimento que poderia suportar depois lhe condenou a uma vida de miséria.
"Me desculpa mamãe... Eu não pude te libertar... Eu ainda preciso de você comigo..."
"Me desculpa Subaru... Eu fui uma mãe terrível... Eu não consigo te amar..."
@YanChaan
(Vou atulizar ao longo da evolução do personagem na história, foquei mais na Lore)
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